Tag escreve
Escrever errado fazer o que se jogaram a gramática em nossas aulas,nada de amor com as palavras me parece que não tem peso,para a maioria,o fato de escrever errado faz parte desta sociedade.
Em relação à poesia, a única coisa que discordo, é medi-la, pois o sentimento diz que ela é livre; a criatividade, que ela sempre será rica e o autor, que seus versos jamais devem ser contados, já que são escritos com a alma.
Os olhos são poetas dos versos de papel, recortam palavras e pedacinhos.
Mas Deus, escreve versos celestiais, com gotinhas de chuva e passarinho...
Só quero viver o hoje, me priorizar, permitir, viver, sonhar... o amanhã? Deus está escrevendo ✍️
Insta: @elidajeronimo
Você acaba entendendo que neste nosso mundo, que esse nosso deus que anda por aí, escreve torto em linhas certas.
"Fundamentalmente, eu escrevo para falar comigo, mas dá-me gosto que nesta conversa quem me lê possa falar consigo mesmo "
"Isto de quem escreve ..."
Não é necessariamente importante aquilo que se vai descrever. Contudo importa muito que se descreva com importância.Sempre foi muito difícil atrair a atenção do leitor ...porque o leitor tem que ser persuadido a ficar ...como a borboleta, na mesma flor ....mas sendo borboleta é próprio "borboletar "...assim que sinceramente não importa o que se descreve, mas importa muito descrever com importância.Nesta função tem que estar presente a originalidade, alguma beleza e um saber "dar-lhe a volta" como nunca ninguém fez antes,daí o ser-se original - podemos falar de água e de chuva rosmaninho,andorinhas ou tileiras,aviões ou bairros da lata ...o objecto não importa ...importa é animar o objecto e criá-lo com todos os ciscos que entram olho a dentro."
“O poeta escreve pra si.
Foi assim que compus meus silêncios.
Na letra exponho meus estados.
Lá não tenho armaduras.
Não tenho pele.
Tudo que me toca, toca no osso.
Tudo é letal.
Quem me lê, vê que oscilo do incrivelmente feliz para o dramaticamente melancólico.
Sinto, e muito!
Viver, para mim, está intrinsecamente ligado ao sentir.
Quem não sente, não pode estar realmente vivo.
Noto que habito numa terra povoada por zumbis.”
A VIDA ESCREVE
O fado meu contente, que a vida escreve
Vivendo de amor, um desejo tão ingente
Vive em uma poética, e tão eternamente
Canta cá no soneto, tão puro e tão leve
Se lá no assento do coração, tudo breve
Não tem aquele olhar e, se não consente
Sente não poetar o que não será ardente
Sim, desencontros, triste sina prescreve
E se vires que dele podes então merecer
Não verseje a coisa duma dor que ficou
Viva o momento, assim, verseje pra ser
Rogue ao fado, pela sede que acreditou
Traga pra ti a poesia no melhor querer
O amor, a sensação do que não acabou.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 de agosto de 2021, Araguari, MG