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Reencontro
Os dias eram assim
Horas, minutos, segundos passavam,
E o que mais me impressionava
Parecia não ter fim
Aqui dentro é como um turbilhão
Palavras se remontam a todo instante
Muitas vezes me levando a beira da escuridão
Consciência viva, mente inquieta
Corroíam em meus versos a perda de uma meta
Me destruía... chorei, relutei
Quando percebi, fiquei preso em meus problemas.
Esquecendo do meu propósito, assim si tinha um dilema
A dor foi se alarmando, perdendo o sentido que me trouxe ate aqui
E quando olho pela janela, não enxergo nada, não encontro solução,
Assim me obrigando, a olhar pra dentro do meu coração
PAREI, RESPEREI e LEMBREI
Esta no ar, o principio me aprisionou
Tomando de mim minha essência, minha razão
Fazendo esquecer, o que sempre eu realmente desejei
Que é estar no momento que sempre almejei
É no agora, que foi me dado o presente
Então vou fazer valer a pena
Me agarrar em meus sentidos, colocar em ação
Ampliando e construindo, uma nova visão
a arte me escolheu
Expressar com palavras, sobre a imagem
de tudo aquilo que me deu
uma alma, um corpo,
um lugar pra poder respirar,
compartilhar conhecimento
mas não falando so da dor
porque de problemas, já basta a falta de um amor.
Me encontrei, estou de volta
Com um simples sorriso
Me faz entender que a razão
Me da força pra sua missão.
Gratidão
Ferrugem
A porta fechou,
Eu admirei as estrelas.
Em minha casa,
Que não tinha teto,
Os vagalumes iluminavam
A noite habitante dos cômodos.
Eu andei
Há dois passos de mim,
Meu corpo adormeceu.
Em minha casa,
Que não tinha teto,
A relva do sereno conserva
O orvalho das janelas,
Declinantes a crepúsculo.
O vento trouxe resquícios
Do tempo que vivido foi.
A matéria escura
Que em meus olhos viste,
O meu corpo dominava.
Há dois passos de mim,
Perece a'orta
Onde flores mortas
O sangue amargo regara.
Retorno à casa,
Que pintura falta,
Retorno à carne,
Onde acalento precisa,
Volto a vida que estéril corre
Nas mãos do relógio.
Volto a mim,
Em manutenção.
eita, Geraldo Rocha, como você faz falta, ah se eu fosse o homem que você foi em vida, minha esperança é reencontrá-lo e conversar tanta coisa...
Ela sorriu para mim novamente – há tempos não o fazia
Sua partida não mais me deixava em agonia
Depois de tantos anos, eu era feliz sem ela
Mas, por um “descuido”, ela voltou
Sorriu para mim, me abraçou
Olhei de volta e disse-lhe:
"Não te fazes presente como antes"
E é verdade
Sua presença não tem a mesma energia, o mesmo calor...
Não é mais amor
Nossa dança não é mais a mesma
Suas voltas perderam um pouco daquele brilho
Que me hipnotizava...
A vida sem te ter presente é possível!
(14 de abril de 2019)
Desencontros
A vida e suas esquinas!!!
Na rua do amor te procurei e não achei
Você, errante como o vento, levou de mim o seu semblante.
E, de repente meu coração ficou perdido
No sinal vermelho, foi deixado por ti meus carinhos
Talvez um dia, na próxima esquina, eu me ache com meu amor.
A esmagadora maioria das pessoas que cruzam nosso caminho na vida atual, são as mesmas personagens que em outras vidas animaram nossos sonhos ou medos. Raros são aqueles que se achegam pela primeira vez.
Há reencontros de alma que nunca serão compreendidos pelos convencionalismos humanos. Claro que isso não deve ser uma desculpa para a irresponsabilidade de prejudicar planos que talvez levaram décadas de preparação, mas almas intimamente ligadas jamais se desconectarão de verdade. O tempo vai passar e o pensamento sempre vai alertar o ser de que uma parte de sua história milenar está vivendo uma vida no mundo.
REENCONTRO
Quis escrever sobre mim. Não me achei.
Fui me procurar. Não me encontrei.
Eu estava perdida entre as minhas ilusões.
Entre os sonhos e devaneios deixei minhas sensações.
E, na ausência de quem fui, fui, de mim, um divã.
Meu afã.
Eu fui minha própria vilã.
Não!
Não foi possível ser eu!
Tão longe de mim eu estava,
Que aos poucos eu não me encontrava.
Alucinei. Gritei. Esbravejei.
Fiz baderna, algazarra.
Eu chorei.
Ganhei forças, reagi, resisti.
Voltei à tona.
A mim reencontrei.
E eu me amei.
E no amor entre mim e quem sou,
Descobri que só sabe de si
Quem verdadeiramente amou.
Nara Minervino
Viveu o maior amor do mundo: paixão intensa, amor pleno, compatibilidade elevadíssima, códigos cabalísticos altamente harmoniosos, mesmos planos, mesmos sonhos, projetos pessoais que se encaixavam, olhares que jamais se perdiam. Mas as contingências da vida os separaram, num daqueles contextos em que as forças externas vem com força irrefreável e contra a vontade de ambos, impuseram uma realidade em que precisariam viver separados pela força irreversível da morte. Passou o tempo. Nova reencarnação surgiu. Mas ainda não era o tempo de continuarem o que foi interrompido antes. Primeiro, precisariam amadurecer com outros amores antes de conseguirem terminar o que começaram. Estavam então casados com outras pessoas. Só que em função de um daqueles reencontros inesperados, trocaram olhares e sem entender por que se sentiram tão impactados - não lembravam da vida anterior, mas a alma ressoava a saudade - passaram a sentir um desejo inexplicável de estar um com o outro. Porém, fazia parte dos desafios daquela vida, se encontrarem e se conterem, evitando a precipitação de se desconectarem da responsabilidade assumida com outras pessoas. E sem conseguirem evitar - sem quererem evitar - se entregaram à continuação desejada, mas extremamente danosa para aquela encarnação. Se conseguissem esperar e honrar os compromissos já assumidos com aquelas outras pessoas chave, poderiam, no futuro da próxima existência, viver um relacionamento que naquela altura sim, seria a manifestação da perfeição. Mas ao não conseguirem vencer a paixão descontrolada, acabaram por criar mais necessidades de reajuste do que precisavam. E embora não possamos julga-los, é imperioso que priorizemos nossas responsabilidades, sempre. E acredite: esse tipo de história real se repete todos os dias no mundo.
A via da vida
havia na vida uma via
eu a via na via
mas a mim não via
Que via infeliz
Só queria o que eu via na via
Mas a via a mim proibiu
ter o que eu via
Quando o encontro é tipo desses reecontros que parece ja está escrito em nosso corpo, alma e espírito, não há como fugir. É como desvendar os mistérios do amor, é como descortinar o véu da sabedoria, é como perder a bussóla, é como se perder e achar dentro de si,no outro, o sentido que deixa os dias mais belos. É construir o que edifica a alma.
Merecemos
Cada vez, que escuto nossas musicas, as minhas emoções se completam,
É tão bom pensar em você acordado de madrugada,
Me sinto tão bem quando você vem me visitar através dos sonhos,
É tão gostoso saber de você, que os meus olhos brilham quando te veem,
Nós dois formamos o melhor par romântico do mundo,
Merecemos, "o reencontro"!
A ideia da alma gêmea habita os sonhos humanos desde a Antiguidade. Platão já a descrevia como a metade perdida que um dia foi separada pela vontade dos deuses. Buscar a alma gêmea é, portanto, mais do que buscar alguém que nos complete: é uma tentativa de reencontro com uma parte esquecida de nós mesmos.
Mas o que define uma alma gêmea? Não é apenas afinidade, nem apenas amor. É o silêncio que conforta, o olhar que compreende sem esforço, a sensação de que a vida, ao lado daquela pessoa, encontra coerência. A alma gêmea não precisa ser perfeita apenas profundamente verdadeira.
Encontrá-la é como voltar para casa sem jamais tê-la conhecido. E, nesse instante, percebemos que não estamos mais sozinhos no mundo.
Eu não acredito na saudade falada. Acredito na saudade demonstrada, na inquietação pelo reencontro, na força de um abraço apertado e na duração de um beijo demorado.
O eterno reencontro
Amizade é luz que não se apaga na ausência,
vento que sussurra histórias antigas
e renova o calor do encontro.
Amigo é aquele que vê não apenas o que somos,
mas o que somos capazes de ser
e nos ama nessa possibilidade infinita.
Na desigualdade que nos une,
na diferença que respeitamos,
cresce uma árvore imensa,
cuja sombra acolhe corações cansados.
E quando o mundo tenta separar,
quando a vida desenha rotas distintas,
a amizade verdadeira se faz ponte,
um reencontro eterno, sem fim.
Pois amizade é arte de nunca esquecer
que, em algum lugar, um outro coração
bate no ritmo do nosso,
esperando para sorrir junto mais uma vez.
Mesmo que os séculos nos separem e os céus nos escondam, meu coração há de reconhecer o teu em qualquer lugar da criação.
Que as eras nos separem e os confins do universo nos ocultem; ainda assim, um coração distante encontrará o eco do seu, rompendo as barreiras do tempo e do espaço em nome de um elo eterno.
