Talvez
O remorso de não ter tentado talvez seja a dor mais dócil, aquela que te castiga a distância: sem te tocar. Mas dói o tanto quanto. Ou talvez um pouco mais. E fere o tanto quanto. Ou talvez um pouco menos. E não cicatriza. Ou talvez sejamos nós que não sentimos sua costura.
coração vazio: todo cuidado é oco.
Se você abrir os olhos
e enxergar o que está bem na sua frente, talvez acabe encontrando o que você vem procurando a tanto tempo.
"Talvez devesse dizer 'abandone o campo antes do eclodir da tormenta', mas é q às vezes eu mesma quero banhos de chuva. E imploro furacões."
Toda alma tem um pouco de Van Gogh. Ou talvez tenha sido Van Gogh, que em partes, viveu um pouco de cada
um de nós.
Aqueles lindos olhos negros
Nunca os tinha obsevado
Talvez fosse minha imaginação ou apenas uma sensação
mas eles possuem uma beleza rara.
Porém, principalmente um doce mistério.
Talvez seja isso o que é amor, é algo que nos faz voltar a ser criança, a gostar de alguma coisa pelo simples fato daquilo que ela é e não por interesse ou pelo desejo do que ela pode te dar
TALVEZ EU NÃO SEJA DO TIPO NAMORÁVEL
Cansei de jogar a culpa nos outros, a verdade é que eu não sou uma pessoa fácil. Demoro para ser cativado, tenho dificuldades para perdoar mentiras e minha sinceridade quase sempre afasta as pessoas de mim. Quando as pessoas falam “eu te amo” na primeira semana eu fico com o pé atrás pensando: “de duas uma, ou ta falando isso só para ver se eu vou dizer se também amo, ou de fato não deve dar o mesmo valor que dou para um eu te amo”, enfim... Ando meio cético no terreno dos sentimentos e tenho desenvolvido o péssimo hábito defensivo de querer descobrir primeiro o defeito das pessoas, na tentativa frustrada de depois não ser surpreendido. E sabe o que eu descobri com tudo isso? O óbvio: que ninguém é perfeito, que todo mundo tem defeitos e que se procurarmos motivos para não ficar com alguém, sempre vamos encontrar vários. E em meio a qualidades e defeitos de pessoas que eu mal conheço, eu me pergunto: “Será que eu conseguiria conviver com isso a longo prazo?”, “Será que com o tempo essa pessoa vai continuar a sorrir quando eu contar as minhas piadas sem graça?” “Será que se eu não ligar, ela vai me ligar?”, “E se eu ligar? Como eu vou saber se ela teria me ligado?”,”Como poderei saber se sou ou não indiferente pra ela?”. No fundo, eu sei que todo esse questionário se resume a uma palavra: medo. É o velho medo de sofrer... Existe uma frase do Paulo Coelho (eu nunca pensei que um dia fosse citar Paulo Coelho, mas esta frase é realmente muito sábia), que diz: “O medo de sofrer é pior que o próprio sofrimento”. E mesmo sabendo disso, a gente continua a temer. Afinal, é natural ter medo de andar em labirintos, depois que se descobre que existem armadilhas nele. Antes disso a gente anda no labirinto e mesmo não sabendo para onde estamos indo, não nos sentimos perdidos. Engraçado essas coisa, né?! E levando em consideração as minhas feridas abertas, meu traumas, medos e fantasmas eu cheguei a conclusão que talvez eu não seja do tipo namorável, mesmo que uma outra parte de mim discorde, a parte racional é a quem escreve agora. E eu queria poder dar voz a minha outra parte, aquela que só quer um pretexto para por meu lado romântico em prática, mas isso me torna tão vulnerável... Sabe, a gente se abre, a gente acredita, a gente sonha e depois quando as coisas não dão certo, damos um jeito de nos culpar por isso. Mas é besteira esse lance de se culpar por acreditar, porque agora vejo que bem pior do que se culpar por ter acreditado em algo que não deu certo é não conseguir acreditar mais em nada. É... Talvez eu não seja do tipo namorável, talvez eu deva dar um tempo das pessoas, ou admitir que eu sou um solteiro convicto. Mas a verdade é que eu não sou, e por mais que eu queira convencer meu lado racional disso eu não consigo. Porque quando meu Eu racional diz “talvez eu não seja do tipo namorável” o meu Eu emocional responde em um lonnnnnnnnngo e pesado silêncio, e mesmo sem proferir uma única palavra, neste silêncio impossível de ignorar, é como se ele dissesse: “hey, eu ainda estou aqui viu?!”. Talvez eu não seja do tipo namorável, mas talvez eu seja mais do que aquilo que o meu racional diz. Talvez eu seja até um sonhador, um bipolar, um lunático, um romântico, talvez eu seja a minha ultima esperança.
Com o tempo talvez eu vá embora, porém, peço
que não chore, não deixe escorrer pelo rosto
lágrimas de tristeza. Sorria mesmo que isso pareça
dificil, na verdade, sorrir é o que os
sensatos fariam nessa situação.
Com o tempo você descobrirá, o quanto era
bom tudo que eu tentava mostrar-te, contudo, você sempre
tão nas nuvens, não percebia. Não percebia que apenas,
o que de eu tentava fazer, era com que você me amasse
do fundo do coração.
Palavras não eram, e ainda não são, apenas disfarces,
disfarces de desaforos, desabafos e desilusão, desilusão
com atitudes e escolhas que pareciam erradas, mais
erradas mesmos eram as conclusões que eram tomadas.
Com o tempo, talvez, eu não tenha mais tempo,
de bajular e galantear, talvez eu não tenha mais tempo
a perder. Talvez eu não tenha mais forças, talvez eu não
tenha mais esperanças, de que um dia algo de bom possa
ainda acontecer.
Quando, com o tempo, eu for embora, de verdade,
quero que você se acabe de chorar, pois seria muita ignôrancia,
de novo, desprezar oportunidades tão raras, de poder
ser feliz. Apenas porque acha que deve seguir suas intuições
naturais, e nem sabe de verdade que não há nada de
natural em se amar alguém.
E se a dor não for um obstáculo para ser superado? Talvez ela seja apenas uma estrada na qual você caminha.
Hoje descobri que desperdicei muitas chances... Talvez Deus tenha me dado, ou talvez não tenha sido ele. Mas, o caso é que eu tive muitas chances e possibilidades, mas, não aproveitei... Pessoas me alertaram, mas, não ouvi...
Peço desculpas, se por acaso alguém eu decepcionei, ou deixei algo de falar...
Não sei dizer se foi o medo ou vergonha, timidez ou falta de atenção!
Só sei que as desperdicei...
Acho que me sinto um pouco reprimido, e, as vezes a timidez me controla, essa sensação só pára quando começo a escrever. Então vou dizer o que realmente eu penso quando escrevo:
Sou poeta reprimido, no escuro, escondido, não sou querido, nem um pouco entendido, de certos assuntos eu não sei, as rimas que faço não seguem lei. Pacientemente espero, para escrever um poema, penso, mas, dificil é encontrar um tema.
Minha mente eu expandi e não segui um dilema, meu cérebro pensa, e repensa, mas, se fragmenta as palavras só se unem no papel, então eu acho que os pensamentos vêm do céu.
Apesar disso tudo ainda acho que não sou compreendido, mesmo que eles tenham lido e entendido, as simples palavras, que simplesmente não estão expostas na minha cara, eles me olham, mas, não conseguem compreender, a dor que sinto quando tento escrever.
Dizem que este é um talento de um grande e verdadeiro poeta, mas, não sei se entrei na porta certa, meu caminho ainda quero encontrar, sendo um poeta escondido, só no simples ato de pensar!
Agora vou seguir a minha própria filosofia de vida: "O futuro pertence às pessoas que acreditam na beleza dos sonhos, então não deixarei o medo de errar me impedi de sonhar".
Sei que será difícil ou quase impossível recuperar, mas, se alguém quiser estou aqui onde sempre estive, mas, agora tentando viver sem medo ou vergonha, falta de atenção ou timidez...!
" ...Caminhos da amizade
Talvez futuramente nos percamos uma da outra
Em caminhos diferentes
Talvez seu filho me chame de tia
E minha filha a considere uma segunda mãe
Talvez aquelas histórias que vivemos
Se transforme em um livro famoso
Talvez aquele namorado que você deu o fora
Talvez... Eu me case com ele
Talvez façamos faculdade de medicina juntas
E encontremos a cura da AIDs
Talvez alguma invejosa queira estragar nossa amizade
E talvez ela consiga
Talvez fiquemos famosas... E com tamanha autoridade
Exigiremos que sempre coloquem nossos Outdoors lado a lado
Talvez você mude de cidade a 800 km de mim
A conta de telefone iria aumentar e muito
Mas tenha certeza...
Certeza de que aquelas nossas fotos estão guardadas em um pendrive
Para sermos sempre lembradas
Certeza que aquelas milhares de cartinhas
Estão em um álbum e sempre me emociono ao lê-las
Certeza de que aqueles momentos
Estão eternizados em meu diário
Certamente estas certezas podem não ser eternas
Talvez existam muitos outros “talvez”
O que importa mesmo é que...
Mesmo que nos afastemos
Mesmo que nunca mais nos vemos
Mesmo que eu perca o pendrive
Mesmo que as cartinhas e as fotos peguem fogo
Eu nunca que esqueceria de você
Você faz parte da minha história, das minhas musicas e poesias.
Deus enviou muitos anjos, dentre eles você
Me orgulho de ter sua amizade
Certeza tenho uma... Talvez temos varias... Só resta escolher
Mas gostaria que soubesse Amiga que eu amo muito você."
Menina má que chora escondida assopra as feridas e segue de cabeça erguida. Talvez uma pedra bruta cheia de certezas absolutas.
Infantil, imatura, aprende com a vida, às vezes tão dura.
São elas, mulheres meninas, que viram a mesa, o jogo e que não se deixam levar, elas preferem se arriscar.
Que mulher adulta, madura, bem resolvida não tem um alter ego assim?
Enquanto os saltos, muito altos, estalam pelo chão escondem assim o tiquetaquear de um leve coração, ora rebelde, ora cheio de amor.
Leio histórias e parábolas budistas.
TALVEZ.
Uma fala de um fazendeiro que acorda e descobre que seu cavalo fugiu.
Os vizinhos vêm e dizem:
-Que pena. Que azar terrível!
O fazendeiro responde:
-Talvez.
No dia seguinte, o cavalo retorna com mais alguns cavalos. Os vizinhos dão os parabéns ao fazendeiro pela mudança na sorte.
-Talvez - diz o fazendeiro.
Quando seu filho tenta montar um dos cavalos novos, quebra a perna, e os vizinhos se condoem.
-Talvez - diz o fazendeiro.
E no dia seguinte, quando autoridades vêm alistar o filho - e não o levam por causa da perna quebrada - Todo mundo fica feliz.
-Talvez - diz o vizinho.
Já ouvi histórias assim antes. São lindas em sua simplicidade e entrega ao Universo. Imagino se eu poderia me apegar a algo de tamanho desapego. Não sei. Talvez.
Talvez o sistema industrializado escolar que temos no Brasil seria valido para uma batata Ruffles ou para uma caixa de Omo, a mente humana pensa livremente e atinge lugares inimaginaveis.
Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos tem?
Hoje talvez me sinto um pouco mais entendido quando se refere à vida, mas sei que a cada dia que passa a gente aprende mais e tudo o que você tinha como certeza se torna uma nova certeza, quebrando o que antes era tido como certo. A nostalgia aparece como um sonho, mas com um doce sabor, lembrando quando éramos crianças, brincávamos com meus irmãos, colegas de classe, nossas bagunças e castigos, amigos de infância, meus pais ainda jovens, correndo até o vô e a vó e pedindo a bênção... Bons tempos.
Porém, hoje, sou um senhor de 40 anos com o espírito do mesmo menino lá atrás. Meus irmãos os vejo mais como amigos, mas com um amor incondicional. Das bagunças, ficaram as risadas; do castigo, hoje sou correto. Os colegas de classe hoje são homens e mulheres da nossa sociedade. Dos amigos, restaram alguns; outros não estão mais aqui, e alguns a vida nos separou. Meus pais são os avós que um dia tive lá atrás. Os meus avós não estão mais aqui... Novos tempos.
Mas a vida é assim, é um ciclo. Lembre-se, o que realmente rege essa história toda chama-se "VIDA". Agradeça a DEUS por ter te dado essa chance única de poder espalhar amor e agregar sabedoria.
O que nos resta quando o amor acaba? Talvez mágoas, ressentimentos, arrependimentos ou em muitas vezes nos resta apenas o vazio. O sentimento do vazio é pior porque não temos como pôr pra fora o que domina nosso coração. Sentir nada por alguém é terrível, é como ter o coração e a alma anestesiada. Quando o amor vira nada é porque nosso coração já suportou de tudo, muitas humilhações, desprezo, desamor, abandono. É triste ver o amor desaparecer, perceber que tudo aquilo que um dia acreditamos caiu por terra. O amor é uma ilusão na qual mergulhamos de coração e alma, até acordarmos e perceber que era tudo mentira. Realmente o coração se deixa enganar pra fugir da realidade manipulando nossos sentimentos, se esquecendo da razão. O pior de tudo é que gostamos de viver essa ilusão, mesmo sabendo que não poderá ser eterna. O "pra sempre" só existe em contos de fadas, é nessa hora que o coração chora e a alma se sente solitária. Assim como tudo na vida o amor também acaba, laços são cortados, sentimentos são podados, as raízes não eram tão profundas quanto imaginávamos. Mas nessa vida tudo tem seu ciclo, há um início e um fim pra tudo.
Só nos cabe aceitar e perceber o término de tudo que nos acontece...
Quando eu encontrar todas as razões
Talvez eu encontre um outro jeito
Encontre um outro dia
Com todas as mudanças de estações da minha vida
Talvez eu faça certo da próxima vez
E agora que você esta por baixo
Tire sua cabeça das nuvens
Você está de volta ao chão
E você não fala tão alto
E você não anda tão orgulhosa
Não mais, e para quê?
"Existe uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida."
