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"Lembre-se de que o medo é uma história que nos contam ou que nós mesmos inventamos - em cima de nossas crenças limitantes - e tomamos como verdade. Mas que quando metemos o pé na porta do medo 😱, do outro lado tem uma vida memorável à nossa espera!" (CH²)
A morte provoca nos vivos um misto de emoções; pavor, ira, tristeza, mas também esperança.
A morte ateia fogo até nos mais frios corações e estes têm a chance de viver uma mudança.
A morte de outrem ativa em nós um alerta,
um desejo de trilhar um caminho sensato,
valorizando cada um que nos cerca, e buscando comunhão com o Dono da Vida.
Nunca diga o quanto dói uma dor que não é sua, independentemente da sua interpretação sobre a causa ou o sofrimento. A dor é subjetiva, carregada de significados únicos que, muitas vezes, nem mesmo quem a vive consegue compreender completamente.
TOLERO MEUS NAUFRÁGIOS
"Tolero meus naufrágios
Tentando estancar meus emolumentos
E calibrar rumores sobre astros
Que sucumbem diante dos tormentos dos voos.
Circulo na causticidade imortal,
No pavor de fixar-me corpórea e envaidecida,
Não querendo orbitar no fogo de inúmeras corridas,
E sugo o instrumento da verdadeira sombra
Que anseia por constipar meus cânticos
E comprar-me encardida sob arco-íris arbóreos."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
PAVOR
Os jabutis andarilhos corriam corriam. Baixava a cotovia, os lustres arranhavam a lua e o anu melindroso em porfia dilacerava o meu sentimento. Coração tum-tum, a caneta rejeitada, lábios caudalosos e tímidos escondiam os rastros das palavras não ditas. Eu tentei desbaratar as sesmarias usucapidas, tentei romper as possessões várias, o latifúndio de tua presença. Eis que sou errante, errante num verbo imperfeito.
Levantas, abres a porta, apagas a luz. Fico aqui! Fantasmas colados na aldraba. Os jabutis andarilhos corriam corriam. Meus cílios aposentaram. Jabutis jabutis oblíquos e dissimulados. Minhas pupilas se enterraram. Amargas a cotovia, vives anu: sois dia!
“Nem todo susto se torna pavor, o melhor é respirar fundo, tomar o controle e só então reagir para não sofrer coação. Precipitação pode aumentar a ameaça e impossibilitar negociação”.
Cassia Guimarães
Vencer é assimilar como fato o escrito, "Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu." e sem demora partir em busca do resultado.
Desencrava (dor)
Duas únicas letras
Que muito querem dizer
São expressões de dor
Que alivio tenta trazer
Não existe outro dito
Que consiga apaziguar
Este momento insano
De profundo mal-estar
Ai, este desejo de sanar!
Reza, prece, petição
Só a raiz do sofrimento
Justifica a intenção.
Símbolo de dor
Grito de pavor
É o som do fim
Ai, aiai de mim.
Enide Santos 05/05/15
Buscando a luz no meio da minha escuridão
Não sei o que busco nesse exato momento
E isso é tão confuso
Eu queria me sentir feliz, amada e acolhida
Mas nesse momento só sinto vazio
Uma dor inexplicável
E lágrimas incessaveis.
Queria que alguém suprisse algo que deveria vir de dentro, mas não há ninguém.
Eu queria poder apagar a minha essência pois o que a precede são as mais profundas emoções e uma sensibilidade que não sei até que ponto ela vai me deixar feliz ou me afogar na depressão.
Queria me sentir completa, mas o vazio está tão grande que parece que vai me engolir e então me debulhho em lágrimas.
Ontem eu busquei o ar que sumia dos meus pulmões e céu que não via a tempos
A estrada da tristeza não me permitiu refletir nada, pois a única coisa que me tomava naquela meia hora era o desespero.
Ver a noite vazia e o céu com estrelas me fazia questionar ainda mais quem sou, será que também tenho essa luz sintilante em mim? Ou somente sou vazia e perturbadora para aqueles que estão perdidos assim como eu ?!
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PAVOR
Me apavora pensar
Nas dores que ainda posso sentir
A cada passo de um pseudo-amanhã
O segundo que escondido aguarda
Me atormenta pensar
No ar que me pode faltar
Ao tatear no escuro do possível talvez
O segredo futuro que no silêncio revela
Se nada existe
Visto que o agora já passou
O que serei, sou, já fui
Neste abismo de mim mesmo?
O amor é o antídoto do medo, pois se faz acompanhar da fé e da esperança, portanto é a cura de todo e qualquer pavor existencial.
Invoca em mim um desejo indomável
Toca meu corpo e em suas mãos se vão toda dor
Viro-me pra você...
Retribuo ...
‘Para!’ Diz você.
‘O que sentes, meu amor?’ Eu indago.
Passo pra ti todo medo e pavor.
Saudade é meu pavor sempre que meus olhos ficam mareados ao lembrar de teu nome. Tens noção de que dor seja essa?
É como se explodisse dentro de mim, tudo o que eu sou e eu me dilacero e logo estou esmiuçado, em pó. Um peso na garganta me sufoca o choro e sinto uma dor no peito. E eu te escrevo mesmo sabendo que meus versos são de lama.
Só você desmancha meu sorriso tênue e pinta nos meus lábios um sorriso avermelhado.
Teu nome hoje me feriu, cada fonema dele roeu meus ossos frios, mas ainda assim, teu nome é a canção que eu ouço em mil tons e não me canso jamais, tu és minha música preferida, a sinfonia mais perfeita.
Queria eu poder esbravejar aos quatro ventos, aos meus demônios, à toda essa galáxia, o que meus olhos, minhas sombras, minhas palavras dizem, mas assim saíria de mim tempestades e raios.
Eu vejo em você, meus sonhos. Vejo um amor tão puro quanto o céu, o amor nunca é exagerado e amar nunca é demais. Não sei nada sobre o amor, mas o meu amor, ah, meu amor é teu agora, para sempre e mais um dia.
Hoje eu acordei chamando teu nome, procurando teu colo, teu abrigo, teus seios. Não vou te abandonar jamais.
E caso você não tenha entendido os mistérios semeado embaixo dessas palavras, vou te explicar com grito silêncioso:
EU AMO VOCÊ!
Mãos que choram
São as mãos quem guardam
o semblante da dor.
Envolvendo a face
Subordinando-se
ao mais profundo clamor.
São as mãos quem amparam
gota a gota a dor.
Afastando as lágrimas que nascem
como quem destrói o pavor.
São a mãos que anseiam
Atracar-se com a dor.
E unidas conclamam
misericórdia ao Senhor.
Enide Santos 05/08/14
Eu não tenho vergonha de mudar de opinião, não tenho medo de encarar a realidade, não tenho pavor da verdade. Meu pavor é não ter a oportunidade de me libertar das minhas prisões, meu medo é passar a vida inteira me enganando, pois vergonhosa mesmo é a ilusão.
Medo é o que um jogador sente na hora de bater um pênalti; pavor é o que esse mesmo jogador sente quando o juiz manda bater de novo.
O MEDO E O PAVOR SÃO NOSSOS INIMIGOS MORTAIS
"Vivemos um momento de incertezas, medo e pavor, em razão de um inimigo invisível e cruel, a melhor arma para combatê-lo, é a fé no criador e pensamentos positivos;
O medo e o pavor, não resolverá o problema, ao contrário, o torna vulnerável e com isso facilita a entrada de vírus em seu organismo, transformando-o em doenças físicas e mentais;
O homem é um ser social, ou seja, não consegue viver sozinho e ser feliz, o afastamento radical (isolamento) dos demais seres humanos (amigos), o torna paranoico e doente mentalmente, este comportamento o torna mais perigoso do que o próprio vírus contagioso que o possa atingir;
Devemos cumprir as regras de higiene e saúde, por questões culturais e sanitárias, pois a higiene corporal, mental e a fé em Deus de acordo com nossa concepção, é o melhor remédio, para combater o inimigo invisível que possa nos atingir, mas não devemos de forma alguma, nos isolar e afastar os amigos de nossa convivência, pois estes sim, são os melhores remédios para nossa saúde mental."
