Coleção pessoal de gmnazario

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⁠Completo nunca estaria, completo-me do fim.
Como nunca ninguém se haverá livre dos limites. Onipresente destino com paradoxos profetiza a definir-me. Indago, de onde vem e porque sobre mim. Neblina de morte, paira, mas nas minhas notas eu ei de estar por aí

⁠Forjo ser forte para espantar morte. Risonha a rondar-me e insistir. Estou a minguar, definho ante-diante e postumo esquecido, exceto por meu piano a radiar rubis, romanceadas pedras sobre quem fui inteiro (não a toa), na partitura, interessa-me persistir

⁠Preparo-me para ser feliz mas ignorado sou fantoche das noturnas opus tristes de mim

⁠Fujo pelas vias do pentagrama, ruas frias onde pratico meus estilos românticos. Divago e filosófo com sobe e desce das notas, vai e vem rimando o tempo entre espaços interiores adentro de minha intimidade.
Com amor assino eu. Com pesar amo na ostra herege a compensar-me orvalhado de sonhos sem fim

⁠Nos veremos nem que seja no tártaro ou inferno, creio; até lá existir uma lasca de pérola, inoperante a expressar meu amor para sempre ou que a amarei feito de eternitude no brilho (o arpejo mais carismático) mas seremos nós aqueles longínquos do que fomos supostamente croquis barrocos, em teoria; os amantes das estrelas

⁠Esforcei-me para não perdê-la, descobri meu calcanhar de Aquiles ao degustar de ti qualquer desprezo.

⁠Nas madrugadas sou feliz sozinho migalhado, em cacos ou sob o farelo que asteroides deixam na atmosfera

⁠Pérolas dos teus carinhos tenho algumas, sirvo-me destas infelizmente perdendo-as

⁠Daquele eu existente fez-se um espectro triste, revoltei-me pois teu amor foi muito e morreu precocemente

⁠Enlanguescida Lisa
Diamantes são longínquas estrelas.
Pintado céu de gris ou preto
por Caravaggio em seus transes de violência
adoça-me com poderes quais desconheço.

⁠Escuros versos

Tem o seu nome.

Após o raio

Tenho de volta

As escuras nuvens...

Chianoscura vida

entre os versos

não mais tenho-te óh Lisa.

⁠Óh Lisa, dos espinhos, que deixei de mim partir... Me consome a tarde, solitariamente sem ti, sem as flores, sem os afetos que entre nós foi breve... deflagrações de um amargo a recordar. Quero-te mas para ti eu morri

⁠Amar não me cai bem
mas sou teimoso
aquele que esquece o passado.

⁠Fere-me alma e mente,
com teus gritos de silêncio;
condena-me ao nada.
Cada musa ficou para sempre
e nenhuma disse que me amava.
Uma a uma colecionei
pequenos prazeres e magoa.

⁠Apesar de que não sei o que é amar de verdade em realidades da vida. Amo ainda aqui nesse empilhado de letrinhas

⁠Não mereço ser feliz por não saber dizer "te amo"? mas digo escrito se servir.
Meu amor (palavra de mais dita-escrita) não é de escritor e não descritível... Apesar de os muitos rascunhos que possuo negarem isso.

⁠Só nosso prazer, tua pessoa, teu corpo e tuas madeixas (balançantes sobre minha cara) eu quis , fazendo-me cócegas no nariz, mais as vitórias que Poseidon (das profundezas) me impediu alcançasse, reprimiu-me pois não gosta de mim.

⁠tua graça; feitio intenso, se imprimiu emblemática, insana sobre alvoradas e crepúsculos.

⁠Amo a ti nua, de corselete, vestida como quiser.
Nenhuma frescura há, quero voce. Além do prazer sou teu amigo, feito para não se perder.

⁠Se foi meu amor com último poente, fiquei só dos meus primeiros frutos sustentado. Ineterna paixão eu tenho e ainda a desperdiço escrevendo.