Tag ventania
Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.
Gastei tempo demais enfrentando tempestades
Hoje só quero a ventania da reciprocidade.
O vento que bagunça, mas acalenta como nunca.
A culpa não é das estrelas, e sim nossa. por atropelar nossa vontade e desprezar aquele simples arrepio que parecia só uma ventania à passar, pois é, só parecia...
Você
Você passa como uma saudade,
de repente e nostálgico,
em meu coração surge uma dor,
uma dor ruim, uma dor de amor...
Minha dor é forte,
Parece a minha morte.
Mas por que sinto isso?
É um castigo?
Eu sei que é ilusão,
mas essa dor é de rejeição,
sua rejeição que me causou
uma depressão de terror.
Quando falou que não me queria,
uma tristeza se alojou em mim,
e a frustração que senti,
foi horrível, sei que sim...
O meu delírio por ti acabou,
O valor que eu sentia também,
Sua sedução foi embora,
Com a sua sombra que me acompanhava há horas...
Minhas janelas agora são fechadas,
Para que a ventania não bagunce meu coração,
e que o sentimento que eu tinha por você,
volte com mais paixão...
Você não existe mais,
existe, mas não do modo que pensei,
eu sei que é loucura,
mas eu te amo e te odeio, meu bem...
Tem gente que causa ventania dentro do corpo, da alma e da mente. Que semeia os ares e deposita sementes que germinam brisa no coração. Tem gente que brota independente do clima e do tempo. E de repente sentimentos novos desabrocham dentro de nós como plantinhas de gratidão, amor e alegria. Muitas vezes furacão! São pessoas que entendem de plantar e florir. São pessoas que são primavera todos os dias, as vezes mistura com outono. Tem gente que faz florir mesmo quando o vento muda de direção e se faz tornado. Tem gente que é jardim e fulora. Tem gente que cultivo dentro de mim. ⠀
Detalhes...
Esses que se revelam através de pequenas coisas
Através de uma simples risada, que traz um significado tão grande para os ouvidos que o escutam!
Pode parecer tão simples e passar desapercebido
Mas se tratando de alguém que tanto amamos...
É a mais pura beleza do som produzido por uma gargalhada solta ao vento
Em uma tarde de tempestade, em meio a ventania tão densa, que não foi capaz de abafar o som tão lindo que os meus ouvidos puderam escutar
Você pode ver a vida de várias maneiras, pode olhar pela janela e senti-la como a tranquilidade do vento ou pode senti-la como uma ventania.
Sou vento e ventania
Sou furacão e movimento
Eu nem sempre me atento para as ondas do mar
Mas é no equilíbrio de ir e voltar que mergulho e confio,
Mais um dia!
Com amor,
Pri Augustta
Eu queria escrever tanta coisa...
Eu fico horas procurando uma coisa que descreva aquilo que eu sinto, um poema... lindo, exuberante, simples, suave e forte, silencioso e barulhento.
Pra hoje eu tenho:
suspiros
sorrisos
pensamentos.
Uma coisa linda!!
Palpável e ao mesmo tempo abstrata.
É como segurar o vento.
Você sabe que o vento esta em sua volta, é so balançar a mão ou correr e você vai sentir o vento!! Ele causa uma sensação de espanto, algo mágico!!
As vezes brisa suave, as vezes ventania!!
Ventania
Que este momento não me perca
e de mim nunca se aperceba
De estar perto e distante uma presteza
Embora ausente, permaneça
Que as trapoias diluídas furtivas
Se cessem e de um só nó se restabeleçam
Num domar dum sonho calmo e tranquilo
Distante da mentira e da futileza
Que os ruidos de horrores se calem e
Povoem em risos bravos a beleza
E que de mim mesmo sem estar sendo perseguido,
Eu me crie fera e ñao somente presa.
Que os ladroes das palavras ditas
Morram por elas de tal forma, grandeza
E aos herdeiros fiéis da verdade perorem
Imortais à terra, a vida e a certeza!
Wullas Gavronsk.
ASSIM SOU EU
Sou tempestade
Não tenho hora para chegar
Me darramo aqui ou acolá
Sou cura e veneno
Provoco suores
Lágrimas
Arrepios
Arranco suspiros
Sou vento sem morada
Nada deixo no lugar
Tiro pedaços
Te viro no avesso
Sou bússola sem ponteiro
Trem sem maquinista
Te tomo por inteiro
Não preciso do sim ou do não
Tiro o juízo e a razão
Muito prazer!
Me chamo paixão.
Elis Barroso
A adversidade é como uma ventania duradoura. Não quero apenas dizer que ela nos afasta de lugares aonde escolheríamos ir, mas também arranca de nós tudo, menos o que não se pode arrancar, de modo que depois dela nos vemos como somos de verdade, não apenas como gostaríamos de ser.
"CAFÉ"
Queria sedar a minha dor
E a subnutrição da minha alma.
Manhã intensa esta.
Que senti a dilacerar-me o peito
Onde não fui capaz de sentir
Estes meus sentimentos
Perdi-me no tempo da ausência
Do vazio
Do fundo negro no horizonte
Nas turvas linhas
Rouca voz
Trêmulos os gestos
Quando entrei no teu corpo
Espreitando as invisíveis ruínas
Pelo som da tua voz
Confortas-me como podes
Desfazendo-me os nós
Da minha solidão e do vazio
Com um brilho cintilante
Despertaste-me para a vida.
Com um café quente com canela.
"JARDIM DOCE"
Os versos que te fiz meu doce amor
São os silêncios do nosso amor
Que enquanto as flores não crescem
Dormem os poetas nos sonhos merecidos
Por vezes escrevem, sem escrever
Palavras retidas a jogar com as letras escondidas
São frases surdas talvez mudas
Cegas de tanto amor, feitas de alegria
É tão cedo para me despedir das solarentas manhãs
De tentar esquecer a eterna magia das tardes
Só de lembrar-me do tempo e das noites tão vividas
Tudo o que sinto do que não foi esquecido
Está junto à porta, um vaso de orquídeas
Onde tocam uma melodia de violino divinamente.
No jardim as folhas das árvores, dançam como bailarinas
Dou-te os meus pés descalços, das minhas doces manhãs
De flores perfumadas, sabores da nossa cozinha
Risos doce das crianças, pedaços da nossa felicidade.
"TERNURA VINCADA"
Prenúncio de alva beleza
Talvez de adoração e prece
Olhei devagar para o espelho
Ele falou comigo em silêncio
Mostrou-me o tempo vivido
Vivido no meu rosto
Mostrou-me como eu mudei
Novos traços, novos vincos
Rugas que agora estão mais fortes
Por um instante não me reconheci
O meu próprio reflexo que ali mostrava
Penumbra vivem os reflexos de esperança
Na pausa da incerteza notei o meu olhar
Um pouco cansada da fúria do tempo
Do meu interior, quero um vestido de flores
Suave reticência deste cansaço
Que ainda existe o brilho de tantas coisas para ver
O meu olhar ainda está vivo
E não importa as lágrimas ou sorrisos eu dou de mim
Do outro lado do espelho existe tanto
Quando eu me imagino
Um mito de existência e de desencanto
Silencioso o meu destino
Foi o tempo do meu pensamento
Tempo que nunca será feroz e duro
Para eu deixar de ter esta importância comigo
Tempestade, vento indaguei a idade como solução
Veio o tempo dos meus olhos, da minha pele
Onde cada traço que tenho são apenas
A prova do que já vivi cheia de amor, de dor e esperança
Será que só eu vejo as mudanças do tempo no espelho, ou não!
"SE EU PUDESSE"
Se eu pudesse voltar...
Voltar atrás no tempo por momentos.
Seria talvez louca...
Mas procuraria na tua boca...
O sopro de vida que me falta neste momento.
Se eu pudesse...
Correria para os teus braços sem pensar...
Deixando, o passado ser o nosso presente.
Sem medo, como outrora, éramos só nós os dois.
E, se eu pudesse controlar o pensamento sem rodeios...
Esqueceria o passado, viveria o nosso presente.
Tão presente em nós!
"SILÊNCIO"
Do meu silêncio resta tão pouco.
Eu queria fazer e trazer-te uns poemas
Mas trago-te apenas
Apenas estas mãos vazias de quimeras
Não consigo ler, nem tão pouco escrever
Perdi as palavras, perdi o jeito de ler
Enquanto os meus olhos caminham
A minha alma dissolvia-se em lágrimas de sangue
Dentro do meu livro está a cinza das horas
Horas, horas cruas de palavras calmas
Firmes que caminham levemente.
Palavras tão minhas com sentimentos
De alguém para ninguém
Tento escrever com insistência
Estas letras tingidas de amor
Apenas os meus gritos
Ecoam silenciosamente dentro mim
Oprimindo os meus sonhos
E as minhas pobres esperanças
Queria prender o tempo
Mas ele foge e esvanece-se!
"OUTONO"
Outono, outono meu...
Quero entregar-te os meus delírios.
Nas ruas do nosso outono
Onde os nossos passos vão ficar
Folhas do abandono pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Os nossos olhos verão tudo a mudar
E eu escreveria um livro só para te ver chegar
Se eu te fosse contar, antes de te encontrar
Subiria os montes, desceria as ladeiras
Enfrentaria perigos, sentiria a força vento
A romper a fúria de uma tormenta
Molharia o corpo neste mar profundo
Dormiria com o teu olhar, perderia a noção das horas
Se as ruas do nosso outono pudessem
Despiriam as vestes da hipocrisia em folhas
