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Reflexões de boca de urna 2
Na minha opinião modesta PESQUISA ELEITORAL deveria ser crime de indução social ao erro. A que ponto chegamos?
No Brasil, as eleições se resumem em: votar em quem pense como nós e satisfaça nossos interesses individuais
Ensinou-nos Malcon X que se não cuidarmos, a imprensa nos fará odiar os oprimidos e amar os opressores. Leve consigo apenas a sua autoconfiança; aquilo que pode segurar com uma única mão (o punho em riste) e um grito por revolução.
Não adianta não ir votar porque são considerados os votos válidos ainda que seja só um voto. Mas você pode anular o seu voto ou indignar-se com aquela necessária raiva produtiva, assumindo assim a certeza de que uma eleição capitalista muda nada, só uma revolução dos trabalhadores, apoiada por conselhos populares, mudaria tudo. Os de baixo para derrubar os cima.
Talvez, você pense: mas quem terá competência para nos governar? Ora, quem constrói a melhor marca de computador e celulares não é a Apple, são os trabalhadores; quem constrói a melhor marca de carro não é a Hyundai, são os trabalhadores... será que quem produz as riquezas deste mundo não é capaz de governá-lo? Sabia que se todas as pessoas do mundo trabalhassem, ninguém trabalharia mais que 4 horas por dia? Que se toda riqueza do mundo fosse distribuída por equidade não existiria fome? Quem deu a alguns habitantes da Terra o direito de espoliá-la em beneficio próprio? Quem deu ao homem o direito de colonizar outros homens? Quem deu ao homem o direito de construir muros e hastear bandeiras numa Terra que pertence a toda a humanidade? Os venezuelanos são nossos irmãos, assim como sírios, os indus, os angolanos e etc... e esta Terra é nossa e toda a riqueza nela produzida deve ser dividida e jamais usurpada por uma minoria opressora, egoísta, assassina...
O trabalhadores só precisam acreditar em si mesmos e buscarem um ponto de apoio intelectual, oriundo de um partido incorruptível. Foi buscando por isso que eu, outrora apartidária, encontrei o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) que correspondeu às minhas expectativas trotkistas. Por isso estou com Vera Lúcia por um chamado à rebelião, e convido os meus leitores a conhecerem o PSTU (sua história, seu legado, sua missão, seus militantes) e venham conosco construir um mundo onde a palavra de ordem é a equidade.
Viver é um ato político!
Desde as pólis gregas, qualquer relacionamento de troca entre um ou mais humanos eu ainda acredito que seja um ato político. A medida que dois humanos se afetam. Está feita a política. Quando o relacionamento entre dois seres vivos resulta em benefício para ambos os associados dizemos que ocorre a política. Como bebedor das fontes da subjetividade, é possível que a política, em si, possa configurar uma forma de arte – a qual representa, por si só, um fluxo produtivo de subjetividade em busca de reconhecimento em direção a um público ou ao próximo. Onde há relacionamento, afeição, indiferença, ou troca, é política. Pensemos a respeito. Porém o conceito política foi utilizado de maneira inadequada ao longo do tempo e na contemporaneidade. Entretando ainda há tempo de resgatar esses valores. É um grande equívoco dizer que política relacional ocorre quando num sistema precisamos de articulações para combater inimigos, fortalecendo aqueles, unidos pelo mesmo ideal. Todos poderiam transformar a política num ideal para todos. Cai-se por água abaixo todos os conceitos previamente estabelecidos e partidários. Ubuntu.
Às vezes me ponho a ler, observar e refletir sobre os acontecimentos e as pessoas com suas limitações e aberrações...
E muitas vezes chego a pensar se estou vivendo dentro da obra literária do grande Machado De Assis ,"O alienista" (1882), que nesse Brasil atual fica longe de ser considerada uma ficção.
O que pensaria e diria hoje (2018) o personagem Simão Bacamarte?
As ideologias são excelentes conteúdos para serem debatidos e transformados em teoria.
Na prática, nem a esquerda, nem a direita possuem uma solução
para os problemas do Brasil e do mundo.
A solução precisa ser construída.
Precisamos deixar de encarar eleições como se fosse um campeonato de futebol. Nessa disputa não há troféu para o vencedor, mas o prêmio é uma grande responsabilidade para com o país.
Precisamos dar fim a esse ódio ideológico e polarizador que
estamos vivenciando.
Mais política, menos politicagem.
Mais líderes, menos ídolos.
Menos ódio, mais BRASIL!
Esse ano está pior, mas quando chega perto de eleições, sempre perdemos até o que achávamos ser nosso melhor amigo. Perder não significa grande coisa, pois alguém escolheu militar em vez da sua amizade, pois esse fez um favor de cair fora. Pelo menos que tenham dignidade suficiente para não pedir sua a amizade - que eles mesmos detonaram - de novo. Alguns irão aceitar, mas por mim, nunca mais. E olha que nunca disse e não vou dizer - o voto não é secreto? - em quem vou votar. Clima antes de eleições e quase uma guerra civil em muito se parecem. E suma, alguém acha que algum candidato está mesmo - vide história não só do Brasil - se importando com o que você pensa? Ah, sim, o que você pensa - ele torce por isso e não vai se importar depois - vale um voto a mais.
A política era para ser o lugar que surge as grandes soluções, mas é o lugar que fazem e surge os grandes problemas
O povo brasileiro, em geral, anda anoréxico de sensatez e bulímico de palavras sem cognição, se não aquela de criar caos sobre caos.
Quando vejo multidões em carreatas, passeatas, comícios e afins em prol de algum político a única coisa que me conforta é que a censura da ditadura é pior
Direitos Civis e politicos
Vi agora um homem pulando apenas de um pé, de aparência pobre, mochila de mercadinho e o pe enchado aparentemente intratável nas condições que ele possui para se manter. Os direitos e garantias fundamentais coletivos e individuais. O prefeito é um insolente nada faz, exagero, sim? FAZ! Sim mas nada que ajude os demais... Coloca bonecos na 13 e policiamento ostensivo mas nos ônibus e aprimoramento hospitalar um ambiente insalubre não pago imposto para ser servida desta forma quero mais, posso mais e o estado e município são obrigados a nos servir como prioridade de modo excelente. Aliás somos os demais envolvidos nessa remessa de governo então mandemos e obtemos. NESTA ELEIÇÃO NÃO BANQUE INUTEIS, ESCOLHA O BOM NÃO O MENOS PIOR!
Um lider espiritual TEM o direito de não abrir o seu voto e de abrir o seu voto, mas JAMAIS de impor o seu voto ou de manipular os seus seguidores para votarem em quem ele vota.
Um líder espiritual NÃO TEM o direito de se omitir e não se posicionar em casos extremos de risco e comprometimento do Estado Democrático de Direito, do Estado Laico, das políticas publicas de seguridade social, dos direitos humanos e da banalização da vida.
Enquanto a política nacional concentrar a atenção em desqualificados, doentes morais, corruptos e mentirosos, nós seremos uma republiqueta sem esperanças. Por isso, peço: que se discutam ideias; sejamos uma nação moderna, com base na razão e não nas paixões que cegam a inteligência.
Os políticos com visão de Estado e os grupos comprometidos com o desenvolvimento, com a ética, com a erradicação da miséria, mundo afora, lutam como nunca e perdem como sempre. Não se sabe o porquê, os povos têm fascínio pela mentira.
Participar do processo político é enfrentar o poder econômico, o exercício da mentira e a sórdida manipulação da democracia.
Os corruptos no poder, para operarem os seus crimes, derrubam os dois pilares da democracia: manipulam a vontade de pessoas humildes e sequestram as instituições do Estado.
Teremos voto com responsabilidade no dia em que os eleitores escolherem corretamente entre a pátria e a mentira.
Em uma democracia sólida não haveria essa encenação: o candidato visita asilo, beija ancião; finge que come bolo e a equipe divulga imagens na propaganda eleitoral. Espero que um dia esses atos fiquem reduzidos ao teatro da história.
A democracia só se convalida com eleições honestas; e eleições honestas são aquelas que expressam a vontade do povo, não a vontade dos que compram o Parlamento, curvam o Judiciário, manipulam o mercado e sangram a economia popular.