Tag sinal
Enquanto a vida acontece, meu pensamento viaja sozinho, noites sem sono, a espera de um sinal, uma mensagem diferente um bom dia! Eu te amo, e nada recebo, somente a secura, fria, tempo destroça, toda a paz, do meu coração, que parece não ter descanso, por fora dele parecer ser tudo feliz menos dentro dele, que não tem esperança, nem carinho que é seu. Pode durar, ou nada fazer, pensa só em desistir de acreditar no passível, que ele nada recebe, nem se quer um alivio, um abraço, nem um recado de estou com saudades, triste fico, e você nada faz por ele, dou voltas intermináveis, te esperando outra vez.
O que me impressiona é que foi um dia absolutamente comum. Que começou assim, completamente trivial. Aí você fica pensando, por que esses dias que mudam tua vida, que jogam tua vida num precipício, te põem de cabeça pra baixo, não têm um sinal?
SIMPLES ASSIM...
Às vezes nos perguntamos: Por que as pessoas têm memórias curtas? Ou melhor, Por que elas se esquecem os bons momentos que passaram e viveram com as outras pessoas? Estas perguntas servem de reflexão sobre o que acontece diariamente nos relacionamentos, sejam eles, amorosos ou não. Aí vem os questionamentos: A pessoa passa um período da sua vida com as outras, dedica seu tempo, compartilha sua vida, suas vontades, seus desejos, seus sonhos e as vezes até seus segredos. Acaba vivendo uma outra vida, deixando muitas vezes a sua de lado. Segue outro caminho, o que não era o dela, mas acaba se adaptando e se adequando àquele caminho, àquela vida, àquelas pessoas e àqueles momentos. Até porque acabam virando uma família. Não de sangue, mas de afetos, de carinhos, de amores, de lutas e principalmente de união entre eles. E de uma hora para outra tudo acaba, evapora, como num passe de mágica. Ela olha para trás e pensa: Espera aí, como assim acabou? Assim, de uma hora para outra? Os dias passam, entram os meses e nem um “oi”, ou um “como estás”? Ou “o que aconteceu”? Nada. Nenhum telefonema. Nenhuma mensagem. Nenhum ruído. Nenhum sinal. A pessoa que se dedicou tanto, passou a ser invisível. Um nada para aquelas pessoas. Tudo se tornou tão frio! Tão sem emoção! Tão vazio! Foi aí que Ela chegou a uma triste conclusão: Aquelas pessoas que ela considerava sua família haviam se esquecido dela. Simplesmente apagaram-na de suas vidas como se Ela fosse um desenho feito a lápis e com uma simples borracha apagaram-na de suas vidas e deixaram aquela página em branco. Simples assim.
Certamente não é apenas dor ou tristeza que podem
nos fazer chegar às lágrimas, eis que uma alegria muito forte,
uma emoção intensa também provoca lágrimas.
Vamos entender porque algo nos faz chorar...
Ósculos e amplexos,
Marcial
CHORAR NÃO É UM SINAL DE FRAQUEZA
Marcial Salaverry
Um conceito que os homens tem muito arraigado, é aquele símbolo de macheza que afirma que "Homem Não Chora". E que somente as mulheres, que, por qualquer motivo desmancham-se em lágrimas. Felizes essas criaturas que conseguem externar seus sentimentos através das lágrimas assomadas, ao invés de as sufocar insanamente, em nome de um pensamento retrógrado, que sempre atribuiu às lágrimas, um sinal de fraqueza. Por causa dessa maneira de pensar, muitos homens (e algumas mulheres) sofrem em dobro, apenas por desejarem controlar uma emoção sentida, e pelo fato de ter que segurar as lágrimas, para não demonstrar sua fraqueza. Ora bolas...
Recebi um pensamento, creio que de autoria do meu amigo L'Inconnu, que retrata bem o que são as lágrimas, acabando com aquela falsa imagem de debilidade feminina:
"Chorar é lindo, pois cada lágrima que rola em seu rosto é uma palavra dita por um sentimento calado."
Esta frase é de uma profundidade e de uma beleza capaz de levar às lágrimas, e assim, fugindo daquele conceito de que chorar é sinal de fraqueza, vamos analisar o que pode levar alguém às lágrimas. Na realidade, o que menos nos faz chorar é a dor. Podemos suporta-la estoicamente sem chorar. Principalmente a dor física. Podemos praguejar, falar alguns palavrões bem colocados para a ocasião, mas nem sempre aliás, quase nunca choramos por causa de uma dor física. Podemos resistir a uma topada, a uma perna quebrada, a uma injeção, a uma vacina, a uma queda inesperada, sem maiores problemas. Realmente aí não cabem as lágrimas. Contudo, é muito difícil resistir a uma dor moral, de uma perda de algo ou de alguém muito querido. Por exemplo, aquele cachorrinho de estimação que nos acompanhou durante 18 anos, sem falar de outras perdas que a alma sente mais do que o físico...
Existem outras emoções que podem facilmente despertar nossa sensibilidade, levando-nos a um gostoso debulhar de lágrimas, como o nascimento de um filho, neto ou bisneto. Ou então aquela alegria muito forte de rever alguém a quem queremos muito. Ou então a de saber que uma pessoa muito querida se refez de uma enfermidade. Como também ouvir "aquela" música que nos lembra "aquele alguém", ou "aquela data". Enfim, são muitos os exemplos de emoções que provocam aquele nozinho na garganta, e segurá-lo chega a fazer mal para a alma, e assim, devemos deixar "as águas rolarem...". Poucas pessoas resistem a um casamento. Sempre provoca emoções as mais desencontradas possíveis, mas que invariavelmente levam às lágrimas.
Algo que sempre provoca emoção muito forte em pessoas de uma sensibilidade mais apurada, é o maravilhoso espetáculo que o amigo Sol nos proporciona quando nasce, ou quando se põe. Se estivermos na montanha, ou na praia, ou num campo muito verdejante, em contato maior com a Natureza, chegamos a sentir o momento do encontro com o Amigão. E, minhas crianças, pelo menos eu, não resisto e sempre deixo o nozinho se desmanchar, pois é algo lindo demais, algo que toca fundo numa alma poética...
Realmente, "cada lágrima que rola, é uma palavra dita por um sentimento calado". Elas falam mais do que mil palavras, expondo o que realmente nos vai na alma. Por que então sufocá-las? Deixe as águas rolar... Faz mal segurar as emoções... E, amigos, não tenham dúvidas de que homem macho chora sim, e tem que ser realmente macho para contrariar esse pensamento bobo... Tendo motivo, chora e deve chorar. Lava a alma e vive mais feliz.
Recebam um emocionado e molhado abraço, acompanhando meu desejo de UM LINDO DIA. E se alguém se emocionar, pode chorar à vontade, e se for com um abraço bem apertado, podemos chorar juntos...
Nunca será demasiado tarde para empreender uma nova jornada. A vida é assim, num piscar de olhos tudo muda de perspectiva. O segredo é estar sensível a cada sutil sinal do Universo.
A força do sinal de luz é uma conquista que separa aqueles que sabem olhar dos que continuam cegos pela vontade do demais querer.
Quando você ver o meu sinal
Tá na hora de meter o pé
Pra minha casa
E não é pra ir tomar café
Sinal do Universo
Pedi ao Universo um sinal. Apenas um sinal. Um só. Mesmo que fosse fraquinho. Pequeno. Nebuloso. Um resquício de poeira. Seria apenas um único sinal, mas o único emitido foi o silêncio. Um silêncio sepulcral. Como se a morte tivesse passado e levado para o submundo todas as palavras. Foi tão intenso e tão triste, que senti como se um raio tivesse atravessado o meu peito e rasgado a minha única esperança. A única saída foi me encolher.
Abracei a saudade tão apertado, tão apertado, que quase sufoquei-a. Caminhamos em direção ao nada e percebi a esperança me esperando do outro lado da ponte. Atravessei-a calmamente sem tirar os olhos dela. Ao nos encontrarmos, nos abraçamos e percebi que tínhamos muita coisa em comum. Ela pegou na minha mão e seguimos caladas sem pretensão de chegar em algum lugar. Queríamos sentir apenas o frescor do vento daquela manhã de fim de verão.
Durante nossa caminhada silenciosa entendi que a esperança vem do substantivo “esperar”. Esperar o tempo certo. Esperar que as coisas se alinhem. Esperar que dará tudo certo. Esperar que a conexão se encaixe e se torne uma só. Esperar que a vida se encarregue de fazer acontecer no momento que tiver que acontecer.
Sinto o frio cair ao anoitecer, como uma neve fina e gélida. Sinto isso há muito tempo.
Através do muro da vida, olho e observo: o túnel está próximo.
Há fogo em meu peito, expressando a angústia que me consome.
Meus olhos estão feridos; o tempo os machuca sem dó, sem piedade.
Ultimamente, sinto-me indiferente, e isso me preocupa.
Sinto um lar cuja base é o ar.
Os dias passam, e já não sinto mais aquele aroma familiar.
O tempo levou até isso.
Eu sinto muito, mas nós não nos queremos mais.
Sem razão, mas com emoção, forças quase sinistras nos atacam.
Estamos presos em um jogo: first life.
O fogo fere, o gelo queima.
A caçada é árdua, exaustiva.
Mataram as coisas boas, e já não há nada para comer.
Corro, procuro um sinal.
Um “sinto muito” surge em bocas que não são as suas.
O final da linha se aproxima.
Sem desculpas.
Sem aquele “perdoe-me”.
Nem mesmo um verdadeiro…
“Eu sinto muito!”
A raiva é um sinal. Ela nos alerta sobre algo que precisa ser atendido em nosso interior. Em vez de reprimir ou agir por impulso, podemos usá-la como um guia para o autoconhecimento. Ao entender as raízes da nossa raiva, podemos desenvolver ferramentas para lidar com ela de forma construtiva. A raiva não precisa ser um inimigo, mas sim um aliado no caminho para a paz interior. Ao invés de sermos controlados pela raiva, podemos aprender a controlá-la, transformando-a em uma força positiva para a nossa vida.
Rosinei Nascimento Alves
Me dê um sussurro, suave como o vento que carrega segredos. Me dê um sinal, algo que eu possa guardar quando a distância nos separar. Me dê um beijo, o último, cheio de tudo que fomos, antes que as palavras "adeus" rompam o que resta do nosso momento.
Quantidade é primordial em
Um mundo de aparências.
A rede é a grande vilã do século.
Lentamente hipnotiza a mente
Infectando nosso tempo
De forma muito sutil.
Aproveitar o Wi-Fi com sabedoria é
Diferente de ser dependente ou
Escravo não vivendo mais a vida.
