Tag quebra
Entre amigos e bens da vida....
Em muitas ocasiões optei pelo meu julgamento pessoal sobre as pessoas, situações, teorias e bens da vida.
As pessoas, possuem relacionamentos interpessoais positivos e negativos, dependendo de com quem se relacionam. Já houve oportunidades de estar sentada entre duas pessoas dissonantes. Acreditem, essas pessoas, eram minhas amigas intensamente.
Um dia de domingo, na porta da casa de um parente comum a nós três, um deles queixou-se sobre o outro.
[A queixa], a queixa que me fazia era voraz, de uma dureza tremenda. O grande problema, é que percebi, que partiu de um "diz que me diz". Algo mais ou menos assim " uma delas teria participado de uma festa na residência na casa de seu anti-afeto e o outro queixou-se um parente por afinidade do primeiro que ele foi e não levou a cerveja, que era além de tudo "mão de vaca".
A minha pessoa amiga vociferava, em sua própria razão, que levou as cervejas, mas que a outra pessoa não viu, pois não tratou com a outra, pois não se falavam. [ALGUÉM ESCUTOU]
Algumas pessoas escutaram, o que possivelmente foi uma autodefesa, pois não foi uma conversa em sigilo, foi um desabafo e uma justificativa pública.
Passados alguns dias.... A parte contrária, me perguntava de maneira sútil, se houvera aquela conversa, e eu respondi que sim! Um sim exclamativo!
E em seguida reputei, jamais vou levar para você qualquer desalinho raivoso que tenha partido entre vocês e vice-versa. Querendo ou não, eu gosto de ambos de maneira indistinta, e a minha responsabilidade afetiva, era ouvir, entender, calar-me e esquecer. Outrora, havendo a oportunidade de acertar as arestas diante de um mal entendido, eu o faria.
No entanto, o mundo não é composto apenas de pessoas responsáveis e conscientes. Questionaram a ambos, por qual motivo eu calei-me diante de ambos. Nem remediei perante a ele e nem levei a situação a ela. Pergunto: Qual seria a postura mais adequada?
A melhor postura, seria deixar ele terminar de falar e levar a ela?
Acredito, que a fidelidade possui os limites impostos pela lealdade e do bom-senso. Caso, eu tivesse optado por levar a informação, ela não seria fidedigna, teria uma versão minha ser e haveria ruídos. Consequentemente, haveria uma baixaria generalizada, e possivelmente eu seria a mola mestra dessa confusão.
O emissor de uma comunicação, ele dá a sua parcialidade aos fatos. Não existe imparcialidade informacional. Toda vez que contamos uma história, ela tem nossos olhares e perspectivas, assim, ainda que eu amenizasse e racionalizasse o estrago poderia ser fatal.
Quem nunca escutou sobre os efeitos nocivos de uma fofoca ou de uma fake News?
Naquela situação, optei por um julgamento racional dos fatos, deduzi que o informante dele -queria assunto e saber sobre a festa, jogou uma isca e causou uma confusão. Já informante dela jogou uma isca podre, para saber a resenha e de quebra queimar meu filme.
O que eu fiz, como eu não ouvi todos os lados. E já não me comunicava com ambos há um tempo, dei a ambos o meu direito ao silêncio. Contudo, mediante aos atos detrativos, quando da arguição dela, disse que melhor seria uma conversa franca e sem ressentimentos, ao outro, fui curta e grossa: Da mesma maneira que não levo a ele o que você desabafa, não levo dele para você.
Não é uma dúvida shakespeariana: Contar ou não contar, eis a questão?
É NATURAL: Dois ouvidos para escutar e uma boca para falar. A matemática diz: Cale-se (grito).
Assim, sobre as pessoas, cheguei à conclusão de que, importa o que elas são comigo e não com os outros. Acerca das situações, apenas, vivenciando-as para emitir um juízo pessoal de valor. Os produtos compro conforme meu gosto e paladar, afinal, já cantava chorão “Nem tudo lhe cai bem. É um risco que se assume. O bom é não iludir ninguém”.
E sobre o enredo crônico narrado, sigo com o poeta citado acima: “As vezes faço o que quero, e às vezes faço o que tenho que fazer”. Julguem-me, porém, com razão e parcimônia.
Pra que quebrar a cabeça se estamos em constante aprendizado sobre a linguagem do menos para falar mais. A vida é um grande quebra-cabeças à ser montado, mas nem sempre precisamos de tudo ou todas a cores para ver que somos um emaranhado de questões a serem respondidas todos os dias.
Talvez você não admita,
mas doeu.
Quem sabe nunca se desculpe,
mas se arrependeu.
Porque entre mil pessoas,
quem lhe amou fui eu.
Em uma manhã de domingo,
ou numa tarde de quarta-feira,
notará um dia cinza
onde só o vento alcança seu rosto.
Lembrará as lagrimas no meu,
na luta por ressuscitar o que morreu.
Relendo aquela poesia,
ouvindo cem vezes nossa melodia,
se perguntará como tudo será,
na correria pra achar algo similar.
Vai chorar até o amanhecer,
lhe faltará o chão pra pisar,
o ar nos pulmões pra continuar,
e eu terei sido a única entre milhões,
que lhe deu o amor na mais pura essência.
Aquela que ressignificava sua existência.
E sua vaidade, ego, frieza e orgulho,
sofrerão finalmente suas consequências.
A Psicologia ajuda a encontrar e posicionar peças do grande quebra-cabeça da vida: O INTERIOR HUMANO
Bondade, segundo eu penso,
é a peça que está perdida
no quebra-cabeça imenso
que nós chamamos de “Vida”!
Uma vez disseram que a vida era como um quebra-cabeças. Das melhores lembranças até as piores experiências que nos fazem querer culpar o destino. São peças insubstituíveis da nossa vida.
Se você fala o que não sente e promete o que não faz já passou da hora de se perguntar o quão responsável pela sua situação atual você é
Desprezar algo aparentemente inútil num conjunto é o mesmo que jogar fora uma peça de um quebra-cabeça.
A imagem nunca ficará completa.
Se você for curioso, encontrará quebra-cabeças ao seu redor. Se for determinado, você irá resolvê-los.
Os quebra-cabeças trazem à tona qualidades importantes em cada um de nós: concentração, curiosidade, senso de jogo, a ânsia em descobrir uma solução.
Eu acredito que em vida, não podemos definir a real forma de nossa personalidade e nos afirmar perante o mundo. Porque a todo momento, os elementos que nos compõem, possuem uma forte dose de contradição interna, e nem mesmo o conjunto de nossas contradições, porventura poderíamos descreve-las, porque são muitas. O que realmente somos é envolvido por uma casca, contendo os vários papéis que desempenhamos, nossas projeções e expectativas individuais, que diante de Deus, se esvai, revelando uma nudez sem forma ou figura descritível, decifrável apenas por Ele.
Mentir de forma frequente quebra as barreiras do constrangimento moral e pode levar alguém a perder completamente seu senso ético, resultando em comportamentos mais graves e comprometendo seus valores e caráter.
Verdade que as peças que montam nosso quebra cabeça estão dentro de nós mesmos.
Mas é sempre melhor procurá-las em boa companhia.