Tag filósofo
O que permite afirmar que o tempo existe é a sua tendência de não existir.
Mica
Atributos múltiplos,
Miscelânea rica,
Casta substância
Da conduta eclética.
Uma musa mística,
Evocaste Mica !
Micaelle,
O infinito não nos deterá !
Micaelle,
O indefinido nos definirá !
Em definitivo,
Só a variável restará.
Mica, miscelânea rica.
Mirra modelada
Pelo privilégio,
Privilegiada
Unida ao florilégio.
Fina flor sortida,
Assim simplificada,
Amabilidades,
Regidas e regadas.
Micaelle,
O infinito não nos deterá !
Micaelle,
O indefinido nos definirá !
Em definitivo,
Só a variável restará.
Mica, miscelânea rica !
Contudo, se o ato de amar liberta,
Cumpro minha pena livre.
Sou um condenado,
Obrigado a responder em liberdade.
Te amei mais do que me amei.
Te amei mais do que ao próximo.
E em meu pecado imperdoável
Te amei mais do que a Deus
E sobre todas as coisas.
Absolvição de um Pecado Imperdoável
Perdoe-me Pai.
Peço desculpas Senhor todo poderoso,
Peço que me absolva Deus meu, porque errei,
Um erro imperdoável (inaceitável).
Transgredi o mais importante,
Grandioso e definitivo mandamento
E como se não fosse o bastante,
Violei também o segundo maior,
Aquele que o teu próprio filho proclamou.
Mas não espero que me perdoe,
Não espero perdão, por cometer
A mais grave dentre todas as faltas,
Porque meu pedido não é sincero,
Não, não o é.
Se me entregasse à sinceridade,
Expondo-lhe tudo aquilo que interiorizo,
Lhe confessaria que descumpri
Os mandamentos mais sagrados,
Pois acurralado por meus sentimentos,
Não pude defender-me e cedi.
Cedi ao que me foi avassalador,
Dominante, devorador, atropelante,
Predominante, preponderante.
Cedi a Ela.
Entreguei-me a Ela.
Vendi-me a Ela.
Engrandeci, amadureci, desfaleci,
Me restitui por Ela.
Te amei mais do que me amei.
Te amei mais do que ao próximo.
E em meu pecado imperdoável
Te amei mais do que a Deus
E sobre todas as coisas.
Contudo, se o ato de amar liberta,
Cumpro minha pena livre.
Sou um condenado,
Obrigado a responder em liberdade.
Te amei mais do que me amei.
Mais do que ao próximo.
Mais do que a Deus.
Mais e sobre todas as coisas.
Ps. Absolvição de um pecado imperdoável,
concedida a um condenado respondendo em liberdade.
DESCUBRA-ME & SE VÁ ENCOBRIR-SE
"Não importa tanto para ficar no tempo aquilo que falo, por diluir na fração de segundos que nunca mais voltará a não ter acontecido; mas antes, atentem para aquilo que escrevi, que ficará no Museu das visitações em um tempo onde serei inevitavelmente aquilo que o seu espírito por mim sentir que sou."
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Mais de 3 anos de convivência,
Menos de 3 minutos na partida,
Milhões de razões para armazenar
Memórias resguardadas e incontidas.
Piekarzewicz
Mais de 3 anos de convivência,
Menos de 3 minutos na partida,
Milhões de razões para armazenar
Memórias resguardadas e incontidas.
Sua família não conheci,
Conheci sua iniciativa,
Suas preferências me são
Igualmente conhecidas.
Presenteei-a,
Celebrei seu aniversário.
Me preocupo com ela,
Estou sem ela,
Dela estou sem;
Sem endereço,
Sem remetente
Ou destinatário.
Seu sobrenome não coube no envelope,
Não soube onde morava, nem onde mora,
A vez última que a vi, ia a galope.
Ela era lindíssima até com catapora.
Se amamos somente uma vez na vida,
Torço para que nossa reencarnação chegue logo.
Até lá, repito em voz alta: - Te Adógo !
Sinceramente fingidos,
Em nossa ilustração,
Individualistas acomodados,
Originam mútua identificação.
Nossos beijos cênicos,
Falsos e adequados,
Pacíficos e bélicos,
Beijos roubados,
Formam boas lamentações.
A desconfiança, é o melhor fruto
Que por nós colhi.
Ácido e amargo, decretou o luto,
Suturando o corte de seu bisturi.
Lamentavelmente isso ainda abate,
A ausência de recordações.
Prefiro recordar o inadequado,
Do que revelar não ter recordado.
Nossos beijos cênicos,
E dissimulados,
Imorais e éticos,
Beijos Roubados,
Multiplicam nossas divisões.
Beijos Cênicos
Sinceramente fingidos,
Em nossa ilustração,
Individualistas acomodados,
Originam mútua identificação.
Nossos beijos cênicos,
Falsos e adequados,
Pacíficos e bélicos,
Beijos roubados,
Formam boas lamentações.
A desconfiança, é o melhor fruto
Que por nós colhi.
Ácido e amargo, decretou o luto,
Suturando o corte de seu bisturi.
Nossos beijos cênicos,
E inadequados,
Fixos e ecléticos,
Beijos Roubados,
Formam boas lamentações.
Lamentavelmente isso ainda abate,
A ausência de recordações.
Prefiro recordar o inadequado,
Do que revelar não ter recordado.
Nossos beijos cênicos,
E dissimulados,
Imorais e éticos,
Beijos Roubados,
Multiplicam nossas divisões.
Foram beijos cênicos,
Mas de qualquer jeito,
Mesmo que roubados,
Ainda foram beijos.
Cerimônia ou um motivo pra vê-la
O linóleo ao chão
Continha pés trêmulos,
Me doía o baço
De tanta felicidade.
Oprimia-me os órgãos,
Saber da possibilidade
Do angustiante afastamento,
Da saudade que dá saudade.
Sensações enfileiradas
Em desordem alfabética.
Bocas falavam,
Lábios sorriam,
Dedos suavam,
Olvidos tiniam,
Palmas saldavam,
Olhos escorriam.
300 pessoas presentes,
287 lugares ocupados,
13 reservados a ninguém,
Alguém não tinha chegado.
Alguém estava chegando.
Só havia notado, por ser
A única pessoa que estava esperando.
Alguém é anunciado.
Talvez, quem sabe,
Seja Ela.
Não sou fácil de ser entendido,
Difícil sou como quem fosse escalar um edifício de isopor, ou com garfo comer sopa, opa, vencido pelo entendimento quem tiver atento que digo o futuro, onde o comunismo e a água potável serão dominavel e pelo povo, os abomináveis políticos farão leis de dominar tecnologia e controle da boa fé mais do que pensa que hoje, mas ainda não é.
FILÓSOFO NILO DEYSON MONTEIRO
Através dos becos e das ruelas,
A pequenina cantarolava,
Sua voz firme e estridente,
Pelos tijolos se deslocava,
