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Entre encontros e desencontros,
vou vivendo...
acreditando que
a caminhada é longa
e, às vezes, íngreme...
Sigo na fé,
porém, consciente
que a luta não cessa...
Que possamos acreditar
na força que tem
os nossos sonhos!
Em certos momentos da vida é preciso favorecer desencontros com algumas pessoas para que consigamos nos reencontrar consigo mesmos.
E o tempo que dizem que é o juiz de todas as causas. Dizem que ele é justo para mediar perdas, encontros, desencontros, começos e recomeços.
Dizem que ele não falha, não tarda, não esquece, não se perde.
Sobre ele, dizem ainda, que quando compreendido, é poderoso para fazer dos medos , coragem. Das tristezas, alegrias. Dos desencontros, encontros.
Quando olho para nossas vidas, penso que já o conhecemos em diversas fazes que vivemos em nossa trajetória nesse mundo.
Mas quando olho para nós dois x ele (o tempo) sinto que nada sei sobre ele, então tenho medo dele falhar, tardar, esquecer e se perder para não nos fazer encontrar.
Tenho medo do tempo que ainda não conheço sobre nós dois.
Um dia voltaremos à estaca zero
não necessariamente será um retrocesso
mas sim, o encontro de você consigo mesmo.
Algumas pessoas vão chegar em sua vida e passar pouco tempo, mas serão capazes de eternizar os momentos compartilhados. E como isso é possível? Amor que não se explica!
Meu desejo era saber sobre seu estado mas o desejo dele era não falar sobre sua condição. Isso é justo? Cada um sabe a dor e aquilo que suporta, talvez ele não suportasse a vulnerabilidade e por isso, preferiu perder o tempo precioso do tempo compartilhado, independente da condição.
E o amor que não foi capaz de suportar a vulnerabilidade dos dias difíceis, nem capaz de lidar com a possibilidade real de uma despedida. Não foi a doença que os separou, mas o medo de viver uma versão diferente do que se sonhava. Será que era amor ?
E os dias passam, mas a saudade insiste em ficar. Mesmo dizendo que não faz sentido, ela todos os dias me faz lembrar de quem quer ser esquecido.
O amor não pode ser medido pelos dias bons apenas, mas pelos momentos compartilhados nos dias de dor e tristeza. Se é amor, os dias ruins também fazem parte dele.
Ele não entendeu que o amor poderia ser eternizado, mesmo em dias de dor e despedidas. Ele não entendeu o valor dos momentos compartilhados para ambos.
A raiva e o medo foram mais forte que o amor e só por isso, ele decidiu pela dor da despedida antes do tempo determinado.
Parecia que nada mais seria capaz de impedir o amor que eles sentiam um pelo outro, mas a vida lhe trouxe uma triste notícia: O câncer chegou e ele agora tinha outra guerra para guerrear!
E foi o tempo que me ensinou a entender que tudo passa, mas durante o processo, inevitável é o sofrimento.
A vida é feita de encontros e desencontros.
Encontrar você, que estava tão perto de mim.
Tornou-me feliz com esse amor sem fim.
O encontro com a sua beleza é um encanto.
Beleza que vem de dentro e faz florescer.
Como uma linda flor que brilha em um jardim.
Seria uma tristeza não ter encontrado você.
Fazer desse encontro tão singular e serafim.
Que não venha existir um desencontro.
Porque só em você eu me encontro.
E faltaria uma parte de mim sem você aqui.
Transformando a minha vida para melhor.
Sem você o mundo seria em preto e branco.
Mas existiu aquele encontro que amei tanto.
As vezes penso que fugir é mais seguro que ficar. Sim, as vezes até o que parece bom da um medo grande.
Quando olho para o futuro, vejo o presente sendo desenhado, apagando um passado vivenciado, sob a perspectiva de quem simplesmente aprendeu a concluí-lo.
E seja o tempo bondoso e compassivo, para que a ausência não se faça perder os encontros. Que ele seja capaz de fazer da espera uma base forte de cumplicidade, amor e respeito.
Nessas idas e vindas, com tantos encontros e desencontros. Me deparo com pessoas que fazem aflorar o melhor de mim. Ainda sigo sem saber se, a cada despedida, levo um pedacinho delas no meu coração ou elas que ficam com um pedacinho do meu?
Te agradeço a alma de mulher que pôs fim naquilo depois do início feito desencontros, mas, grato não tanto recolho a gratidão quando enjaulado de saudade reabro as cortinas daquela temporada, longas noites,
colossos de paixões.