Tag mato

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Para as pessoas tristes, que triste que isso é mato.

Inserida por rojane_mary_caleffi

⁠Desmataram o verde e cobriram de luto
com as cinzas das próprias folhas

a mesma folha que assina o contrato
é a mãe das que jazerão nos matos

consequência de nossos atos
em transformar que vive
em algo tão barato.

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠A CASINHA

Bem no meio da floresta
A casinha isolada
A luz é do vagalume
O som é da bicharada
Da terra vem a sustância
Do rio água para a estância
Natureza abençoada

Inserida por RomuloBourbon

⁠Ao contrário da moto, que pode ser letal, o mato não nos mata, mas oferece um refúgio seguro. A sonoridade e o contraste das palavras ressaltam quão acolhedor um ambiente pode ser.

Inserida por evermondo

O simples


⁠Na pequena  casa de madeira as velas acesas iluminam a escuridão,
 a janela aberta permite o cheiro do mato entrar,
 os cavalos descansam, os cachorros estão com seus olhares hipnotizados pela beleza da lua e das estrelas,
 o sereno aqui e a cerração acolá são as companhias de cada gole dado na boa cachaça,
 o silêncio da noite calma as vezes é interrompido pelo rastejo no mato,
 sentado na cadeira de balanço observo a paisagem sem celular, sem televisão, sem carro e me emociono ao perceber o quanto è bom poder desfrutar da simplicidade.
 

Inserida por Ricardossouza

Eu não mato um leão por dia, eu domo.

Inserida por danilohenrique

⁠Vejo muito mato e vários morros.
O prisma: o mais lindo
A paisagem me deixa funcional
E por onde quer que eu olhe:
Mato e morro
O verde me aconchega,
O mar, inspira
O inóspito
E há mais mato e mais morro
A quintessência, alvíssara
O inócuo e às vezes modorrento
O cuntatório,
Mato e morro
Até encegueirava
O ósculo
Mas, nitificou 
Aquilo que era recôndito
Era mato e era morro
Agora,
Vejo que você também me inspira
Minha quimera
E eu
Mato e morro
Por você.

Inserida por jessizinha

⁠Na moita



 
amoras, delato:
pegadas roxas no chão,
namoro no mato!

Inserida por Claudetepsoares

DESLUMBRE

Quando duas línguas se tocam
O mundo de quem deseja o beijo
Torna-se oração perfeita

Sabores ardem sedentos
Nesse encontro de saliva e espasmos
Extraindo dos lábios molhados
Aceites inaudíveis das vozes dos hálitos

Da ternura única e efervescente
Todo perfume tateia o momento
Assistindo espargir pela sala do anseio
A dissimulada fome engolindo as palavras

Dado ser afoito intenso e místico
O espírito aguarda que o corpo entreveja
Pelos olhos fechados em êxtase
O deslumbre da língua quando beija

Inserida por psrosseto

⁠' CHEIRO DE MATO VERDE '

E quando o sol se põe,
Ouço as vozes na floresta,
Deixando meu coração alegre, 
Fazendo uma grande festa. 

Então danço com o porco espinho,
Dou ele o meu carinho; 
Abraço minha amiga coruja, 
Antes que o corpo enferruja;
Falamos de muitas coisas,
Da velhice e mocidade,
Cumprimento a amada árvore,
Que exala, o aroma da verdade.
E com o coração em festa 
Caminho pela floresta 
Embaixo da lua cheia 
O coração aí enceideia
Pela madrugada Afora 
Até que que amanheça o dia 
Com cheiro de mato verde
De verdade e poesia !
Vamos respeitar a terra 
Os seres vivos que nela estão; 
Agradecer a Deus pela água, pelo pão; 
Água que brota da terra, 
Para matar a sede do homem cão.

Maria Francisca Leite 
Direitos autorais reservados sob a Lei -9.610/98

Ás vezes eu me sinto desconfigurada e a única solução é reset.

Inserida por MeninadoMato

No mato tenho tempo para pensar.

Inserida por leovcastro

"É só chover, que tudo que é mato cresci."

Inserida por CCF

No Recanto Abandonado

O sol ardido no meio da tarde pulsando sobre a cabeça despreocupada de quem anda pela secura do chão como se fosse um carneiro. Um caminho aleatório tomado em meio à grande planície vasta carente de vegetação, perdida entre serras e serrado, sob o céu azul sem nuvens estalando o capim marrom, que se mistura ao vermelho do chão qual o vento sopra poeira no horizonte camuflado pela distancia.
A boca seca, sedenta por um gole d'água, seca cada vez que o cigarro de palha é tragado insaciavelmente para dentro dos velhos pulmões batidos dependurados entre as costelas salientes da esguia figura andante. Muito ao longe ouve-se o ar calmamente balançando a fantasmagórica dimensão de terras infindáveis que estendem-se preguiçosas por quilômetros trazendo o som de alguns insetos perdidos e pássaros solitários á caçá-los.
Embriaga-se de espaço, de tempo e altas temperaturas. Cambalea-se pisando sobre as pedras soltas, esqueletos de outras terras, outros tempos. Vê turvamente uma sombra dançando à frente, uma pequena árvore avulsa tomando o eterno banho de sol do verão sem fim no mundo esquecido onde ninguém vai. Sentindo-se convidado a sentar-se à sombra, automaticamente tira mais um pouco de fumo e vai enrolando mais um longo palheiro, que é apetitosamente devorado em seguida.
Junto ao estreito tronco, sentado, magro, fumegando um rastro de fumaça aos céus, pensa que é capim, enraizado no solo árido onde nem rastos vingam. Como toda rara vegetação do lugar, deseja água, olha para o céu e não consegue ver nem uma nuvem, fecha os olhos e tenta apalpar as profundezas do chão, estica suas raízes até onde consegue alcançar, mas nada encontra. Torna a olhar para o céu, e fita a vastidão azul tão infinita e inacessível quanto a terra estendida ao longo das distancias incontáveis deste lugar nenhum.
O entardecer vai esfriando e entristecendo o coração de mato do pobre sujeito que adormece em meio a ventania que sopra areia sobre suas pernas como se fosse o coveiro dos sertões misturando-o, transformando-o em rocha, levando o pó de sua existência a se espalhar para além de onde se possa juntar. Adormecido, não vê a noite seca chegando aos poucos, matizando o céu profundo que se escurece atrás das cortinas de poeira.
Sonhando tão profundamente quanto suas raízes de capoeira, entra em contato com o pequeno grupo de plantas ao seu redor, aos poucos sintonizam-se e passam a relembrar das chuvas passadas, do alvorecer umedecido, do frescor da noite, das flores e dos pássaros. Logo protestam contra o clima, pois engolem seco o passar dos dias ouvindo chover nas serras ao horizonte na espera de que o vento traga algumas gotas, e morrem aos poucos pelo castigo da insensibilidade da natureza com aquele vasto recanto abandonado.
Passado algumas horas da madrugada tal manifestação foi surtindo efeito, os ventos cada vez mais fortes vieram varrendo ilusões das esquecidas planícies enquanto as nuvens relampiosas jorravam feches de luz escondendo toda escuridão embaixo dos pedregulhos. Em poucos minutos a água desabava ferozmente contra o chão fazendo levantar a poeira que era lançada pelos ventos em redemoinhos dançantes num espetáculo que aos poucos tornava-se medonho. Apavorado o homem desperta com os olhos esbugalhados, cheios de areia, e num pulo deixa de ser capim e passa a ser folha, flutuando pela tempestade, esperando pousar sobre um lago, se o acaso lhe desse esse prazer. Era a última coisa que desejava, para descansar em paz no fundo da água, tornando-se barro, alga, limo esquecimento.

Inserida por crislambrecht

Sou dessas

Sento no mato
Olho pro alto
Admiro o abstrato
Piso no chão
Sinto os grãos
Enriqueço com a percepção
Sou dessas
Sonho um mundo melhor
Choro quando estou na pior
Devaneio com tudo ao redor
Sou dessas
Também subo no salto
Me perco no asfalto
Com brilho estrelado
Saio do anonimato

Inserida por CristinaMarafiga

Aquela casa no meio do mato esquecida por muitos é um mar de paz e reflexão.

Inserida por DiogoHFerrarezi

Só sei que sou grato,
Por ter vivido no mato,
E ter me transformado,
Em um ser iluminado!

Inserida por alexasupertramp-LuaC

Selvagem?

Eu sou tão estranho,
E estou tão entranhas,
Bicho do mato sem mato.

Inserida por FrancismarPLeal

No mato, em meio a fome, o pavão é o primeiro a ir pra panela.

Inserida por rqcavalcante

“Eu vivi muito comigo, me repreendo e louvo aplausos, dou a mim vida e também me mato.”

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Não adianta, já tentei gostar da praia, do sol, mas minha vibe é o mato é a sombra é o verde é o barro é onde eu me encaixo.

Inserida por DrikaLeone

Do mato eu vim
filho da terra
um broto em meio a concretos
natureza reprimida

Inserida por IgorRaposo

" Vá se jogar na cachoeira, andar descalço no mato... Vá tomar o sol na pele, mas cuidado eu não vou esta ai pra te salvar."

Inserida por RafahelRamos3

Jardim. Para muitos, um grande ou pequeno espaço de mato, insignificante. Para mim, grande ou pequeno esse tal espaço de mato remete-me maravilhas à cabeça, poder observar um jardim é uma paz de tamanha nobreza, nobre é aquele que se dá ao prazer de desfrutar o simples. Foi no jardim que eu pude dar meus primeiros passos, ele era meu amigo, diferente do chão que quando eu tropeçava me fazia chorar. Aprendi que o céu azul é um convite para os pássaros orquestrarem. No jardim, que eu pude ter a primeira impressão do que é a liberdade, e até hoje é no jardim que eu sou livre. Convivemos sem nos dar conta que somos prisioneiros, não somos livres, não julgo prisioneiro como réu, mas sim prisioneiros do sistema à qual vivemos, das regras à qual seguimos. Tenha o prazer de ter um jardim, ele é como um livro de colorir, sem cores ele é sem graça, sem vida. A melhor forma de colorir um jardim é com momentos e sentimentos compartilhados com ele. O jardim.

Inserida por haberzatas

Coisas de Deus,
sem luxúria, nem ostentação
Encontro a felicidade,
em coisas tão simples,
às vezes invisíveis,
mas que confortam o meu peito,
e alegram meu coração.
pequenas coisas
que me encantam,
que me dão uma
alegria fenomenal:
chuva na madrugada,
pássaros e flores no quintal...
café ao amanhecer,
cheiro de terra molhada,
almoço com a família reunida,
idoso de bem com a vida,
cheiro de leitão assando no forno,
bolinhos de chuva ao entardecer,
canções de ninar para embalar o sono
pastel com caldo de cana,
Um telefonema de quem a gente ama,
dia frio na cama...
Tudo isso me encanta e a você?

Inserida por RosangelaZorio