Teus Olhos têm uma Cor
Sob a máscara cor de rosa jogada em um canto da cama havia sonhos, que silenciosos voltaram a dormir na quarta-feira de cinzas.
A cor da pele nunca deveria ser um ideograma de dignidade, mas, neste mundo insensato, ainda é um passaporte para o desprezo.
BEM-VINDO, DEZEMBRO
Dezembro, mês que chega Natalino
cheio de hino, luzes, cor e esperança
mês da aproximação do Deus menino.
Dezembro, novos rumos, a lembrança
a união, a determinação do destino
de genuíno sinal e genuína confiança.
Dezembro, ternura e doce emoção
superação, de gente como a gente
acordando cada sensível sensação.
Dezembro, saudade dum ausente
presente na gratidão, eterna paixão
farra do ano, tão abundantemente.
Dezembro, surpresas, incertezas, virão
é vida em andamento, presente!
Trazendo mais ardor ao coração...
Bem-vindo, sorrindo, a compartilhar...
Até quando um novo dezembro chegar.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 dezembro, 2024, 07’50” – cerrado goiano
TRANSFORMAÇÃO.
Às vezes passamos por momentos de dor,
Tudo é como foto sem cor,
Preto e branco, sem vida a brilhar,
E parece que o fim nunca vai chegar.
Mas acredito que é preciso sofrer,
Para, então, aprender e crescer.
Como as frutas que, ao tempo, amadurecem,
A dor, um dia, vai nos fortalecer.
O fim, talvez, seja o amadurecimento,
A lição que vem com o tempo,
E ao fim, com paciência e razão,
Vemos a beleza da transformação.
Saudade: O Abraço do Tempo
Saudade é como o vento: você não vê, mas sente profundamente. É o coração buscando o que ficou no passado. Ela chega de mansinho, como uma música antiga, trazendo de volta o que foi lindo, mas já passou.
É a presença de algo ausente, um pedaço do passado que insiste em viver no presente. É sentir o abraço que ficou, o sorriso que se foi, e a certeza de que aquilo era amor. Saudade é o jeito que o coração encontrou para guardar o que foi inesquecível.
Ela dói, mas também aquece, porque nos lembra que vivemos momentos que valem ser lembrados. É fechar os olhos e, de repente, estar lá de novo, naquele instante que marcou a alma.
Ela não avisa quando vem. Basta um cheiro, uma música, e o coração já está preso no passado. Saudade é um silêncio que grita por dentro, clamando pelo que já não está.
Sentir saudade é carregar no peito o reflexo de algo tão bonito que nunca se apaga.
A vida é flor que desabrocha,
em cada manhã, nova cor.
Perfume que o tempo não mancha,
vento suave, calor.
Nos sorrisos que vêm e que vão,
há brilho de sol a brilhar.
Beleza na lágrima que ensina,
na força de sempre amar.
Um homem de virtudes irá à luta com aquilo que possui e se não possuir nada, irá apenas com sua coragem,por que ele além de sua coragem ele tem fé e sabe que oportunidades lhe aparecerão para que se arme;já o covarde forjara dezenas de justificativas para não ir à luta e ficará imovel e ainda iludira todos a sua volta de que a sua não atitude é apenas sensatez de um homem.
Os homens de bem, de cor e pobre, não têm medo de ver
na frente dele um ladrão, têm medo da abordagem policial.
A maior violência contra os cidadãos de bem, humildes,
simples, pobres e de cor, não são os Meliantes ladrões,
mas sim as abordagens dos Policiais militares, civis,
federais e guardas civis municipais.
Quando se fala em luto, o oriental recorre ao branco, e o ocidental veste-se na cor preta. A forma de expressão também muda. A escrita é construída letra por letra no Ocidente e do lado esquerdo para o direito, já no Oriente a forma de expressão é por palavra ou por símbolos que representam uma ideia e, em algumas culturas, a escrita é feita da direita para a esquerda.
A Rua do Nosso Amor
A rua nos vê, já sabe de cor,
Passos de quem caminha com o amor maior.
As pedras sorriem, o vento se cala,
A vida nos abraça, e o tempo não fala.
São anos de história, de riso e de pranto,
Um amor que cresceu e nunca foi tanto.
A rua se encanta, se veste de flor,
Quando nos avista, transborda o calor.
Os olhares curiosos, sorrisos discretos,
Nos veem passar, tão firmes, tão retos.
De mãos entrelaçadas, seguimos assim,
Cúmplices da vida, sem começo ou fim.
Cada esquina conhece nossos segredos,
Os sonhos que criamos, os vencidos medos.
E mesmo com o tempo, que tudo desbota,
Nosso amor renasce, sempre em nova nota.
A rua do nosso amor, tão viva, tão bela,
Guarda em seu silêncio nossa aquarela.
E ao vê-la, eu sei: nada vai se acabar,
Pois em cada passo, voltamos a amar.
Somos sementes cultivadas pelo amor, almas Criadas por Deus com o Sopro do Seu Divino Espírito, corações iluminados pela Luz do Senhor. Somos mais que vencedores Naquele que Fortalece toda a nossa vida!
Ocupar-me é minha fuga,
um escudo para não pensar.
Nas coisas que deixei para trás,
no que o coração quer guardar.
Mas será que avançar,
sem olhar o que passou,
é o caminho que cura,
ou apenas o que restou?
Não importa com que tipo de roupa ou cor você irá passar o ano.
O que importa realmente é que no novo ano, você vai colorir, encher de vida e alegria ou acinzentar a vida das pessoas.
Sem Química, Sem Caminho
Se o início já soa vazio, sem cor,
Por que insistir em buscar o amor?
Sem brilho nos olhos, sem conexão,
Melhor seguir outra direção.
Amor precisa de faísca, de arder,
De um toque que faz o mundo tremer.
Um gosto por músicas, livros, ou dançar,
Algo que as almas possam compartilhar.
Cuidado com pressas, não vá se enganar,
É no futuro que se deve pensar.
Sem química e sonhos para construir,
O amor não tem força para persistir.
Para você, um sopro de poesia.
Quando se vê, o dia já foi,
o ano se despede em silêncio e cor,
tantas coisas passam, tantas se vão,
mas a vida — ah, a vida! — é um eterno renascer.
Ela vem como brisa ou vendaval,
com surpresas que nos dobram,
recomeços que nos curam,
porque o tempo ensina, sutil ou brutal.
Há dias em que a alma chora,
onde o cansaço se aninha,
e precisamos nos despir das máscaras
para sentir a pele da sensibilidade tocar.
Mas há também o instante do olhar,
quando a nossa dor se cala
e o amor nos leva a perceber
que há outra dor que espera acolher.
São essas danças — de lágrima e luz,
de cansaço e compaixão —
que tecem o sentido do que somos,
do que sonhamos,
do que, enfim, desejamos nos tornar
SimoneCruvinel
“A fé é a âncora da nossa alma. Em tempos de tempestade, é a fé que nos mantém firmes e nos dá a coragem para seguir em frente.”
Porque ditadores quando chegam ao poder tentam restringir a liberdade de expressão e mídias não corrompida? Porque a liberdade de expressão e mídias não corrompidas impede que eles escondam seus crimes. Assim, a liberdade de expressão e mídias não corrompidas são as maiores armas contra as ditaduras.
