Tag verão
Os sonhos de papel, vou trocar por sonhos de verão, para que o calor dos meus dias dê o impulso e a realidade com eles possa se encontrar.
No cair da tarde
A terra quente
Se esfria lentamente
Noites de verão
Que preguiçosamente vem
O negro tomando conta
Do imenso vermelhão
Um gostoso silêncio
Repousa no meu sertão
Mas que não pode emudecer
Meu pobre coração
Que anseia e deseja
Muito te ver.
Um simples amor de primavera,
esquentou no calor do verão...
o outono inteirinho durou,
e no frio do inverno congelou.
Um amor despretensioso,
se mostrou tão majestoso e imponente,
despertou veneração
e pra sempre conquistou meu singelo coração...
Amor pelo inverno congelado
pra no verão ser melhor saboreado....
Passeia-nos....
pelas noites azuis do verão
Iremos por atalhos sob a lua e as estrelas..
Pelos campos de trigo ou centeio....
Sentiremos nos pés o frescor e deixarei-nos ..
o vento levar-nos
Não pensaremos ou falaremos ...
Mas na nossa alma sentiremos um amor soberano
Pela mãe natureza e felizes...
por estarmos juntos meu amor.!!
E que Dezembro traga com o vento os sorrisos que, por descuido, se perderam em Novembro.
Que o Sol brilhe forte, mas não mais que nosso olhar. Que as luzes de Natal alegrem, mas que possamos alegrar ainda mais. Que os fogos de artifício estourem no ar, mas que nossa esperança nos permita continuar a caminhar, a fim de sermos ouvidos e vistos como eles: iluminados, grandes e memoráveis.
Que o amor e a paz estejam presentes em todos os dias. E que o seu amor chegue, se ainda não chegou. Mas se ele já está, que permaneça. E que você encontre a paz em si mesmo. E que todos os dias você se olhe no espelho e sinta-se a mais especial das pessoas.
Instintos à solta... como fera
aponta o alvo e não erra
espera que da vida só lhe cheguem primaveras...
Hiberna no inverno,
no outono e no verão.
Testemunha efêmera
longínqua... como o som de um trovão.
Fingidor ferido,
caído, prostituído,
bárbaros ruídos...
teoremas de ilusão....
sortilégio, bruxaria, maldição.
Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.
Lolita Verão
Vem logo, Menina Veneno, Lolita Verão...
Aguardo ansioso e insone,
Na fria noite do outono
Da minha vida.
Vem aquecer este Velho Lobo do Mar,
Alquebrado por tantas tormentas,
Mas ainda louco para amar...
Vem incendiar meus sentidos
Com tua candura, tua malícia explícita,
Tua sensualidade implícita...
Vem realizar meus devaneios,
Saciar meus anseios.
(Juares de Marcos Jardim)
ESTAÇÕES DA VIDA
Ela era feliz com a vida que tinha quando ele cruzou seu caminho
naquela tarde encalorada da primavera da vida,
na juventude mal iniciada dos dois.
Sua felicidade aumentou de tamanho, mal cabia no peito.
De início se encontravam às escondidas,
faziam planos ousados,
casar, ter filhos, emprego estável, bens materiais.
o tempo passou...
o seu amor por ele solidificou
e numa tarde quente no final do verão da vida
ele a deixou...
mudou de casa,
juntou suas coisas,
a deixou desamparada.
Pobre menina
Ultimamente seu coração está apertado, dolorido, em frangalhos.
É que o amor bateu na porta, entrou em casa, trocou os móveis de lugar e foi embora.
Restaram a ausência, a carência, a saudade e a casa vazia de gente.
Restaram os móveis empoeirados na sala, encobertos com tecidos encardidos pelo tempo.
Um amigo lhe dissera que é assim mesmo, o amor às vezes nos prega peças, nos faz sofrer sem querer porque buscamos o melhor e ficamos na pior.
Vou trancar as portas do meu coração disse ela revoltada.
Desilusão dos sonhadores.
E ela ficava debruçada na janela daquela casa
olhando para o horizonte distante,
como quem procura respostas no lugar errado.
O tempo passou e numa manhã de frescor do outono da vida ele voltou, entrou pela porta do fundo e ela nem viu.
A porta estava trancada com correntes mas ele tinha a chave do cadeado.
E quando ela se deu conta os móveis já estavam arrumados,
a casa estava perfumada,
e lá estava ele sentado naquele sofá empoeirado a observá-la.
Ela olhou nos seus olhos e caiu em seus braços,
deitou-o em seu colo e pediu para que ele ficasse.
E sonhou...
E chorou...
E sorriu...
E ele fez promessas vãs.
E ingênua que ainda é.
tem a esperança de se casar no próximo inverno,
num asilo qualquer.
“Às vezes eu fico pensando... Pra onde será que vai tudo que uma pessoa sabe quando ela morre? É. A cabeça de um homem. Tantos planos, conhecimentos (...) Pra onde vai tudo isso que ele sabia?”
Ela é doce
Mas pode ser amarga como remédio para febre
Se emociona com pouco
Mas também fica triste por pouca coisa
Ela é festiva
Mas também é caseira
Ela é brigadeiro e beijinho
Chuva de verão e vendaval de inverno
Tudo depende de como você a vê.
não me importa que a chuva caia lá fora e que eu precise de capa, galochas e cachecol para enfrentar o mundo. o calendário avisa que num instantinho será verão. a notícia me anima.
Seja bem-vindo Outono!
E as folhas de Outono, espalham-se pelo
chão, num doce abandono...Dando Adeus
aos sonhos de Verão.
Ô meu amor não fique triste, há muitas pimaveiras e verões. O amor não morrer na estação, que você quis se perder.
Assim como no ciclo: - 'OUTONO, INVERNO, PRIMAVERA e VERÃO', não fugimos também, deste ciclo de quatro sentimentos: - 'MEDO, RAIVA, TRISTEZA e ALEGRIA...'
Verão...
Ainda sinto o cheiro de terra molhada;
O aroma daquela chuva que tanto me agrada;
Ainda consigo lembrar das nuvens carregadas.
...Ouço e sinto medo do som das trovoadas.
MINHAS ROSAS DE VERÃO.
Faço como canção,
Faço em versos e em prosas,
Tenho imensa paixão,
Por belas flores e rosas!
São flores, são lindas,
São perfumes e cores,
Que à Natureza dão vida,
E nos enchem a alma de esperanças e amores!
Márcio Souza. 10/12/15
