Tag folha

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A folha, no outono,
que outrora surgiu.
Com a chegada do frio
caiu.
Pois a àrvore
desistiu,
de gastar sua energia
com quem só lhe consumiu.
Preferiu canalizar tudo que tinha
com quem mais lhe valia,
sua própria raiz.

Inserida por Epifaniasurbanas

“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”

Inserida por Epifaniasurbanas

“Dúbia interpretação deste cristal líquido que umidifica a superfície da flora. Será choro ou suor sob a pele da folha fria?
Uso do mesmo artifício e hidrato meus olhos nas madrugadas gélidas de tristeza ou quando me emociono ante tamanha beleza como essas da natureza.”

Orvalho

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Orvalho

Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.

Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.

Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.

Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.

Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.

Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Barriga da Terra

A semente morreu no escuro
sem dor, sem missa, sem lamento.
Cresceu na barriga da terra,
mãe de todas as coisas.

Já foi galho, flor, fruto maduro,
mas o vento a desfez em promessas.
Caiu no chão com saudade de raiz
e reencarnou em semente.

Veio à tona vestida de caule,
com folhas como dedos verdes.
Tinha um verbo brotando nos olhos
e pássaros que riam no peito.

Nunca mais teve pressa.
Era árvore e sabia
que quem cresce no ventre do chão
leva eternidade nos galhos.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Fotossíntese

Assim que a vida floresce, dissipa-se a névoa,  
Sentimento de raiz, movimento de folha.  
Aprofunda-se na terra, água e sais. Embriaga-se e se perde em si.

No tocar dos raios, folha e fruto,  
A luz que amadurece o verde, 
Alimenta a distância. Clorofila.  
As folhas umedecem as margens. 
Deixe-as,  
Em silêncio, crescendo.

A luz não carrega limites. Transcende e vira sentido. Sacralidade.
Para a savana de herbívoros pastando,  
Alimento. Para um rio sem correnteza, Continuidade.

Serve de abrigo nas copas, 
Sombra em seus meios.  
Em feixes e cores, no desabrigo de Imagens encontra-se o manto verde.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Guamirim-da-folha-miúda

Floresce absoluto
o Guamirim-da-folha-miúda
que os pássaros sempre 
aguardam ansiosos 
pelos frutos saborosos, 
E da mesma forma eu aguardo 
que você pegue as rédeas 
de si mesmo e tome a coragem 
de se entregar por inteiro,
Porque tenho a certeza que 
sou eu o seu amor derradeiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Folha em branco


Te entreguei uma folha em branco,
feche os olhos e entenda o presente,
desenhei carinhosamente duas pessoas abraçadas,
um coração,
um relógio quebrado,
e quatro pegadas na areia caminhando rumo ao infinito.⁠

Inserida por ricardo_souza_5

⁠O Surto do Momento...

Será que hoje, dia 9, do mês 11, do século 21, eu ainda posso dizer que concordo com alguém em gênero, número e grau, sem correr o risco de ser ridicularizada, ou até mesmo linchada? Pois, se sim, aqui vou eu. Concordo, plenamente, em gênero, número e grau, com o que o jornalista Gustavo Alonso, disse sobre a cantora Marília Mendonça, na Folha, na sexta passada, dia 05, se não me engano. Muito verdadeiro, sob todos os aspectos. Ela nÃo era mesmo tudo isso que estão falando por aí. Ela nÃo cantava bem e ela nÃo empoderava as mulheres... A meu ver, ele só se esqueceu de falar do incentivo que ela dava, publicamente, ao alcoolismo, e que ela nÃo era a primeira mulher do sertanejo. Nem sequer cantava sertananejo, e sim "breganejo pop". E muito menos foi um exemplo de mulher feminista. Ela só está sendo mostrada como querem que ela seja vista. Pronto falei. Só não falei isso antes, com todas as letras, por respeito ao "surto" do momento. Agora, se querem iludir, continuem com a máscara da hipocrisia, e com esse alvoroço sem fim, enganem o povão.

Inserida por reconceituando

⁠Crianças que brincam com armas tendem a promover guerras em sua vida adulta.
Pais que incentivam dogmas e facilidades aos seus filhos tendem a torna-los medíocres e excludentes...
Jamais apoie tais ideias e as práticas acima!
Porque todas são adestramentos!

Inserida por dalainilton

⁠Observei nesta manhã a linda flora com a sutileza da sua arte expressada numa simples folha como um fragmento de sobriedade que em pequenos versos se transforma. 

Pois, muitas vezes, observo com afinco uma naturalidade encantadora, então, inspiro-me e um poema modesto floresce, pode não ser grande coisa, mas pelo menos, meu espírito agradece.  

Além disso, alguns instantes podem ser utilizados para equilibrar um pouco os pensamentos através de uma observação atenta para pormenores de uma natureza viva, grandiosa, ainda que pequena.

Inserida por jefferson_freitas_1

"Doo um amor de segunda mão, novinho em folha."
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel