Tag horizonte
Aventure-se na estrada da vida, sorria, contemplando a beleza que surge, voe alto, mesmo que estejas com asas feridas contemple novos horizonte no azul celeste e se em algum momento lágrimas jorrarem na tua face, num simples fechar de olhos, dê mais emoção à vida. Viva intensamente, e dê valor as próprias lágrimas. Torná-las um sentimento mais profundo, Verdadeiro, sorria , valorize-se e se ame mais.
Profª Lourdes Duarte
VIAJANTE
(Amor a Belo Horizonte)
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Destino traçado, certo ou errado, sem parada obrigatória.
Pausa ao acaso, caso, descaso
E seguia.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Deslumbrei um Belo Horizonte, atraquei num Porto Seguro,
Bahia.
Fiquei inseguro e de Canoa Quebrada, pelo mar cheguei no Rio,
Tomei banho em Cabo Frio e em São Paulo, Santos
E Maresias.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Paraná, Santa Catarina; Ah!!! Como é linda essa ilha.
Enfim um Porto Alegre, vou visitar minha filha.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Dou meia volta, Volta Redonda,
regresso, uma nova trilha.
Cidade da minha infância, tios, primos e minha madrinha.
Adeus
Estou indo embora, outrora pensava,
Temia.
Sigo sem rumo à procura, de uma nova rima.
Um Por do Sol, meu Belo Horizonte.
O final de um grande dia.
Quão bela é a tarde
Por detrás do horizonte
O sol em ouro
Irradia sua refratada luz
Em vermelhos fortes de amor
Em laranjas vivas de esplendor
Em amarelos cintilantes de esperança
E aos poucos a cor a sombra vai tomando
Até que o negro da ausência se estabeleça supremo
Trazendo a paz para nossos corações
E o descanso para o adormecer.
Um horizonte sempre distante
que não se comunica com o presente,
mas jura estar presente no futuro.
Jura estar ao lado e assim se acredita que esteja.
Assim se pretende ser mais humilde e normal,
ou simplesmente mais humano.
Meus próprios sonhos enxergam
o mesmo horizonte da minha realidade
e se expressam da mesma maneira que desejo.
O Portão
Havia um portão no horizonte
Era apenas a esquina da colina
portão de um velho campo em ruínas
horizonte finito de olhos de menina
No grande portão velho havia flores
folhas ressecas e entrelaçadas
ninguém pelo portão passava
exceto a linha dos olhos que o fitavam
Eu costumava me perguntar:
Que vagantes haviam-no feito de passagem?
Que historias e amantes ele havia trancado?
Como um sentinela no espaço e no tempo, parado.
Hoje não há mais portão no horizonte
há folhas verdes e vivas por trás de casas
há tanta graça liberta, ilimitada
sem as correntes e o portão que as zelava.
A cada criança que nasce, brilha o sol da esperança, em horizonte incerto...
(Antonio Cícero da Silva-Águia)
Quando nasce uma criança, brilha ao horizonte, o sol da esperança...
Autor: Antonio Cicero da Silva - Águia
A felicidade é como o horizonte! Tu só o enxergas a tua frente quando ainda não conseguistes alcançá-lo , ou quando olhas para trás e ele já passou por ti...
A felicidade é como o horizonte que sempre estas a buscá-lo, e só os outros percebem que nele já estás!
A chuva continua, ainda.
Chorando todos os meus risos.
Colorindo de verde
o horizonte
dos meus olhos..
NAVIO
Lá vem ele,de novo
Movimentos vão, e nostálgicos
Flutuar no infitino, se perde no horizonte...
Hoje queria ouvir o mar Pensar longe, no horizonte do lar Sentir aquele vento que refresca a brisa Onda que deságua na areia lisa Uma atrás de outra no mesmo som Um movimento simétrico tom a tom Despertar um amor de longe Uma fé inabalável de monge Caminhar sem certo destino Um desapego da época de menino Morar numa casa na praia Pode ser Meirelles , Calhau ou Atalaia A vida em puro respiro A métrica por um suspiro A rima rica por ousadia Um poema contando cada dia!
MERCADO CENTRAL
No interior dessa cidade, corredores em labirinto escrevem lentamente a história desse valente povo. Tradição e modernidade caminham lado a lado com a cultura de toda essa gente, convivendo com a vida simples que se leva aqui nas terras de Minas, na contemporaneidade da Belo Horizonte.
Sorrisos encantados numa lasca de queijo branco, numa banda de melancia encarnada, ou no doce mel contido num pedaço satisfatório de abacaxi - na praça nossa de todos os dias - nas esquinas desse pequeno Brasil. Beleza e riqueza de detalhes e variedade (in)igual de opções, pluralidade que encanta mundos e atravessa com orgulho muitas e muitas gerações. Peças de encanto dispostas pelo quadriculado chão, cheio de antropomorfismos, perfazem um mosaico histórico ocupando cantos distintos no coração das pessoas.
A vida simples desse mundo singular confunde-se a todo tempo com o requintado gesto de nobreza humana existente no seio dessa grande família. O rico convive lado a lado com o pobre e sente orgulho de ali estar. Patrão e empregado são grandes amigos viciados na cachaça que é estar lá. Percorrem juntos a lida no dia a dia e vencem juntos a dura jornada de trabalho desse lugar.
Por todos os lados o que se vê é gente viciada na vida, os visitantes tornam-se logo íntimos. Pois, sorrisos não são difíceis de encontrar! E se jogam Cruzeiro e Atlético no domingo...Na segunda-feira, o mundo pára, se um deles ganhar.
No cafezinho todo mundo se envolve nas prosas e ao rival perdedor, não é permitido apelar.
Dia e noite se confundem no tempo, não se percebe o dia passar!
Turistas se apressam nas compras, religiosamente a sirene toca. Até amanhã! Alguns dizem... Não vejo a hora de aqui um dia voltar!
E o vento sacode a passagem do tempo dizendo, em câmera lenta, que navegar sempre é preciso. No horizonte, a certeza do momento e do azul que existe lá na frente...
Caçador De Sonhos!
[...] e era
sempre
de carona
que ele caçava
sonhos.
No infinito do céu.
No colo da lua.
Para ele,
era preciso
sonhar alto...
Por isso,
ia além do
horizonte!
E o vento sacode a passagem do tempo sussurando, lento, que navegar sempre é preciso... No horizonte o momento azul, alterna com as nuvens e os sonhos, o doce balanço do inesquecível.
É muito bom saber quando parar com um empreendimento, ir em busca de algo diferente.
As vezes o sucesso está no horizonte e não vemos.
Todo horizonte é, a um tempo, possibilidade e limites. Nas horas de entusiasmo, são as possibilidades da razão que emergem na reflexão filosófica; nas horas mais tranquilas, ou, quiçá, de depressão, os limites vêm à tona com mais facilidade. É a hora, então, do ceticismo, da dúvida, das posições mais cautelosas, a respeito da real capacidade humana para a verdade.
Tarde de sábado,
Céu azul de céu,
Nuvens brancas
Passando em
Branca nuvem,
Indo para
Deus sabe onde,
Onde Deus sabe,
Horizonte distante
Cada vez mais perto,
Vento tépido
Limpando a mente,
Amansando o peito,
Aliviando o aperto
De estar tão longe
E tão próximo
Do próximo
Minuto,
Do último
Suspiro.