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Escrevo, porque gosto de escrever
Não quer dizer que estou triste ou radiante de alegria
Escrevo o que vem a cabeça e o coração irradia
São apenas palavras, talvez verdades inconscientes
Escrevo o que sai da mente
Carente, quem sabe!
Coisas que só quem tem um coração pulsante sente
Desejos aflorados de uma alma que pressente
Alma, corpo e coração
De alguém que é louco por gente
Não escrevo apenas porque gosto. Escrevo porque sou impulsionado a isto, é mais forte do que eu. Neste caso, eu acho que é uma bela derrota.
Eu me sinto como um livro as vezes...
Inacabado, cheio de páginas e com mil histórias....
Tenho muito o que contar e escrever ainda.
Por isto eu escrevo...
Cláudia Leite S.
Muitas vezes pinto e escrevo mulheres,
Para lá do corpo, vejo a mulher como deusa,
Abençoado quem lhe guardará a pureza.
Escrevo pra saciar esse apetite indômito que minha alma tem por poesia, por magia, pela beleza que transcende a matéria, que transpõe o umbral do tempo, pra adentrar a misteriosa infinitude do intocável.
As vezes insisto em achar que eu escolho o que escrevo, mas o que escrevo me escolhe.
Me faz sentir, me faz ter;
me faz querer, me faz ver;
me faz perder, me faz entender;
me faz temer, me faz crer e ser.
O que eu escrevo tem cheiro tão puro,
o que escrevo tem um jeito tão único.
O que eu escrevo me abraça...
e eu odeio quando se afasta.
O que eu escrevo me odeia,
e me rodeia sem piedade.
Mente falha falha mente e sente o intenso e indecente costume de relembrar... quando escrevo.
O que eu escrevo me escreveu e descreveu com um simples olhar,
a anti-poesia na cortesia de um simples recordar.
Ar que falta salta e salta levando esse pesar...
meu eu vai me amar se eu o abandonar com o que escrevo.
"Às vezes penso em expor tudo que escrevo por aqui, mas lembro que aí eu ficaria nu mediante aos meus leitores. E essa nudez da alma às vezes me amedronta, então, prefiro ficar meio termo. Suponhamos que o que público seja meio café com leite, e não, um café da manhã completo, transbordando amor."
Como ele sempre dissera: o rio e o coração, o que os une? O rio nunca está feito, como não está o coração. Ambos são sempre nascentes, sempre nascendo. Ou como eu hoje escrevo: milagre é o rio não findar mais. Milagre é o coração começar sempre no peito de outra vida.
Quem lê o que eu escrevo, conhece um pouco sobre mim. Não conhecerá por completo porque eu também não conheço.
Escrevo o choro da alma. Escrevo a tristeza da alma. Escrevo a alegria da alma. Só deixarei de escrever, quando a alma deixar de transmitir aquilo que demais valor tem, a vida!
Talvez você se pergunte
O que tanto ele escreve?
Então eu lhe respondo
Com uma rima bem breve
Sabe por que eu escrevo?
Porque não há outra saída
Sabe por que eu escrevo?
Para minar com a solidão
Sabe por que eu escrevo?
Para afastar esta escuridão
Sabe o que eu escrevo?
A história da minha vida
Sabe para quem eu escrevo?
Para você
Para gargalhar e debochar desta poesia
Folha em branco...
(Nilo Ribeiro)
O amor me dá audácia,
por isso perdi o medo,
pode não ser com eficácia,
mas conto aqui o meu segredo
era latente o medo de escrever,
tremia ao ver uma folha em branco,
o amor me fez te conhecer,
hoje meu escrever é franco
não encontrava palavra,
minha cabeça ficava nublada,
não tinha inspiração, nem nada,
era mesmo uma tábua rasa
depois que te encontrei,
sou todo inspiração,
hoje me desbloqueei,
abro a porta do coração
escrevo com amor,
escrevo com coragem,
escrevo em teu louvor,
escrevo em tua homenagem
o dom é concedido,
mas é preciso despertar,
se não tivesse te conhecido,
jamais iria poetizar
por isso existe a musa,
por isso existe a diva,
minha mente que era confusa,
com você ganhou vida
da folha em branco tenho outra visão,
dela o medo eu perdi,
hoje a vejo com o coração,
da mesma forma que te conheci
se escrevo bem ou mal,
isto é outra seara,
escrevo de forma espiritual,
escrevo para minha amada
"uma folha em branco não posso encontrar,
nela meu amor por você eu vou gravar"...
talvez você me entenda, ou talvez leve tudo a mal
independente do que pensa, o que escrevo nada é banal
não é questão de apelo, muito menos de moral,
apenas uma forma de expressar algo que dentro de mim sinto
tão presente quanto um ato carnal..
Penso, penso e repenso
Escrevo, Escrevo e apago
Mil versos retos com letra dourada
Distintos em vários momentos
Motivos fictícios que poderiam ser reais
Inspirados por um ser tão inefável
Apago, apago e penso
Penso, penso e já não apaga mais...
MEU TEXTO
Escrevo por necessidade, sem medir tempo, sem vaidade
Porque tem gente que chega sorrindo e sorrindo lindo já me invade
Porque tem dessa de olhar perdido, que até bambeia se não se planta
No balanceio zum de zumbido, de quem tonteia quando se encanta
Porque tem lugares de se encontrar perdido e tantos ares de quem estanca
Escrevo por necessidade, sem medir tempo, sem vaidade
Porque tem gente que nem nos liga, e tem abraço que é de verdade
E assim tem dessa que nos abriga, que quando parte deixa saudade
Porque me encanta o mar na noite, e me "espanta" a liberdade
Mas sou mais leve no pensamento, de quem me leve na seriedade
Escrevo por necessidade, sem medir tempo, sem vaidade
Porque ainda tem serenata, com sol de ouro, lua de prata
Porque a vida corre na veia, e o céu acolhe toda a estrada
Tem passarinho cantando tanto, parece até estar perdido
Parece procurar seu canto, tal qual meu
texto querendo abrigo
Escrevo por necessidade
Sempre escrevo com a tinta dos meus silêncios
no meu caderno de pensamentos.
Ah... É o meu melhor momento!
Eu que sempre conversei até com as paredes, me silenciei por agora. Eu que sempre escrevi sobre a alma, decidi escutar o que ela dizia sobre mim. Eu que sempre vivi, me senti tão cansado. Eu que sempre te amei, me senti preocupado. Eu que sempre estive aqui, percebi que não estou tanto assim. Eu que sempre fui assim, sempre sigo mudando, eu que sempre mudei, sigo refazendo minha história. E minha história só está no começo, porque eu que sempre colocava um ponto final, começava a escrever um novo parágrafo.
Escrevo o que penso
De sentimentos que não entendo
Pessoas que não compreendo
Sobre verdades não ditas
E as verdadeiras mentiras
Escrevo o que vejo
Sobre coisas que tenho medo
A Morte
Pessoas
E o tempo
se ela soubesse que é por ela que escrevo
se ela soubesse que é pra ela que escrevo
valeria os versos vivê-los?
valeria universos eu tê-los?
