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VIVEMOS NUM MUNDO DE "FAZ DE CONTAS"...
FAZEMOS DE CONTA QUE TA TUDO BEM
QUE SOMOS FELIZES E NÃO TEMOS PROBLEMAS
DO CONTRARIO OS AMIGOS SE VÃO
E NINGUÉM GOSTA DE SOLIDÃO
Maria Francisca Virgilino
Quem sabe contar
Conta direitinho
Também sabe somar
Andando no meio do caminho
Quem anda balançando
Não sabe encontrar
Direita ou esquerda andando
Difícil saber onde está
Muitos irão dizer
Qual o caminho percorrer
Mas no escuro estão a sofrer
Porque Jesus é quem tem o saber
Ele tem o saber
A palavra da verdade
Mas o povo não quer obedecer
Preferem mais a maldade
Me Dei Conta...
[...] e
quando
eu consegui
caminhar sozinha...
Foi que percebi,
me dei conta,
que havia
me esquecido
de você!
Entre a realidade e o faz de conta
De repente se percebe que a felicidade se constrói assim, não de uma vida ilusória e perfeita, mas de momentos simples e reais...
Mil vezes zero sempre será zero. Ou seja, é um grande desperdício depositar toda nossa força e energia em lugares ou coisas, onde não tem NADA para nos acrescentar:
Digo VALORES e NÃO dinheiro, pois podemos estar com a conta bancária cheia, mas a vida vazia.
Deixamos às vezes coisas que não deviam importar tanto tomarem conta das nossas vidas. Se o trabalho ou qualquer outra coisa chegar num ponto que faça mal, devemos procurar nele algo que nos faça reativar o interesse, ou então, trocá-lo de vez. Ou pelo menos procurar passar mais tempo com as pessoas que amamos e para fazer as coisas que gostamos de fazer. Não devemos esquecer disso nunca.
Seja o escritor da sua vida. Não deixe que o escrevam por você. Pode-se perder histórias fantásticas para contar.
Meu corpo negro, a minha massa celebral cinzenta, meu sangui vermelho, meus cabelos curtos e com os meus olhos castanhos-escuro, consigo ver a vingança da pobreza na minha urbe
Às vezes damos muita coisa a uma pessoa. Aí nos damos conta de que ela nunca nos dá nem nunca nos deu algo.
Mas não temos que cobrar algo em troca, pois quando damos algo a uma pessoa, estamos dando, não vendendo.
Em um fértil
Terreno da malandragem,
Esconde-se nas entranhas
Do povo,
O medo de ser livre.
Por caminhos mal feitos
Por falta da estrutura ética,
A nobre alma padece,
Em seu próprio ego.
Ansiedade se mistura
Com o desespero,
A dor aos poucos toma conta
Sem nenhum alarde.
Até os ossos dos cachorros
Tiraram-lhe,
Está morrendo de fome
O país com vocação
De vira-lata.
Cartão de crédito
E assim a humanidade segue num mundo alienado de tudo... de todos... cada vez mais.
De olhos bem tapados pra não ser visto. De ouvidos bem tapados pra não ser ouvido. De mãos atadas pra tudo... pra todos... pra ter desculpa pra não fazer nada.
Os óculos bem escuros, o boné que cobre a visão, os fones nos ouvidos.... tudo pre-me-di-ta-do pra não ter que acenar a mão. Ah! e a música bem alta pra alienar a própria emoção.
Que mundo é este que está nos levando a total alienação? Cada um vai carregando sua vidinha muito alienada na própria mochila... num caminho que vai dar em nada... neste mundo que dá voltas e mais voltas... mas parece que está sempre parado.
E a síndrome do Fantástico? Amanhã você vai trabalhar de cara feia, num trampo que não gosta, que não lhe dá o menor prazer... por quê? Porque tem de sobreviver... alienado.
E o salário vai direto pra sua conta, porque pro empregador é melhor não olhar pra sua cara e ter de dar de cara com o que não é de sua conta... A conta é você quem vai pagar... com o cartão de crédito - pra não ter de fazer conta, pois o troco é de sua conta... e o credor pode não saber fazer conta e o troco errado dar.
E o salário dar conta é de sua conta...
So sorry :(
Enquanto o socialismo negar a natureza humana suas contas jamais baterão e se algum dia passar a considerá-la, deixará de ser socialismo.
Perdi a razão e deixei
Por conta da emoção
que te prendeu
dentro de mim,
Mesmo correndo
O risco de sofrer(...)
Mais um ano que vai passando e quando nos damos conta, não fizemos nada, apenas trocamos a folhinha do calendário e quando a gente realmente se der conta não terá mais nenhuma folhinha pra arrancar.
Na vida só existe duas situações, ou você compartilha suas historia, ou vive contando a historia dos outros.
Degustando de ti embriaguei-me de amor
E antes de sair do bar
Peguei a conta da tristeza pra pagar
Paguei a conta usando meu cartão
Por que a vista não conseguiria enxergar o fim desse amor
E meu corpo não aceitaria a dor dessa alcoólica solidão.
