Tag tolerância
Mais humildade, respeito e tolerância, a vida não é o desequilíbrio que você distribui ao seu mundo; mais compreensão, atenção e amor, pois a vida nunca será o vazio que o seu coração oferece; mais consciência, caridade e benevolência, a vida não pode mais esperar pela negligência dos indiferentes.
É um erro confundir tolerância com subserviência. O tolerante não é um escravo voluntário dos desejos de outra pessoa, o tolerante é alguém que pacientemente espera que o ouro reveja seus conceitos e entenda que o diálogo é o melhor dos mundos, e é sempre bom lembrar que paciência tem limites. O copo do tolerante mesmo sendo cheio por um conta-gotas também transborda.
O tolerante quando diz “não” é definitivo, porque antes desse “não” disse todos os “sims”, estendeu a mão, mostrou outros caminhos, buscou o diálogo. O tolerante vai dizendo adeus aos poucos, nas briga, não discute, não ofende, um dia vai embora e ponto final. O tolerante enxerga algo de bom no intolerante, acredita que esse algo bom um dia possa aflorar, o tolerante acredita em si e também no outro, lamenta quando percebe que o outro só acredita em si mesmo.
Em tempos de acirrada rivalidade política, você demonstra que é filho de Deus ao mostrar amor por quem pensa diferente de você.
Quando alguém tiver a intensão de te ofender, não a interprete como ofensor.
Mostre para você mesmo que o exemplo nasce do receptor com sabedoria.
Sorria e agradeça a oportunidade da tolerância. Afinal você pode estar sendo testado pela lei causa e efeito.
A insegura amorosa no relacionamento não desaparece escrevendo um simples status no facebook, nem apenas se expressando com um tradicional "eu te amo". A segurança se consolida sentindo o amor do outro, junto à convivência, onde deve prevalecer o companheirismo, a cumplicidade e a tolerância. Não se lamente por alguns fracassos, porque você nunca terá o suficiente para dar, a quem não sabe receber.
Resolva eventuais conflitos o mais rápido possível: tolere, releve, perdoe. A nossa hora derradeira é incerta, e quando ela chegar é melhor que haja paz.
O que distingue a tolerância da paciência é o sentimento que nos move. Se odiamos, toleramos, com hora certa para terminar. Se amamos, com paciência esperamos que tudo se renove, o tempo que for, a vida inteira se precisar.
O apontador de metralhadoras
Deleite em sangue e dor e lágrimas que caem e são sopradas pelo vento
para longe, para bem longe de qualquer sentimento minimamente humanizado.
Com rígidas metas a seguir, o apontador segue em auxílio à barbárie
a metralhadora arguida pelo furor de sua própria ira interna
embrutecida na contramão da vida, orienta seu caminho.
A alça de mira em 'colundria' com a massa de mira,
ambas corrompidas pelo gatilho ligeiro da expertise militar
que dá vida aos projéteis lançados lentamente ao ar, feito plumas ao vento
higieniza toda a humanidade existente naquele lugar,
'desaprisionando' o grito aprisionado no peito
que o enche de adrenalina para guerrear
e também o comove, o entristece e o faz chorar.
Depois dos gritos de medo e pedidos de clemência, o tiro de misericórdia.
Os olhos se fecham e o brilho latente da retina se encerra
assim como se encerra a luminescência dentro de uma lâmpada,
quando se queima.
Faz-se um breve silêncio entre o instante imediatamente posterior ao disparo fatal
e o instante em que já sem vida,
o corpo percorre o trajeto da queda de sua própria altura
e encontra o chão duro e ressecado pelo sol forte que o castiga diariamente.
O som ensurdecedor do silêncio que se propaga após a queda do corpo no chão à sua frente
o faz perceber que a guerra que luta agora, nunca foi a sua própria guerra
foi sempre a guerra de outros,
justificada por motivos que ele jamais soube explicar.
E que os sujeitos por ele subjugados são na verdade,
tão inocentes quanto ele próprio.
E em meio a tantas agruras,
ele percebe que a criança que ergue as mãos em sinal de rendimento
o faz por não ter escolha,
por não ter também uma metralhadora, ou um fuzil
com mira a lazer e pente de munição letal reserva,
como a que traz consigo pendurada no ombro esquerdo
em um coldre de couro desbotado e sujo de sangue.
O que ele não percebe é o quanto essa batalha lhe faz mal
o quanto cada corpo caído no chão, sujo de sangue e de terra vai pesar em sua consciência
quando enfim parar de puxar o gatilho sem pensar no porque o faz.
A Inteligência anda de mãos dadas com a arrogância. Já a Sabedoria anda de mãos dadas com a tolerância e o respeito.
Não é de agora que tenho me preocupado com a falta de paciência que assola o mundo. Tenho me exercitado bastante mas, ainda, não o suficiente, confesso.
Não há fórmulas mas, quando estava na Estação Rodoviária de [...], tive um "insiggt" e, o curioso, é que ele emergiu da falta de paciência. Não dá pra descrever com exatidão mas, quando me vi: tendo que me sentar no chão pra esperar o ônibus (que não entrou na estação e ficou do lado de fora (como adivinhar que era o tal?); sendo obrigada a entrar num sanitário com condições precárias; vendo lixo espalhado pelo chão; um rapaz varrendo as mesas do "fast food" da Rodoviária com a mesma vassoura que estava varrendo o chão; pessoas comendo com as mãos sujas etc, fiquei a pensar que situações como estas, que não dependem de quem está vendo (não é a sua cultura), fazem com que você respire fundo, se recolha e peça iluminação para ser paciente e tolerante. Nesta viagem, observei tantas outras situações difíceis, como mulheres fazendo o trabalho pesado de construção civil junto aos seus filhos em processo de amamentação...
ENTÃO ME PERGUNTEI: "Como não agradecer pelo que somos e pelo que temos? Concluí que, infelizmente, assim como aprendemos com o processo de dor, este é um excelente exercício (embora doloroso) para aprendermos a ser pacientes e tolerantes, ou seja, a ver e, ao não poder interferir, recolher-se no silêncio, aquietar o coração E AGRADECER pelo que conseguimos!
Enfim, quando viajamos, aprendemos muito, talvez porque ficamos mais em silêncio do que quando estamos em "casa".
Um pagão que acreditava em Zeus e chegava num país em que o deus principal era Osíris não chamava o deus egípcio de falso ou um demônio disfarçado, mas afirmava que se tratava de uma mesma deidade com nomes diferentes.
Só fica ao nosso lado quem realmente nos ama.Isso é uma verdade, é só a gente olhar para quem está ao nosso lado e perceber o quanto de paciência e tolerância existe. Só fica quem realmente nos ama, pois as vezes somos muito difícil de engolir não é?
As ideologias não foram criadas para serem idolatradas, mas sim um norte para formular outra pergunta e uma nova hipótese. Sempre quando for ameaçado, pense no bem e na tolerância entre as idéias divergentes. Pois somente com a diferença haverá a aprendizagem.
Essa é apenas mais uma idéia...
No percurso da minha vida tive várias experiências de reconhecer pessoas que me amam de verdade. “Talvez” não por ter sido inútil, mas por passar muitos momentos de extremas dificuldades (e colocá-los também em extremas dificuldades), onde não deixaram de me amar, tolerar e cuidar a minha pessoa.
Não sei a palavra a usar, mas o obrigado é muito pouco.
Rejane Mara Prati
Já odiei por algum tempo tanta gente nesse mundo que só de lembrar me dar até medo de mim mesmo. Mas o que me alegra é que amadureci tanto que hoje no máximo o que sinto por essas pessoas que despertaram um dia esse sentimento tão asqueroso, é compreensão e tolerância, afinal isso é a base para seguir a vida sem carregar o árduo peso do rancor, do ódio...