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Você é o melhor reencontro, daquilo que eu não estava procurando...

Inserida por lucas_pereira_8

⁠É legal encontrar alguém que aceite você como é, faz bem.
Agora, encontrar alguém que procurava alguém exatamente como você é... aí é de perder o fôlego.

Inserida por ofrancopensador

⁠O Destino quando gosta de um casal,dá sempre novas chances e facilita coincidências...Mas quando não gosta, as pessoas podem até morar na mesma casa mas nunca se encontram.

Inserida por Rohina_khan

⁠Reencontro
Os dias eram assim
Horas, minutos, segundos passavam,
E o que mais me impressionava
Parecia não ter fim
Aqui dentro é como um turbilhão
Palavras se remontam a todo instante
Muitas vezes me levando a beira da escuridão
Consciência viva, mente inquieta
Corroíam em meus versos a perda de uma meta
Me destruía... chorei, relutei
Quando percebi, fiquei preso em meus problemas.
Esquecendo do meu propósito, assim si tinha um dilema
A dor foi se alarmando, perdendo o sentido que me trouxe ate aqui
E quando olho pela janela, não enxergo nada, não encontro solução,
Assim me obrigando, a olhar pra dentro do meu coração
PAREI, RESPEREI e LEMBREI
Esta no ar, o principio me aprisionou
Tomando de mim minha essência, minha razão
Fazendo esquecer, o que sempre eu realmente desejei
Que é estar no momento que sempre almejei
É no agora, que foi me dado o presente
Então vou fazer valer a pena
Me agarrar em meus sentidos, colocar em ação
Ampliando e construindo, uma nova visão
a arte me escolheu
Expressar com palavras, sobre a imagem
de tudo aquilo que me deu
uma alma, um corpo,
um lugar pra poder respirar,
compartilhar conhecimento
mas não falando so da dor
porque de problemas, já basta a falta de um amor.
Me encontrei, estou de volta
Com um simples sorriso
Me faz entender que a razão
Me da força pra sua missão.
Gratidão

Inserida por Robson_Barbosa_

Poetizando-me 

E se eu ficar sentimental?
Eu te dou meu colo.
Se eu me perder nos pensamentos?
Prometo ir te buscar.
E se eu não estiver com vontade de conversar?
Fico em silêncio ao teu lado.
Mas se quiser e precisar chorar?
Faço chover para te ajudar.
E qdo eu tiver crise de riso?
Te faço cossegas pra você não mais parar.
E se der vontade de andar por aí?
Seguro na sua mão e caminho ao teu lado.
Se eu não conseguir parar de falar?
Meus ouvidos sempre estarão prontos pra te escutar.
Se o medo me rondar?
Canto pra você até ele te deixar.
Se me sentir meio perdida?
Te abraço até fazer se lembrar quem tu és.
Se o sono me abandonar?
Mantenho meus olhos abertos até os seus se fechar.
E se eu resolver ir embora?
Vou ficar triste, mas compreenderei que te prender não vai te fazer plena e feliz.
Se eu decidir voltar?
Se decidir voltar, saberei que em todos os instantes que vivemos, fui importante pelo menos um pouco pra me tornar seu porto seguro.

⁠Pote de Vaga-lumes
Lá está o seu tesouro.
O seu Céu. O seu coração.
A Luz nunca se apaga.
O que apaga é o pavio.
Existem outros tesouros,
No céu que foi realizado.
E que todos os dias.
Acordas, levanta para trabalhar
E manter para manter.
O próprio céu particular.
As vezes; as luzes demoram
A se ascender. Mas não existe
Nada além. De ausência da luz.
Em um próximo momento.
Poderá reencontrar a mesma luz.
Que gira envolta da sua constelação.
Do tesouro. Que vendeste tudo.
E compraste aquela terra que só sua.
Mudam-se os pavios.
A luz não muda. É Eterna.
Existem outros tesouros que foram,
Lavrados nessa terra. É que podem ser
Reconhecidos. Como vaga-lumes dentro
De um pote de vidro.
Umas luzes escapam. Mas estão sempre,
Em volta do pote que as guardou.
E cada um possui seu pote.
Cada um possui seu pedaço de céu.
E quando sofre. É porque; tem medo
De perder a terra que cultivara.
Durante toda a Vida.
E esse medo. É apenas, a noite da
Alma. Que; quando novamente
Desperta. Entende que não existe
Separação. Mas somente até logo.
Porque, o que se foi. Foi apenas o
Pavio. A luz, está livre e impressa,
Em todas as nuances que foi
Realizada naquilo que conhecemos,
Como tempo e espaço.
E sem todo o corpo para preencher.
Sobra energia vital. Para percorrer
Todo o universo. E visitar novos mundos.
Mas sem esquecerem daqueles, que
Um dia. Escolheram para caminhar
Juntos essa terra. E guardaram esse
Tesouro no coração.
O que fica. São apenas pavio.
Que manteve a chama acesa.
Dentro do pote de vaga-lumes.
Marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

⁠A mulher rica e seu filho picolezeiro.
O reencontro



Em uma estação,
Ainda muito pequeno, 
Mas, já trabalhando como sorveteiro e o que mais pudesse me render algum dinheiro.

Caixinha de isopor nos ombros.
Garganta afinada e ladainha decorada:
-Olha o picolé! -olha o sorvete minha gente!...
Vendia muito e o dinheiro arrecadado levava para o orfanato de onde eu saia todas as manhãs para trabalhar.

Em uma tarde de quinta feira;
Se bem me lembro,
Passava das 14 horas.
Aquele sol escaldante;
Aquele raio de luz me deixava ofegante.

Estranhamente, de mim se aproximou uma senhora;
Segurou-me pela mão
E pediu-me um pouco de atenção.

E sua história a mim, foi falando.

Menino,
Nem seu nome eu sei;
Desconheço tua moradia,
Mas percebo em ti um coração gentil e inocente.
Permita-me contar um trecho de minha história?

Eu era uma casta menina;
Menina do interior,
Fui rejeitada por meus pais,
Fui maltratada pelos irmãos.
Fui odiada pelas redondezas.
Somente porque amei demais.

Conheci um jovem lavrador,
Homem forte e trabalhador.
Pele queimada pelo sol,
Gentileza era um de seus atributos.

Vivia com seus pais,
Pessoas ignorantes, sem estudo e sem cultura;
Para eles, tudo se resolvia a base da gritaria.

Namoravamos escondidos;
Nossos encontros eram intensos e cheio de promessas;
Fizemos juras de amor e não imaginavamos que pudesse haver muita dor.

A minha familia dediquei anos de amor, trabalho e gratidão;
No entanto, o troco que tive, foi desprezo, desrespeito e falta de compreensão.

Por não ser respeitada e devidamente amada,
Resolvi fugir para bem longe dali;
Deixando meu grande amor para traz,
Levando dentro de mim,
Uma eterna dor.

Parti para a cidade grande, em busca de uma vida melhor, mas nem sempre os sonhos de uma menina leiga, conseguem se concretizar.

Chamaram a polícia,
Noticiaram meu sumiço nos jornais.
Mais nunca me encontraram

Em busca de trabalho, conheci um casal de recém casados e com eles fui morar.

Para aquele amor deixado para trás,
Escritas minhas incontáveis e sem respostas, cansei de enviar.

Percebi,
Que ele não me amava o suficiente de maneira a vir me encontrar.

O tempo passou, e para aquele casal, continuava a trabalhar.

Até que um dia, a moça recém casada, decidiu fazer uma viagem.

Nos trinta dias em que ausente ela estava,
Aquele homem, seu esposo, Invadiu o meu estreito quarto e de mim se apossou.

Vedou minha boca com uma de suas mãos,sem saída,
Passada e sem chão eu fiquei.

No início, para mim foi uma tortura, mas com o passar dos minutos, por aquele homem gentil e carinhoso me apaixonei.

Cada toque, era um arrepio.
Manso, Sereno e por mim apaixonado.
Meus sentimentos afloraram e pensei estar vivendo um eterno romance.

Todas as fortes tempestades que passei,
De repente, se tornaram uma garoa morna e fina que caia em noites de inverno.

Todas as noites,
Dormia em seus braços como uma meiga e desprotegida menina.

Nunca recebi tanto carinho e atenção.
Ele foi o primeiro que me tocou e em meus ouvidos só fazia juras de amor.

Sem conhecimento algum,
Só queria ser amada,
Levada pela carência,
Entreguei-me aquele homem, de corpo, alma e coração.

Mas nem tudo é para sempre, ainda mais, um amor proibido.

Ao retornar de viagem, sua esposa algo estranho cismou.

E para piorar a situação, Grávida eu já estava daquele homem.

Meses passaram-se.
Dias e noites chorei, por não tê-lo mais a meu lado e não saber do futuro que não desejei.

Aquela mulher,
Percebendo minha barriga crescer sem parar,
Parecia que ela ja sabia do pecado que lhe rondava.

Contei,
Contei tudo que tinha acontecido,
Pois medo da verdade eu não poderia mais ter.

Ao ouviu minha história, calada e chorando ficou.

De joelhos pedi perdão. Implorei-lhe para que não me expulsasse daquele recinto.

Muda, sem voz ela chorou, jurando que não iria fazer mal a ninguém.

Meu filho nasceu.
Menino sadio, de olhos claros como o verde de grama sintética.

Coloquei nele o nome de meu pai.
Mesmo desprezada por ele, sempre o amei.

Mário José.
Menino valente, crescia sorridente como sementes em terras férteis.

Numa manhã gelada,
Um estouro no andar de cima.
Aquela mulher,
Tirara a vida daquele homem por minha causa.

Tomada por ódio,
Me expulsou de sua casa me deixando na rua com um pequeno inocente nos braços.

Os dias se passavam,
Bateu a fome, a sede e o desespero e eu na rua com aquela criança, não podia cria-lo.
Doei aquele bebê...

Sangrando e me sentindo quase sem vida, entreguei-o a um casal e nem olhei para trás.

Queria fugir da realidade mais na verdade ela sempre estava comigo.

Chorei prantos, nossa como chorei!
Chorei lágrimas de sangue e quanto mais eu chorava ,mais minha alma entristecida ficava.

Sempre acompanhei aquele menino de longe, mas não tinha como nele chegar, pois condição nenhuma eu tinha de criar.

Doze anos se passaram, e dessa cidade precisei mudar,
Mas sempre tive na mente, que um dia com meu filho eu iria estar.

Muito trabalhei,
Hoje sou uma empresária bem sucedida e
nada me falta.
Com muita luta e perseverança, venci.
Ao olhar para ti lembrei daquele menino que um dia aqui deixei.

E Você menino!
Tem ideia do que é passar por isso?

O menino responde:
- Minha história é bem semelhante a sua.
Meus pais adotivos morreram e em um orfanato eu vivo.
Meu nome é Mário José, essa coincidência não te diz nada?
A mulher já em prantos de um salto se levanta e começa a chorar.
Não chore minha mãe,
Sou seu filho,
E agora, faremos de nós, uma nova história.
Tudo o que o mundo nos tirou, Deus em sua infinita misericórdia nos uniu e abençoou.
Me dê logo um abraço,
Pois ele,
Será o primeiro que na vida eu vou ganhar.....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Passaram dias,
Muitas horas,
E quando reencontrei,
Os dias voltaram,
As horas pararam,
Passaram olhares,
Vontades milhares,
Dos muitos beijos,

Inserida por Madasivi

⁠Sem volta

eu escrevo como um louco, sem ambições, sem pretensões além de calar os gritos da alma, por pra fora tudo que me explode o peito... sem em hipótese alguma deixar de dizer o que sinto, amargando a consciência de que mil vidas não são suficientes para expressar tudo o que sinto e que poderia ser dito em toda sua plenitude em apenas mais um beijo...

mas ela precisa de mil vidas pra me entender,..

 tarde demais pra mim, nessa louca roleta russa do universo, só tenho uma última munição restante, eu não vou voltar, ninguém vai.. 

Adeus...

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Até me espatifar

me lanço no abismo profundo que me habita
passarei rente aos penhascos rochosos de mim mesmo,

até me espatifar no chão do Amor que nunca vinga,

lá me farei semente e brotarei como espinhosa flor de sonhos que não são..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠O resto é "mimimi"

saudades
rima com loucura
quando aperta
loucamente
quem sente
não fica de frescura
disfarçado ou
abertamente
dá um jeito
de demonstrar
se vira
procura..

Inserida por arremedos_poeticos

Medo

e de todos os medos
o que mais assusta é 
o medo de se entregar

pois é onde mais 
se tem à perder

tanto ao se entregar
como ao deixar 
de se entregar...

as opções
as vezes
elas simplesmente
não favorecem...

eu mergulho de cabeça...

mesmo com medo, eu mergulho..

Inserida por arremedos_poeticos

Resignação 

queria gritar
mas, estava
com a alma
cansada demais 
de não ser ouvido

resignei-me ao silêncio..

Inserida por arremedos_poeticos

Pra sempre direi nunca

nunca em teu peito 
farei morada,
como do meu 
faço morada sua,

nunca dormirei
no aconchego 
dos teus braços,
e te ofereço os meus, 

nem poderei brilhar
tempestades 
da calmaria
dos seus olhos, 
e brilhas tempestades
da calmaria dos meus,

nunca fará
de meus olhos
janela da sua alma,
não como faço 
dos seus...

janela perpétua 
de minha alma..

se pudesse 
com seus olhos
ouvir o som 
das minhas palavras,

e com seus ouvidos
ler,
meus versos 
borrados e sem rima,

saberia que 
meus sonhos
fizeram gaiolas
para si, 

e como 
pássaros tristes
cantam lamentos 
dia e noite,
querendo voar 
até seu peito,

saberia que 
eu não busquei
que fosse você
quem
me faria sonhar...

se você pudesse
dar ao menos,

um beijo

no menor 
dos meus 
sentimentos,

eu não diria
a palavra nunca,

nunca diria..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠O silêncio dos que não são

há pouco falei com o céu escuro,
haviam perguntas esquecidas nas estrelas que dormiam

não houve resposta, pelo menos não que alentasse meu coração

uma estrela que se apagava e acendia continuamente, 
abriu a boca e me disse um universo de nadas

a lua, ou dormia, ou simplesmente me ignorava, 
voltei para meu quarto solitário, frio e pouco acolhedor

em frente ao espelho não havia imagem alguma, para onde fui?

minha cama não me convidou para que me deitasse

apago a luz

a sombra de um homem vai se recolher ao silêncio dos que não são..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Bagunça

ela como folha de papel em branco
Poesia sem início, nem meio e nem fim
o sonho dele passou a querer ser um lápis

ela de alma limpa, um livro a ser escrito,
ele sabia escrever palavras bonitas
mas deslumbrado com sua alma
não conseguia juntar as palavras

ela intensa como um universo
ele possuía estrelas em versos
o brilho dos olhos dela o desconcertava
ele não conseguia tecer as constelações

ela, tudo o que ele precisava
bastava ele organizar tudinho
ele, mais bagunçado do que organizado

ela em conflitos próprios 
internos, sem palavras
disse-lhe o que vai fazer?

ele, assustado
entendeu que ela iria partir
e sem palavras
lhe disse que não sabia
o que fazer

ela, entendeu
ele a lhe dizer
me vou embora

e tal bagunça
bagunçou as vidas de ambos

uma eternidade de tempo depois
encontraram-se

arrumaram a bagunça

ele então disse-lhe
que sentia-se insuficiente
que ele era esse caos
essa bagunça
mas que a Amava
com toda sua alma
pediu que ficasse

tudo que ele queria ouvir

era ela dizer que não se importava

de continuar folha em branco
de continuar livro a ser escrito

não se importava de ele tecer um universo em caos

que não se importava fazer parte de uma bagunça

mas não sabia explicar o porquê, 
se entristeceria muito em ir embora

no entanto
ela achou tudo muito complicado
e simplesmente, foi embora..

Inserida por arremedos_poeticos

No corredor da morte

quais palavras buscar para expressar o abortar voluntário dos sentimentos que dão vida as flores

nada que se diga esclarece o que parece ser, mas não é

é deste arremedo de poema de onde as letras sangram que meus sentimentos expressam um silêncio a dizer que Te Amo

se soubesses o quanto me dói, rasga a alma escrever tais palavras, expressar os gritos de minha alma

posto que o Amor foi tudo que expressei, e não foi suficiente, bem disseram que o Amor vai muito além do que pobres palavras podem expressar 

ainda assim, tal qual o último pedido de um condenado no corredor da morte, suplico-lhe

atente seus olhos a onomatopeia dos meus versos rotos

não é a alma a busca do reencontro onde de dois se tornam um e um de dois?

como, quando e porque nunca importa

vê, ouve o silêncio no desabrochar das flores, sinta o aroma no abrir das pétalas

a suavidade do pólem que escapa ao toque da borboleta e sobe rasgando o firmamento chegando as estrelas e as fazendo sorrir

eis que tua divindade se faz presente, te venero

como um sacrílego, temo olhar-te, muito menos tocar-te

no entanto, tal qual uma divindade, em ti sinto o desprezar pela morte, sinto em ti o tempo como um eternizar este sentir 

não serei mais um dos que morrem enquanto Amam e deixam versos na alma sem expo-los a sua Amada

cada sentir, tu o saberás, enquanto seus ouvidos estiverem abertos a ler-me

jamais enterrarei em minha alma e meu coração, o mínimo sentir que seja..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Um bom vinho para afogar o que restou das boas lembranças.

Inserida por ElisvanMonttello

⁠QUEM ME DERA NUNCA TER TE CONHECIDO.
Mas, se nosso encontro não acontecesse talvez, não saberia que é possível amar outra vez.

Inserida por RonaldoBorba


REENCONTRO

Se um dia nos encontrarmos,
não fuja
olhe nos meus olhos
os mesmos que um dia o olharam
com amor
e veja que agora não existe
nem mais dor. 

Inserida por FlaviaLagge

⁠Dor que um Talvez faça passar

como doeu-me
as horas
minutos e
segundos
quando gemia
desejos de
ouvir tua voz

chorava saudades
das melodias
de tuas palavras 
urrava dores no
silêncio escuro
que me devorava
enquanto
as paredes
insistiam em
me esmagar

aprendia um
novo significado 
para a palavra
distância
enquanto era
açoitado pela
sua ausência

[...]

quando desejava
das canções
de suas palavras
da doçura
das letras escritas 
me chamando de 
Coração Quentinho 

e as vezes
perguntava-me
em mais uma
madrugada
comigo e
as paredes
se por ventura
olhavas pela 
tua janela 
a namorar 
as estrelas 
e se pensavas
em mim 
nestes momentos

se acreditava 
em nós ainda

o mundo fez-se
um caos
e nosso nós
havia sido
tragado junto

e eu só queria 
nossos 
Pequenos Infinitos 

o relógio voltando a
contar as horas 
o tempo deixando de
ser carrasco 

sentir outra vez 
o chão sob os pés 
sorrindo com as asas
e pronto para voar

és minhas asas
és meu chão 
e então eu
nada tinha

suplicava
minha alma
buscando
ser ouvida
pela sua

pensava que
talvez
sua alma
ouvisse

suplicava
nas madrugadas
de lágrimas

que deitasse
em meu peito
silenciasse
o túmulo 
dos tumultos 
que devoravam 

que fossemos
outra vez
nosso nós a
viver um dia 
de cada vez

[...]

talvez 
nesse planeta
minúsculo
se comparado
a nosso sentir

talvez 
nesse tempo
que urge
talvez
na brevidade
desta vida

e pode ser
num talvez 
que eu te
reencontre (Amor)

afinal 
em algum lugar 
é necessário 
que aconteça

e nesse 
talvez (Amor)
me deixe 
plantar 
carinho
atenção
e afeto
nesse peito
inquieto

e cuidarei
com toda
atenção 
do universo

para que
esse 
talvez 
se torne em
puro (Amor)

[...]

talvez 
agora
você não 
entenda

talvez 
você duvide
ser possível 
florescer (Amor)

talvez 
você ache
que é
utopia

então (Amor)
de
talvez
em talvez

me deixe 
te reencontrar
em um
talvez

porque
de certeza
nada é
nessa vida... 
a não ser 
à morte..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Tens o dom, eu me lembro

tens o dom do que imaginares a me fazer sentir
no deslumbre deste mistério entendo que naquilo que seus olhos não veem e nos une em aliança divina, forço meus olhos buscando ver, não vejo tambem, mas sinto assim como te sinto

com o dom de suas palavras lança-me luz, e se revela a mim o que revela-se a ti

vislumbro igualmente a perfeição que envolta neste misterio permanece imaculada e inabalável

queria eu ter o dom de estar satisfeito, de não sentir necessidade de mais
onde ao tu me impelires igualmente a subir o mais alto possível em busca de mim não avisto meu ser se não for uno a ti em carne, sangue, visceras, alma e espirito
 
eu lembro do repouso da alma

e ja o sinto, pois repouso em ti

todavia quero sempre mais

minhas carnes estremecem, meus labios umedecem
minha pele arrepia, o coração quer saltar pela boca por lembrar de forma tão intensa o sabor de seus beijos
o seu perfume misturando-se ao meu enquanto nossos corpos incendeiam dos pés aos fios de cabelo

eu lembro de que por não cabermos em caixa alguma gastavamos deliciosamente e prazerosamente todo o tempo possivel nos encaixando um no outro para nos fazermos um apenas em corpo, alma e espirito fabricando nossa própria caixa..

faz sentido, sinto, assim como te sinto..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Do que precisas

a superfície de mar calmo que Ela sorri oculta em sua profundidade correntes marítimas com força de tsunamis

assim como não se tem noção das tempestades de mares bravios que ali mesmo nesta agora superfície calma em instantes passados destroçaram portos considerados seguros e afundaram navios encouraçados

Ela sorri pois, venceu, tendo aprendidado a surfar ondas gigantes e mergulhar em tsunamis e desbrava-los e vence-los

aprendeu com os aromas trazidos pelo vento a detectar tempestades e navegar através delas

Ela encontra rotas para seguir adiante mesmo em meio as tempestades noturnas e escuras se orientando por seu próprio brilho e seguindo adiante por conta de sua gigantesca força

fantasmas ainda a assombram, querem que lance a âncora e fique estagnada, outras vezes tentam confundi-la sobre não haver rotas para a convencer a soltar o leme e ficar a deriva e até mesmo tentaram afunda-la no mais profundo abismo dos oceanos

Ela segue, luta, as vezes fica fatigada, mas nunca desiste

a olho nu Ela não avista um porto seguro, mas acredita existir, e Ela quer mais que acreditar, quer aportar, quer muitas coisas, e sempre mais

do porto seguro todos os dias é enviada uma mensagem através do vento

Menina Mulher
não é o que você quer
o que queres é facil
mas não receberá
antes de receber
o que você precisa

precisas
sossegar o coração
Menina Mulher Linda
coração que
muito apanhou
não consegue bater
em outro coração
ele sabe o quanto dói

sossega o coração
Menina Mulher Linda
e vem
perceberás logo
que as chagas que
hoje sangram e
atormentam e
parecem não
terem cura
se tornarão em
meros arranhões
e logo
desaparecerão..

Inserida por arremedos_poeticos

A capacidade no verbo Amar

as vezes o dizer tudo
que se pensa e sente
se torna fardo pesado
as vezes mesmo o
mais corajoso dos seres
tem medo, se desespera, 
se apavora 

as vezes assumir-se
é sumir-se

as vezes até mesmo
o mais valente
teme perder o combate
teme levantar da cama
para ir ao combate

a isto e por isto
é sempre melhor
que em toda
a caminhada
que sejam dois
de mãos dadas

pois se um tropeçar
numa palavra errada
ao dizer tudo 
que pensa e sente
o outro segura firme
não deixa cair
e se resulta num fardo
ajuda a carregar

se um tropeçar
em medos e desesperos
e escorregando 
cair ao chão
o outro ajuda a levantar

se um ao assumir-se
acabar sumindo 
de si mesmo
e para outrens
o outro através
do olhar
faz com que 
volte a se enxergar

se no temor ante
ao combate
um tropeçar, cair
e o outro 
tentando segurar
cair tambem

mesmo machucados
cuidarão das feridas
um do outro
e se ajudarão
a se levantarem

vencerão todos
os combates
receberão todas
as recompensas
capazes no verbo Amar..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Início, fim e meio

início neste tempo, reinício de todos os tempos
onde inicia, onde reinicia, sempre é, sempre foi morada das nossas almas

o começo é nossa morada

espelho de tua alma, espelho da minha, reflexo que brilha e nos trespassa os corpos, incêndios, labaredas enornes, que não consomem, apenas aquecem nossos corações

penetra-me com seu olhar e outra vez me perco, esqueço de tudo, do mundo, nada mais importa neste momento que não o néctar dos seus lábios 

lês o anseio de minha alma em perder-me tambem em seus labios e acende aos céus onde de asas dadas planamos enfim seguros em alturas inalcançáveis 

confundindo abismos tão antigos quanto o universo, estes cedem ao nosso vôo ao nos perder de vista

de asas dadas sorrimos vida e luz

entre o princípio e o fim nos reencontramos no meio, e ao infinito não importa como se dá o início ou como termina, pois o que irá determinar tudo é o meio, o camimho

o meio como vivemos e voamos, brilhamos e Amamos entre princípio e fim..

o meio que nos leva ao fim, que é, sempre foi morada nossa

no caminho para nossa morada, a volta pra casa, o fim, pra depois do fim, começar de novo

o princípio é o fim, o fim é o princípio, nossa volta pra casa, morada de nossas almas

o meio, somos nós no caminho de volta pra casa..

Inserida por arremedos_poeticos