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Amar parece ser a coisa mais simples da vida. E, de fato, é! O amor não é complicado. De modo algum! Ele é sereno demais para perder tempo se complicando. O amor não é uma desventura. Longe disso. Ele é responsável e dedicado, não se importando se o momento é ruim ou doloroso; ele luta por si e por quem o sente até esgotarem as suas forças. O amor, mesmo sendo forte, jamais se usa de força tendo em vista que ele não gosta nem de forçar nem de ser forçado. Aliás, acredito que onde há esforço não existe amor. Amar é espontaneidade, é ser arrebatado de surpresa, amar é sentir a leveza do amor ao unir dois corações apaixonados.
O amor também não é obrigação. Exceto quando torna-se na ação de agradecer a quem se ama tudo de maravilhoso e de agradável que a pessoa amada proporciona. O amor não é uma prisão, tão menos exclusividade. A convivência como um par é, sim, importante, no entanto, se se tenta retirar a vida individual do outro é o mesmo que seguir adiante na falência do amor. Amar jamais é possuir. Amar é estar, fazer-se presente sempre que for da vontade de quem se ama e de quem é amado, até mesmo na ausência.
Amar não é ser nem estar egoísta. Amar é ser e estar compreensivo, especialmente, nos momentos mais turbulentos. O amor não se consolida por exigências. O amor se edifica na cumplicidade, na reciprocidade de sentimentos, de pensamentos, de palavras e, principalmente, de atitudes. Amar não é ser nem estar intransigente. Pelo contrário. Amar é ser e estar complacente, saber e entender que o outro não foi, não é nem nunca será nossa posse. O amor não é inflexibilidade. O amor é a disponibilidade de respeitar e entender os defeitos e as qualidades da pessoa amada ao mesmo tempo e sem julgá-la ferozmente. Nosso umbigo já é sujo o bastante para perdermos tempo em querer limpar o umbigo alheio tendo o nosso próprio a ser limpo.
O amor não é verdade nem mentira. O amor não é grandeza nem pequeneza. O amor não é unidades de medidas. O que podemos dizer ou pelo menos tentar dizer dele é que ele é um substantivo masculino (o amor), é um verbo transitivo direto (amar), é um adjetivo substantivado masculino ou feminino (amado/amada) e é um adjetivo masculino ou feminino (amoroso/amorosa). Além disso, podemos dizer que o amor é um grande mistério, um verdadeiro enigma.
Amar não é impor. Amar é compartilhar experiências (sejam quais forem) e extrair delas aquelas que o casal entende serem as mais benéficas para o par. Amar não é ameaçar. Atentar contra a própria vida e/ou contra a vida do outro é uma clara demonstração de que essa relação o amor já abandonou. O amor não é prisão. Onde há a necessidade de trancar o amor numa sala escura e inóspita à vida geralmente projetada como ciúme aí, também, não existe amor. O amor é liberdade, é ser e estar livres, é caminhar lado a lado praticando - sempre - o apoio mútuo, mas, nunca, andar atrás ou à frente de quem se ama. O amor não é explicação visto que explicar é uma tentativa de racionalizar. O amor é um sentimento e amar é sentir e sentí-lo com espontaneidade não é para qualquer um, não. É preciso - quem ama e quem é a pessoa amada - estar plenamente disponível a ele (amor), atento para ele, compreender ele, ser e estar inteiramente cúmplice a ele. O amor é um sentimento e, portanto, ele existe para ser sentido (na ambiguidade mesma que o termo 'sentido' aí expressa) em sua totalidade e sinta-o quem é corajoso o suficiente para cuidá-lo.
Amar não é condenar, não é culpar, não é julgar e também não é menosprezar. Nada disso condiz com o amor; ele não é um juiz. Nossa juíza é outra e atende pelo nome CONSCIÊNCIA. Amar, ao contrário do que se pensa, é papear, conversar, dialogar por mais dolorosa que a conversa seja. Venho compreendendo que por ser um mistério para todos nós o amor só existe e subsiste sob um fundo de dor (me baseando na metapsicologia do amor proposta pelo psicanalista francês contemporâneo Juan-David Nasio em seu livro A DOR DE AMAR) e que em tal condição o amor é a dor (necessária) de amar. Nós, homens e mulheres, enquanto espécie humana somos uma espécie dolorida. Todos nós nascemos, simultaneamente, do amor e da dor; do amor que uniu nossos pais e nossas mães os quais somos os frutos dessa junção familiar e da dor visto que o parto ou o dar à luz de nossas mães é o primeiro ato de amor de um sujeito para conosco bem como é um ato extremamente doloroso (quando é parto normal) para nossas mães. Amar é um processo mútuo de fala e de escuta. Discussão, aqui, só é válida quando compreendida como o que conhecemos por conversa civilizada. Se passa a ser uma agressão (física e/ou verbal) então é melhor transferir o diálogo para um momento mais tranquilo.
O amor também não é culpar o outro nem se vitimizar. Culpados e vítimas só existem em casos de crimes: roubos, assassinatos, estupros, latrocínios e por aí vai. O que existe no amor são R-E-S-P-O-N-S-A-B-I-L-I-D-A-D-E-S mútuas entre os componentes do casal. O casal é, sempre!, um par, uma dupla e ambas as pessoas tem suas parcelas equivalentes de responsabilidades pela relação. Mais uma vez o diálogo é a melhor oferta. O amor não é calúnia nem difamação. Amar passa longe disso. O amor é (tentar) mostrar a quem se ama, com respeito e com serenidade, o que essa pessoa vem fazendo de errado e que, gradualmente, está matando tanto o amor quanto o relacionamento. Nem sempre é fácil manter o respeito e a tranquilidade, contudo, se o amor deixou de existir o melhor é conversar sobre a possibilidade dos dois seguirem caminhos diferentes. O amor não é uma gaiola dourada. O ouro, a princípio, encanta. Com o passar do tempo esse mesmo encanto se transforma em ilusão e essa fantasia provoca uma falsa felicidade já que a dupla permanece aprisionada e enfeitiçada pelo brilho do ouro.

Inserida por simeaocurralo

Analogie du verbe

Quando a relação do verbo, esgarça,
do casal abriram-se as núpcias,
apartam-se impotentes fios do enlace,
pelo par, outro verbo é desfiado.

Divididos feridos ainda não rompidos,
fragmentam-se frágeis sentimentos,
desfazem-se as amantes esperanças,
qual doentes terminais no enlace.

Antes no concatenado relacionamento,
afeto afeição amor entusiasmo e alma,
hoje do fruto já(z) rompeu-se a casca,
ao chão pesar tristeza desgosto mágoa.

Melina Coury

http://souriresetlarmes.blog.fr/

Inserida por paesdemel

Conjugar o verbo é simples. Eu conquistei. Eu conquisto. Eu conquistarei. Mas, de fato é simples realizar o verbo?

Inserida por Renatopaiva

Amor, verbo imperioso
Muitas vezes mal compreendido ...

Inserida por lu261292

Aborto: esse assunto dividam tantas opiniões que nem os verbos concordarem com o sujeito da frase.

Inserida por tiagobezerra

Do verbo "partir": E então o moço disse que iria partir, e ele partiu. O problema é que eu não imaginava que seria o meu coração. Mas era, era sim. Foi e não olhou pra trás.

Inserida por nandaribeiro90

VERBO SAUDADES
Saudades,
deveria ser verbo.
Conjugando o ato de sofrer,
o estado de amar,
no pretérito imperfeito de perder.

Inserida por meninadevaneio

Na língua Portuguesa o adjetivo não supera o predicado com palavras, só preenche lacunas quando o caso é oblíco em um verbo conjugado ex .Eu tu , não voz e ele...

Inserida por GilvanJr

Você precisa entender que os textos e poemas não precisam ter sentidos. Precisam ser sentidos. Sente a diferença do verbo agora? Ter e ser?

Inserida por mariguimaraest

A vida é feita das grandes e pequenas expressões verbais as quais compõem os versos da poesia de nossa vida... Francis Perot

Inserida por FrancisPerot

Toda linguagem é um verbo que se faz carne, um Lógos que, ao sair do encéfalo, encarna e se torna realidade no mundo físico.

Inserida por wfzacarias

“O aprender somente será possível quando existir um verbo chamado querer. É preciso que se queira aprender e nem sempre poderemos despertar no outro este verbo fundamental para qualquer tipo de progresso.”

Inserida por ProfessorEdson

Não se ama alguém "antigamente". Passado é um verbo que não se aplica ao amor.

Inserida por codinomeze



A palavra que contém em si
Tudo que sou
Tudo que almejo
Tudo que amo e odeio

Verbo que de seu ventre
Verte infindas lágrimas
E com seus risos
Afugenta minhas farpas

Termo clandestino
Sabotador de instintos
Mutila sinas
Não economiza rixas

Só estando só
Que toda a realidade olha pra mim
Descobrindo-me da ilusão
De que já ao nascer sou solidão.

Enide Santos 2608/15

Inserida por EnideSantos

EU NÃO QUERO MAIS SER EU

É isso. Eu não quero mais ser eu. Cansei de viver na minha pele. Cansei de me sentir presa a esta minha vida.
Não que minha vida seja ruim. Ruim é vivê-la sendo eu. Difícil não é viver, sou eu vivendo. O problema não é de verbo, é de sujeito mesmo.
Conviver comigo mesmo é complicadíssimo. Aguentar todas as minhas idiossincrasias é dolorido. Suportar este turbilhão de sentimentos e emoções dentro de mim é sofrível. Ter sempre a minha companhia é cansativo!
Ninguém merece uma pessoa que quer carregar todo mundo no colo, que quer cuidar das dores de todos. Que absorve a tristeza do outro e se sente responsável por transformá-la em alegria.
'Oh, que boa alma!', você diz. Não! Oh, que alma pesada! Porque chega uma hora que ela não vai aguentar mais ninguém no colo, nem suportar todas as dores que escolheu cuidar, muito menos conseguirá transformar as tristezas em alegria. Então ela não sobreviverá mais, pois necessita sentir sua missão cumprida para dormir em paz.
Ter uma pessoa assim ao lado é bom por um tempo, por alguns momentos, mas por todo tempo, sufoca. Ninguém aguenta uma companhia assim.
Eu não estou aguentando mais a companhia de mim mesmo.
Eu não quero mais ser eu.
Mas também não sei quem quero ser.
Talvez uma pessoa qualquer, alguém que simplesmente é.

Inserida por tamaramoureth

O verbo toma vida e proporciona amor, impulso gerado pela solidariedade e comiseração humana.

Inserida por Paulo-Santana

Segundo dicionários de Língua Portuguesa "Oração é toda frase construída em torno de um verbo".
Segundo a bíblia, Jesus é o Verbo: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". João 1:1
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade". João 1:14
Em resumo, não há oração sem Jesus. Não existe prece se Jesus não for o centro dela.

Inserida por SuellenQueiroz

Embebedou-se de verbo, se desequilibrou nas palavras.

Inserida por lucaseggert

VIDA ESPIRITUAL

"Não há verdadeira vida espiritual fora do amor de Cristo. Temos uma vida espiritual unicamente porque Ele nos ama. A vida espiritual consiste em receber o dom do Espírito, e sua caridade, porque, em seu amor por nós, o Sagrado Coração de Jesus determinou que vivêssemos por seu espírito - o mesmo Espírito que procede do Verbo e do Pai e que é o amor de Jesus pelo Pai."

Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Editora Vozes),7ª Ed. 2001. pág. 31

Inserida por pensandogrande

Respire um pouco, deixe de ser verbo por alguns instantes e seja substantivo. Tome posição, se refaça, não aja, observe. O tempo trará consigo o adjetivo que te faltas.

Inserida por NHETOMIL

Mãe verbo
A palavra mãe não é um substantivo, é um verbo: companhar,adivinhar, ajudar, brigar, brincar, cheirar, chorar, cobrar, cozinhar,cuidar, ensinar, gargalhar, gargalhar, lavar, medicar, mudar, olhar, orar, ouvir, passar, pensar, rezar, se irritar, se preocupar, sentir, sofrer, sorrir, velar... AMAR!

Inserida por IreneAguiar

Se o verbo amar é regular, não entendo por que esse mundo anda tão irregular.

Inserida por SuzanaPedroso

Mais ou menos?

Tudo o que foi,
Do verbo não é mais,
Não volta mais.

Inserida por FrancismarPLeal

Não economizo amor, invisto. Não engulo amor, respiro. Não silencio amor, grito. Não guardo amor, demonstro. Não escondo amor, escandalizo. Não unifico amor, pluralizo. Não sonego amor, declaro. Não desprezo amor, abrigo. Não verbalizo amor, pratico. Não divido amor, multiplico. Não publico amor, politizo. Não prendo amor, liberto. Não julgo amor, aceito. Não torturo amor, sinto. Não desenho amor, pinto. Não soletro amor, poetizo. Não espero amor, faço. Não cobro amor, eu amo.

Inserida por DaniLeao

Tanta coisa pra conhecer
Tantas coisas pra desconhecer
Viver é conjugar o Verbo
Palavras ditas
Subentendidas
Umas penetram
Outras transcorrem livremente
Quebrando
Construindo
Prisões em nossas mentes
Libertando emoções
Palavras são cárceres
Palavras são alicerces
Somos donos
Reféns
Do verbo.
Dany Lima

Inserida por DanyLimaDanyLima