Tag existencial
Nós somos o que somos e nossa luta pela liberdade necessariamente deveria passar pela dinâmica da lucidez mental.
Gandhi continua o que o Buddha começou. Em Buddha o espírito é o jogo do amor isto é, a tarefa de criar condições espirituais diferentes no mundo; Gandhi dedica-se a transformar condições existenciais.
Deveras pois vivermos na simplicidade do ser, em fruir as possibilidades reais do ter, sem transpassar o aceitável mediante a realidade existencial.
me vejo por ai
me espalhando pelo mundo
deixando meu cheiro onde passo
um pedaço de mim que o vento ja levou
e me pergunto
se quando me deixo por ai
sou menos do que sou
se eu subtrai?
tentando saber
a unica certeza é que o medo de me perder é constante
e Deus: Ele tambem é uma certeza
Quem somos nós? Porque fomos criados? Quem criou nós? Quem criou o ser que nos criou? Perguntas infinitas e respostas que esta acima de qualquer explicação que somos capazes de entender! Não somos capazes nem de entender a nós mesmos.. quem dirá entender nossa existência! Nossos questionamentos e duvidas podem ser infinitos como o universo! Somos seres dentro de casa. de uma rua, de um bairro, de uma cidade, estado, país, continente, planeta que flutua entre outros planetas, estrelas.. tão infinito que nossa mente não é capaz de alcançar respostas para tanto mistério. É mistério e temos que aceitar e ter uma mente digna de nós mesmo para ser valido de alguma forma nossa existência. A verdade não é uma só e cada um cria sua verdades, questionamentos, respostas e crescimento conforme a sua dignidade, grandeza e honra com si mesmo.
A real é que somos bactérias de luz na imensidão do universo, somos algo que esta muito acima da nossa imaginação ou entendimento.. e é ai quando quase conseguimos compreender algo, e conseguimos criar um vazio do ego e perceber que não somos nada além disso.. e que nada importa, a matéria fica tão insignificante a escassez começa a fazer algum sentido e a mesquinharia e futilidade começa a ser tão desnecessario... somos o que somos e temos que nós ajudar,nos amparar, porque somos feitos tudo da mesma coisa... e juntos nós nos tornamos maiores e completos.. temos que parar de destruir uns aos outros... temos que ter a dimensão que somos uma coisa só e temos que nos unir no circulo de luz e preencher essa lacuna entre a matéria e a existência e agregar algo maior no espaço. Somos mais do que isso , mais que matéria, semelhante a luz e energia.. temos unirmos como um abraço forte que acalma e eterniza...
É só um fardo putrefato que finca na terra com melancolia e tristeza, e, pequenos lapsos de alegria alimentam a ilusão de que um dia pode ser feliz nessa jornada miserável chamada viver.
SOMOS FUMAÇA
Estávamos discutindo. Eu acho. Ela me olhava com uma expressão magoada e eu não expressei nada, não queria que ela soubesse como eu me sentia. Era melhor assim. Eu acho. A parte mais confusa é que eu não me lembro muito bem sobre o que estávamos discutindo. Alguma atitude minha ou dela que fora errada? Não... Creio que foi sobre o que acontecia entre nós dois. Ah, desisto. Não lembro. Só sei que estávamos discutindo. Sim, tenho certeza disso.
"SOMOS FUMAÇA!" ela disse.
Eu não entendi. Não fazia muito sentido dizer isso. Ela se virou e foi embora, eu nunca mais a vi. No dia seguinte eu pensei que ela voltaria, como sempre voltou quando brigávamos, mas algo havia mudado nela.
Ela não aturava mais minhas besteiras e passou a criticar meus erros sem medo. Ficou destemida, de repente. Mudou. Porque será? Eu fiz algo errado? Perdi minha melhor amiga, minha companheira, por causa de alguma ação mal pensada?
Levei dois anos para entender. Somos fumaça. Não somos fogo. Somos passageiros, bipolares sem perceber, depressivos e simpáticos. Sempre fomos instáveis. Nunca soubemos o que tínhamos e assim ela desistiu e eu também. Errei. Eu a amava. Juro que amava. Me preocupei tanto em ser enigmático que não percebi o quão difícil era para ela lidar comigo. Acho que ela se tocou que fazia papel de trouxa, mesmo eu não achando isso. Mesmo eu a amando de coração sem demonstrar direito.
Nunca tive jeito com relacionamentos. Eu tentei com ela. Tentei uma, duas, três vezes... sempre acabava. Sempre eu a magoava. No entanto, ela voltava. Sempre. Sempre. Não dessa vez.
Cinco anos passaram e eu me vi a beira do precipício. Somos fumaça. A voz dela ecoava em minha mente toda vez que eu acordava e toda vez que eu ia dormir. Eu pensava nela todas as manhãs e chorava por ela todas as noites. Meus pais começaram a se preocupar, sai de casa, arrumei emprego. Cresci. Amadureci. Não superei.
Eu queria mais um instante com ela.
Queria dizer que a amava e que ia demonstrar direito.
Perdi essa oportunidade.
Oh felicidade... porque tão temporária?
Eu sorri essa manhã quando tirei do correio uma carta com o nome e a letra dela.
Sorri.
Sorri como nunca.
Ela vai voltar. Pensei que ela voltaria depois de dez anos, mas a carta me quebrou por dentro. Ela não voltaria.
Eu li a carta devagar, incrédulo.
Querido Adam,
Se essa carta chegou até você é porque realmente o câncer me levou. Eu nunca tive a coragem de te dizer tudo o que eu queria naquele dia. Vou ser breve...
Eu te amo. Sempre amei e sempre vou amar. Não estou sendo romântica ou exagerada, como você insistia em me chamar, estou sendo realista. Não posso te esquecer e não quero. Eu queria mais um instante contigo.
Só um instantinho.
Uma eternidade pequena...
Prometo que iria ser suficiente. Um momento seria ótimo.
Ainda somos fumaça, meu amor, mas onde tem fumaça, sempre há fogo.
Amo você. Viva.
Doeu. Saber que ela estava morta, doeu.
Eu morri dois dias depois.
Acidente de carro.
Cinco minutos depois de minha morte eu encontrei Luana.
Ela estava linda. Perfeita. Usando um vestido branco e com os cachos loiros marcando seu rosto angelical. Enfim unidos.
Ela estava ali.
“Somos fumaça”, ela disse.
Eu sorri.
Me aproximei.
Tomei ela em meus braços e suspirei.
“Nós fomos fumaça, hoje somos só nos dois mesmo, sem analogias ou metáforas... Só nos dois.”
Beijamo-nos.
A diferença na vida se dá, creio eu, na benevolência do Eterno Pai ao conceder ao ser criado, a oportunidade de viver eternamente, ante aos que estarão extintos para todo o sempre, apagados de uma oportunidade existencial eterna.
Talvez a vida seja só um jogo sádico, feito "cabra cega", onde a gente brinca no escuro, tentando descobrir quem verdadeiramente somos. O hilário é que a resposta sempre esteve dentro de nós, só faltou olhar para lá.
Quem sou eu?
Eu definitivamente não sei. Me pergunto isso todos os dias e não acho a resposta, não consigo nem ao menos vê-la.
Muitos me dizem, "Ah, você é tão linda e alegre", é isso o que sou? Resumida a beleza e sorriso?? Não! As pessoas, todo mundo cada um de nós, o ser o humano é complicado, não tem como resumí-lo a nada, nem mesmo a uma criatura feita de carne, somos muito mais do que isso e também somos diferentes dos outros animais. Se eu for me explicar aqui, esta folha de papel não será suficiente, por que aí eu teria que explicar como eu eu me comporto com quem moro; com pai, mãe e irmão; tios, primos, avós; amigos de trabalho; amigos de faculdade; amigos de escola; desconhecidos; e principalmente, como eu me comporto comigo mesma.
Chega de preocupações limitadas, não aguento mais tanta exposição do interno sendo que em poucos caso algo vá se resolver.
Vivemos em tempos de crise. Crise existencial, de ansiedade, de pânico, econômica e tantas outras. Sua evolução pode ser maléfica ou benéfica, depende da nossa visão. Podemos aproveitar a ocasião para evoluir, crescer e amadurecer ou viver à mercê de todo este desequilíbrio existencial. Vamos olhar a crise como um novo recomeço e uma nova etapa que precisamos superar.
O destino é sempre a favor de quem tem ideias criativas. E a sorte existe para quem está dentro do plano existencial, elaborado pelo o Criador, então as coisas acontecem para as pessoas certas no instante certo.
Será que existe um universo onde os seres se entendem por meio de sentimento? E se existe como deve ser? Ao começar escrever estava pensando em descrever com minha limitada imaginação como seria este lugar, infelizmente cheguei a conclusão de que não somos capazes de descrever e nem se quer imaginar, esse universo é pra nós assim como uma nova dimensão, a distância é imensurável, não conseguiríamos descrever nem estando lá por anos. Minha dor é sentir saudade desse lugar mesmo sem nunca te-lo visitado, segundo algumas crenças antes de chegarmos a esse mundo, nós estamos dormindo ou fazendo sei lá o que em outro, será que éramos deste lugar?
Fico aqui procurando um sentido pra minha existência, e acabo criando mundos diferentes para explicar que eu não pertenço a isso aqui, e que em algum lugar eu deva fazer sentido!
