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Pior do que aquele que não percebe os problemas do mundo é aquele que os percebe e fica indiferente diante disso. E ainda entre os que percebem as mazelas da vida tem os que se limitam a apontá-las e reclamá-las e aqueles que realmente fazem algo para melhorar o quadro que se apresenta.
"O que o PROFESSOR BUROCRATA, medíocre, displicente, sabe e ensina, não reforma, mas conserva a universidade" - A questão da universidade
Pessoas que falam a verdade para o nosso bem, sempre as temos como inimigas. Pessoas que diante dos nossos erros calam, "aceitam" e depois criticam, essas, temos como amigas.
No momento que você começa a ser crítico do seu próprio pensamento é prudente não falar isso para outras pessoas. Mesmo aqueles de sorrisos complacentes e palavras lhanas trarão do seu próprio inferno algo para fazer você se sentir pior que a sua pior autocrítica. Não tem para onde correr. Se é mau, problemas. Se é bom, problemas maiores ainda pois não lhe terão respeito. Lamentável.
Irmãos, não fiquem criticando uns aos outros! Quem critica o irmão ou julga seu irmão, está criticando uma lei e julgando uma lei. E se você julga uma lei, você não é alguém que obedece a uma lei, mas alguém que a julga. / Ora, só um é o legislador e juiz: aquele que pode salvar e destruir. Quem é você para julgar o próximo?
Tiago 4, 11-12
Somos todos formigas
Operárias , focadas e submissas
Lutando pela sobrevivência
Sobreviver a cada dia.
Podre formiga , nasceu nesse mundo destruído
De caos , de guerras , de violência
Pobre formiga com opinião
Sua opinião será morta pela multidão
Pobre fomiga especial
Com seus poderes ofuscados, auto estima reduzida à po
Pobre formiga
Que nasceu
E morreu
Em vão
E às críticas?
- Ora! Deixe-as de lado. Nem todo achismo alheio, e todo veneno destilado devem ser absorvidos.
Papai Noel que nunca chega
(Carta de um menino zimbabuano)
Papai Noel,
Onde é que está você?
É verdade que sua barba é branca,
Feito algodão-doce, sem sabor colorido?
Que você existe mesmo eu sei...
No Natal, eu quero um pacote de bolacha
E um ainda maior de pipoca, bem grande,
Que é para dar pros meus oito irmãozinhos,
Barrigudinhos como eu. E a titia... minha tia precisa,
Somente ela, porque minha mãe morreu,
Pai já não tinha – e morreram mais crianças,
Muitos vizinhos, morreram meus irmãozinhos, afinal,
Por enquanto, só eu fiquei,
Eu, minha tia e meu primo do meio.
Papai Noel, será que é possível passar por aqui,
Quero dizer (se não for pedir muito)
Aqui primeiro, aí depois visitar o resto do mundo,
Mundo que nos esqueceu neste lugar
Onde as estrelas se escondem atrás de nuvens marrons,
Marrom-escuras, estacionadas sobre nossas almas.
Querido Papai, velho Noel, se tiver de vir, vem logo,
Não nos deixa para depois dos outros...
Se não quiser sujar o trenó de poeira ou cinza,
Faz uma coisa prática, vem de carroça,
Mas enche a carroça de bolacha, por favor.
(Nossos corações não estão vazios, até que existe esperança,
E existe agonia; e não falta união, falta alegria
Porque nossas barrigas estão ocas. Ocas,
Simplesmente assim, ocas. Nem os vermes sobrevivem.)
Aliás, por falar em união da família,
Pelo menos aqui, a fome é que tem desfeito essa união:
Deixando filhos sem pais, pais que perdem seus filhos;
Netos que não têm sequer a bênção dos avós,
Avós que nunca nanam seus netinhos;
Tios e tias, sobrinhos, madrinhas... todos,
Todos de mãos dadas, unidos,
Mas unidos num vasto e acolhedor leito de morte
– Morte que se apresenta aqui pausadamente,
Separando um do outro,
Deixando tempo demais para a despedida,
Tempo que a gente nem queria ter.
Por isso, Papai Noel, não demore tanto para chegar...
Já estamos cheios de bolachas de barro,
Bolinhos de barro, torrões...
Faz um esforço e vem com algo de verdade,
Qualquer sabor, bolachas e mais bolachas,
O melhor presente da vida.
Faz um pouco de esforço e vem,
Vem antes de o pôr do sol,
Não dá meia-volta de novo,
Não deixa a gente para trás,
Vem, mas vem antes de o sol se pôr,
Ninguém mais pode ficar de fora,
Vem, vem logo, vem,
Vem e traz bolacha pra todos,
Traz o sorriso.
Edder Alexandre é jornalista e escritor, autor do romance Silêncio na Marcha – O Drama do Homem na Ponte do Milagre; também escreveu o infantojuvenil As Gêmeas de Getsêmani.
Quando a arrogância cega?
Quando você esquece que já teve uma casa de palha para morar, já tomou água de poço, usou carros caindo aos pedaços e comprou arroz fiado. Se hoje você tem sapatos, roupas e boa comida, não pense que perdeu sua essência de pobre. Aprenda a ver o mundo e as pessoas com os olhos do amor ao próximo, cada indivíduo tem alguma qualidade, aprenda a admira-la, deixando o julgamento para Deus. Se realmente é verdade que seremos julgados. Porque se for verdade, pode começar a orar e pedir perdão!Tornando-se uma pessoa realmente especial na fé e que cresce segundo os ensinamentos espirituais.
Em ti aflora a criticidade
Crítica sobre críticas incabíveis
Irreais e fantasiosas
Vive-se na mentira
Atrás da falsa máscara
Ser o que jamais foi
Eis a questão.
Nada se foi ou se é,
Mas se quer ser!
Tudo é mentira,
Outrora falsidade.
Envolta numa composição de inveja e imbecilidade!
Há pessoas que criticam por inveja. Há pessoas que criticam por medo. Há pessoas que criticam por amor. Mas, há pessoas que criticam por vício. Essas são as mais perigosas, pois nunca sabemos o que elas sentem e nem o que elas escondem.
Amizades que exigem muito de mim não me interessam.Não porque eu tenha preguiça de ajudar o amigo ou porque não aguento o sofrimento que talvez ele esteja passando; mas sim porque não sou do tipo que acerta sempre, não sou do tipo "normal", que conhece tudo na vida e que sabe sempre o que dizer.
Quero ter a liberdade de poder errar toda hora sem que uma enxurrada de cíticas me atinja.
A maioria das coisas que estão em evidência são mais propensas à crítica, ao passo que, aquelas que não estão propensas à crítica, na maioria das vezes já estão absorvidas e marcadas na consciência das pessoas.
