Talvez
Talvez ser feliz é poder dar chances para si mesmo, ainda que haja dias torturantes é preciso acreditar, e assim por ventura, dar propósito ou uma desculpa qualquer para poder uma vez mais amar, e talvez a devêssemos amar mais a nós mesmos, acredito que esse possa ser um caminho, e mesmo um coração dolorido há nele ainda, uma proporção de amor infinito.
aos poucos você foi deixando lacunas, lacunas essas que tô tendo que preencher e assim viver talvez daqui um mês e me possa olha como alguém que já cansou de lhe esperar. E eu queira apenas o sossego que o desapego vai me leva .
No mundo da Lua
O silêncio da noite me encanta.
Sim. Talvez devido eu viver no mundo da Lua.
Um mundo só meu, meio isolado.
Distante dos muitos barulhos que ouço, mas não escuto.
Onde posso escutar os meus pensamentos e organizá-los.
E ainda viajar pelo imaginário, sonhar acordada.
Enfim, esse é meu mundo interno, o mundo da Lua!
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
talvez a distância tenha nos distanciado tanto que a volta não seja mas uma realidade. Apenas um contentamento em poucas mensagem e um silêncio vazio de tantos dias separados.....
Sempre me falaram que eu tenho um olhar triste.. talvez a demasia preocupação com o futuro, mas se formos analisar ele não nos pertence.. eu tenho uma teoria sobre envelhecer, já que eu tenho mais passado do que futuro.. quando envelhecemos o futuro vai se encurtando e começamos a se concentrar mais no presente, queremos correr contra o tempo, viajar, passear, aproveitar cada instante, quando somos bem jovens deixamos tudo para amanhã, pq achamos que temos todo o tempo do mundo.. ao abrirmos os olhos invertemos esse pensamento.. VIVA O PRESENTE..
O mais próximo talvez
Finalmente consigo respirar, algo que, em tempos antigos era quase impossível.
Minhas únicas testemunhas foram as mais puras estrelas que brilham no céu.
O céu foi o meu único refúgio em tempos sombrios, ele me entende, não questiona, e me dá o suporte preciso, sua grandiosidade, não me intimida, ao contrário, me abraça como se fosse um velho amigo.
Três longos anos se passaram, e tudo o que posso dizer é que o tempo cura. Há três anos atrás, eu me culpava, por não ser capaz de viver socialmente, eu me moldava para que outros me aceitassem, mudava minha personalidade, formando um persona. Eu odiava quem eu me tornava perto de outras pessoas, mas odiava ainda mais a solidão. Sim, ela me acompanhou por um longo tempo, ela era minha única e inseparável companhia.
Quando estava em frangalhos e a solidão me acompanhava, tive apenas a minha própria sombra, à espera de uma salvação. Mas ao mesmo tempo em que a solidão me abraçava com seu manto escuro, ela me matava de pouco em pouco, matando minha personalidade, minha autoestima, minha autoconfiança e o pior, meu amor próprio.
Sinto que finalmente estou em paz comigo mesma, agora, eu respeito os meus limites, meus sonhos, ambições, meu corpo e cada pequena imperfeição tão perfeita. E depois de cada luta, lágrima, e pedidos de socorro, eu finalmente posso dizer que amo a mim mesma.
Meu nome faz jus ao que eu digo e faço, sou apenas indefinido, talvez não para sempre, até porque, nada aqui é eterno.
O primeiro amor
Antes de tudo e todos, vem o primeiro
Encanto, beijo, paixão, ou amor talvez,
Uma flor que se dá ou não por inteiro
Ou o primeiro amor ou a primeira vez.
Pousa a borboleta na flor de um jeito,
Que no mel de seu ventre faz encosto,
Como o tolo coração, que fora do peito
Bate, antes de lhe bater um desgosto.
O primeiro beijo é tépido e desajeitado,
A prima paixão, tonta e sem medida
E a primeira vez é um céu estrelado!
Nada é eterno! Tudo é início e partida.
E o primeiro amor dura só um bocado
Até vir o primeiro desgosto da vida.
Então foi naquela noite.
Algumas poucas palavras, talvez com duplo sentido, talvez pura ilusão própria, e uma tiragem de fotos com rostos juntos. Apenas essas únicas coisas foram capazes de apertar completamente meu peito, como uma faca atravessando meu coração, e alonjando-se por tempo indeterminado. O rosto que um dia eu toquei, os lábios que permiti tocarem os meus...
Então, após um longo momento entre sonho e irrealidade, qualquer pensamento que poderia ser caloroso em meu coração e qualquer tipo de sentimento de afeto caíram completamente por terra.
Foi assim que eu percebi que a vida adulta me sorria amargamente, e abria amplamente suas portas para mim.
Eu senti um misto confuso entre completo desprezo e descrença, traição e desalento, inconformidade e ódio. Com tudo isso, cheguei à conclusão que não poderia desejar a felicidade desse alguém sem ao menos desejar que sentisse a mesma dor, e meus pensamentos de moralidade cristã me incriminaram quanto a isso. Percebi ao fim, que imaturidade e maturidade são palavras muito confusas e difíceis. Ao mesmo tempo, não poderia definitivamente dar tudo como superado sem antes desejar um pouco de sofrimento alheio, e muito menos sem permitir que a raiva tomasse o meu coração e muito menos sem antes chorar como uma trouxa, e passar algumas horas inúteis pensando sobre o acontecimento, de certa forma inútil.
Se isso tudo significa um ritual de passagem para a vida adulta...
Então isso tudo é uma verdadeira merda.
Talvez seja, o meu modo desconexo de VER, o atalho que me leva à conexão com o que há de mais profundo em mim. Em meio às contradições, as curvas me levam ao paraíso do SENTIR. Então, vou remando nos redemoinhos dos nós. Então, finalmente, posso SER, sem fingir...
Talvez hoje você possa estar se sentindo um estrume, sem valor algum, mais lembre-se até o estrume que não possui mais nenhum valor aduba o mais lindo jardim.
Felicidade, sentimento despertado por tantos motivos.
Há quem compreenda o motivo? Talvez!
Só alguém que possui o mesmo pensar o compreende.
Nem nós mesmos, às vezes, compreendemos o que sentimos,
Os motivos da felicidade.
Cuidado ao compartilhar sua felicidade!
Pode causar inveja, ou, pode haver alguém que se alegre contigo.
Pois, confie em mim. Me alegrarei junto a vós!
Sempre gostei de dias chuvosos, talvez seja porque ele lave algo em mim que os dias de sol não conseguem secar.
Se um homem tivesse jóias preciosas, o acharíamos insano se permitisse que fossem pisoteadas, talvez destruídas, ou se deixasse de protegê-las de ladrões. Todos nós temos jóias de valor inestimável, que negligenciamos ou maltratamos diariamente, cabe a nós mesmos preservá-las.
O AMADOR (soneto)
Ser-se amante é ser-se abundante
(- ou mais do que generoso talvez)
É doar-se em lealdade tão gigante
E pôr-se ao total dispor na validez
É olhar com um afeto importante
Ciente de ser mais que uma vez
Ao qual cada beijo é sussurrante
E o amor, então, cheio de vividez
É saber que o ardor nos consome
A sede, do querer, saciada no bem
Rir, cantar, e ter o escolhido nome
É acertar no que não nos faz refém
Que nos detém! e ter do outro fome
Porque a gente ama, e quer ir além...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2020, 14’01” - Cerrado goiano
ANTICENA
acreditei que talvez a poesia me
pudesse salvar
mas não vai acontecer: está fora
dos seus termos outra coisa que não seja
arredondar ainda mais esta
triste tristura
cunhar com luz e escuridão a grosseria
das figuras (eu, o mundo)
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