Tag humanismo
A consciência humana plena só será uma realidade quando ninguém mais conseguir se isolar do sentimento de solidariedade e empatia e isso nada tem a ver com política, mas com a exteriorização do HUMANISMO.
Rasgo meu coração, para jorrar o sangue da liberdade, adubado com o fermento da coragem em expressar admirações profundas a quem merece receber flores em vida. Teófilo Otoni é terra de talentos culturais, e como menestrel do Vale do Mucuri, deixo minhas palavras de chilreio em prol da cultura da paz e do amor verdadeiro em prol do humanismo exacerbado que aflorou na sociedade para calcificar o vírus do ódio a fim de ceder lugar ao cromossomo da cultura da paz.
Tudo se trata de solidariedade, humanismo. Nós vamos procurar balsas no mar e guiá-las para a liberdade.
Cadê o espírito de solidariedade e de humanismo? Onde o sonho dessa tal de igualdade, de autonomia e de liberdade? Agora é cada um por si, e quem por todos? Cadê a coordenadoria de políticas públicas, o serviço social de assistência gratuita, os defensores da ordem e dos direitos humanos por mais justiça e dignidade, numa época como esta, onde o mundo inteiro está desmoronando?
É inacreditável perceber que em um mundo com um turbilhão de informações, a propaganda do lixo da politicagem barata e da imagem de campanhas publicitárias, ainda imperam. Será a vida apenas um palco para promover ações de empreendedorismo e das classes desfavorecidas? Porque se de outro modo, o objetivo é proporcionar uma reflexão e disseminação da cultura, não vai ser através de todo este lixo que iremos conseguir... ninguém aqui está mais na idade média para servir de cobaia de políticas alternativas que, quando muito, só visam lucros e visibilidade através das mídias. Até quando vamos ter que nos calar diante da tirania e da opressão social, entre nós mesmos, os da própria espécie? Para quem carregamos todas estas postagens de terceiros nas costas e por que? Do que se riem vocês? Estão de fato felizes? Qual é o motivo da gargalhada, nesta política de raiva, pandemias e crise?
Triste fim o nosso, nesta viagem através de ruínas, quando todo o esforço deveria voltar-se para a reflexão da essência, está voltado para o desrespeito a vida.
Desafio qualquer político a não mais se referir à economia como estando em perigo, num momento tão duro e fatal para a humanidade.
A economia recupera-se, mas nenhum político poderá alguma vez recuperar a vida dos seus cidadãos.
Falemos, isso sim, com veemência,
em ECONOMIA DE VIDAS HUMANAS.
SOLIDÁRIOS & SOLITÁRIOS
Se ainda não leram o “Fenómeno Humano” do jesuíta e filósofo francês Pierre Chardin (1881-1955), recomendo vivamente. Teilhard de Chardin foi uma “persona non grata”, na sua época, tendo sido ostracizado pela Igreja, de um lado, e pela Ciência, do outro, e acabando por ser submetido ao exílio na China.
Só mais tarde, com João Paulo II, Bento XVI e, mais recentemente, pelo Papa Francisco, é que a sua obra foi reconhecida e citada.
Deixo-vos descobrir livremente o autor e a sua obra. Apenas desejo realçar uma simples e curta frase da sua autoria: “a alma humana é feita para não estar sozinha.”
De facto, não viemos a este mundo para nos sentirmos sós. Viemos, tal como todos os seres humanos, com uma força invisível que nos une. Uma certa magia grandiosa nos liga, nos prende e nos vincula. No fundo, acabamos por não estarmos sós. Como podemos sentir-nos sós, quando conhecemos o caminho similar e tão profundo da condição humana?
Hoje, com a pandemia que assola o mundo, sentimos que essa força tão viva, tão acesa e tão frágil está presente.
Cada vez estamos mais próximos uns dos outros, porque um mesmo desígnio anda a planar sobre as nossas almas. E cada vez mais sentimos a necessidade do calor humano, do abraço, do beijo, do olhar, do diálogo, da compreensão e da solidariedade de todos. Sentimos a necessidade profunda de dar e de receber, não de bens materiais, mas sim de afetos, de amor, de vida!
Hoje, começamos este caminho individual e global; esta aventura de nunca nos sentirmos sós, mas de nos sentirmos UNOS, mais do que nunca. Mais do que nunca!
A todos, os meus votos de uma encantadora caminhada, cheia de alegria e de esperança, nas vossas almas nunca sós.
2020, José Paulo Santos
#COVID19
Nessa sociedade há dois papéis: o de opressor e o de oprimido. Quando você se recusa a assumir o papel de opressor, assume-se que você aceitou o papel de oprimido.
Nada precede o homem. Ele é criador de si mesmo e define seu futuro em um universo de possibilidades.
Antes de sermos profissionais certificados ou diplomados, somos seres humanos trabalhando em nós nossas próprias questões!
Quando o ambiente é humano e acolhedor, só nos resta uma opção que é ser humano e acolhedor também!
É triste ver multidões em igrejas claramente orientadas por humanismo (satisfação de desejos egoístas), existencialismo (sentimentos como cerne da vida) e materialismo (benefício material baseado em humanismo e existencialismo), e não pelo Evangelho, onde Deus é o centro de tudo.
As pessoas querem um deus que livrem-nas dos problemas, das dores, das crises, mas não delas mesmas; de seus pensamentos imorais, de suas palavras frívolas, de seus desejos iníquos, de suas ações egoístas, de suas vaidades e futilidades, de suas bebedeiras e orgias. Resumindo elas querem um coach com super poderes e não Deus!
"Deus no comando!", é uma expressão muito usada hoje em dia, mas que na maioria das vezes está mais para "Deus, EU comando".
Porque essas pessoas querem que Deus realize o comando dos pedidos e dos objetivos delas, mas não Lhe obedecem ao comando.
É só prestar atenção às atitudes diárias...
Deus não exerce comando sobre o que elas falam, ouvem, vêem, consomem, sobre os lugares que frequentam, sobre as suas escolhas, e suas ações em geral. Elas vivem conforme o seu coração dita, conforme elas pensam, e não conforme a Palavra de Deus. Para essas pessoas Deus nunca é Senhor...
É tipo uma força... um amuleto da sorte... um botão de emergência para ocasiões de perigo ou nas necessidades, e por aí vai...
No fim das contas é aquilo que Ele próprio diz em Sua Palavra:
"Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim;" Marcos 7:6
Alguém pode me informar onde tem um lugar onde se encontra pessoas que querem seguir o Caminho, onde não se usa a estratégia da culpa, medo e da ganância? Onde o pós-modernismo em seu humanismo, pluralismo e o relativismo não seja a tônica do caminhar para o homem que precisa caminhar ao lado de algo superior...
Queria ter vivido 200 anos; mas a ciência me contou que se eu vivesse um terço desse tempo já era suficiente para mostrar ao mundo a essência do humanismo, razão do verdadeiro sentido da vida.
