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O segredo de uma dieta tem inicio na cabeça e depois se estende para a visão, olfato, tato e paladar.
Dê comida e água para seu cachorro e ele será seu amigo, pague um salário mínimo para uma pessoa e ela se torna seu escravo.
Fome
Estou sempre com fome
Mas que fome será essa?
Será que tem um vazio dentro de mim?
Que nunca é preenchido?
Haja comida para tanto vazio,
Ou vazio para tanta comida
Mas já foi bem pior,
É o que dizem
Os que bem me conhecem
Tem quem diga que é comida e não amor
Mas não estou vazia de amor
Apenas sinto fome
Se bem que comida pode muito bem ser considerada amor...
Pelo menos para quem ama comer.
Se eu morrer,
Que seja de barriga cheia!
Deus que me livre passar a eternidade com fome...
Mau consigo dormir uma noite com fome,
Que dirá dormir para sempre com fome!
Assim como o cordeiro pascal era uma refeição a ser comida após o sangue marcar os umbrais das casas, Jesus, como Cordeiro de Deus e Pão vivo que veio do céu, também deve nos alimentar diariamente, após sermos justificados pelo sangue derramado por sua imolação na cruz.
COMIDA DE CRISTO, COMIDA NOSSA.
(Lc 9:62; 22:14-20; Jo 4:34,35)
Eis o verdadeiro significado da Santa Ceia:
Ao lembrar de Jesus, conscientizarmo-nos de que devemos fazer a sua obra até que ele volte, quando, então, ele tomará novamente a Ceia conosco no Reino de Deus, após toda a obra realizada.
A última Páscoa, a última refeição, que se torna a Ceia instituída por Jesus, remete-nos ao entendimento de que a comida de Cristo deve ser a nossa: fazer a vontade de Deus e realizar a sua obra.
As terras já estão brancas para a ceifa. Ponhamos a mão no arado e não olhemos para o mundo, mas para Jesus.
O mais importante é o que a Ceia representa, e não as formalidades, a frequência, os modos, sobre como tomá-la.
– Moço, o senhor pode pagar pra mim uma vitamina de banana e um pão de queijo?
– Posso, sim, senhora, mas o pão de queijo pede para levar. Peça também mais um salgado pra comer agora com a vitamina.
A atendente questiona:
– Vai pagar mesmo pra ela?
– A senhora faz alguma objeção a utilização do meu próprio dinheiro?
– Não, é que todo dia ela está aqui pedindo uma vitamina de banana.
– Deve ser porque todo dia ela sente a mesma coisa que você: fome.
Aquele que tem fome e não tem comida é menos infeliz que o que tem muita comida e não consegue ter fome?”
"Voltaire James Joyce e Cícero estavam certos. A esperança é o alimento da alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo. Desta forma, o espírito se torna o sal da conversa, não o prato principal. Se Deus fez o alimento, o diabo acrescentou o tempero. Assim, a humanidade fez da fome o melhor tempero para o pão nosso de cada dia"...
Comida de quartel é uma refeição carinhosamente chamada de boia ou grude – conforme os troços boiando ou grudados no prato.
Eu Já suspeitava que o caminho mais curto para lealdade de um homem é seu estômago, logo toda reunião de professor há comida.
Comer é sentir emoções ☕
No nosso palato de tantos sabores
Passados da nossa infância
Em casa dos avós
COMIDA E POESIA
Proteínas, minerais, sais, açucares, fibras, etc., etc. Imagine que todos esses elementos fundamentais para a alimentação, cada um deles em suas respectivas quantidades necessárias à manutenção diária do corpo, estivessem dispostos em um grande prato, bem na sua frente, sintetizados e misturados aleatoriamente e prontos para serem ingeridos. Quem sabe o resultado não fosse apenas uma grande massa disforme e estranha, de múltiplas cores e sabores, aromares, texturas, uma riqueza suficiente para confundirem-se os sentidos e acabar por não identificar a peculiaridade de cada um. Não parece algo muito apetitoso, não é? É porque não é assim que “funcionamos” mesmo. Comer é, antes de mais nada, uma necessidade, um impulso de auto conservação a partir do qual, por uma relação de apoio, outros contatos e aprendizados, através da incorporação oral, podem experienciados e adquiridos, alcançando um caráter pulsional autônomo e qualitativamente diferenciado do que o caracterizava em sua origem. Então, se a qualidade daquilo que nos impulsiona a comer já não é mais a mera necessidade instintiva, o que agora seria? Algo tão presente em nossas relações e atividades, desde as mais corriqueiras e ordinárias às mais complexas. Chama-se prazer. Sim, porque o prazer se associa, por exemplo, aquele franguinho guisado que nossas mães e avós (até mesmo os pais, eles são certamente de mão cheia!) preparam em casa, com todo o cuidado e carinho, com toda a riqueza tradicional de seus temperos e segredos, construindo factualmente a receita que persiste em ideia, esperando apenas o momento em que uma oportunidade lhe permita nascer pelas mãos que as preparam, a este muito que tanto carece de belezas injustificadas. Normalmente começam por um convidativo cheirinho de temperos que preenche suavemente cada vão da casa, recebem o principal de seu corpo culinário para ganhar cozimento e são acompanhados por uma multiplicidade de cores. São tomates, e pimentões, cheiros-verdes e cebolinhas, tudo o mais que essa tão maravilhosa arte permita em sua elaboração poética. Cozinhar é exatamente isso, fazer poesias que não são escritas em palavras para nossa linguagem, ou mesmo expressas em sons que nos proporcionem deleite em suas cadeias harmônicas. Fazer poesias que nos encantam através de seus aromares, dos seus sabores, das suas cores. Tudo à sua maneira. Tudo com sua peculiaridade. Tudo formando um corpo que é inteligível além da linguagem, soando como uma melodia além do que qualquer harmonia é capaz de suportar. Poesia que não sai pela boca, mas que a penetra deliciosamente, proporcionando prazer ao corpo e satisfação para a alma. E cozinhar algo delicioso a alguém especial é, também, manifestar toda a beleza de sua própria alma e oferecê-la gentilmente a um paladar que se apeteça dela, incorporando-a, um verso a cada colherada, uma estrofe a cada olhar entrecortado por um doce sorriso ao acaso, como um soneto que, mesmo sem uma única palavra, diz tudo a respeito da alegria de viver e amar.
