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Você nunca atrai o que quer! Sabe por quê? Por que sempre está conectado com aquilo que não quer. Você não quer violência, crime ou corrupção. Mas, está diariamente conectado com isso, através das reportagens transmitidas pelos jornais televisivos.
a vida não te dá manchete,
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e descubra aonde te puseram,
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do mesmo jornal
@machado_ac
Em terra de homens de verdade, homens de mentira não sobrevivem...
Mas, em terras de homens que carregam mentiras vivem, homens que levam verdades não sobrevivem.
Valdir Venturi
O dinheiro público também serve para comprar pessoas e virar refém delas, mesmo que sejam imprestáveis. A soberba precede a ruína.
Como sobreviveriam nossos jornais sem o sensacionalismo? Da mesma forma que sobrevive a nossa sociedade com a demandada intolerância. Já não sei ao certo se os excessos de notícias que exploram matérias escandalosas inibem ou acatam ainda mais a violência em nosso país.
O JORNAL NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO: UM AGENTE HISTÓRICO
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“Os jornais têm constituído até hoje parte obrigatória do mundo moderno, desde a modernidade industrial, e também nos nossos tempos contemporâneos, já sob o contexto da sociedade digital. Podemos tê-los na sua forma mais tradicional – o periódico impresso – ou nos formatos e suportes eletrônicos que se tornaram possíveis com as tecnologias de informação e comunicação. Sob a forma de cadernos impressos de papel que são vendidos em bancas de jornal nas vias públicas, de modo a oferecer aos seus leitores conteúdos os mais diversificados, ou nas suas formas de áudio ou de imagem-movimento dirigidas aos espectadores de rádio e televisão – e ainda nos mais variados formatos digitais apresentados sob a forma de blogs, lives e mídias alternativas – os jornais seguem nos dias de hoje como importantes meios de informação, de comunicação e de produção de discursos, interferindo na história de muitas maneiras, ao mesmo tempo em que, eles mesmos, também são produtos da história.
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Muitas são as complexas relações dos jornais com a história – seja a história entendida como campo de processos e acontecimentos no qual estamos todos mergulhados, seja a História produzida pelos historiadores que buscam retratar, representar e analisar estes processos e acontecimentos através de um meticuloso trabalho sobre fontes históricas de todos os tipos.
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Podemos entender os jornais, já de saída, como poderosos instrumentos que são utilizados por forças diversas para agir sobre a história, e aqui podemos relevar o papel dos editores e profissionais que produzem os jornais, mas também reconhecer a importância de mesmo nível dos leitores, que não deixam de exercer suas pressões sobre os conteúdos que adentram as páginas dos jornais de todos os tipos. Compreender o jornal não como um veículo passivo e neutro de informação, mas também como um sistema capaz de produzir e difundir discursos e instaurar um processo de comunicação que nada tem de neutro, é fundamental para termos a devida consciência da função dos jornais como agentes e instrumentos capazes de interferir na história.
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Se o jornal transmite informações, ele também produz opiniões, discursos, análises da realidade que são geradas na sociedade envolvente e que a ela retornam. São capazes, os jornais, de revelar verdades e aspectos da realidade que certos interesses políticos e econômicos prefeririam conservar ocultos; mas também é dos jornais a possibilidade de construir meias-verdades, de silenciar sobre certos fatos e não outros, de selecionar e redefinir a informação a ser transmitida. A um só tempo, os jornais retratam e elaboram representações da realidade, e já modificam e interagem sobre esta mesma realidade.
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A função de agente histórico – situando os textos jornalísticos como sujeitos e instrumentos capazes de intervir no mundo – é, portanto, a primeira relação que os jornais estabelecem com a história, neste momento compreendida em seu sentido de ‘campo de acontecimentos’”.
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[trecho extraído de BARROS, José D’Assunção. ‘O Jornal como Fonte Histórica’. Petrópolis: Editora Vozes, 2023]
Faz muito tempo que não vejo um telejornal que solta apenas notícia sem ter o acompanhamento de uma opinião.
O Jornal Escolar O Corujinha permanece ativo na memória coletiva daqueles que o fizeram. E também daqueles que não o fizeram...
O Corujinha surgiu na área de conhecimento Sociologia, sua proposta é interdisciplinar, com valorização ao conhecimento sociológico.
As pessoas que mais leem não discriminam leitura ou escrita alguma, pois o conhecimento vem de todos os pontos vistos.
