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ESCONDERIJO EM SI MESMO
É...foi na infância que tudo começou!
Quando eu te via e depois não te via
E que alívio era quando você dizia:
“Achooou!”
E era só uma brincadeira
Que durava a tarde inteira
“É pra esconder!”
“Xiiii...barulho não pode fazer!”
E hoje, pra me sentir protegido,
Pra passar despercebido
De me esconder precisei
“Me cansei!”
E nesse esconde-esconde me perdi
E tentando me encontrar já me percebi
Será que sou mesmo assim?
“É que me escondo até de mim!”
Talvez falte só resgatar
Da criança o brilho no olhar!
Brincar de viver é pesado!
A regra é se encontrar, se aceitar
E no escuro, escondido, fica ainda mais complicado!
E nas noites cinzentas aprendemos o valor que resta no brilho do sorriso sincero e nas tímidas cores que não nos empalidecem
Naquele belo dia você me chamou, e durante dias me entristeci por não ter coragem. Você não pode me entender, assim como eu não posso te explicar; só queria a sua mão, e não seu dedo que insiste em me apontar.
Me escute. Eu sou tímido. Eu não sou idiota. Eu não consigo olhar nos olhos das pessoas. Não sei se você entende como isso é. Há um mundo inteiro acontecendo ao meu redor, estou ciente disso. Não é porque eu não quero olhar para você, Lucinda. É porque eu não quero ser visto.
Se eu publico, logo existo.
A necessidade patológica de busca pela aceitação nas redes sociais retrata personalidades tímidas e infantilizadas.
No fundo, são crianças impúberes amedrontadas, feiosinhas, solitárias, desesperadas por um elogio de quem quer que seja – ainda que bem mentiroso – como acontece em regra.
Se te importa saber
Nunca intua o que tem importância
Pois não basta que você saiba
É imprescindível que saibam
Nem sempre será a solução,
que pode ser de longa duração,
O que apazigua e conforta
Mas sim a sensação de estar junto,
Da vizinha presença
Pois de tudo o mais é que eu serei eu, apenas
Por que não me entendo capaz,
mesmo que seja.
@machado_ac
Existem formas diferentes de chegar onde a gente quer. Cada um tem que encontrar a sua. A timidez e o medo não devem impedir a gente de descobrir até onde os nossos talentos podem nos levar.
Basta que os bons se calem, sejam omissos e tímidos, para que todo o azar de atrocidades aconteçam pelas mãos ousadas e corajosas dos maus.
Quando todos os olhares
Se voltarem para meu rosto
Cheio de angústia
Não saberei como retribuí-los
Abaixarei minha cabeça
Em uma forma de aceitação
Da humilhação antes sofrida
Talvez nunca vivida
Mas já arquitetada e julgada
Como verdadeira
Dentro da minha cabeça
Não sou poeta, mas carrego em mim a aurora da poesia. Minha mente é um cosmos de murmúrios, porém, de meus lábios desabrocha apenas um sorriso fugaz. Por dentro, palpito com fervor e vigor, mas na vida exterior, mantenho-me recolhida. Posso parecer gélida, distante, mas no âmago, sou labareda e brasa que consomem em silêncio. Sou mais que um corpo, sou a síntese de uma essência ardente e enigmática, uma melancolia profunda, um mistério até para mim mesma.
Pena, como um fio de navalha, corta-me o peito,
Palavras como punhais, cravam-se no meu leito.
Não me lamente, não! Para mim, sua dó é vã,
Reserve suas lágrimas para o sofrimento alheio, para a dor que nunca sã.
Dizem que sou feliz, mas é uma farsa sem fim,
Em meu coração, um abismo, um grito sem fim.
Solidão é minha única amiga, minha sina, meu fado,
Seu olhar de compaixão é uma ferida, um fardo desgraçado.
Óh, Pai dos céus, óh, Deus que não responde,
Por que este jogo? Este tormento que me esconde?
Piedade, suplico, em prantos me desfaço,
Minha mente é uma prisão, onde me enlaço, onde me embaraço!
Invisível, me tornei, um eco sem voz,
Ignorado, esquecido, em um mundo atroz.
E agora me pergunto, no vazio e na amargura,
Será que a pena que recusei poderia trazer ternura?
Não sei, não sei, a dúvida me consome,
Mas sei que neste deserto, não há consolo, nem nome.
Assim, no silêncio, na solidão eterna,
Eu me desfaço, sou nada, uma alma frágil e terna.
Não existe mulher fácil. O que existe são mulheres tímidas e ousadas. Nos dois casos suas atitudes denotam que estão sentindo além do razoável.
Amar em segredo
É como uma bomba.
Explodirá no coração
No dia que seu amor
Se entregar pra outro alguém.
Desative cortando o fio do medo
Que te impede de dizer o que sente
Por quem você quer bem.
A dor da tentativa e fracasso é infinitamente menor do que a dor de nunca ter tentado. O "E se?" fica para o resto da vida martelando o seu coração. Não deixe sentimentos ruins como insegurança e timidez te consumirem. Viva de forma intensa, curta o agora. A vida é única e passageira, então aproveite cada pequeno momento do seu dia.
Irá começar uma luta, você contra seus piores inimigos e rivais, primeiro contra a Timidez. Começa o Fight, ela já inicia um golpe, tu cai e começa a sangrar, você reage e da um soco nela, e com muita raiva te prende contra a grade e te sufoca, e tu com muita raiva e esforço, nocauteia ela. Depois vem o Fracasso, esse é médio, ele te da um chute muito forte, tu fica sem reação, a dor é profunda, mas você diz: Não posso desistir, tenho que ser forte, e tu levantas com tudo, e da vários socos nele e da um golpe certeiro e xeque-mate. Agora vem o Medo, a Ansiedade e o Panico, esse é potente, ele começa a te hipnotizar, e consegue, tu apaga e ele começa a te jogar no chão com toda a força, tu não tem saída, mas aí aparece uma luz e te da toda energia, e você acorda revigorado, e da um mega soco nele e ele cai desacordado. E por ultimo a Depressão, essa é forte e a altura é de 2,93, ela é rápida e rasteira, foque em tudo, ela desaparece e volta, vem e te acerta com ódio, tu cai desfalecido, mas do nada Deus começa a conversar contigo, e você recupera a sua força e derrota ela a Depressão, e tu vibra muito, pois não foi fácil vencer esses quatros elementos, e tudo volta ao normal da vida, pois nunca mais eles vão lhe perturbar.
“NOSSA TIMIDEZ”
Rauzi de Carvalho Pereira.
Sabia que você me queria tanto quanto eu,
percebi os seus flertes mais de uma vez,
tentei de tudo para me chegar,
mas fui impedido pela timidez.
Faz tanto tempo, mas eu lembro ainda,
a impressão é que foi no outro mês,
você sozinha, adorável nos lugares,
e eu não me abria, quanta timidez.
O seu modo de ser, doce e agradável,
estonteante com perfume francês,
às vezes de uma amiga acompanhada,
dificultava ainda mais a timidez.
Algumas vezes eu me tornava forte,
corajoso como um lutador chinês,
mas aí era você que atrapalhava,
demonstrando-me a sua timidez.
Não tinha jeito de chegarmos ao ponto,
eu não fiz nada e você nada fez,
nos limitávamos a conversar asneiras,
embarreirados pela nossa timidez.
.
Lembro-me de um dia, era carnaval,
eu fortificado pela embriaguez,
me declarei, mostrando o interesse,
após o porre voltou a timidez.
Passou-se o tempo, ficou a lembrança,
pois o destino tem as suas próprias leis,
teria você e você me teria,
se vencêssemos a nossa timidez.
Segui meu rumo com outra pessoa,
você com outro e o sonho se desfez,
se eu lutasse e se você ajudasse,
estaríamos juntos com a nossa timidez.
