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Quimeras
Dos sonhos que tu sonha, para mim são quimeras.
Vejo e reluto, pois, nosso amor nada mais é que uma quimera.
Dos amores secretamente guardados
Dos beijos não dados
Dos carinhos e todos os afagos, tornou-se quimera.
Amo te, e, em nosso secreto nos amamos
Amor em nossa maneira boba de amar, de ser, sentir e gostar
em que um sorriso é o sol após um dia de chuva, e chuva após um dia de sol.
Brincamos de adulto, mas nos amamos em inocência, incoerência?… isso não, não são quimeras.
O Amor em nossas almas é um muro colorido. Muro, ele que nos separa de nossos sonhos
Sonhos vãs quimeras.
restauração
à beira de uma saudade
um olhar de lembranças
adquirido duma fatuidade
embalado por mudanças
e depois pela imensidade
do vazio das tardanças
os sonhos pela metade...
quiseram fazê-la moldada
tiraram-lhe os pés, as mãos
puseram tua poesia calada
e tuas quimeras em vãos
sem asas e sem morada
insistiram em demãos
e em uma nova fornada
um dia nuvem eu busco
repleta duma esperança
sem que só tenha fusco
onde eu possa ser dança
também, mais que rabusco
meu eu, sonhadora criança
poeta, alquimista, patusco
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27, setembro, 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
divagar
dentro do cerrado
criava a felicidade
escancarava a poesia
inventava banalidade
e ia ao mundo da fantasia
hoje a realidade!
sem divagar...
vou devagar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Uma saudade que acalenta a alma, mantendo viva a imagem daquele que partiu. A família nutre a lembrança com afeição e devaneios, enquanto uma melodia de ternura ecoa pela ausência perene. Uma quimera de reencontro que persiste no coração.
Quimera da saudade.
Tempos idos que não voltam
Um sentimento que invade.
Desejos que me faltam
Me lembram a doce saudade.
Sob o devaneio tento olhar
Encaro o ser com peculiaridade.
Vejo a maldita quimera sangrar
Clamando por piedade.
As passadas coisas que inexistam
Eram as propagadoras da serenidade.
E por mais que não sintam,
Ainda percebe-se uma vivacidade.
Afinal são elas que orbitam
À doce saudade.
Alma Quimera
Um corpo apaixonado se revela
Desnuda, tudo nela se congela
Num transe, numa doce espera
Do encontro íntimo de duas almas
Um toque, um sopro, um beijo
Sua pele num momento tudo espera
Ansioso corpo, ansiosa alma quimera
Dualidade da razão contida e o desejo
Sou orvalho refrescante a cair sobre o calor da tua pele
Gostas de suor de uma alma salgada
Como se todo corpo chorasse por ela
Alma alegra-te no espelho d'agua
Confia nos abraços e beijos apressados
Me conduza nos teus desejos
Satisfaz tua alma grava pra sempre esse feito.
Paulo PROS Santos
Tudo aquilo que não se justifica...
Justificado está.
Não se bestifique, a ponto de querer compreender aquilo que vai além da compreensão. O amor, a morte, o azar e a sorte, a nobreza, a pobreza, a quimera ou ilusão, e a acachapante solidão.
060323
A paz plena é uma quimera, complicada na entrega, e por ser assim, austera, deixa muita gente à espera do dia que nunca chega.