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“O Coronavírus decidirá as eleições brasileiras de 2020 e 2022, a depender do sucesso ou fracasso dos prefeitos, governadores e do Presidente da República em gerir esta crise.”
Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado.
Sobre política
O que penso hoje pode não ser o que pensarei amanhã; dinâmica, aderente, parasita, impostora; arena de leões, que disputam o representar. Confundiram tudo; representam como atores e não como representantes. Política é um altar que se deveria chegar pra dar voz a verdade e não um palco para atuar com a ficção. Acreditarei na política quando pararem de dividir a sociedade em raças, credo, classe econômica, classe intelectual, classe sindical... Quanto mais dividido melhor a quem é menor... A política diminui o povo pra tentar alcançar seu controle, porque tem medo do seu tamanho e de sua força. Não tenho medo do dia que o povo acordará sozinho, sem o canto da sereia mandar-lhe pintar a cara, mas a cara pintar-lhe a vergonha no coração.
Em tempo de eleições, cada eleitor deveria usar uma "lanterna de Diógenes" para escolher seus governantes.
Vi um homem que tinha o poder de voar, fugir das prisões mais seguras, tinha também o poder de ler a mente das pessoas, este homem tinha um olhar fixo, compenetrado, segurava firme em suas mãos a liberdade ...
Este homem, lia um livro.
Kaab
Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases; o algarismo não tem frases, nem retórica.
Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país, dirá:
– Quando uma Constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional. A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito superior a todos os direitos.
A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:
– A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles; é não saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber porque nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, — por divertimento. A Constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.
Replico eu:
– Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...
– As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se deve dizer: "consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação"; mas — "consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%". A opinião pública é uma metáfora sem base; há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: "Sr. Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem..." dirá uma coisa extremamente sensata.
E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos discursos e ele tem o recenseamento.
Anjos caídos, que voam sem asas nos labirintos, perdidos. Onde antes paraíso agora ruínas, construídas pela constância do indigno, se autocondenando por alicerçar o desequilíbrio.
Anjos caídos, nas esquinas, nos prostíbulos, nas cadeias, no ódio assumido e íntimo.
Anjos caídos feridos, simplesmente caminham, na procura da cura que em outrora esteve suave em vossas mãos, agora sentimos, longe distante, e que algo vem nos aprisionando a alma e selando o coração.
Anjos caídos, na contínua busca de esperança pra reverter um veredito.
Anjos caídos...
Mas ainda vivos.
O ditador russo Stalin, no tempo do comunismo soviético, queria mostrar uma coisa a seus companheiros. Então, ele pediu que lhe trouxesse uma galinha, e depois colocou-a no colo e começou a tirar-lhe as penas sem dó, a galinha gritava, sangrava, e ele foi até o final. A ave depenada e cambaleante foi colocada no chão, daí ele pegou pouco de quirera e milho e foi andando na sala e a galinha mais que depressa foi atrás dele toda contente esquecendo que a pouco tempo atrás havia sido humilhada, depenada e usada. Pois bem , disse Stalin, a galinha representa o povo, e quando não se pensa, não se tem memória, o que faz um povo? Idolatra quem lhe dá migalhas, e com isso dá-se a ilusão que está se cuidando de seu povo, mas não... É é isso que a facções partidárias fazem com o povo, dão a falsa ilusão que estão sendo cuidados pelo seu líder, mas não, o que acontece países onde monopolizam o poder a um só, e é um flagrante explícito da má administração comunista. Só acho que está na hora de parar e pensar na idiotice que foi deixar as hienas tomarem conta da floresta onde somente leão pode comandar.
Quando a tolerância se transformar em aceitação e a igualdade for baseada na justiça, poderemos pensar em um mundo sem o peso do preconceito e diferenças sociais.
Kaab
Nesses tempos de eleição (outubro de 2022) para presidente do Brasil, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, revisitei diferentes momentos e/ou situações vividos no Brasil: ditadura, democracia, corrupção, impunidade, “boicote” à liberdade de expressão, devastação do meio ambiente, precarização da saúde, da moradia dos mais necessitados e do saneamento básico, além de uma educação de má qualidade, cada vez mais “desfinanciada” pelo estado brasileiro.
É difícil escutar o “silêncio” do povo brasileiro em relação à defesa de tudo que permite a liberdade do ser humano, mas é igualmente difícil ver esse mesmo povo “encurralado”, (sobre)vivendo com a possibilidade de um futuro polarizado: democracia (liberdade) e ditadura (opressão).
Eu sei que vivemos em um país cuja bandeira traz o lema do positivismo: “ordem e progresso”, mas conservo a esperança de que os brasileiros não permitirão que esta “marca” exproprie deles a capacidade de lutar por um Brasil democrático, pela qualidade do nosso “lar” provisório neste plano.
Para isto, cada brasileiro precisa se revisitar e tirar de si o melhor para a sua geração e para as que estão por vir. Parece difícil, mas não é. Só depende de cada um de nós. São outros tempos, outras cabeças, outras estratégias, mas vale à pena sair da inércia que incomoda a tantos.
A politicagem barata continua sendo a ferramenta preferida daqueles que defendem o retorno de pessoas que já tiveram toda condição de realizar algo pelo bairro e nada fizeram a não ser encherem o bolso de dinheiro. Frases do tipo "Volta, Fulano" que irá resolver as coisas são ditas pelos 4 cantos de nossa região.
Sem nenhuma cerimônia e descaradamente promete soluções para problemas os quais ele mesmo já teve oportunidade de resolver em diversos anos de seus mandatos e nada fez.
As famílias de bem de nossa região, a maior parte do eleitorado já está vacinada contra essas figuras, as quais os únicos que apoiam são os que têm algum interesse pessoal defendido pelo mesmo.
Quero muito acreditar que nossas famílias não estão cegas quanto aos verdadeiros interesses por trás destas falácias vazias em que nada irão somar para nossos bairros.
O voto ainda é obrigatório porque a qualidade dos nossos políticos em sua maioria é muito aquém do desejável.
Sabe aquela sensação de gado tocado em direção ao abismo? Pois é. Coisa de eleições, não importa quem ganhe.
"A solidão necessária"
A solidão é necessária quando tudo é tumulto, onde os corações e almas estão pulsando freneticamente juntos, se personalizam assemelhando-se ao irracional, conduzindo muitos as deveras a auto-violência e a violência do outro, alicerçados sobre paradigmas e valores supérfluos.
A solidão é um tipo de resposta muda, que somente os menos atentos não irão aperceber-se nos dizeres das entrelinhas, pois buscam o mais onde tudo já é excesso. A solidão é uma auto-reclusão íntima no campo do positivismo, é não se misturar ou ser misturado nas confusas perspectivas humanas, entre o que desejam ou que simplesmente querem, sem entender que o querer não pode ser um desejo, pois nem sempre está ao nosso alcance, e o impacto com uma futura decepção, pode ser menor, nada se conquista antes da compreensão do todo.
A solidão é aliada do silêncio, que podemos classificar como sentimentos de urgência, quem alcança o próprio coração pode sentir a alma, sua e a do outro, o silêncio acende a lareira e a solidão aquece o ambiente.
A solidão consegue preencher o espaço vazio existente em cada um de nós, a busca do nível maior que possa lhe auto suportar, na chance do ápice do reconhecimento do entendimento de si.
A solidão ainda é incompreendida devido estar além de um sentimento comum, em um mundo onde tudo é busca por uma evolução que de acolhimento aos diversos medos e desencontros, sentir a solidão necessária, soa ser incomum, pra muitos quase um estado de insanidade.
A solidão é a resposta que você não quer ouvir, mas precisa.
Kaab
Passageiro
Na esperança de dias melhores a noite sempre chega, enfrentamos monstros da vida real, caímos levantamos, alguns infelizmente desistem e ficam pela estrada, o tempo é impiedoso, cedo ou tarde ele cobra o que foi desperdiçado no tempo perdido, assim como piscar de olhos tudo já é passado, então novas linhas começam serem escritas num livro do novo tempo, de novos dias, de breves e longas noites, e o silêncio continua sendo a melhor das companhias, e o que restam são imagens registradas pela câmera da mente, e ficam em um arquivo, que o tempo também um dia definitivamente irá apagar, e nada mais será lembrado, simplesmente a vida, simples assim uma passagem, de um tempo qualquer.
Kaab
