Tag policial
“Toda profissão é digna. Seja qual ela for.
Do porteiro ao maquinista,
Carpinteiro, arquiteto, eletricista.
Policial, padeiro e agricultor.”
"A estranheza do modo de ser de alguma característica do personagem e em si em relação a Sociedade; É o que desperta interesse e curiosidade no romance policial."
O Policial Penal, e os servidores administrativos, assistentes, analistas e auxiliares, todos são servidores honrados que trabalham em prol da Segurança social, todos são sabedores do movimento de promoção dos direitos humanos, é de sabença geral as normas do artigo 1º, III, da CF/88, e principalmente, a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal no Habeas Corpus Coletivo nº 143.641-SP, e a influência das Regras de Bangkok. A prisão não é a melhor opção para conter os desvios de conduta do criminoso. A segregação acaba sendo um mal necessário para reprimir aquele que fez mau uso da liberdade.
O peso operacional
(Poesia)
Ô vida pesada, esta, a de operacional especialista
Em meio a cursos, formações e operações policiais infinitas
Somam o peso do equipamento, do armamento, dos estressantes pensamentos
E do implacável peso da idade
Mas como bradam os guerreiros da fraternidade, continue, vá e vença!
Esse é o preço da felicidade:
Opera, recupera e guerra.
Lucius Paulo de Carvalho
Cadeira 27 - Academia de Lestras dos Miliatres Estaduais - ALMESC
Caveira do Gelo 27, único e eterno.
Ser policial é estar apto a ver a desigualdade que as regras da sociedade impõe aos menos favorecidos e ter que seguir em frente sem poder se manifestar. É saber que vai passar frio, fome e sede, e ainda sim escolher trabalhar. Ser policial é ter uma satisfação pessoal por ver o criminoso se dar mal. Bandido preso estampa o sorriso na vítima, mesmo que ela não tenha aprendido a agradecer nosso trabalho ou que ela não saiba os nossos riscos para se chegar ao resultado. Ser policial é um dom. Jamais será pelo salário, afinal quanto merece ganhar quem escolhe poder morrer em serviço para te salvar? Quanto vale trabalhar nas noites geladas em que os demais se divertem? Quanto vale trabalhar nos feriados, nas madrugadas? Quanto vale entrar nos locais onde pessoas normais sabem que jamais entrarão? Parabéns por mais um ano de corporação. 2004 em Minas Gerais essa turma sabe seu valor e não abandona seu povo, mesmo que o povo nos abandone.
CRÔNICA DO BEBUM
O motorista é parado na blitz da Lei Seca.
Policial: "Boa noite, vamos fazer o teste do bafômetro?"
Motorista: "Não precisa".
Policial: "O que disse?"
Motorista: "Já confesso que bebi um litro de cachaça".
Policial: "Nesse caso, iremos conduzi-lo à Delegacia".
Motorista: "É o que quero".
Policial: "Pode se explicar?"
Motorista: "Flagrei minha mulher com outro".
Policial: "Caramba".
Motorista: "Recebi a notícia da morte de meu pai".
Policial: "Meus pêsames".
Motorista: "Meu filho foi preso por tráfico de drogas".
Policial: "E esse carrão"?
Motorista: "Emprestado do agiota para quem estou devendo uma grana".
O policial anota numa folha de papel e a entrega ao pobre infeliz.
Motorista: "O que é isso? É o endereço da Delegacia?"
Policial: "É da rezadeira".
Criam-se leis e entendimento jurídicos
excessivamente garantistas que atrapalha todo o processo criminal, logo, o policiamento. Da mesma forma que a carga tributária e a burocracia e as leis excessivamente protetora para o trabalhador, pode e geram desemprego e torna o empresário um possível sonegador de impostos, gerado pelo chamado jeitinho brasileiro, como uma forma, muita das vezes, para não falir, poderíamos pensar que a
legislação efetivamente garantista das leis e os entendimentos das supremas cortes extremamente lenientes aos criminosos torna o serviço policial quase impossível de ser realizado e uma prisão praticamente um processo dantesco e colossal, dando-lhes apenas alternativa de nadar contra a corrente ou não fazer nada.
Quando a injustiça emana justamente da instituição que carrega o peso de garantir a justiça, o coração do advogado se parte. É um paradoxo doloroso: lutar em nome do Direito e, ao mesmo tempo, testemunhar sua negação. Em momentos assim, parece que a balança da justiça se inclina ao avesso, oferecendo amparo àqueles que ferem e desamparando os que juraram proteger.
Para o policial militar, que carrega nos ombros o fardo da ordem pública, a sensação de abandono pelo próprio sistema é uma ferida que o Direito deveria sanar, mas frequentemente ignora. Quando a lei, que deveria ser imparcial e firme, parece pender para o lado de quem desrespeita suas regras, o sentimento de impotência é inevitável.
E o advogado, que deveria ser a ponte entre o indivíduo e a justiça, encontra-se questionando seu propósito. Como acreditar no Direito quando ele falha justamente para aqueles que o defendem com a própria vida? No entanto, é nessas horas que a verdadeira essência do advogado é testada. Ele deve se lembrar de que, por mais que o sistema seja falho, sua luta não é vã.
O Direito não deve servir apenas ao papel. Deve existir, sobretudo, na prática, para todos — sem distinção. Ainda que a estrada seja árdua, é a persistência em buscar a justiça que mantém a esperança viva. Afinal, a injustiça que hoje sangra o policial militar deve ser combatida com a força de quem ainda acredita no ideal de um mundo mais justo.
PM nas ruas, aqui, feira de camelôs, o que os PM precisam de
objetos, pegam e leva sem pagar, tomam cafézinho com o meninos
que vendem café, e não pagam nada, pegam confeitos que os
meninos vendem, sem pagar, já vi demais pessoalmente
Os homens de bem, de cor e pobre, não têm medo de ver
na frente dele um ladrão, têm medo da abordagem policial.
Eu trabalho, cuido dos meus cães. Quando tenho sorte, eu surfo. Acordo e repito. Essa é a minha vida.
Não entre em botecos.
Não vá a pagodes.
Não entre em lugares comprometedores.
Não dance forró.
Não traia.
Não fique bêbado armado.
Senão, você vai se dar mal. (ou "Senão, as consequências virão.")
Não deixe de cumprir seus compromissos.
Não confie demais em si mesmo; você pode ser seu maior inimigo.
Não seja soberbo!
Antes de qualquer atitude, pense na sua família!
Antes de sair de casa, ore.
Chegou, agradeça!
Rosinei Nascimento Alves
No silêncio da noite, um suspiro se liberta,
alívio do peso das horas,
onde o medo se dissolvem como nuvens.
Oiço a voz do outro lado da linha,
uma voz que tocou-me a alma,
meu coração acalma, dentro do meu ser,
no escuro breu da escuridão, na espera.
Deus se fez presente, na claridade, da paz,
deu lugar ao alívio, com a luz na voz de um
grande e generoso Policial,
acolhendo a noite que se despedia.
A luz da manhã entra nos raios do sol,
cada raio é um convite para recomeçar,
as flores despertam-se, vestidas de esperanças,
um novo dia a brilhar, como um sonho no ar.
Mesmo que devolver na mesma moeda é ter ela de volta, o troco é pouco contra as práticas violentas dos marginais de farda.
A vida do policial.
Eu fiquei quase dois anos estudando pra passar no concurso da polícia. Não ia em festa me divertir, não bebia, não ia no carnaval, nem festa de exposições. Não namorava, não passava noites em claro na rua. Nem em festa de réveillon eu ia pra poder estudar.
Consegui passar. E agora, 19 anos depois, as duas coisas que mudaram foi que eu não estudo mais e já passo as noites em claro.
"Com orientação e dedicação, você se conquista um escrivão de histórias, um inspetor da justiça e um detetive dos sonhos. Acredite em si mesmo e transforme seu esforço em aprovação, pois as portas do serviço policial se abrirão para você!"
A prudência do
policial, e que é melhor pedir desculpas pelo engano, até que se prove ao contrário é ciclano.
No chão
(José Adriano de Medeiros)
No chão um jovem, um sufoco.
Fardas sem rostos.
Quatro em pé garantindo a segurança dos três, que sobre o pescoço, costas e pernas deixam bem claro,
que o mais seguro é permanecer
de braços cruzados ao fundo
O poema "No chão um jovem, um sufoco" é uma denúncia contundente da violência e da opressão. Através de uma imagem forte e concisa, é um convite a refletir sobre a nossa própria responsabilidade diante da injustiça e questionar nossas atitudes e a buscar formas de construir um mundo mais justo e igualitário.
De origem jornalística
À Manuel Bandeira e seu
personagem “João Gostoso”.
Zé Negão, ajudante de pedreiro,
Andava na madrugada de sábado,
Na saída do baile pela polícia foi abordado,
Revistado
Interrogado
Surrado
Seu corpo foi encontrado
Pelas crianças
Que brincavam no terreno ao lado
Cheio de mato
Próximo à avenida do Estado,
num terreno abandonado.
Um bom policial ouve com discernimento, mantém o profissionalismo, preserva a segurança pública, fala com sabedoria e age com cautela, respeito e determinação, no cumprimento de seus deveres, observando as leis nacionais e as de Deus para o bem de todos.
Policiais Militares.
É o que nos tornamos.
É o que somos.
É o trabalho.
Vivemos por ele.
E através dele nós tornamos eternos.
