Texto Amigos de Luis Fernando Verissimo
A vida é muito curta e perigosa e com isso os Imprevistos acontecem quando menos esperamos e tudo é registrado pela nossa consciência no momento vivido. O passado morto trás um presente repleto de pensamentos, o futuro incerto é uma consequência do presente. Somos um clico infinito de pensamentos, pensamentos que passam pela nossa consciência ativa todos os dias... Uma lembrança armazenada na memória nos proporciona uma experiência única de ilusão. Somos ilusão transitória no espaço tempo da vida, e cada alma no mundo representa uma estrela no céu. As almas que falo somos nós mesmos inseridos aqui na matéria.
Vamos refletir sobre isso: Tem coisas na nossa vida que paramos e pensamos “por que? Oque eu fiz para isso acontecer?”.Por que não consigo achar algo que preenche me ou dar-me bem em alguma coisa?. Surge uma resposta: O problema às vezes não está no “Oque eu fiz”, e sim no oque não fazemos para começar ou para dar certo. “O tentar sabe”. Anotar a cada o que vem dando errado e começar a fazer diferente. Por que pensa comigo, se algo está dando muito errado, tenta fazer de uma outra maneira, e assim vai ver a diferença nos seus resultados.
O amor é horrível, é realmente horrível, doloroso e assustador. Ele faz você duvidar de si mesmo, se julgar, se distanciar das pessoas em sua vida. Ele te torna egoísta, estranho, obcecado com seu cabelo, cruel, faz você dizer coisas que nuca diria a ninguém. É o que todos nós queremos e um inferno quando isso acontece. Não é de se espantar que, para amar, você tenha que ser cúmplice. Eles ensinam que, quando o amor nasce, você só tem que escolher o lugar certo para depositar esse amor. E eles falam muito sobre isso, o que parece certo, mas se parece certo não é fácil? Mas eu não sei se isso é verdade. já que você tem que ser forte para saber o que é certo, e o amor não é algo para os fracos... para ser romântico, você tem que ter esperança. Isso significa que, quando você encontra alguém que ama, isso lhe dá esperança.
O cataclisma é a minha loucura em minha natureza perversa, o ódio e a calma me domina e eu me a fundo em existir cada dia mais nessa realidade surreal. Sou o problema e a solução nessa realidade sinistra, embaixo de uma sombra de uma árvore eu penso sobre as coisas da existência, pensar é como respirar oxigênio enquanto estou aqui analisando realidades paralelas. A lei da sobrevivência é radical e severa temos temos que se preocupar com ela todos os dias da nossa vida é uma luta com com fim de existência mas estamos aí passando pela matéria.
Entre momentos de felicidade e ódio estamos unidos é a pura sensação de existir enquanto os momentos passam pela nossa vida, isso é algo surreal e ao mesmo tempo subliminar, é a elegância transformada em trevas e tudo se resume em nossas existência. As vezes o clima é de paz mais nossa mente está uma guerra e passamos por uma batalha interior muito grande mais estamos com consciência de tudo isso que passa pela nossa mente insana.
*A minha existência é como um flash de luz sensitivo que irá se apagar no estado de anulação total de minha existência, é como o reflexo do espelho que reflete ilusões existênciais, eu falo que a magia da matéria é deixar registrado duas pessoas que a morte separou em física quântica, papéis, quadros, desenhos e rochas, mas no final a morte é um fato que não tem como ser evitado por meios naturais. Em matéria neutra todo organismo vivo sucumbi a escuridão total da inexistência. Nasci para viver o ciclo da vida e estou fazendo parte da existência e tudo que faço e natural, sinto a energia de Deus vibrando sobre meus átomos é a pura sensação de existir. A espécie humana vive paralela e corrompida em suas bolhas paralelas de pensamentos e domesticação sempre foi assim a ordem através do caos, viver é tão complexo e fácil ao mesmo tempo que minha alma e espírito magnetiza toda essa vida. Acredito que todo sonho daria um filme, são tantas projeções do cérebro enquanto dormirmos que seria um filme sem fim, tipo a energia do sonho se transformando em matéria*
Algo me diz que preciso correr. E é o que as minhas pernas desejam fazer. Mas já sei que no meio do caminho, embalada pelo desespero, e ainda sem preparo, cansarei muito mais rápido se tivesse escolhido caminhar admirando o percurso trilhado. Essa velocidade inumana inventada por quem procura andar com calma só fará com que tropece um pé sobre o outro. Só terá queda e arranhões no joelho. E no levante, é sempre possível recuperar o caminho. A gente acha que quando a gente corre e o desespero está infundado nos olhos, a gente chega mais rápido, mas na verdade é o contrário. É a paralisação que encontramos na próxima esquina. E no final correr, parece que não serve para nada. Só está ali para deixar nossas pernas ainda mais cansadas. E para fazer perder a beleza emergir nos olhos.
Tiro o elástico de borracha das flores de corte e coloco em cima da mesa. No vaso já com água fresca, coloco uma por uma por vezes tocando de leve as suas pétalas sensíveis. Depois fito o elástico abandonado no canto faltando um fio para se romper. Esticado de todas as formas até a borracha chegar no limite. Nas minhas mãos o coloco, e em um simples movimento ele se parte em dois. Mesmo que eu o amarrasse ele não ficaria o mesmo. E é isso que acontece quando deixamos que ultrapassem os nossos limites. Quando permito que rompam com essa linha tênue, já sei qual caminho de destino. A gente permite por medo de abrir a boca e transferir o não. Para o outro, para nós mesmos. No fim de tudo, quem despedaça somos nós, não quem rompeu com a nossa barreira.
Admiro as asas que batem suaves ao vento, até emergir na certeza do pouso. E ali contemplo. Na luz que adentra os olhos furtivos, encaro a certeza ainda maior de que não quero esperar tanto para encontrar a beleza que não mora apenas no céu azul, mas também dentro do casulo. Mesmo que na pele ainda vista lagarta.
Meus textos não se limitam aos estados do tempo, nem a consciência que irá recebê-los. Não escrevo para causar dor, dúvida, tristeza, falsa declaração, ou, até mesmo entendimento, apenas escrevo por escrever e isso basta-me. Talvez esse seja o segredo, escrever pelo sentir, e entender que nem todos os textos precisam de dedicatória.
Eu lembro quando meu avô, me chamava pra conversar sobre garotas, era nosso assunto favorito, todos os dias ele conhecia uma diferente. A loira, a morena, a ruiva... Nós nunca guardávamos nomes, era engraçado. Um pouco depois que perdemos a minha vó, onde ele estava numa tentativa de entrar em coma alcoólico... Ele virou o litro de whisky, e disse: Quando não se é romântico, quando não nos importamos em nos apaixonar fácil, a chance do amor chegar é pequena. Mas quando chega, a chance de ir embora é menos ainda, é o tipo de amor que só acontece uma vez na vida. E sabe, eu nunca soube levá-la a sério, nunca. Até ontem, quando escolhi o orgulho para me acompanhar, assistindo ela indo embora da minha vida, como se eu nunca tivesse valido nada. E realmente, nunca fui o suficiente, não pra ela, cara. Ela era o meu remédio e eu era a droga dela
Existem pessoas que quando chegam em nossa vida, deixam a impressão de que nunca fomos felizes de verdade antes daquilo. Elas te mostram coisas, cores, momentos, sensações, emoções que nunca tivemos antes. Elas amam com tanta intensidade que mostram que aquele sentimento será eterno. É ai que você percebe que sua impressão de que nunca havia sido feliz de fato antes dela, vira certeza. Aquela impressão mostra que você não havia sido feliz de verdade, até sua chegada. Seu sorriso muda, sua voz muda, seu coração muda, até você mesmo muda, e descobre que tá sendo o alguém quem sempre quis ser mas nunca havia encontrado alguém que permitisse isso. Eu amo você, e tudo o que fez, e faz por mim. Principalmente o que me fez ser com sua chegada.
"Não, não era amor, era mais uma atração. Não, também não era amizade, muito menos desejo. Era algo intitulável. Algo sem nome. Provavelmente, sem vida. Não deixei de acreditar um só nanosegundo que aquilo poderia ser. Eu poderia ter desistido, poderia ter sido levada a loucura, mas não o fiz. Simplesmente deixei rolar. Aquele sentimento sem nome, cujo somente eu sentia, cujo somente eu entendia. Tentei várias vezes acalmar minha mente turbinada de sonhos com ele (lê-se aqui o nome da pessoa amada), mas enfim desisti. Resolvi traçar outro significado para viver, outro significado para esse sentimento, que de um nanosegundo para o outro se tornou apenas ódio. Ódio. Rancor. Injúria. Tristeza. E um misto de qualquer coisa. Finalmente sentia-me leve, livre e solta de qualquer sentimento sem nome."
O Estado do Rio, no geral, é um Estado sem memória. Chega, às vezes, a ser ingrato com os que aqui viveram e ajudaram a progredir e projetar seu valor cultural. Não fosse o trabalho de um pequeno grupo de escritores com acesso aos jornais locais e alguns destes repórteres, muito dos homens notáveis que aqui viveram já estariam esquecidos. E quando me refiro aos notáveis, não quero falar dos que foram importantes para fortuna que souberam amealhar, graças aos bons negócios realizados, ou aos bem-sucedidos na política, que são os dois caminhos mais curtos para projeção social e a glória atreladas às homenagens póstumas consequentes. Não. Embora reconheça que muito dos nossos homens bem sucedidos em atividades lucrativas fossem merecedores de homenagens pelos atributos pessoais que possuíram e apesar de não fazer qualquer restrição aos políticos que se destacaram por seus méritos pessoais, não são eles, repito, o alvo dessa observação. Com o que não me conformo é com o esquecimento habitual dos prefeitos, deputados, e especialmente dos vereadores, com relação aos que se destacaram pela cultura, pela inteligência e, sobretudo, pelo amor que demonstraram ao Rio, seja transitando pela Serra, pela região dos Lagos, por Niterói ou na própria capital. Não quero citar muitos exemplos pois faltaria espaço para tanto. Porém, gostaria de chamar atenção para alguns nomes que encontrei nos escritos do meu avô, bilhetes recebidos de amigos de escrita e trabalho, fiquei bem curioso e descobri nomes hoje que praticamente não existem, se contrapondo com o que eles representaram, cada um à sua época para o nosso estado. Vou citar apenas as coisas que encontrei e que me deixaram mais acesos, pois não quero incorrer em falta quando tento apontar os amnésicos homens de bem. Encontrei nessa caixinha obras e bilhetes trocados com Lacerda Nogueira, quase esquecido Lacerda. Lembro quando era pequeno que meu avô sempre falava do amigo Lacerda. Agora, lendo os papéis que encontrei no seu antigo quarto, esse Lacerda merecia uma alantada biografia pelo muito que fez pelas letras fluminenses, com seus primorosos livros, artigos e conferências, sempre tendo em mira divulgar as preciosidades histórias do estado, principalmente no Rio e em Niterói. Num dos bilhetes, meu avô o chamava de paciente e meticuloso, quando escreveu (também achei esse livro aqui - e fico triste que quase nada está na internet) "A escola normal mais antiga do Brasil". Na época, recebeu da crítica os melhores elogios. Nesta obra, além de interessante e notável descoberta, demonstrou, também, seu cuidado em apontar os homens ilustres que preparavam os excelentes professores para cursos mais doutrinários. Outro livro dele que achei nas coisas do vô e que tem um nome gigante foi "A Força Militar do Estado e as origens da corporação. Serviços somente para paz e heroísmo para sociedade". Sobre este livro, achei uma troca de cartas entre meu avô e Levi Carneiro, que dizia ao meu avô: "Li, com real prazer o pequeno em benfeito histórico da força militar no Rio. O trabalho do nosso colega é um novo documento pela paz, um novo documento da sua operosidade profunda e do seu devotamento esclarecido às coisas do nosso Estado". Descobri nesta caixa Oliveira Viana, outro fluminense ilustre na sua época, que eu nunca havia escutado na faculdade. Grande sociólogo, assim manifestou ao meu avô com relação ao mesmo livro que meu avô indicava: "Li-o com o prazer, o proveito e a simpatia intelectual que me suscitam sempre os labores da sua inteligência e cultura.. Eu já estou de há muito reconhecer e admirar a força do seu talento; não me surpreendem mais as amizades que faz indicando os livros dos seus novos amigos da academia; não surpreendem mais as demonstrações frequentes da capacidade de trabalho de vocês e, especificamente, do seu senso de investigador. Este ensaio é tão excelente pela sua probidade histórica e pela invocação artística, que não me dispenso de dizer nesta minha impressão cheia de admiração e aplausos". E, mais adiante: "Não basta estudar a história do seu grupo, meu amigo, vocês mostram que faz-se preciso estudar as instituições; só assim será possível grande serviço às letras do nosso grupo fluminense e também às letras históricas do nosso belo País." Mas Lacerda não ficou só nesses valiosos livros, publicou mais: Bibliografia Pitorescas; Elogios de Saldanha da Gama; História Literária dos Fluminenses; A Província Fluminense; Os Fluminenses na História do Brasil. Infelizmente, pelo que sei do material do meu avô, só divulgados em comunhão às mesas dos concursos de trovas e poesias que promoviam no Clube da Literatura e na Academia Brasileira de Letras. Encontrei poucos destes resumidos em arquivos do jornal O Globo. A origem da própria da Academia Brasileira de Letras, da qual foi secretário, foi por ele divulgada em artigos que achei pela internet num Volume 10 da Revista AFL. E como pude notar, sempre apregoando, de forma brilhante, Niterói, Friburgo, o Rio, e por aí vai. Encontrei bilhetes que trocou com meu avô e Armando Gonçalves, outro grande talento, e demonstrou sua capacidade de historiador quando contestou Nilo Bruzi na questão do local do nascimento de Casimiro de Abreu, quando escreveu artigos sobre o tema em parceria com meu velho. A par disso tudo não posso deixar de incluir neste pequeno perfil do Lacerda Nogueira a sua excelente qualidade de narrador quando proporcionava, aos amigos (a melhor parte que encontrei) bilhetes escritos em mesas de bar que mandava o garçom entregar para os próprios amigos boêmios que com ele estavam sentados à mesa, na Lapa. Eram interessantes ocorrências da vida, entremeando, aqui e ali, amostras do seu talento e iniciando debates, prelecionando em todas as oportunidades. Paro por aqui. Deixo para quem tiver o engenho e a arte que me falta, a tarefa de explorar outras facetas da sua cativante personalidade. Me avisem sem algum de vocês descobrir algo! Prefiro, agora, apontar a falta de memória das cidades e dos seus vereadores do Rio, de Niterói, de Friburgo, deste Estado. Esse homem ilustre, esse escritor notável que perpetuou, principalmente em três trabalhos as histórias da Academia Brasileira de Letras, da Escola Normal mais Antiga do Brasil, e da nossa gloriosa força pública indiscutivelmente - três motivos de orgulho para qualquer escritor dessas cidades - não mereceu até hoje sequer uma sala com seu nome em qualquer destas cidades. É possível até que da biblioteca da própria Academia Brasileira de Letras conste seus livros e sua história. Mas, de resto, ingratidão, amnésia e ignorância; qualifique a gosto quem quiser; apenas lamento. Nome em ruas seria pedir muito. Nós, friburguenses, niteroienses, cariocas, já nos habituamos a denominar ruas com nome de pais desconhecidos de pessoas influentes; de filhos desconhecidos de pais importantes, de negociantes estrangeiros sem qualquer expressão e que só fizeram enriquecer nestas cidades, mas que em nada contribuíram para a coletividade, enfim, homenagens encomendadas por gente orgulhosa e bajulável. Isso tudo me fez lembrar a Bíblia, em Gênesis, 11,4 (outra obra prima da literatura), que diz: "Celebremus nomen nostrum", ou seja, "Façamos célebre nosso nome." Só que lá a narração termina com um castigo; aqui a história se repete infinitamente.
A história nunca é a mesma. Algumas, bem floreadas, são as que reinam nos jardins. Mas, passado o tempo, suas folhas são cortadas e as partes secas caem espontaneamente. É o destino e fim da história. Existem muitas histórias que não estão, mas que deveriam estar orvalhadas de grandeza; sempre em capa de revistas.Sem perceber que o cartaz, tal como o tempo, é fugaz. E na perda da velocidade, vai sozinha com a saudade para as lembranças. Pode assim, ao peso da dor, o escritor compor textos de alegria? Pode outro festejando o amor escrever em versos a dor e a nostalgia? A história do escritor sempre vai existir. Mesmo aquelas dos escritores mestres do fingir. Eles sim, talvez... Eles que, ao peso de uma dor pungente e triste, ainda fazem o leitor rir. Seriam capazes de tanta falsidade ao dizer em palavras o que não estão sentindo? Como abandonar inspiração e narrar falsa sensação embora ciente de que está mentindo? Vejo sempre nelas, até nas não tão belas, algo agradável. Seja o tom, a expressão, a inteligência, a afabilidade, enfim, a simpatia e admirável atitude que demonstram em relação à sinceridade assumida, naturalmente, por meio dos sentimentos. Mas vou selecionar as salvadoras e que me fazem voltar o verde à natureza. As histórias de águas redentoras e que trarão mais fartura e riqueza. Vou procurar as histórias criadas por irrigações celestes, mas que na terra investiram suas vidas em prol do escritor. Histórias que lembram a fome no Nordeste e a falta de água no sertão agreste. Histórias de um povo que sofre há varias gerações. Histórias de um povo que se tornou presa fácil daqueles que iludem com a prometida solução do açude.
Durante toda a minha vida, pensei que a história terminava quando o herói e a heroína ficavam juntos, em segurança - afinal, o que é bom o suficiente para Jane Austen deveria ser bom o suficiente para qualquer um. Mas é mentira. A história está só começando, e todo dia será uma nova peça do enredo.
Quando meu filho morreu (...), as visitas vinham me dar pêsames e, achando que isso iria me consolar, diziam: “A vida continua.” Que bobagem, eu pensava, porque é claro que ela não continua. É a morte que continua (...). Não existe fim para isso mas, talvez, haja um fim para o sofrimento que isso causa.
Nunca diga eu acho,eu já fiz meu melhor,eu tentei.Nâo há tentativas ou se faz ou não faz.Á cada dia somos melhores que ontem e quando se tem a certeza de sua aptidão e sucesso faça,!é logico falhas podem existir uma vez ou outra,mas com erros vem os acertos ,os erros só servem pra gente melhorar nossa capacidade de acertar.
"Não discuta. Converse. Não exija. Peça. Não seja indiferente. Agradeça. Não se amedronte. Confie. Não amaldiçoe. Compreenda. Não se desgaste. Pondere. Não viva ansioso. Saiba esperar. Não se descontrole. Respire. Não reclame. Trabalhe. Não fale demais. Ouça. Não se atormente. Acalme-se."
Essa moça é um poço de mistérios, escuridão e caos. Ela se esconde, ela se perde, ela é egoísta e odeia chorar porque adora a pose de forte e transmitir aos demais que é durona. Todos julgam ela. Ela diz que não se importa. As pessoas riem. Ela sorrir, mas logo depois chora. Ignoram a coitada. Ela se isola. Inventam padrões. Ela se encaixa em nenhum. A sociedade fofoca. Ela observa. E assim ela se vai para cada vez mais longe de tantos julgamentos. Ela se vai para longe aos poucos porque prefere se afastar e se fazer de forte ao ter que conviver com utopias. Ela se esconde, se perde em si mesma e sorrir flertando com a solidão. No fundo ela sabe que sua personalidade e seu interior são bonitos demais para ter que demonstrar a essa perversidade que chamam de mundo.
