Tag seca

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⁠Não há dinheiro no mundo que apague incêndios, 
custaria muito menos proteger a Amazônia...       
...nascente dos rios voadores

Inserida por Lucthomazelli

⁠Renovo do Sertão

Novembro tá chegando, a seca vai embora,  
O sertão resplandece, é festa que aflora.  
Com timidez, o verde começa a brotar,  
O mato se enfeita, vem pra nos alegrar.

Os riachos que antes só guardavam saudade,  
Agora cantam vidas com a nova umidade.  

Água corrente e fresca, dá gosto de ver,  
É bênção do céu que faz a gente renascer.

A alegria do nordestino é pura emoção,  
Quando as chuvas dançam na palma da mão.  

Trovoadas ressoam, é música no ar,  
Armazenando esperanças pra um ano de plantar.

Assim, o sertão se veste de esperança e cor,  
Cada gota é um sonho, cada chuva é amor.  

Novembro é renovo, é vida a florescer,  
No coração nordestino, sempre vai prevalecer.

Inserida por Mykesioofc

⁠A paixão é como uma folha seca
que se incendeia num instante,
consumindo-nos com um fogo voraz,
capaz de inspirar loucuras jamais imaginadas.
Ela queima e fere,
como um parafuso cravado na madeira,
firme no início,
mas que aos poucos começa a se soltar.
Sabemos que faz mal,
mas quando estamos mergulhados nela,
é como saborear um copo de bebida —
quanto mais provamos, mais desejamos.
Curioso como ansiamos
atravessar essa fase caótica,
apenas para chegar ao porto seguro do amor.

Inserida por eduardoraonne

⁠𝘚𝘦 𝘰 𝘢𝘳 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰; 𝘴𝘦 𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘥𝘢. Do livro Torto Arado
.
Do baiano Itamar Vieira 
O livro Torto Arado
Faz um mergulho profundo
De um povo sofrido, 𝒎𝒂𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐
Vítima da escravidão (1)
De terras pra plantar feijão,
`Eh, oh, oh, vida de 𝒈𝒂𝒅𝒐 ´
O romance também enfoca
O racismo da `caneta´ (2)
A negritude do campo
Lutando contra fome e seca!´
.
(1) Escravidão moderna
(2) Leis politiqueiras

Inserida por AirtonSoares1952

MANDACARU
.⁠
Mandacaru no Nordeste 
Também de nome cardeiro
Que parece um candelabro
É resistente o ano inteiro
Simboliza o Caba da Peste
Do meu sertão brasileiro.
.
A natureza bendita
Deu a ele o poder de gerar
Uma flor linda... bonita!
Quando a seca braba chegar
Avisando: lá vem a chuva!
Recordando Pero Vaz
“Em se plantando tudo dá!”

Inserida por AirtonSoares1952


Sentia sede
Bebia agua
Mas a sede não parava

Sentia força 
E sonolência

Sentia fome
Mas passava

Pensava distante
Só que sobre o nada

Sentia cansaço 
Mas n dormia
Fechava os olhos 
Mas logo os abria

Preparava o café 
e não comia
Olhava para longe 
e nada havia


Pensava distante
Mas não era sobre a vida


Era como ressaca
Sem alcool 
Sem nada

Olho cansado
Pele seca

Olho cansado
Pálpebra seca

Olho morto
Pele seca

Lá estava minha agua
Na mesa


E Apenas a tarefa
Que eu havia de terminar

Que ruminava na minha cabeça
Na qual eu havia de não-procrastinar

Inserida por TheFur

⁠Pelo caleidoscópio
deste século contemplo 
o mundo perverso,
Povos ainda em guerras 
desprovidas de nexo.

Nem mesmo que 
eu tente ensaiar 
mil dramas nenhum
destes papéis não 
têm nada a ver comigo.

O meu coração está 
vivo e segue pela corrente 
do rio Apurímac,
O meu olhar está vivo
seguindo por Carhuasanta.

Ainda tenho fôlego 
em Lloqueta e posso
levar comigo um poema,
e solta pelo Ene continuo
firme sendo eu mesma. 

O meu pulmão ganha 
fôlego pelo Tambo
e ganha impulso 
em  Ucayali sem temer
adiante nenhum desgaste.

E minh'alma e a memória
param no Amazonas,
chocam com o Madeira,
murmuram com o Negro
e enfrentam o degredo.

Sigo pedindo força ao Japurá, 
clamando com o Tapajós, 
chorando doído com o Juruá 
e soluçando com o Purus.

No final de tudo vou encantar 
o seu coração, ser lar 
e o mais lindo refúgio sem par
onde você possa sossegar 
sem vir novamente a se preocupar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O problema não é a seca, é a CERCA! ⁠

Inserida por lamalouko

O Canto das Palmeiras

Na terra de mares e laranjas flamejantes,
Onde o sol se abraça com a terra em cantos errantes,
Angola, teu solo é um poema de promessas vastas,
Mas na alvorada, o choro do deserto contrasta.

Palmeiras altivas, como sentinelas da aurora,
Testemunham a riqueza que em ti implora,
Diamantes são lágrimas na face da riqueza,
Enquanto a fome sussurra na noite de incerteza.

As veias da terra pulsam, um eco de riquezas infindas,
Mas nos olhos dos famintos, a promessa se deslinda,
Angola, pátria de contrastes, em teu seio cresce,
Um dilema bordado em ouro, onde a fome tece.

No zênite da miséria, um sol cruel se destaca,
Enquanto nos campos férteis, a esperança renasce alva,
Angola, tua história é escrita em gemidos e ouro,
Uma narrativa épica, onde a fome se evapora em choro.

Que as palmeiras, como poetas, recitem esperança,
Que as lágrimas da terra lavem a sede e a lança,
Angola, no teu horizonte de promessas e penúria,
Um novo dia desponta, a alvorada da rebeldia.

Que as riquezas sejam um manto para todos vestir,
Que o canto das palmeiras seja um poema a florir,
Angola, na tessitura da fome e da riqueza em dança,
O renascer é a promessa, na alvorada da esperança.

Inserida por Feliciano_Kibenga

⁠A água só faz falta verdadeiramente quando a sede aparece e quando a mesma é escassa, assim como a nescessidade nos revela o que realmente precisamos de verdade.

Inserida por Luizdavi