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nada dura para sempre .. você não durou para sempre mais o que sinto por você talvez sim, não digo que sumiu mais apenas não lembro de como era te amar pois nada dura para sempre.
Por que eu não consigo olhar pra você e ver simplesmente uma pessoa como todas as outras?! Não! Eu tenho que olhar pra você e enxergar um Deus grego, um diamante gigante refletindo toda a luz do mundo... Sei lá... Não sei como explicar! Por quê não entra nessa minha cabeça que você é só uma pessoa como qualquer outra?! Talvez porque você não seja realmente. Por que eu fiz de você uma lenda, uma utopia, um tabu, um deus, um ser inalcansável como uma estrela!? É, acho que fiz sim! E é por isso que você se destaca entre todas as outras pessoas do mundo! Essa é a imagem que eu mesma criei de você...
A LENDA DO MOÇO DA PRAÇA
Numa pequena cidade de interior chamada Ibiranopolis onde a uma lenda daquelas que minha avó escutou da tia dela que diz que sua mãe já viu acontecer a tal lenda de verdade.
Uma vez minha vó me contou, era assim quando a cidade ainda era vila havia dois namorados que se amavam muito, segundo minha avó ele se chamava Alberto e ela Julia, Julia era uma das moças mais bonitas da vila tinha cabelos negros como a noite um olhar radiante como o sol causava inveja nas outras mulheres e despertava o amor nos rapazes. Alberto era um rapaz muito bonito com um sorriso tão belo como o azul do céu.
Eles viviam passeando pela a praça, era um amor eterno todos da cidades diziam com certeza eles se amariam para sempre, toda tarde ele saia do serviço para a esperar ela na praça ansiosamente por sua companhia, e ali ficavam naquela praça enorme cheia de árvores com aroeiras, sapucaias e pitangueira até anoitecer.
Ibiranopolis era uma cidade pacata com taxas de crimes baixíssimos quase zero, minha vó fala que e bem de diferente de hoje.
Num certo dia comum sem muitas diferenças, ela não vai para a praça pois ficou cuidando de sua mãe que passara muito mal naquele dia, ela por não conseguir ir naquela tarde na praça não se preocupou muito pois pensou que quando ele percebe-se iria na sua casa.
Alberto então a espera como de costume, quando vê que já está anoitecendo ele fica preocupado com a ausência de sua namorada, ao perceber que já passava das 21:00 decide ir na sua casa, quando de repente chega uma assaltante ele sem reagir entrega o dinheiro, mas o assaltante sem dó e nem piedade atira contra Alberto , seu corpo fica no chão até duas mulheres voltando da missa encontra seu corpo estirado no chão.
Quando Julia fica sabendo fica desesperada seu pai e a mãe tenta a lhe acalmar mas nada resolve, o enterro é marcado e feito a tarde naquele outro dia, Julia se nega ir ao enterro pois não aceita que terá que se despedir pela última vez de seu amor.
Ela se tranca no quarto, não sai mais de casa para nada, come quase que por imploração de sua mãe depois de três dias sua mãe a encontra em seu quarto deitada quando ela encosta em Julia vê que ela está muito fria, e se desespera e sai correndo para pedir ajuda mas quando chega uma pessoa logo em minutos percebe que já é tarde demais.
Uma morte sem nenhuma explicação a não ser de desgosto e saudade.
Alguns meses depois pessoas relatam ter visto um casal de jovens namorados se beijando na praça nunca ninguém teve coragem de se aproximar, mas vê em que e um rapaz claro e uma moça de cabelos tão negros como a noite.
As vezes nem a morte e capaz de apagar um grande amor
Lendas não são definidas pela maneira em que se recuperam da derrota, mas pela forma em que aprendem com ela e perseveram até que a vitória aconteça.
Reza a lenda que o mundo é dos ousados e que crescer é uma ousadia. Se sob essas regras um legado é forjado, eu sou uma lenda em construção. Se nascemos anônimos, é para construir nosso legado. Fazer de nossas vidas uma boa história. Viver em nosso curto tempo fazendo valer a pena. Para mesmo quando tudo acabar, mesmo na morte sejamos lembrados e celebrados. Uma lenda com ações memoráveis e boas atitudes épicas. Lembrados por construir um legado inesquecível. Nascemos anônimos para morrer como uma lenda.
Tudo que anda com duas rodas e um motor é uma moto mas todas as obras de arte de transporte assinada por Harley Davidson Motorcycles são uma lenda.
A Lenda do Contador de Estrelas
“Há muito tempo atrás na Pérsia,
Existia um Homem que contava estrelas,
E contava e contava e contava, sem parar,
E a todas queria nomear,
E contemplava o Céu a procurar,
A mais bela das Estrelas,
E dizia: A Estrela é uma Semente,
A Semente é uma Estrela,
E procurou, procurou e procurou,
Diziam que estava louco,
Até que um dia encontrou,
A sua Estrela,
E começou a segui-la,
E no caminho encontrou,
Outros contadores de Estrelas,
E seguiram a Estrela,
Até Belém”.
Siga a sua Estrela, persista nos seus sonhos!!
E viverá a maior aventura de sua vida!!
Carlos Augusto Pereira Terra
Oh, coração fulgurante e acintoso
No etéreo azul voais exuberante
Causais o pranto a quem o amou errante
Em função de seu amor aleivoso.
De atenção quente ao frio doloroso,
Do desprezo atroz e dilacerante,
Fizestes do amor lágrima constante
Afogando-a no sonho impiedoso.
Amai Clítie, a paixão correspondente
E deixai de alimentar-se do pranto
Que a inundou de desamor inclemente.
Certificar-se-á do amor ardente,
Deixarás de fitar o áureo manto
Que a ti ignora constantemente.
"Contam que séculos atrás um jovem casal fugiu pra que pudessem ficar juntos. Mas quando ele foi caçar, ele caiu numa espécie de poço que estava abandonado e morreu. A jovem não sabia da sua morte e se perdeu na floresta procurando por ele e nunca mais saiu de lá. Dizem que até hoje ela segue procurando seu amado e que é possível vê-la chamando e procurando-o na floresta nas noites de lua cheia. A irmã dela, que era muito apegada à moça, construiu uma fonte dos desejos igual à que a jovem desparecida admirava num livro. Ela jogou a primeira moeda e pediu que a irmã voltasse, mas ao invés disso, naquele ano, nevou. Muitos consideraram um “milagre” pois não nevava ali há quase um século e a garota desaparecida sempre teve o sonho de ver a neve que via nos livros. Desde então, todo ano, naquela época, não falta neve em Boaventura." Trecho de Amor nos Tempos de Quarentena
"Tenho orgulho em dizer que vivi uma era, atravessei um século e ultrapassei um milénio, Então respeite a minha Historia, pois Eu não sou qualquer um, Eu sou uma Lenda"
A lenda do pedacinho.
Num mundo de sentimentos bons, existia um alegre Pedacinho que habitava uma ilha encantada, na costa leste da imaginação, não me lembro bem o seu nome; me parece que razão ou coração, algo assim.
Pedacinho era muito diferente. Até que o pequenino, tocava muito bem seu violino…
Certa feita, fez uma festa a fantasia nas nuvens, com o tradicional karaokê das formigas e os mais belos passarinhos e vagalumes…
No grande dia, subiu ao céus com seu melhor amigo,“Sonhos”, que tinha duas asas reserva e o emprestou. No caminho, o nanico confiou-lhe seu segredo de amor:
com os olhos brilhando disse em seu ouvido:
- Eu sou apaixonado pela página mais bonita do livro!
Então, Sonhos entusiasmado respondeu;
- E eu amo uma poesia que toda noite guarda estrelas debaixo do meu travesseiro.
Dizem que depois da festa Pedacinho embarcou com as asas de Sonhos, para a biblioteca da cidade, onde foi visto pela última vez, e nunca mais voltou.
Eu sento e olho para o rio, os pensamentos formam cardumes de amor e a beleza das águas do Tejo são inexoráveis; olhando para eles, a superfície brilha e se espalha como as notas de um piano enviado ao mar e com amor.
O Tejo bebe as cores da cidade, sobre elas eu abro o coração a Lisboa em que te encontras, as colinas
emolduram as raizes que à terra
nos ligam. Para os meus olhos
é momento de pausa: as coisas
que interrogo não resistem à maré,
não dão respostas; perdem-se no Tejo
como tudo o que a memória não reteve.