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O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).

...Mais

Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto
É como se abrisse o mesmo livro
Numa página nova...

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.

Aprendi que, se não podemos arrancar uma página da vida, podemos jogar o livro inteiro no fogo.

"As páginas em branco que a aurora insiste em presentear, propõem aos homens serem protagonistas de seu próprio e real diário, o qual involuntariamente é titulado vida".

Momentos de despedida são necessários na vida. Deixar partir o que não é mais seu faz parte da vida, renova, abre espaço e deixa em suas próprias escolhas a obrigação de preenchê-lo. Quem insiste em segurar, prender e apegar-se demais, acaba sufocando a si próprio, afogando-se em esperanças, promessas e palavras vazias, de corações que já partiram emocionalmente há muito tempo. Livre-se do peso de arrastar quem já faz parte do passado, procure a leveza de quem te ajudará a seguir em frente, virar a página e de mãos dadas, voar contigo!

A cada anoitecer uma página da vida é virada e a cada amanhecer uma nova oportunidade nos é dada!

📑😄Mais uma página das nossas vidas escritas hoje. A cada página temos a oportunidade de fazer diferente e semear nossa colheita 😃📃
O que desejas colher? Para colher coisas boas, precisa semear e cultivar!

Você percebe a importância do seu capítulo na vida de alguém pelo tempo que ela leva pra sentir a opção de mudar sua página.

Não há lições para se aprender a viver. Viver é a lição principal e suas atitudes são as escritas que preenchem cada palavra, cada linha e cada página da sua vida.

Não demore, reservei a página de hoje do livro da vida, para escrevermos juntos, eu e você ...

Inserida por JoaoPrezado

Só vire a pagina de um livro quando tiver certeza de ter entendido o contexto e as entrelinhas, evitando correr o risco de perder algo precioso em sua vida ou não entender o final da historia...
Sem muitos esforços, meus sentimentos demostram o que deve ser realmente entendido: que é seu o meu coração.

Inserida por RenataQuintas

A vida como um livro,
um dia como uma página...
Sempre podemos ter um nova página a frente,
assim como um novo dia sempre estará por vir.
E sempre surpresas poderão acontecer.

Inserida por gakushu

" Você é pagina virada em minha vida ", velho e burro modo de chamar atenção de quem você ama , ele não precisa saber que você esqueceu ele.

Inserida por VagnerS

Sabe aquela vontade de transcrever da alma para o papel, o que você sente
De desenhar com o próprio lápis os sentimentos em suas curvas e retas
na escala e pronfundidade de um papel tão simples
Mas ao momento em que passo a escrever se torna algo tão profundo e dessegredo as páginas do meu ser
Sinto uma brisa, uma calmaria, as vezes tempestades, misturada a sorrisos e lágrimas que caem dos olhos
formando um borrão na página
revelando a essência da alma

Inserida por niviarodrigues

Ao virar da página
te vejo em cada verso
e se me deparo
com uma pagina em branco
eu não me importo
pois a poesia esta em meu coração
que faço para ti
rimando o verso da canção
que nunca terá fim

Inserida por niviarodrigues

PENSE EM COMO MUDAR, COMO PASSAR A SITUAÇÃO , E NAO SO, FICA RECLAMANDO SOBRE ELA

Inserida por Faom

Varias poesias
Nada a ver
Você nada
só de ver varias
voltas viram
A direita,
Próxima página.

Inserida por havila_porto

A GRANDE VIAGEM - página 02
... Cinco meses de passaram. Nenhuma boa notícia. Os amigos do Sr. João não tinham nenhuma informação, acreditavam no pior. Dr. Fernando, ao contrário, ninguém sabe como, mas ele enxergava além da capacidade humana, via nas entrelinhas da alma, penetrava nas profundezas infinitas do coração de João. Dr. Fernando Osório tinha certeza de que a qualquer momento seu querido amigo-paciente estaria sorrindo novamente. O povo continuava ali. Todos queriam notícias. A cada momento novas informações, boas, ruins, uma eterna dúvida;
Um burburinho começou no corredor. “O que aconteceu?”. Era a pergunta geral. Uma notícia deixou todos estupefatos. Como num passo de mágica, uma ajuda dos céus, um milagre, uma mágica. Sr. João sai do coma. Gritos e mais gritos de alegria. O choro era a comunicação nesse momento. As lágrimas brilhavam nas faces de homens, mulheres e crianças. Dr. Fernando, mesmo com todo treino, não segurava suas lágrimas de mel. No Hospital tudo era festa e choro de alegria. Os médicos que acompanharam todo o processo de luta na recuperação do Sr. João, não acreditavam no que viam. “É um milagre”, dizia o provedor, Dr. Iran, “É uma força Divina”, dizia Madre Sinhá. Todos queriam vê-lo. Escutar sua voz fraca e doce. “Mais alguns dias de repouso e acompanhamento médico. Logo ele deverá ter alta”, dizia o enfermeiro Gurgel. Seus familiares, da cidade de São Pedro, cuidavam da documentação. “Como vamos pagar o hospital, o médico?”, dizia o pai. “Como vamos conseguir dinheiro para cobrir todas as despesas?”, dizia o irmão mais velho. Esses eram os comentários de seus pais e irmãos. Seu tio Barrica era muito rico, mas ninguém tinha coragem de pedir a ele a ajuda necessária. Era sovina de pai e mãe. Diziam na cidade que ele era tão rico, mas tão rico, que só tinha dinheiro.
. . . Até aquele momento ninguém sabia seu nome verdadeiro. Era conhecido apenas de Sr. João, o mascate. Em sua certidão de nascimento estava escrito: “João de Deus dos Milagres, nascido na cidade de São Pedro, no dia 20 de agosto, filho de Maria dos Milagres e José de Arimateia dos Milagres”. Solteiro, mulherengo, tinha uma namoradinha em cada cidade que passava;
Alguns dias se passaram. Já era chegada a hora de Sr. João Ver a luz do sol. Sua alta se aproximava. No dia “D”, pouco antes de Sr. João deixar os aposentos, surge, na esquina da Rua Misael Sandoval, um carro vermelho, novinho em folha, para em frente ao Hospital. Uma bela Senhora, bem vestida, cabelos longos, alta, aparentando uns trinta e cinco anos, desce pela porta de trás do belo automóvel. Com toda elegância sobe as escadarias do Hospital. Seu nome era Sara. Não conversa com ninguém, apenas cochicha com o Dr. Fernando. Seguem rumo ao escritório do Hospital. De longe, percebia-se que ela emitia um cheque, entregando-o ao gerente da tesouraria. Até aquele momento ninguém estava entendendo nada. Imaginava-se que seria uma sócia do Hospital ou fazia uma obra de caridade, porque o Hospital sempre recebia esses donativos. Mas algo chamava a atenção, era diferente. As indagações começaram a sondar cada espaço. Pelos corredores funcionários e familiares conversavam sobre o mesmo assunto. A bela senhora deixa o Hospital e retorna pelo mesmo caminho. Surpresos, todos. Era um novo capítulo de uma nova novela. Todos se perguntavam o que havia acontecido. Mas, eis que surge a verdade. A enfermeira Isis, amiga da família, leva a boa notícia. Neste momento, Sr. João já estava com toda a família reunida. Disse ela: “Sr. João, pode ir para casa, tranquilo, dormir com todos os anjos, aqueles que sempre o acompanharam. O Senhor não deve nada ao Hospital.” “Mas como?” perguntou ele. O que ela respondeu: “Dona Sara, aquela bela senhora que há pouco veio ao Hospital, acredito ser parente próxima de Dr. Fernando, também não sei a razão, mas ela pagou toda a sua conta.” Com um grito muito fraco Sr. João, sem entender nada diz: “Mais um anjo em minha vida! O que fiz para merecer tanto carinho, tanta graça! Qual a razão disto? Será que Dr. Fernando pediu a ela?”. Sr João, sua família, funcionários, médicos e amigos não entendiam o que se passava. “Como pode uma estranha pagar uma conta tão grande?”, dizia o irmão mais novo. “Por que será que ela pagou?”, dizia a mãe. Essa era a pergunta geral.
Sr. João se preparava para sair. A multidão o esperava lá fora. Fogos de artifício estouravam de alegria. Os olhos de cada um eram como o brilho de um cristal. Tudo era festa.
Em um instante tudo ficou em silêncio. Para na porta do Hospital, novamente, o belo carro, desce dele a linda Senhora juntamente com o Dr. Fernando. Adentram ao Hospital. Mais surpresa, tudo volta à estaca zero. O que estava ficando claro, agora, novamente, se enrola nos fios da incerteza. O que era certeza virou dúvida, O que era dúvida virou mais dúvida ainda. Todos em estranha sensação. Sr. João, sentado no sofá, aguardava as ordens para a partida. Eis que surge à sua frente Dr. Fernando Osório, acompanhado da bela Senhora. Tira do bolso um papel branco, escrito à caneta, entrega-o ao Sr. João. Ele calmamente o lê. Aos poucos as lágrimas, como nascente de um grande rio, se esbaldam e brilham na face do pobre homem. Seu coração dispara, seus batimentos sobem rapidamente. Recosta no sofá. Suspira lentamente. A cor de sua pele clara altera rapidamente. Dr. Fernando se assusta, pede que todos se afastem, vem o enfermeiro com a maca, leva-o ao primeiro quarto que avista. Suas mãos antes calmas, firmes e afinadas, agora tremem desafinadas como vara verde. O silêncio novamente se codifica na linguagem momentânea. Mas os anjos de Sr. João não desistem. Uma força que vem não se sabe de onde o faz reagir e, ainda pálido e fraco, com a ajuda do grande mestre Dr. Fernando, levanta-se com dificuldade. Seu coração aos poucos se equilibra no ritmo das lágrimas do estimado Doutor. Uma voz uníssona se houve lá de fora. São seus amigos a gritar seu nome. Uma só voz.
Todos que presenciavam a cena pensavam e perguntavam o acontecia. Era estranho, sublime. A emoção tomava conta de todos. Novamente, o chão encharcava de lágrimas. Dr. Fernando, com sua simpatia e gentileza, toma Sr. João pelos braços, leva-o ao seu peito. Abraça-o. O choro é a linguagem codificada. Não queriam largar mais um do outro, parecia que os dois eram apenas um. A felicidade tomava conta. Tudo era tudo e não era nada. Tudo se explicava e nada explicava. Eram certeza e dúvida, pântano e lírio, ostra e lodo, morte e vida.
Até aquele momento nenhuma palavra era pronunciada. A voz embargada não tinha força para soltar o grito da vontade. Anos de procura, anos à espera da verdade, anos à espera da concretização do sonho. O sagrado se fez presente e um presente se fez sagrado. Chegava ali o final feliz da busca incessante. Os braços se soltam das costas um do outro. As mãos continuam dadas, firmes, olhos nos olhos. Uma Luz desce entre a fenda que se abre no telhado. Um suspiro, outro suspiro. Dr. Fernando, em lágrimas, tenta gritar, a voz quase não sai. “Pai. O Senhor é meu Pai!”. Sr. João quase não aguenta, cai sobre o sofá. Com uma voz oca, roca, pede um abraço, beija-o. Inicia-se ali uma amizade, de pai para filho, de amigo, de irmão. Nunca mais se separaram...
. . . Dr. Fernando, noivo à época, se casa no ano seguinte. Exatamente nove meses depois nasce seu primogênito. Recebe o nome de João Fernando Osório dos Milagres. Sr. João continua sua vida de mascate, mas seu maior trabalho é cuidar do querido neto. O hospital, onde já foi paciente, agora é local de visitas. Quando Sr. João por lá aparece, é sempre uma festa.
Vida e morte estiveram juntas num corpo físico durante meses, que parecia um século... A fé, o amor de seus amigos, a crença e a dedicação de Dr. Fernando, a qualidade do Hospital, a resistência e saúde de Sr. João. Tudo isto não se explica, não convence. Tudo são indagação e sugestão... Mas, para todos que tiveram com ele nesses meses de agonia não deixam dúvidas. Foi um Milagre. O Milagre da Vida...
ÉlcioJose

Inserida por elciojosemartins

Estimular a felicidade das pessoas é um ato de coragem, que o poeta, ou escritor deve preservar consigo durante a sua longa caminhada

Inserida por joseescritor

Danificada por teu amor

Danificada,
Mulher a chorar.
Danificada,
Por ter amar.
Danificada,
Assim ficou.
Danificada,
Por teu amor...

Danificada,
Você a deixou.
Danificada,
Fez juras de amor.
Danificada,
Ela chorou.
Danificada,
Onde está o amor?

Danificada,
Depois de usa-la, você a largou.
Danificada,
O amor lhe negou.
Danificada,
E com lágrimas no olhar.
Danificada,
Por você destruir seus sonhos.
Danificada,
Por criticar seu jeito risonho.

Danificada,
E cheia de cicatrizes,
Danificada,
Só lhe restou chorar, pois ela não conhece os motivos...
Danifica,
Ela não sabe como se levantar.
Danificada,
Triste, essa garota ficou.
Danificada,
O seu sorriso você deformou.

Danificada,
E sem amor...
Danificada,
Por que novamente a procurou?
Danificada,
Sem saber o que fazer.
Danificada,
Ela quer morrer.

Danificada,
Sim! Foi assim que a deixou.
Danificada,
Você! Um “homem” a machucou.
Danificada,
E como não estar.
Danificada,
Ela se envolveu com um homem que não sabe amar.

Você bem sabe que a enganou.
Fez juras de amor, mas nunca quis o seu amor.
Você bem sabe que a iludiu.
Depois de olha-la nos olhos
Simplesmente partiu.
E se não bastasse toda essa dor,
Ainda desdenhou do seu amor.

Menina insuportável,
Um amor nunca terá,
Porque nenhum homem irá te amar.
Danificada,
Você realmente a machucou!
Acabou com sua autoestima
E a destruiu com tanta dor.

Danificada,
Ela rezou...
Desestruturada,
Ela implorou...
Pediu a Deus, o nosso senhor:
Misericórdia, mate este amor!
Desesperada,
Ela gritou:
Eu não suporto mais essa dor.
Danificada por teu amor...
Foi assim que você a deixou!

Inserida por khenyatathiany

Olha moça, não adianta querer virar a página achando que as coisas ficarão melhores de imediato. Não dá pra fazer isso quando o que foi bonito em sua vida, ainda dói.
É importante e indispensável cuidar da ferida que ainda se encontra aberta, até que ela fique cicatrizada e amenize um pouco a sua dor. Porque na verdade, essa cicatriz aí, sempre vai incomodar um pouquinho..
Sempre vai latejar quando houver mudança no clima lá fora. Porém, a decisão de dar importância a ela sempre será sua, não se esqueça disso.
Por isso que lhe digo, página virada não muda a história, ela só disfarça a dor, o que pode mudar é a posição do seu coração em não querer continuar sofrendo por algo que não seja merecedor do seu amor.

Inserida por nandaribeiro90

Palavras do Tempo

Oh tempo! Quanto tempo perdeste para me encontrar aqui mesmo, neste pedacinho de chão, tão perto da tua suave brisa? Quanto tempo deixaste de me procurar, enquanto vagueei à procura daquela linda mulher? A causa principal do meu sofrimento é a tua pressão nos meus dias de tempestade, sobre a força do meu querer na conquista de uma linda criatura, tão humana quanto a minha maneira de ser. Meus sonhos limitam-se a imaginar a tua coragem, tão frágil como a minha linda declaração. No meu pensamento e aqui repousado na minha calma, são suspeitas as delicadas primaveras quentes em tempos de inverno.
As suspeitas levam tormentas e turbilhões de emoção sobre a minha culpa, quando feri um coração apaixonado. Fui descartado pelo tempo, despejei a minha angústia no coração de uma mulher e, sem culpa nenhuma, ela chorava pasmos enraivecidos com minha atitude. Fiquei preso aos meus próprios braços, ali mesmo, por detrás do tempo sem poder fazer nada. Pensava eu, não poder fazer nada, pensava ela que eu me ajoelhara para lhe pedir desculpa sobre minha atitude descontrolada.
O tempo fez-me ver que choravas um rio de raiva e confusão de sentimentos, mas afinal, ajoelhei-me pedindo-te desculpa. São leves e claros os preceitos da tua beleza, são estranhas as lindas rosas em forma de borboleta, que deixam a minha alegria tão admirada com a tua existência. Oh ramo saído da minha vida! Ramo que levas a transparência do amor ao encontro apaixonado nesta linda avenida. O tempo leva a minha dignidade para onde bem entender e eu levo-te comigo, para onde tu quiseres, minha linda mulher, mas lembra-te que o tempo não perde tempo , porque nosso amor não perde por esperar as nossas formas de amar. Tu és o tempo, eu sou apenas uma palavra em ti vivida, sou a tua esperança, o amor da tua vida.

Inserida por joseescritor

"Só vale a pena ler o mesmo capitulo quando ele é bom o suficiente para isso."

Inserida por herzogcassia

⁠Matou-me, em segundos, palavras com eucaliptos, para uma página de mil frases.

Inserida por leilaboas

⁠Aprendi com mamãe, toda vez que algo não da certo, vire à página - Supere!

Inserida por Lindendorf