Te Amei e ñ te Amo mais
Começo do fim
Se nós não fizermos a nossa parte
Não tem problema
Nada que um meteoro gigante
Não possa resolver
A esperança é uma virtude de quem não tem medo de começar bueno aires de novo, porém, triste falha na vida é não tentar vencer
Se ligue ne cada momendo, porque são unicos e ñ volta atrás as escolhas q fazemos as vezes nois magoão mais as fazes nos dar sabedoria para sabermos q a vida não se resume em apenas um sentimento mais em varios sorrisos!
Oferecer um conforto para alguém não dói, sempre que alguém precise ofereça! Muitos estão perdidos no vazio e não permitam que a porta da VIDA se abra! São estes que precisam de paz, de uma palavra amiga, de um afago, .... Não permita que as tempestades e os desânimos da vida os atinja! Afinal somente os puros de coração farão pelos outros!
É impossível descrever o que aprendi com você, ou que vou levar de você.
Às vezes pessoas passam na nossa vida e marcam, simplesmente por serem elas mesmas.
Pessoas que tem brilho próprio e que não precisam de nada para brilhar e nos fazer feliz.
Minha saudade é como uma frase por terminar, que em seu pré-fim, é acompanhada de reticências, mas não acaba. Minha saudade é uma mistura da imensidão do céu, sem a companhia das estrelas. É como a lua, sem ninguém.
Não fico em silêncio quando interpreto minhas palavras da forma sincera para retribuir as criticam não substituíveis, esperando a comunicação direta;
Ahora quiero que usted es el único que desde el amanecer, hasta el día acabar.N a importar lo que tengo que hacer para que se creen más en mis ojos ya decir que sólo me su! Te amo y siempre junto a mí!
Mas as vezes as coisas ruins acontecem com as pessoas que a gente mais gosta, que a gente mais ama né ?
"Toda genialidade parece loucura se comparada a seu mundo, não se trata unicamente dos gênios não se adaptarem a seu mundo, mas também pelo mundo não possuir sabedoria suficiente para aceitar e acompanhar a genialidade.
Afinal, este mundo é tão normal."
M a n s o F e i t i ç o
S i l v i a S c h m i d t
Teus fios de cabelo mesclados com prata,
Teus olhos azuis como o manto do céu,
Tua boca cheirosa, com cheiro de mata,
Tua pele tão doce, lembrando-me o mel,
Teu riso que imita o cantar de cascata,
Tua pálida pele qual límpido véu,
Teu corpo que inspira um tocar de sonata
Tuas mãos-melodias abrindo-se ao léu
São coisas que encantam, me fazem refém
De um manso feitiço. Mais nada e ninguém
Me podem salvar porque não o permito.
É assim que eu me quero, é assim que eu me faço.
Sou fera domada por teu santo laço.
Que Deus abençoe este amor infinito!
C a n t o d e S a b i á
S i l v i a S c h m i d t
No silêncio desta madrugada
Ouço cantar ao longe um sabiá.
Nada ele sabe sobre a tão calada
Mulher que o ouve do lado de cá.
Ouço seu canto aonde quer que eu vá.
Ele preenche o meu imenso nada.
Quisera eu ver o galho onde ele está
Para saudá-lo na hora da alvorada.
Por outros lados ele voará,
Outros ouvidos ele alcançará.
Pouca atenção decerto ele há de ter.
Mas n'outra noite sei que voltará.
De um outro galho acompanhar-me-á
Até o vazio e eterno amanhecer.
PAI
Como o tempo passa
Quem me confirma é o espelho!
Quando entrei em casa
Olhei os retratos na parede
Fiquei pensando na minha vida ali a tarde na cama sentada
Imaginando uma grande casa de varanda e uma rede. (Nosso sonho lembra?)
Ouvi aquela sua velha canção...
Vi a menina cheia de sonhos indo embora do teu acalento
Senti-me vazia! (Porque fui tão cedo?)
Experimentei o novo, fui senhora da razão.
Aprendi que o destino à gente domina
Das coisas que vivi, de nada me arrependo
Só que agora nem me lembro
O gosto da comida que você fazia,
Ou a última conversa que tivemos,
A cada ano tudo fica tão longe, e teu abraço de pai era tudo que eu queria!!!
Quis provar para o mundo
Que eu era diferente
Mas sabemos que lá no fundo
Só queria te mostrar que seria independente
Agora renovei meus sonhos criei outros ideais
Aqui estou, com mais uma taça de vinho na mão.
A menina querida que fui, já não sou mais.
Tornei-me mulher com sua falta no coração
Sentada vendo fotos antigas...
Imaginando como poderia ter sido
Se não houvesse tantas mágoas
Você demorou de perdoar e essa parte da vida eu não domino
Queria te falar como andam meus dias...
Minha vida, minhas alegrias e tremores...
Queria ser o que eu era; sua filha e amiga.
Queria ouvir suas histórias e as dores...
Quem sabe até ouvindo esta canção... (que você gostava tanto!)
Que fala de amor fraternal e sete filhos
Brindando com um copo nas mãos
Passando á limpo nosso destino
Quem sabe um dia, numa casinha de varanda com uma rede...
Eu recordo o que você disse no dia em que me perdoou...
Você disse que sentia sim orgulho dessa filha que hoje anda tão ferida
E eu disse que sentia tanto, e num abraço a gente se rendeu.
Muito pouco tempo depois a vida te levou...
Mas quem sabe também um dia eu reencontro no espelho aquele olhar de menina
Que perdi em algum lugar daquela fotografia.
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
O que é puro se torna sujo, e o sujo se purifica. O que é bom se torna mal, e o mal
se torna bom. No coração das pessoas existe tanto o bem como o mau, pode ser
uma pessoa boa e ao mesmo tempo má.
Não é digna de ser chamada Mulher Angolana aquela que nunca usou o produto de limpeza para madeira no vidro
A pessoa entra na sua vida te conquista ganha sua amizade sabe sobre você, e ai de repente se acha no direito de se afastar, e não dá mais a mínima para você, não importa a situação é covardia se afastar de quem você se aproximou, se não sabe lidar com sentimentos não conquiste... se isole!
"Devemos compreender as pessoas e julgar os fatos, pois apenas assim promoveremos a justiça e não a vingança."
