Tenho Cara de Metida
Quem me conhece, ao menos um pouco, sabe que sou uma caixinha de surpresa. Sempre tenho novos acordares após velhos deitares. Talvez seja eu uma mutante, uma aberração ambulante, ou apenas uma sinceridade transbordante.
Não dou conta de fingir pra não ser julgada, criticada e mal falada.
O som das palavras alheias só me importa quando me acrescentam, caso contrário, faço ouvido mouco e meio como um louco sigo meu caminho sem afetação.
Pra menos sofrer tenho uma técnica de armazenamento e descarte.
Toda opinião alheia assim que processada é enviada para um de dois compartimentos.
Ou vai para caixinha de reflexão, ou para latinha de lixo.
Não costumo guardar rancores por muito tempo... Prefiro descartá-los o mais rápido possível... Só é necessária uma mísera bactéria para contaminar toda uma população.
E mesmo causando espanto fico na lembrança dos que pelo menos um pouco me conhecem, pelo fato de ser tão autentica quanto me é possível ser.
Tenho uma porção de palavras dentro de mim, se desesperando à procura de um mínimo buraco para saírem. Tenho milhares de pensamentos presos que precisam urgentemente serem libertados. Elas já não sabem mais para onde correr, para onde fugir. Então Permaneço nesta situação patética, e as vezes me sinto intrigada por reconhecer o tanto de tempo que isto dura. Você obviamente nunca lerá essas minhas palavras digitadas em um teclado que já vivenciou inúmeras lágrimas amargas jogadas sob o mesmo todas as noites. Você obviamente também não tentaria resolver absolutamente nada, mesmo que eu esfregasse tudo o que eu sufoco bem aqui dentro, bem na sua cara irônica e de desgosto perante a mim. Mas o que está havendo, cara? Quem é você? E o que fez com aquele homem que eu sentia orgulho de chamar de meu? Onde está aqueles olhos brilhantes, que me acompanhavam dia e noite? Onde estão aquelas palavras que possuíam amor, afeto, carinho? Jogou-as no lixo? Qual a finalidade disso? Você quer me ver sofrer, cara. Quer ver meu fim, com seus próprios olhos, e seus próprios jogos baratos. Sem falar dos vários dias que permaneço sem sequer notícias suas. Não sei se está vivo, se está doente, ou se está apenas me evitando. Mais que absurdo é esse? Me ajude a entender. Desde o princípio, fui aquela que te protegia de tudo e todos, que te dava amor e que preferiria chorar e carregar todas as suas dores, só para não te ver sofrer. Fui aquela que nunca te deixou, e sim, que esteve lá até quando você merecia um belo murro na cara. Aguentei suas birras, seus dias de mal humor, e suas tristezas no meio da noite. Me diz, o que eu fiz para merecer todo esse desgosto de uma hora pra outra? Dói, dói demais. E o pior de tudo isso é que eu já não sinto que iremos a diante. Vejo que tudo de bonito que tínhamos, se deformou e se transformou em algo horrendo. Me encontro perdida. Até de mim mesma. Não sei mais quem sou, não sei mais quem quero ser. Minha definição de vida nesses últimos dois anos foi estar, cuidar, amar e proteger você. E pra quê? Para você me agradecer com palavras frias e sem sentimentos? Para você me tratar como uma garota qualquer que se conhece no meio da rua? Essas coisas machucam, cara. Você não faz ideia. Mas mesmo que este texto seja completamente ridículo por saber que você nunca irá ler nem sequer uma linha, permaneço a espera de que, por um milagre aparente, você volte a ser aquele homem que arrancava os meus sorrisos mais sinceros e felizes com um simples sorriso seu.
Rosas de ouro não tenho pra te oferecer;
Vida eterna não posso proporcionar-te;
Versos bonitos não sei formular, mas FELICIDADES sei desejar-te hoje.
FELIZ ANIVERSARIO
Tenho um amor inocente que silencia os meus lábios para declarar-me a ti, mas não me oprime de beijá-la com imensas atitudes;
Mas eu quero afirmar que adoro mulheres de atitudes que me surpreendem com ousadias fazendo o meu prazer intensificar;
Apenas nós e mais ninguém para ver nosso amor justo e imoral para quem quer enxergar incômodos;
Não tenho medo da morte!Tenho coisas para fazer em Denver!
Não tenho medo da morte. A morte é breve e certa. Tenho medo da vida, muitas vezes longa, tantas vezes incerta... Por que temeria eu a morte,se não a conheço a não ser de passagem,quando cumprindo seu papel, passa por mim levando alguém que fatalmente reencontrarei? Temo antes a vida, que conheço, sei de cada instante de dor, das surpresas que ela me trouxe, das dores que me causou... Não tenho medo da morte, acima de tudo, por que a morte me separará de quem amo por uma única vez... Tenho medo da vida, que por tantas e tantas vezes fez-se ir quem eu mais queria...A morte nenhum outro golpe me dará, que não aquele fatal, único e certeiro... Por quantas vezes fui golpeada pela vida? Ela, sim, me causa medo, insegurança e nem sobre minha própria morte tem poder; Ao passo que a morte de tudo me livra inclusive de viver. Quem na vida chora por mim, me presta homenagem, me honra, me envia flores, me santifica? A morte, sim, essa vem com todos esses atributos e ainda traz com ela uma saudade imensa que todos sentirão de mim... Que títulos a vida me deu,que superará ao meu epitáfio,-(presente que só da morte se recebe-):”Aqui jaz aquela que em vida se chamou Linda?” Por que teria medo da morte? Ela não me perguntará com que roupa quero ir,esteja eu vestida de princesa ou plebéia, não fará reparo,nem me pedirá um pouco mais de finesse;Não marcará horários irritantes que sempre tive que cumprir... Não faz acepção de mim, como não faz de ninguém... A morte é democrática e isso me fascina... Visita a todos igualmente, assim como leva o mendigo, leva o rei e a diferença se atém à indumentária que o luxo possa oferecer.... Diferente da vida, que a alguns deixa todo o seu tempo prostrado na existência vã a esperar por tê-la digna... Por que teria eu medo da morte, se ela virá no dia certo , não me deixará a esperar? Quanto à vida, essa a tudo me faz aguardar,inclusive pelo impossível!... Mas a morte? Pobre morte, nunca me enganou... Antes me deu a única certeza que tenho na vida: A certeza de que morrerei. Não tenho medo da morte...Tenho medo da vida, que na escola do mundo, muitas vezes sem me ensinar, me prova e reprova...A vida me pede tempo, me toma tempo...A morte não tem tempo a perder... Apenas passará para me levar, esteja eu aprovada ou não... À morte não interessa se terminei o meu dever, se fiz certo ou errado... Eu conheço a vida e por isso tenho medo...Medo de viver...A vida não é boa em cumprir promessas...A morte, essa nunca falha...Posso esperar confiante pela sua chegada .A quantos a vida fez esquecer de mim? A morte pelo contrário, me deixará para sempre na lembrança de tantos... De quantas coisas necessito para viver? -Muitas,- diria você... Dinheiro, saúde, amor,amigos...Para morrer, apenas preciso de um corpo são ou inválido, um coração que bata rápido ou devagar e de um último suspiro, entre tantos que dei vida afora...Aqueles, de desgosto, esse, no entanto de alivio... Não tenho medo da morte...Essa nada me cobra...Apenas me levará para acertar contas com superiores, sem querer saber o que devo ou fiquei de receber.... Não tenho medo da morte que não me cobra o futuro... Ela não me prometeu que ele virá e tira de mim qualquer risco de enfrentá-lo! Tenho medo da vida que me tira o hoje e me faz preocupar com o amanhã... E parafraseando ao contrário a sagrada carta de Paulo aos Coríntios,diria no adeus final: “Vida,oh vida, onde está o teu grilhão"?Tragada foste tu pela vitória da morte, por que para mim ,vida não é liberdade e morte jamais será prisão!
Nem tenho palavras para descrever o que realmente sinto por você com imensas poesias de clara-esperanças;
Pois o teu sorriso é a minha poesia em versos que encanta o mais lúcido entendedor, atravessando a dor e se encontrando o amor;
Ando num dilema muito grande! Não sei se tenho muita força por não desistir nunca de viver, ou se é covardia por ter medo de desistir.
Porque não se arriscar? se perde ou se ganhar.
Nada vai me tirar oque não tenho.
E se não tenho porque não arriscar?
Ausente
(Cristiano Lambrecht-2012)
Preciso daquele amigo que não tenho mais
Contaria tudo que estive pensando há um tempo atrás
Caminhadas que não tiveram um rumo final
E agora que você se foi, sei que não haverá outro igual
Eu vejo o céu desaparecer no horizonte
Vejo o passado se perdendo (o futuro respondendo)
Talvez não vou estar aqui quando estiver me ouvindo
E mesmo com ou sem você eu estarei sorrindo
Apodeirou-se de mim uma grande vontade
Verteu-me às entranhas um antigo desejo
Joguei fora o sapato que me calejava
Agora eu sei que posso voar
Vejo tamanho do lar que não conheço
A janela está aberta é só fugir
Se libertar destas correntes levantar e partir
A grandeza está lá fora, no alto da montanha
E esse desejo que me rasga em dois...
Quase nunca estou presente....
Está na hora de saltar
E viver simplesmente
Quando estiveres a cair (com o desespero em sua mente)
Não conseguirá subir se não for independente
Poderá me ver por perto (sei que você me entende)
Mas não se iluda com o que ouve (apenas olhe pra frente)
...
Tamanha é minha vontade de partir
Que eu já me sinto ausente
...
Tamanha é minha vontade (de partir)
Que não me vejo em outro lugar (preciso ir)
...
Soltarei desta corrente
Me livrarei de toda gente
Estou tão perto que já me sinto ausente
Ausente, ausente, eu já me sinto ausente
Sei que te tenho inúmeros defeitos e não obrigo ninguém a me aturrar,pq até eu mesma tive que aprender a me aceitar com minhas imperfeições!
Não tenho medo da maldade dos outros, tenho medo da maldade que me cerca, que eu absorvo e no entanto, não tenho tanto controle sobre ela.
Não importa quantas vezes eu tenho caído. O que importa é que Deus, a cada baque que eu levo, me dá forças para levantar e seguir em frente.
Se eu tenho um medo? Sim. Que as pessoas, quando eu partir, esqueçam de mim, esqueçam daquilo que um dia eu as fiz sentir.
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