Talvez
Talvez se todos tivessemos ainda o coração dos tempos de criança, perdoar seria um passo tão curto que todos conseguiriamos dar.
Talvez por ter chegado aos 50 anos, esse outonozinho da alma de dias quentes e noites frias, muitas coisas dão sinais de ter clareado na minha cabeça irrequieta. Gostaria que meus filhos soubessem disso. Soubessem que, tão logo nasceram, se tornaram o sentido, a prioridade absoluta e a principal fonte de alegria de minha vida. Queria que perdoassem meus tropeços, incertezas e imprevidência. E que aceitassem meus desejos e votos a seguir como um presente singelo que, sem saber, vim fabricando até aqui a cada um de meus dias.
Entre tantas outras coisas que, como pai, lhes desejo, gostaria que Paulo e Pedro descobrissem que o infinito é uma palavra séria. Que certas estrelas ficam tão longe nos confins do Universo que, no momento em que as vemos, a luz delas já se apagou há muito, muito tempo. Muito além do que conseguimos enxergar, elas já morreram. Mas continuam e continuarão brilhando, céu afora, sabe-se lá por quantos milhões de anos ainda.
Considerem, filhos, que nesse infindável vazio flutuante, nosso planetinha gira, banhado pelos raios do sol. E que nesse planetinha – e, por enquanto, ao que se saiba, apenas nele – a vida se entrelaça de bilhões de formas imagináveis. Como, talvez, em nenhum outro lugar de toda essa vastidão misteriosa que nos circunda.
Nunca se esqueçam de que essa explosão de vida, a natureza, é tão fascinante quanto cruel. Pode ser a paisagem irretocável que nos comove – e também a fúria que, num piscar de olhos, a devasta. São os filhotes com sua doçura cativante e frágil – mas também criaturas que devoram implacavelmente umas às outras. Na natureza, a curto, médio ou longo prazos, depende, toda forma de existência vive ao relento. Feito as estrelas, estão condenadas a um dia deixar de brilhar. Tudo passa. Tudo precisa passar. Não tem jeito. É assim.
Que essa aparente fatalidade, filhos, não os assuste. Ao contrário. Tomara que ela os faça perceber quanto nós, seres humanos, somos privilegiados. Por podermos contemplar a criação e a evolução sentados num camarote. Por estarmos no topo de uma cadeia alimentar, uma vantagem que, na pior das hipóteses e na imensa maioria dos casos, nos poupa da condição de presas.
Não podemos destruir as pontes que atravessamos e deixamos para trás, pois, talvez precisemos voltar.
Talvez seria bom termos uma máquina do tempo no qual parássemos algo bom ao lado de uma pessoa boa, mas acho melhor não, pois se parasse o tempo eu não poderia repetir isso várias vezes e ser feliz.
[...]Eu te disse, tu bem sabes, me chamastes de doido, talvez nem acredite ou nem queria mesmo acreditar, para que? Aquela brincadeira era verdade, foi o que conseguir fazer para dizer-te como gosto de estar próximo de ti, como é bom ver teu sorriso, eu sei,você é uma pessoa tão interessante e isso me mostras todos os dias, mas eu não deveria gostar de você, estas em um momento de liberdade amorosa, não queria sufocar-te.
Eu não sei como lhe dar com essa situação, sinto-me bem ao teu lado, te disse, eu gosto desse nosso jeito de se gostar, essa cumplicidade. Essa amizade que tenho contigo me faz bem, mas o que estou a sentir além disso; acho que me fará mal, tenho medo, sei do seu jeito e isso é excruciante,porém, não consigo parar isso que sinto, irei tentar equlibrar-me - como se fosse possivel - Ei menino, estou apaixonado por ti, não loucamente, não ainda.
Sou meio louco em querer conhecer o desconhecido, mesmo sabendo que talvez nunca chegue a conhecer isso que eu nem sei se existe de fato.
- Sim, você se preocupa demais. Esta é uma qualidade que todos adoram. Talvez seja este seu maior defeito.
Contar ou não nossos segredos
talvez seja apenas um mero detalhe...
E o que importa é se existe ou não
alguém que realmente queira ouvi-los.
Talvez eu vejo demais, enxergo demais no que nem há. Ou talvez há. A forma que você se aproxima não me parece apenas uma aproximação qualquer, parece que quer falar algo ou quer algo. Seus gestos são tão tímidos, simples, rápidos e calados… Quando eu percebia você já estava me olhando, com os braços envolta de mim, eu já estava com o rosto apoiado no seu ombro, como se fossemos algo. E ainda assim você ainda fazia carinho em mim, disfarçava… Pra que tanto disfarce?
Talvez eu nunca descubra se foi invenção ou se houve alguma coisa, algum lampejo, e no fundo você só teve receio. Talvez eu inventar na minha cabeça que você teve foi medo do que poderia ser, seja só uma forma de ajeitar essa narrativa louca, frustrada de tudo que a gente (não) viveu. Mas podia.
Talvez exista, onde ninguém ali encontre, o sossego em que o amor pode viver em paz, como se mais nada houvesse, viver feliz, como para sempre.
Você tem uma alma,
Dizem que você é filho de Deus também,
Você vive para lutar...
E talvez também lute para viver.
Talvez aquilo que você mais tema, pode ser a coisa que mais possa te ajudar nesse rumo sem fim. Nesse encontro e desencontro. Não se preocupe em fazer certo, corra riscos e aprenda.
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