Tempos
Nos tempos atuais, é natural a grande pressão no ambiente de trabalho das organizações.
Esta pressão se justifica quando ocorre dentro de um ambiente sério e que oferece o melhor suporte humano e material aos seus colaboradores. Ela dá a liberdade necessária para a criação e a fluidez das atividades, renovando diariamente o incentivo para a produção e o alcance das metas programadas, portanto para o crescimento de todos. É a pressão positiva.
Porém, se a pressão vem de gestores despreparados e carrascos, dentro das empresas que não oferecem aos seus funcionários o mínimo necessário para o desempenho das suas atividades, preservando a sua saúde e o seu bem estar, visando pura e unicamente o lucro, então esta pressão é ineficaz, maléfica e criminosa.
O tempo joga um véu sobre
nós e de tempos em tempos pode ou não retirá-lo
ou simplesmente erguê-lo e deixá-lo cair novamente.
O tempo não passa, nunca... Somente nós passamos...
por isto esta minha infrutífera espera.
Que prevaleça a fé, acima de tudo. Desistir, nunca!
Os coloridos tempos de agora já foram negros e duros,
Mas a nossa fé resistiu até deixá-los dourados.
Que a lembrança, com o seu olhar calmo e maduro,
Continue colorindo de alegria as tristezas do passado.
"Que não nos falte esperança em tempos de aflição... Os que perseveram esperam pelo melhor, tenha fé".
Naqueles tempos peleamos por Bento, Neto, Onofre e Canabarro, depois nos levantamos por Getúlio e na legalidade por Brizola, mas todos eram da pura cepa gaúcha, parte da nossa história... Minha pátria não é só vermelha, tampouco só verde amarela... "Minha pátria é vermelha, verde e amarela e tem nome; Rio Grande do Sul"
Renato Jaguarão
Pra esses ginetes de lida
De hoje é de tempos passado
Do litoral a fronteira
Em todos rincões do estado.
Lançadores e guasqueiros
No ofício da tradição
De pronto o Celoir
Eo Cabéca em Jaguarão.
Na campanha em Dom Pedrito
Murilo e o Dilamar
O Marim lá de Alvorada
Sempre loco pra enfrena.
Ao Jones e o Araujo
Aviso que eu vou chegar
Na nossa Arroio Grande
Terra do grande Mauá.
O Célio Flores prepare
Churrasco e vinho a vontade
Depois me mande o convite
Pra visitar Garibalde.
Em Cambará o Fogaça
E o Rato bom domador
Lelé lá de Caçapava
Santana o velho Tio Flor.
O Villagran em São Gabriel
Dom Eguita velho lendário
João de Deus muy conhecido
Nos bolicho de Rosário.
Clavijo em Santa Vitória
Um mergulhão de primeira
Lá em Pelotas o Dula
Roni e o Fábio Oliveira.
O tio Batista em Cochilha
O mestre dos aporreados
Fermino e Volmir de Paula
Na Vacaria aclamados.
Em Soledade o Silvio
São Borja o Ibanes
Se as garra tem procedência
Por certo ele que fez.
Perdigueiro no boi brabo
De guri se fez ginete
O Rafael e o Fábio
Da querência do alegrete.
Aires no sul do estado
Lá por Pinheiro Machado
O Silvio em Soledade
E o Silva lá em Rio Pardo.
Na estância Vista Alegre
Elautério de Aceguá
Las pros lado da Fronteira
Tenho história pra conta.
O Vilson Souza ginete
Montando o Tupambaé
Fez lenda em Uruguaiana
Campeiro lá de Bagé.
O Fernandes e o Miranda
Pionada lá de Herval
O Venâncio em Candiota
Dos campos lá de Ceival.
Lá por Júlio de Castilho
Daniel Teixeira é premido
Benedito em Cruz Alta
No lombo dos aporriado.
De Quaraí pra Artigas
O capataz foi chamado
Me trás a egua Leona
Pro Mario e Bruno Machado.
Taura Marcelo Correia
Ginete da Capital
O Adelar missioneiro
Da velha São Nicolau.
Chindo Amaral de Alvorada
Me espera com o mate cevado
O Lopes de Belém Novo
Vai nos fazer um costado.
Piratini o Ortiz
Doma de ouro certera
No caraá em São Lourenço
O amigo Silvio Oliveira.
Em Camaquã Edi Silva
Que virou lenda campera
O Souza do Itaqui
João Pedro lá de Cidreira.
Guto Freire e o Padilha
Passo Fundo na história
Ginetes de fundamento
Destinados a vitória.
Na terra dos trovadores
O Duda de Viamão
Arambaré o Andrighetti
Do freio já foi campeão.
De São Luiz Gonzaga
Domador Emerson Terra
O Dudu de Carazinho
E aqui a lista se encerra...
Os gaúchos desses versos
E outros tantos da lida
Que aqui são homenageados
Por seus exemplos de vida.
Onde tiver um campeiro
Que chegue o meu abraço
Aos ginetes, os Guasqueiros
E a gauchada do laço.
Renato Jaguarão.
©todos direitos reservados-2021/2022
(Assim quando me for)
É lindo o findar de tarde
Mirando aquele retosso
Daqueles tempos de moço
No lombo do meu cavalo
Era como um regalo
Aquela vida lá fora
O arrastar das esporas
Pelo trilhar do galpão
A eguada relinchando
Silhuetando a manguera
O João de barro a porteira
O velho fogo de chão
Depois chegava a pionada
Naquela roda de mate
Cada um dando um aparte
Na trova que se estendia
Daqueles findar de dia
Ainda trago a memória
Pra mim era propria glória
Por ter nascido gaúcho
Quem sabe ainda me toque
No derradeiro final
Quando se vai o bocal
Por mais forte fora o tento
Me reste ainda um momento
Pra relembrar minha sina
Dessa vida tiatina
Lambendo o cocho de sal
A velha cruz em sinal
Na hora da oração
Coloquem junto ao caixão
O pavilhão tricolor
Um lenço vermelho em cor
Pra lembrar o gauderismo
Minha vida de xucrimos
E a minha declamação
E se sobra um espacito
Junto ao meu corpo judiado
Meu violão do meu lado
Pinho velho afinado
Pra chegar no outro lado
Já fazendo algum costado
Uns verso bem declamado
Pro patrão nosso Senhor...
Renato Jaguarão.
Vivemos em tempos em que o ato da benevolência está sofrendo represália e o ato da maleficência está sendo prestigiado.
A maior descoberta de todos os tempos é o próprio homem reconhecer que a eternidade foi colocada por Deus nos corações de todos os homens.
Tempos de grandes tormentos, estresse e egoístas são os nossos dias, porém a minha paz, segurança e vitória se encontram no tempo de Deus.
Ecos de minha alma
Me lembram tempos antigos,
Das manhãs cobertas pela névoa prateada,
Quando os carvalhos sussurravam segredos ocultos.
Onde a vida era simples, mas celebrada alegremente,
E os mistérios da vida jamais eram esquecidos.
Éramos gratos aos deuses da Terra,
Pela Mãe que floresce, pelo Pai que aquece,
Pela brisa que carrega os nomes dos ancestrais.
As colheitas que vinham da terra eram fartas, pois nossas almas eram gratas.
Elas eram motivo de festa e celebração.
Cada grão de trigo era bênção,
Cada gota de orvalho, mistério divino.
E ao final do ciclo — dançávamos sob as estrelas —
Homens, mulheres e espíritos:
Todos um só povo, uma só tribo — filhos da Natureza.
Tempos difíceis não durarão para sempre ,
as pessoas fortes... essas sim, ficarão em pé em todas as adversidades.
O que é fazer poesia?
Se não despir,
e conjugar a alma,
em todos os tempos,
para todas as pessoas?
BMelo✍🏼
Estamos vivendo em tempos difíceis, porém podemos dividir o pouco que temos.Pois os afortunados querem juntar mais.
Em tempos de pandemia, falta de reconhecimento e respeito aos profissionais da saúde, falta de respeito a opiniões e posicionamentos políticos, agressões físicas e verbais nas ruas e ataques ofensivos de ignorantes nas redes sociais,
Amor ao próximo é remédio pra alma e gentileza é luz na escuridão da consciência
É perturbador quando o individualismo supera o senso de união em tempos de crise
Quando uma pandemia chega avassaladora,
O inconsequente privilégio favorecido se mostra imponente acima das fragilidades dos menos favorecidos, instigando os para a frente da batalha
Tornando ainda mais fortes e evidentes as já tradicionais desigualdades ainda existentes
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