Texto Bodas de Ouro
Banana
Ah! A banana...
da terra
prata
ouro
delicia soberana
Na roça
no quintal
minha, sua, nossa
preferência nacional
Ah! A banana...
Capital!
Que da Mãe Terra emana
Viva o bananal...
natureza, prana
fortuna tropical
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
39/004/2020, cerrado mineiro
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
ÚLTIMO RAIO DE SOL
Último raio do sol, rubro e belo
No escurecer do excelso planalto
Ouro nativo, horizonte vai alto
Entre o negror um aroma singelo
Amo-te assim, o árido arauto
Que tens o tom do amarelo
Matizado ao vermelho, elo
Entre o impetuoso e o cauto
Amo o teu esplendor poético
De brilho lhano e tão casto
E o teu variegado frenético
Amo-te fulgor do cerrado
Encantado, de sonho vasto
- um entardecer denodado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Lágrimas de ouro!
Sou tão difícil assim de chorar?
Ah verdade tenho pessoas pra me alegrar.
Mas quando choro,
Lágrimas de ouro surge.
Pode ser até verdadeira
Mas eu chorar pra mim já é brincadeira.
Com tanta alegria,
Pode me fazer mal e se tornar tristeza.
Eu não sei como todos ficam surpresos,
Parece que nunca me viram chorar,
Quanto drama
Tanta água escorrida pode virar até lama.
Pessoas felizes,
Me fazem sorrir.
Todos podem chorar por algo,
Chorar tanto até fazer um lago.
O meu ia ser um lago,
Um lago dourado.
Cansei de escutar esculacho da minha mente,
Agora vou pensar com o coração.
Eu magoei tantas pessoas,
Agora vai ser minha vez de ser magoada.
Parece até mentira,
Me entregando tão fácil,
Agora sou diferente?.
A se misturar com pessoas q nos faz chorar,
Em vez de ajudar?.
Pensando com a mente,
Cai na mentira.
Um coração tão doce,
Pode se torna tão diferente?.
As batidas se aumentam,
Quando a tristeza chega.
Eu sou tão idiota de reconhecer o coração puro,
E o meu se tornou duro,
Igual uma pedra.
Como uma sem noção,
Acabei destruindo aos pedaços meu coração.
Maldita mente enganosa,
Me fez me sentir uma completa idiota.
Todos a minha roda me olhava com medo,
Agora todos me olha com desprezo.
E os meus olhos com lágrimas..,
Com lágrimas de Ouro.
A alma deslumbrante de Londres
Londres, antiga cidade contrastante da idade de ouro
Às vezes pelas ruas de Londres, às vezes modernas e cheias de história
Sua beleza única como os jardins de Londres
Que tantos olhares atraem
Seus vários estilos únicos como o universo
Faz de você uma atração turística como Shakespeare que caminhou ao longo do rio Tâmisa que o corta ao meio cheio de paixão louca e ardente
A troca solene de soldados
Do Palácio de Buckingham para taças cheias de vinho
Big Ben que perpetua a pontualidade britânica e nos chama a ver tamanha beleza
A London Eye que não vê nada
E de onde muito pode ser visto até seus olhos
Aos domingos e segundas-feiras, tome um brunch na Portobello Road e aproveite o centro político
O jeito londrino de ser
Com as ruas dos sentidos em cabines telefônicas vermelhas
O táxi preto, formalidades
Faça compras em Camden Town
E finalmente,
Conheça pessoas de Covent Garden ao centro político.
"Fio de ouro"
Meu coração é feito gelo que derreteu com o calor
Agora lágrimas de sangue
Percorridas aqui
Onde foi que me perdi
Ahhh meus olhos a mercê de você
A minha alma ansiosa
Por que você sabe
Eu nunca vou esquecer
Dedilhando os dedos na tela
Você não sabe mas só hoje
A esperança tola de te ver
De ouvir você dizer
Eu amo você
Esperança burra tão tola
Quanto meu coração
Que agora dói em chamas
Eu deixei o amor entrar
Riem os deuses do ouro e do poder,
Enquanto a esperança se deixa morrer.
Lacram os olhos dos pobres que ficam no escuro.
Mas na rima da vida, há um verso de revolta,
Que desafia os dogmas, e a todos os cultos.
Assim, com humor, eu brinco e satirizo,
As correntes da fé que o mundo precisa.
Que a liberdade venha, que a mente se abra,
E que o amor verdadeiro seja a nossa caminhada.
🎹 Caminhos de Pedra 🎹
Nem tudo o que brilha é ouro
Nem tudo o que pesa é dor
Mas cada passo que dou
eu sei que tem valor.
Cresci entre ruas estreitas, prédios cinzentos,Onde o tempo passa lento mãe, rouba momentos. Vi a sorte virar costas, vi a fome à minha porta,Mas nunca me viu cair, mano, eu sou rocha que não corta.
A vida ensinou-me cedo que o mundo não dá nada,Se não corres pelo teu, ficas sempre na estrada.Mas eu sou do norte, onde a palavra vale mais,Onde um aperto de mão diz tudo e nada se desfaz.
(Refrão)
Caminhos de pedra, passos de ferro,Sei de onde vim, mas não sei onde aterro.Olhos no topo, pés no cimento,Eu sou tempestade, eu sou movimento!
Quantos ficaram pra trás, quantos morreram no sonho,Quantos trocaram a honra só pra ter um trono medonho?Mas eu sigo limpo, sem pisar no que é meu,Se a vida é um tabuleiro, então sou mais do que um peão.
Lá fora dizem que és grande, mas nunca viste a tua rua,Respeito não se compra, meu irmão, conquista-se na luta.E eu já lutei demais pra ser só mais um nome,Se o jogo é sujo, eu sou a pedra que rompe!
(Refrão)
Caminhos de pedra, passos de ferro,Sei de onde vim, mas não sei onde aterro.Olhos no topo, pés no cimento,Eu sou tempestade, eu sou movimento!
Mano, eu sou norte, sou sangue na veia,Cada linha que escrevo é muralha na areia.Deixei cicatrizes no beat e na vida,Mas a dor que não mata é a força renascida!
Nada me trava, nem grades, nem muros,A história é escrita pelos que enfrentam o escuro.Se o medo bater, eu abro a porta e convido,Porque nada me assusta, eu já nasci destemido!
( Refrão )
Caminhos de pedra, passos de ferro,Sei de onde vim, mas não sei onde aterro.Olhos no topo, pés no cimento,Eu sou tempestade, eu sou movimento!
Yeah…O Porto ensinou-me a não baixar a cabeça…A vida ensinou-me a lutar…E eu sigo em frente, sempre a caminhar!
Peso morto
Pasto sem gado
Tesouro sem ouro
Vida Severina
Nem tudo é rima.
Beleza sem nobreza
Destreza na tristeza
Palavra sem certeza
Completa pequeneza.
Criado nem sempre é mudo
Guarda-sol que guarda a chuva
Molha mas não inunda
Não tem lógica, barafunda.
Pobreza eterna
Olhos profundos
Observação deletéria
Sentimento imundo.
Ave que não voa
Cigarro apagado
Bebida sem álcool
Superficialidade no palco.
Grito rouco
Pele e osso
Noite esquecida
Regateando a vida.
'HARMONIA'
Não adianta prata
Não adianta ouro
Nem baú com reliquilias.
Grandes tesouros
Viver a vida com amor, saúde, calmaria,
Sem rancor e orgulho,
Pois esse contém um ácido
Que até a paz, diluiria.
Na saúde ou na doença
Em qualquer situação
No lar é preciso cresça
Curando essa doença:
"Orgulho no coração".
Não podemos desistir
Das alegrias na vida ,
Assim desejo a todos
Uma vida de benção em harmonia
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a
lei - 9.610/98
Crepúsculo de Ouro
O sol despede-se em fogo e mel,
derramando luz sobre os ombros da cidade.
As montanhas, sombras líquidas,
respiram o último suspiro do dia.
Um raio tímido dança no vidro,
sussurra segredos ao vento morno.
O céu veste ouro, veste brasa,
desfaz-se em luz antes do adeus.
E a noite, lenta, estende os braços,
balsâmica promessa de silêncio.
Mas o sol, eterno, dorme apenas,
guardado nos olhos de quem o viu.
Evan do Carmo.
Eis aí sobre tua cabeça, os fios de "ouro" de tua "coroação"/ Mas Não é com o ouro extraído das montanhas da terra, que adornastes-te! / A adornaste com a áurea coma que veio das nuvens douradas do Olimpo!!! As deusas invejaram-te / mas NADA puderam fazer / a não ser ovacionar com sua própria admiração, essa obra de arte humana-feminina-DIVINA.
(Obs: Por muito tempo, os antigos mestres do saber, queriam se inteirar totalmente se o pensamento é uma causa externa ou interna. Se é o ser ( de fora) quem exerceria a influência no pensamento do pensador. Respondendo por mim, e sentindo-me como Voltaire quando se dirigira à Sultana, não me restam dúvidas quanto à influência EXTERNA que ativa o dispositivo do pensamento. É o que define o BELO e o SUBLIME da arte! A <beleza> da contemplação, desperta à elevação do <Êxtase>. Eis aqui e agora, a prova EMPÍRICA... desta última observação.)
09.05.2018 - Às 21h33
Sou apenas um simples e mero receptáculo. Dou-lhe preciosas palavras, como ouro e diamante, porque é o que este vaso de barro tem dentro. E são tesouros gratuitos, reconfortantes e terapêuticos. Aliás há mesmo propriedades medicinais nas PEDRAS ( isso fora comprovado já pela Ciência). Enfim... Fique com mais uma porção, GRATUITA, desta *LOGOTERAPIA*
🙏🏽
O grande obeso cósmico, sorriu de forma zombeteira, de modo a mostrar seus dentes de ouro. E junto com ele sorriu e sorrirá Lucius, esse vastíssimo sorriso sarcástico. O da alegria zombando a tristeza. O bem, zombando do mal. A Luz, das Trevas. A altivez, da humilhação. A beleza, da feiúra. A saúde, da doença. A Riqueza, da miséria. O Céu, contra o Inferno. Os Anjos dos Demônios e Deus, do próprio Diabo.
( 🙌🏽 A corte celestial diz: AMÉM 🙌🏽)
Fábio ⚖️ Silva
Sobre a dimensão Angélica
O poderoso Príncipe <Diamante com Ouro> apareceu para Lucius. E no instante que lhe apareceu, toda sensação de preocupação passada, presente e futura, se esvaiu por completo. Sentira-se Lucius, como o Ser mais rico da face da Terra, o Rei mais poderoso do Mundo e como o Astro mais brilhante do Universo. Sentira, por um instante, que não havia mais dúvidas. Que todas as respostas lhe foram dadas e que só importava, naquele magnífico instante, mergulhar mais fundo no oceano daquela incrível e indizível sensação, que o Poderosíssimo Príncipe Angelical, permitia-o sentir. E tamanha sensação, era apenas uma partícula infinitesimal, que nenhum micrômetro no Cosmos, poderia mensurar.
Às 07h25 in 06.03.2014
Meu ser de um mundo desconhecido e frio,
Em sua cabeça fios de ouro,
Sotaque forte, risadas engraçadas,
dono das piadas que me animam
Chegaste num dia nevoado,
Um ser misterioso que
Meus batimentos cardíacos acelerou
Minha respiração ofegante, um misto de medo e fascínio.
Serias um anjo enviado para me proteger,
Ou um inimigo disfarçado, pronto para me ferir?
Não, não, tu és exatamente como a minha "borboleta branca de seda",
Aquela que sabe causar tempestades.
Mas também és capaz de acalmar a tempestade em mim.
Mais uma de Sol e Lua
Vinde Sol, ardente e altivo, derramai vosso ouro sobre a vastidão do mundo; despertai cores, aquecei almas, comandai o dia, soberano e profundo.
Vinde Lua, serena e silente, prata líquida no véu da noite; refleti sonhos, embalai destinos, guardai segredos em seu leve e indelével açoite.
Ó, Sol, gritai vida em vossos raios fulgentes, inflamai horizontes, dissolvei sombras; sois chama ardente, pulsação do tempo, forjai, pois, caminhos onde a luz deslumbra.
Ó, Lua sussurra mistérios ocultos, véu discreto sobre o mundo adormecido; pairai etérea, musa dos poetas, guiai as marés no silêncio contido.
Sois, ambos, opostos que dançam num mesmo infinito, Um acorda, o outro acalenta, Sol e Lua, eternos amantes, na valsa cósmica que o universo sustenta.
Nas montanhas serenas do ouro,
Vejo a alma brilhar no barroco,
Cada esquina em Ouro Preto ensina
Que a beleza é também um sufoco.
Nas calçadas de pedra e silêncio,
O passado me sopra lições,
Do café ao congado, é ciência
Que se esconde nas canções.
ESTOU SEMPRE NA GUERRA!
ME ARMANDO COM LIVROS E
ME LIVRANDO DAS ARMAS.
Na viola que chora em São João,
Há um mestre que nunca se apaga,
Com poesia se ergue um sertão
Que a dureza da vida embala.
Sabedoria que brota do chão,
Na lida, no verso, no barro,
É a arte que traça a lição,
De um povo que aprende sem atalho.
ESTOU SEMPRE NA GUERRA!
ME ARMANDO COM LIVROS E
ME LIVRANDO DAS ARMAS.
E quando o mundo ruge sem freio,
Eu respondo com arte e saber,
Com um gole de Minas no peito,
Aprendi que é preciso entender...
Que o mineiro fala baixo e fundo,
Como quem já leu o mundo inteiro,
Entre um café e um segredo
Vai moldando o seu próprio roteiro.
ESTOU SEMPRE NA GUERRA!
ME ARMANDO COM LIVROS E
ME LIVRANDO DAS ARMAS.
AMIGO
A vida é apenas uma passagem
Neste mundo estamos de viagem
Se achar um grande ouro
Valioso é esse tesouro
Assim se vai devagarinho
Da juventude até a velhice
Com amor muito carinho
Com limite até pra idiotice
Buscando a felicidade
Sem usar da Maldade
Graças a grande sorte
Guarde bem esse amigo
Se precisar de-lhe abrigo Até que se quebre com a morte.
puro fogo, alma de ouro.
seus olhos de ressaca
me chamam para a sua casa.
hipnotiza, desequilibra
lembrando do caos da sua vida:
proibia, fugia.
lembra daquele dia?
que como uma fênix, você ressurgia?
mas era nas trevas que sempre se prendia
amando os corações queimados que escondia.
no inferno, descobriu que lá era o seu paraíso.
de certa a errada,
sabia que o maior pecado era não ser amada.
idade das trevas, você precisa de férias.
você merece mil rosas roubadas,
maratonar clássicos do cinema,
escapar de todas as roubadas,
reler histórias que já foram contadas.
ser feita de evoluções, discussões, (c)orações.
ser feliz é sinônimo de loucura,
"loucura é elogio": avise à cada um que te puniu.
liberdade é dar costas às opiniões,
o mundo não quer estar preparado para receber tantas emoções.
pois você ama se perder para se encontrar,
viajar para qualquer lugar,
amar quem quiser amar,
essa é a receita infalível para alguém te odiar.
mas estou esperando o convite
para dançar contigo quando o mundo for acabar.
Ouro dos tolos
Quem pensa que a vida é gratuíta está redondamente enganado. Ao longo de toda ela carregamos sobre as costas o peso dos iludidos, a sina dos miseráveis, a angústia dos malditos e a ilusão cega dos nécios. Vez ou outra brilha a nossa frente pequenas fagulhas de vida, mas como pirilampos velozes rapidamente se dispersam. E a caminhada continua sobre o solo do delírio, essa terra amaldiçoada, minada de sofrimento até que completamente exauridos, perdidos em nossos desertos, recebemos o golpe final "o tiro de misericórdia". Antes, porém das pálpebras cerrarem-se, abre-se o grande portal e os tolos finalmente descobrem que o tempo todo carregaram a morte com a ilusão de que era a vida.