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Como negar a existência de corrupção em nosso país, seja por parte de pessoas ou instituições, diante de vastas e variadas provas materiais coletadas pelos órgãos de fiscalização e combate a corrupção?
A mentira se tornou tão popular em nossos dias, que muito do que ouvimos, sejam de pessoas, de instituições, de políticos, de meios de comunicação de massa e mesmo de religiões, devem ser alvos da mais acurada atenção e verificação, haja visto que são comuns às distorções da verdade, as mentiras ditas como verdade e, ainda, o uso de verdades para se dizer mentiras. Há uma verdadeira guerra de comunicação. As palavras já não possuem significados definidos por dicionários, mas sim por vontades pessoais e ideológicas. Não basta considerar o que se ouve, mas igualmente ou muito mais quem o diz, e com que intenção o diz. Não nos enganemos. Adquirir riqueza e poder, não importando os meios, continua a seduzir o ser humano desprovido do temor a Deus e do amor ao próximo. Com o fim de obtê-los, engana-se e deixa-se enganar, tudo para o poder e a riqueza conquistar.
Hoje, no Brasil, através de instituições democraticamente constituídas, o diabo, sutilmente, mas de forma impositiva, em alto e bom som, tenta constantemente aos brasileiros, ao pregar e praticar ditadura como se democracia fosse. Deixar-se enganar por esta tentação é cair em terrível escravidão!
Todo poder que procura se impor sobre pessoas, instituições e nações, fazendo uso de mecanismos conhecidos ou ocultos de dominação, não é um poder democrático, mas ditador, pois não respeita o princípio do livre arbítrio estabelecido pelo Criador. Até usa o discurso de agir com o fim de proteger as democracias, mas na verdade a está destruindo. O discurso é falso, com o fim de enganar. Todos que assim agem, são lobos vestidos em peles de ovelhas. Melhor, são lobos travestidos de bons pastores, que querem as ovelhas devorar!
As instituições de um país refletem o nível de consciência de seus administradores, que por sua vez refletem o nível de consciência de seus administrados.
A sombra do poder institucional é um véu de sangue inocente, que pende como um crepe fúnebre sobre a história da humanidade, lembrando-nos de que a autoridade e a ordem são frequentemente compradas ao preço da vida e da liberdade.
O trono do poder é um altar onde se sacrificam as vidas inocentes, e o sangue derramado é o óleo que unge os cetros da autoridade, enquanto a história se desenrola como um tapete de mármore, manchado pelas lágrimas e pelo sangue dos oprimidos.
A sede de poder das instituições é um rio que flui invariavelmente através de um leito de sangue inocente, derramado pelas mãos daqueles que se arrogam o direito de governar em nome da ordem e da autoridade.
O exercício do poder institucional é invariavelmente acompanhado pelo espectro do sangue inocente, derramado em nome da autoridade e da ordem.
Qualquer instituição por mais secular que ela seja, sem a devida representatividade social e cultural contemporânea, se finda dentro dela mesma, pela saudade do que um dia foi e pelas indevidas soberbas, títulos e pequenas vaidades.
A agonia pré fim de toda centenária tradicional instituição de qualquer lugar inicia se quando seus membros não conseguem mais reavivar e se recolocar no tempo de hoje nem dez por cento dos momentos heroicos e gloriosos vividos historicamente no passado.