Tag feminina
O sol já nasceu, e a chuva já foi embora, as dores antes que te feriam que fiquem para outrora.
Já é hora de sair deste casulo apertado, expondo essas lindas asas, para um novo ciclo agora despertado.
Voe borboleta! Bela menina voe alto. Se afastando de tudo que a leve a um sobressalto.
Do passado mantenha somente suas origens, do sofrimento agora restaram apenas cicatrizes.
Lá na frente um novo futuro te espera, um novo caminho para uma moça tão bela.
Revele esse brilho que, no fundo antes havia escondido, que aprisiona um amor que por muitas vezes foi mal compreendido.
Liberte-se! Seja livre!
Foque somente naquilo que faça com que o seu coração vibre.
O elogio à beleza feminina
Uma mulher não deveria ser elogiada apenas pela sua aparência, na beleza do seu rosto ou pelas curvas do seu corpo, mas pela sua existência, na expressão do seu pensamento, pelas suas convicções, sua forma de agir e pensar.
Para falar da sua exuberância exterior, basta-lhe a imagem onde se observa o cabelo, a face, os olhos, a boca e a combinação dos seus contornos e relevos.
Qualquer um que enxerga pode ver e admirar com seus próprios olhos e não faria sentido descrevê-la, embora muitas mulheres não saibam fazê-lo sem se olharem no espelho.
Outras, em algum momento, sentindo-se inseguras, precisam que aqueles que lhe são próximos possam lembrá-las de que jamais podem passar despercebidas, pois são iluminadas e se destacam ainda mais pelo sorriso.
Eu carrego em mim todas as minhas ancestrais, eu reverencio a herança deixada por cada uma delas em mim.
A vida é infinita, os laços que nos unem não se cortam mesmo diante da morte.
CELEBRAR A FORÇA FEMININA
Sororidade é a palavra de ordem para este universo feminino à qual nós habitamos. Saber o real significado das palavras podem reforçar mais esta conexão tão íntima e verdadeira que faz parte da vida, de nós mulheres desde o ventre de nossas mães.
Ter este olhar mais profundo nos obriga sempre voltar para este ventre materno que nos acolhe, abriga, abraça, nos nossos melhores momentos e piores da vida.
É preciso ser mulher, para outras mulheres, que buscam apoio, empatia, acolhimento, abraço, gratidão, lealdade, verdade, que constroem lindas histórias de amizade que ultrapassa aquilo que poucos ainda não conhece. A sinceridade de uma amizade entre duas ou mais mulheres, a felicidade de poder vibrar e se alegrar quando uma amiga vence, alcança a vitória e faz a sua estrela brilhar nesta imensidão de constelação de estrelas que todas nós somos.
Somos estrelas com papéis diferentes, roteiros individuais, mas com rotas coletivas que a cada esquina nos cruzamos para dividir e compartilhar quem nós somos no mundo, ou na vida de outras mulheres.
Sororidade é o sentimento de irmandade, empatia, solidariedade e união entre as mulheres, por compartilharem uma identidade de gênero.
É tudo isso e muito mais, foi esta irmandade feminina e humana que eu encontrei ao atravessar o atlântico e pisar os meus pés na terra vermelha que é o nosso berço.
Aquele berço da humanidade onde existem muitas perguntas para poucas respostas.
Foi lá que eu experimentei uma imersão espiritual para renascer de novo diante das dores e feridas que nós mulheres carregamos na alma.
Lugar que nos ensina a dizer; que nós mulheres somos imortais, carregamos em cada uma de nós as nossas ancestrais.
Eu carrego em mim todas as minhas ancestrais, eu reverencio a herança deixada por cada uma delas em mim.
Não existe um fim, quando o nosso ventre abriga mais uma vida feminina no mundo.
A vida é infinita, os laços que nos unem não se cortam mesmo diante da morte.
Esta força feminina está lá no plano espiritual, em outra dimensão, tendo o melhor papel de sua vida que é poder enxergar a verdadeira vida como ela é.
Ela vira uma guardiã nos protegendo, guiando, olhando, ou simplesmente presente, para que possamos continuar a nossa jornada de dor e alegria que é viver.
Quem melhor para defender uma filha em apuros do que uma mãe.
Não é mesmo!?
Dentro da espiritualidade a força é imensa, derruba qualquer um.
Não existe ninguém para combater uma força espiritual materna.
Que possamos hoje parar um pouco, agradecer aquelas mulheres que estiveram aqui antes de nós, abrindo caminhos para que a nossa vida, ganhasse este fôlego de vida que está em nós agora.
Dentro de tantos mistérios que eu aprendi com as guardiãs em Ghana. Mawusi que me iniciou, vivia me dizendo; "que uma coisa é certa nesta vida, tudo o que tiramos das outras pessoas, um dia será tirado da gente também."
Então, que possamos levar alegria, empatia, gratidão, atenção, abraço, amor, respeito, lealdade, verdade, sinceridade, acolhimento, e tudo de bom que possamos dar, oferecer, sem julgamentos, condenações, intrigas, inverdades, mentiras, sem tirar a paz de ninguém.
Ninguém é feliz, sem paz!
E a paz está justamente nos melhores sentimentos que podemos oferecer aos outros, e as nossas mulheres como eu.
Feliz Dia Da Mulher!!!
Para mim esta data, é todos os dias.
"Mulher sinônimo de vida...de amor. A você Mulher que gera vida, que cria amor, que retribuie carinho, que ensina fé e confiança. O meu mais sincero agradecimento em forma de homenagem... a "Nós" que somos o milagre em vida..a transformação, o poder que Deus nos deu que é a obra mais divina..." somos vida que geramos vida".
—By Coelhinha
Da mesma forma que a natureza e seus elementos, a mulher é ao mesmo tempo, delicada e forte, compreensível e imprevisível, amarga e doce, brava e mansa, mística e pragmática, submissa e desapegada, pétala e espinho. Não nasceu para ser acalentada ou dominada, mas sim amada, respeitada e compreendida. Eis a essência feminina."
Margaridas mulheres; Dálias, Iris, rosas, flor.
Umas por conveniência outras por excelência, trazem no perfume a essência da mais pura extensão do amor.
Pétalas tão sensíveis como pele feminina, mulheres de beleza tão incríveis como as flores nas colinas.
"O Peso do Provedor"
Ser provedor não é sobre quem traz mais dinheiro pra casa.
Não é sobre quem paga mais contas,
ou quem tem o salário maior.
É sobre responsabilidade.
Sobre estar pronto quando o chão treme.
Minha esposa pode ganhar mais.
E eu acho isso incrível.
Mas se um dia faltar,
se só tiver pra um…
eu fico sem.
Se alguém tiver que dormir no chão,
eu durmo.
Se alguém tiver que passar frio,
sou eu.
Se alguém tiver que enfrentar o que assusta,
sou eu que vou.
Porque o papel do homem como provedor não aparece quando tudo tá bem.
Aparece quando o bicho pega.
Quando a casa precisa de direção.
Quando o medo bate e alguém tem que tomar a frente.
Mesmo quando ela não está vendo.
Não é orgulho.
É chamado.
Ser provedor é ser o primeiro a se levantar quando todos estão cansados.
É decidir mesmo quando não sabe o caminho,
e seguir mesmo com medo.
Porque sua família precisa de alguém que vá na frente.
Na hora do perigo, da dúvida, da escolha difícil…
é o homem que tem que estar firme.
Não porque ele é melhor.
Mas porque ele é base.
Ele é o muro entre o caos e os que ama.
Dinheiro é só uma parte disso.
O verdadeiro provedor protege, orienta, decide.
Ele não impõe — ele sustenta.
Se a esposa ganha mais, tudo bem.
Isso não diminui o homem.
Mas ele ainda carrega o peso.
O peso de dizer:
“Se der errado, a culpa é minha. Eu que assumo.”
Porque o provedor não é só o que provê coisas.
É o que provê direção.
É quem segura firme o volante quando a estrada fica escura.
É quem diz “pode dormir tranquila, que eu tô acordado.”
No fim, ser homem é isso.
Estar pronto.
Pra decidir.
Pra proteger.
Pra morrer primeiro, se for preciso.
Não é sobre ser mais.
É sobre estar ali. De verdade.
Com honra.
Por trás de muitos líderes extraordinários, há uma mãe que acreditou antes de todos. Que neste Dia das Mães, a força e a ternura dessas mulheres sejam celebradas como fonte de liderança verdadeira.
Ser mulher pueril é manter viva a essência da ingenuidade e da alegria, enquanto abraça a força e a complexidade da feminilidade.
Ela só tinha uma condição diferente em relação às demais: era o que eu havia visto de mais bonito em toda a minha vida.
A intuição feminina é tão aguçada que equivale a perspicácia, artifícios e técnica dos maiores agentes do FBI.
Não é porque ela é a Mulher Maravilha, que ela não tenha medo, fraqueza, insegurança e não precise chorar.
Quem não aguenta a luz, que não acenda vela. E quem não tem trono, que não se sente perto da rainha.
Conquistar o tempo todo
e ser cortejada sem
propósito é muito perigoso,
a real feminilidade com
o fútil não faz consórcio.
A mulher que tem domínio
de si e tem os instintos bem
postos: não precisa provar
absolutamente nada a ninguém.
A dona de uma real feminilidade
não arrisca a lubricidade
com quem não tem encaixe,
não lamenta a solitude,
e sim aproveita a oportunidade.
Em nome da delicadeza
preservada até fica calada
e busca onde possa a avença
para não perder o encanto
para quando encontrar
um romance de verdade.
A semiótica, em sua produção de sentidos, de significados, e da criação de uma imagem, que se configura através da análise do observador e do que é observado, nos mostra o quanto a fotografia é uma ferramenta poderosa para a auto percepção do ser humano. Com poderes absurdamente terapêuticos. Enquanto fotógrafos, ajudamos o outro a se descobrir através do nosso olhar. É terapêutico, é sinergético e tem o poder de curar. Se uma imagem se produz no seu cérebro após ver algo, é tudo explicado pela semiótica, esta ciência de todas as formas incríveis da linguagem. Por isso para cada ser humano, o significado de uma imagem produz diferentes percepções. A interpretação de um texto também. Ao fotografar uma mulher que se dedicou uma vida inteira a cuidar do outro, ela me disse, que tinha, certeza, de que não estavam ficando boas as fotos. Era uma externa. Ao pôr do sol. Parei por um instante, mostrei no visor o que eu estava vendo, uma captura que havia acabado de fazer dela. Ela se espantou. Chorou. Me disse, essa sou eu? E nesse momento, nesse exato momento, ela se vendo, ali, crua, sem edição, somente ela ao sol, foi ali, bem ali, que algo mudou, que uma chave virou, para sempre. Ela se ressignificou. Pois se permitiu. A imagem que ela havia formado de si ao longo dos anos, não vinha do olhar dela, e, sim, da falta do olhar do outro que a legitimasse como bela. Como seres sociais que somos, precisamos sim, além do espelho, daquele olhar que acolhe, daquele olhar que não julga, e nos devolve à nossa essência. E ali ela se viu. Solta e bela. Coberta pelo sol e pelo amor.
Adriana Adam
RP 3694
Fotografar é também um abraço. Um abraço com a luz. Muito além do exato click. É sintonia. Ritual. Caldeirão mágico. Os temperos são colocados um a um. E no final, a revelação, quando quem fotografou e quem foi fotografado se refletem. Com os espelhos do olhar. E esses espelhos só refletem o melhor, em conjunto com o coração. Então ambos se renovam e se engrandecem e alcançam um outro estado de percepção de si e do outro. Fotografar é movimento eternizado, grafado no tempo. É quando se descobre o mais belo ângulo de um corpo. Que se move. Que faz um bailado e se encaixa em si mesmo. Em poses e transes. Entre luzes e sombras. Fotografar é entrega e compaixão. É desnudar-se e desnudar. É vestir-se de si e do outro. É entender a perfeita imperfeição e sua beleza única. É ver. É perceber e enxergar a incrível arte que se descortina em simples mãos bem direcionadas. É composição. De detalhes ínfimos. Fios de cabelos. Braços que giram e se encaixam. Se encontram, e se abraçam. Fotografar é um grande abraço de luz.
Somos todos dependentes da voz feminina. Necessitamos ouvir as suas tristezas nos agudos, as suas alegrias nos graves e os seus prazeres nos murmúrios