Te Conheci pela Internet
Esse é o objetivo da evolução da tecnologia, internet, e-mail, tiktok, instagram, SMS, WhatsApp ou qualquer outra forma de socialização virtual que você esteja estando no momento:
Ganharmos tempo.
Mas isso não é verdade. Hoje, em um mundo tão conectado, tão globalizado e tão on-line, as pessoas se encontram imersas de tal forma nessa comunicação desenfreada, incalculada e insana que não possuem tempo para nada.
Mulheres que vivem reclamando de homens na internet, são aquelas que fazem péssimas escolhas ou então são aquelas que vivem se objetificando.
Trabalhar na internet é ter o privilégio de se deparar com situações que você só acredita vendo e, vendo, não acredita. O digital é lindo.🙂
O acesso às tecnologias digitais através da internet é um direito humano da quarta geração que continua a ser utilizado como estratégia política de manutenção do poder.
No jardim do Éden não existia internet, celular, televisão, revista, jornal, não tinha sogra nem sogro, não tinha outras pessoas, a não ser Adão e Eva, e mesmo assim desobedeceram e pecaram contra Deus, porque a serpente os induziu.
O que faz a diferença no mundo atual é o nosso coração diante de Deus, e não o que as pessoas pensam a nosso respeito com o julgo, e sim o que Deus pensa a seu respeito.
(DVS)
Não ignorando os problemas de acesso à internet e vulnerabilidade social e econômica das famílias para compra de computadores e smartfones, sem dúvida, caso a ATER digital se torne uma complementação do trabalho extensionista e não uma forma de precarização mais aguda da extensão rural no país, é possível que haja ganhos circunstanciais no processo de comunicação entre agricultores e extensionistas.
Vivemos em tempos das armas laser, onde as tecnologias como a internet, a informática e a inteligência artificial dominam. No entanto, é curioso como uma lança primitiva, como um pedido impresso, ainda pode ter um
impacto tão significativo.
Com mensagens prontas da Internet, enviamos felicitações que não surgiram de nossos corações, nem nossos punhos tremeram ao escrevê-las.
Aqueles que se deleitam em ouvir pastores, teólogos e estudiosos da Bíblia na internet, admirando sua aparente sabedoria, correm o risco de serem enganados, ignorando as advertências dos apóstolos sobre a proliferação de falsos mestres e doutores nos últimos dias, os quais são usados sutilmente pelo diabo para distorcer a doutrina de Cristo.
Um dia pode ser que veja perdidos em algum canto pela casa, pela Internet ou até mesmo pela vida as minhas frases escritas e jamais ditas. Meus poemas escritos e jamais vividos, meus sonhos sonhados e que não puderam ser mais realizados.
“Entre os livros e os cantinhos esquecidos da internet, encontramos verdadeiras pérolas: frases que nos fazem pensar, sonhar, amar e até odiar. Curiosamente, por trás dessas pérolas, sempre está um “autor desconhecido”. Não é um filósofo renomado ou sei lá, mas sim uma pessoa normal que, lançou uma verdade forte. E o melhor é que essas frases anônimas, são as que mais nos pegam desprevenidos"
~Maria C. Farias
Sobre o tribunal da Internet...
Os magistrados emitem juízos (POV) sobre os outros mas não se veem na posição de acusados. Julgam, condenam, cancelam,
apressam-se em opiniões superficiais mesmo que possuam dados concretos. Mesmo diante dos fatos, suas autoridades vão além dos céus....nunca serão réus! São muito perfeitos para serem condenados!
Milhões de juízes...nenhum reu!
O web viajante
O jeito é sair da internet,
Já vi muita gente achando graça
De coisas que eu já vi
Isso dá uma angústia
e uma sensação de que nada novo,
Será tão incrível como "aquilo"
Sei que é só uma sensação de nostalgia!
Como se o passado fosse melhor...
Mas, é como se eu morre-se a cada informação já vista
Meu peito se enlouquece e minha mente se embaralha
E meus olhos se perdem nas fotos dela
Aquela que já me fez se sentir completo um dia
E entre todo esse frio
Eu sinto o calafrio do seu abandono.
QUANDO SE QUER SER MAIS QUE UMA OVELHA DO REBANHO
Com a internet, atualmente, é possível pesquisar-se rapidamente sobre qualquer tema, incluindo figuras públicas naquilo que afirmam, permitindo que as pessoas verifiquem por si mesmas a veracidade das informações em tempo real. Existem hoje plataformas especialmente dedicadas à verificação de fatos que contribuem para desmascarar fraudes e desinformação, tornando mais difícil o trabalho de charlatões que se dedicam ao desvirtuamento de realidades visando emprestar um clima de credibilidade às suas teses.
Muitos fóruns e redes sociais já permitem que as pessoas compartilhem experiências e possam discutir posicionamentos pouco confiáveis, criando uma rede de apoio que lhes permita tirar conclusões mais realistas. A crescente conscientização sobre a importância da “alfabetização midiática” vem ajudando pessoas a separar informações confiáveis de fontes duvidosas. O aumento do ceticismo e do pensamento crítico nos grandes círculos urbanos faz com que mais pessoas questionem e investiguem alegações, antes de aceitá-las como verdadeiras. Assim, a checagem de informações não apenas esclarece os indivíduos, mas também promove um ambiente onde a verdade e a transparência passam a ser valorizadas, livrando-os de serem transformados em “massa de manobra”, e tornando mais difícil a ação de charlatões que as manipulam em prol de benefícios próprios e objetivos que não possuem vínculo algum com o bem comum.
Mas o que se percebe, no entanto, é que essa lógica só não tem se mostrado tão eficaz na política e entre grupos organizados especificamente para dar apoio a causas que não passam pelo pensamento crítico. Muitas, em sendo analisadas, não encontrariam respaldo no pensamento mais simplório por infringir regras elementares da lógica e da sensatez. Entre as razões mais comuns para que isso aconteça estas se destacam:
1. O distanciamento gradual de referências de vida por parte de indivíduos que, com a idade, vão perdendo amigos e se tornando cada vez mais isolados pela própria família devido a dificuldades econômicas ou de mobilidade, impedindo-as de acompanhar seus círculos de contato num mesmo nível de interação.
2. Uma crescente polarização política fazendo com que as pessoas se identifiquem fortemente com suas crenças e ideologias como forma de não se verem alijadas do convívio social. Isso pode leva-las aceitar informações e discursos que não passariam por qualquer análise mais cuidadosa e responsável, ainda que se mostrem suspeitas ou claramente falsas.
3. As redes sociais tendem a criar "bolhas" onde seus usuários são expostos principalmente a opiniões que já compartilham entre si, levando-as a reforçar suas próprias crenças equivocadas e criar barreiras a informações verdadeiras apenas por contrariar aquelas a que já se converteram.
4. A fragilidade crescente de alguns segmentos humanos – como o de idosos ou pessoas em vulnerabilidade social – desenvolve nelas uma busca ansiosa por ambientes em que possam se sentir mais seguras e protegidas, com é comum de se encontrar em espaços religiosos e/ou ideológicos. Sentir-se acolhido, nesse estado de coisas, assume um caráter de alta prioridade sobre todos os demais valores, inclusive os de natureza moral, legal, e até a lógica que dá sustentação ao ordenamento social. Essas pessoas não integram grupos de objetivos escusos porque buscam intencionalmente levar prejuízo à sociedade, mas porque aquele seu momento de vida é visto como irreversível, e seu único foco agora é sobreviver a tudo o que as está assustando, o que é legítimo enquanto indivíduos em grau elevado de vulnerabilidade, mesmo não o sendo pela ótica da sociedade que têm como hostil e permanente ameaça por abandoná-las à sua própria sorte. Raciocinam como moscas se debatendo num pote de mel até que o último fôlego se esgote.
5. Um sentimento de desesperança e sofrimento incuráveis envolvendo pessoas ávidas por algo que as anestesie – como revolta pelo passado ou medo do futuro – se sobrepondo ao “mero” aspecto da confiabilidade. Narrativas criadas para provocar esse tipo de emoção encontram clima ideal para serem compartilhadas sem resistência. Fake news, como sabemos, são projetadas para ser sensacionalistas e alarmantes, cobrando uma ação imediata que não espere por análises. Integrantes desses grupos identificados com movimentos populistas, portanto, são estimulados a desconfiar da mídia tradicional e das instituições, tidas como suspeitas e não confiáveis, o que os leva a buscar informações em suas fontes internas, que muitas vezes não são minimamente informadas ou confiáveis.
6. Notícias falsas são criadas e disseminadas intencionalmente para manipular a opinião pública, influenciar eleições ou desacreditar adversários. Isso é frequentemente conduzido por grupos organizados ou indivíduos com objetivos próprios e sem vínculo com qualquer princípio que norteiam a sociedade. Isso explicaria a frequência de lideranças que se apresentam como “outsiders” (contra o sistema), e a instigação destes para a política do “nós contra eles”.
7. O acesso fácil à informação pela mídia eletronica, ao contrário do que seria o esperado, não proporciona a educação midiática e o pensamento crítico justamente pela predominância de conteúdos rasos ou até fraudulentos, transformando essas duas habilidades em privilégio que poucos possuam dominio. Isso dificulta a capacidade das pessoas de avaliar criticamente as informações que consomem mas, principalmente, que disseminam, contribuindo fortemente para que mais e mais pessoas acabem imersas num oceano de versões fantasiosas que não se sustentam, direcionadas unicamente por um instinto irracional de sobrevivência, por mais absurdas que se mostrem.
A disseminação de fake news na política, portanto, pode levar a consequências muito sérias por parte dos grupos sociais atingidos, tais como:
• Fragilização gradual da confiança nas instituições democráticas e na mídia, o que acabará por afetar a todos, incluindo seus promotores.
• Intensificação da polarização, levando os conflitos a extremos que fujam ao controle estendendo-se a toda a sociedade.
• A prática das fake news definindo a forma como as pessoas exercem o voto, abrindo um espaço cada vez maior a gestores despreparados ou mal intencionados.
Por conseguinte, a luta contra a desinformação se apresenta como um desafio permanente, porquanto mais polarizado se mostre o ambiente político, quando então a busca por fontes confiáveis e o incentivo ao pensamento crítico se fazem fundamentais para que a informação se apresente minimamente plausível e merecedora de crédito.
O Essencial É Perguntar
Vivemos em tempos de respostas prontas. Uma busca rápida na internet, e lá estão elas: as “certas”, as “melhores”, as “mais procuradas”. Somos inundados por soluções, manuais e caminhos já traçados. Mas será que, ao focarmos tanto em responder, não esquecemos a importância de perguntar?
Mário Quintana, com sua sagacidade poética, nos lembra que a essência não está na resposta perfeita, mas na pergunta bem-feita. E, cá entre nós, isso não muda tudo?
As perguntas certas têm uma magia própria. Elas abrem portas que nem sabíamos que estavam lá, revelam paisagens ocultas dentro de nós e nos fazem crescer de uma forma que as respostas nunca poderiam. Perguntar é um ato de coragem. É admitir que não sabemos tudo, que somos aprendizes eternos.
Pense naquele momento em que a vida te desafiou. Não foi uma resposta que te moveu, mas a pergunta que te inquietou: “E se eu tentar de outro jeito?” “O que realmente importa para mim?” “Qual o próximo passo?” As perguntas são faróis em meio à névoa. São elas que iluminam os caminhos incertos e nos fazem andar, mesmo quando não vemos o destino final.
Respostas são estáticas. Perguntas, dinâmicas. Uma resposta encerra, um ponto final. Uma pergunta, ao contrário, é uma vírgula, um sopro de continuidade. Por isso, é perigoso contentar-se com respostas demais. Elas confortam, mas podem nos acomodar.
Então, ao invés de buscar tanto pelo que é “certo”, que tal olhar para dentro e perguntar: “Estou perguntando as coisas certas?” Porque, no fundo, como bem dizia Quintana, o essencial é isso. O mundo pode nos dar muitas respostas, mas somente as perguntas certas nos levam para onde precisamos estar.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia