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Para as lunáticas amorosas, suas próprias crises de ciúmes são meios imperfeitos de provarem que o sentimento existe.
Criamos monstros inseguros.
Importâncias banais damos por ciúmes.
Únicos, então queremos ser por medo.
Mostramos fragilidade emocional.
E machucamos aqueles que não mereciam.
Poucos recursos na vida
Até podemos ter, mas
Receber difamação não!
Cuidado para não perder
O amor que alguém tem por você.
CIÚME
Medo de perder alguém
De não ser dono ninguém
Medo que o amor do outro nunca seja suficiente
De perder alguém pra alguém melhor do que a gente
Como vencer o medo de perder?
Fazendo de nós mesmos alguém de quem gostamos
Depois disso, o medo para de crescer
Pois teremos perdido quem nos ama, para aquele que nos tornamos.
O Ciúme...
Por advir, só do AMOR, é sentimento;
Para o nosso sentir, inexplicável;
Por ter força, maior que o pensamento;
Daí, ser por quem Ama, incontrolável!
Por ser tão forte, quanto o é, seu ALENTO;
E ter um sentir tão desconfortável;
É sempre, pra os amados, desalento;
Por ser, tão de quem Ama, inseparável!
Tem um sentir, sentido, sem sentido;
Pra a mente de quem Ama, ou seja, Amado;
Daí, ser por tais, tão mal-entendido...
Mas ao em eles tais ser, incompreendido;
Logo, e a por ambos tanto indesejado;
Indica o haver em tais, O AMOR bem vivo!
Com carinho, para que jamais desconsiderem quem de vós tiver ciúmes, pois, também eles, são AMOR; aqui vos deixo mais este pensar.
(Quanto à fruta*, não se preocupem, pois, neste caso, ela; só vai fazer uma simples e rápida saladinha!)
Cúmplices de Amor
Insisto em te querer, não sei por que,
Você me tem nas mãos, faz o que bem quer,
Se pouco sei de ti, ao teu lado estou,
É nos outros que busco desvendar-te, afinal.
Sei com quem andas, aonde vais, te sigo,
Meu ciúme em disfarce, para esconder,
Pois calar vale mais, é meu abrigo,
E assim, talvez, a ti eu possa trazer.
Teu abraço, um prêmio, eu ganho e recebo,
Suborno antigo de um desejo ardente,
Mas fecho os olhos, me engano, me iludo,
Só como amigos, seguimos em frente.
Quantas vezes me irrito em te querer,
Concordo com o que fazes, mesmo em dor,
Tentei te esquecer, mas sem conseguir,
Faltou-me a coragem pra dizer: "Nunca mais."
Cúmplices somos, ambos somos réus,
Quando nossos corpos se tocam em laço,
Certo ou errado se desfaz, já não é,
Só o amor que surgiu, é o que amamos.
E assim, perdoar teus deslizes, eu aprendo,
Viver nesse jeito que escolhemos nós,
Em outros braços, tu buscas alento,
Mas em outras bocas, te esquecer não pude, jamais.
O amor é para os que conseguem atravessar o deserto das incertezas, dos que conseguem enfrentar os demônios do medo, do ciúme e da ansiedade.
S.A.
Ciúmes são noções de desconfiança em algo que se forma com base na confiança mútua. Por se embasar em coisas completamente imaginadas são apenas reflexo de si mesmo e não dá outra pessoa.
Entretanto, vivemos numa sociedade doente, onde tudo é sub vertido e na maioria das vezes o ciúme se mostra verdadeiro. Mas ele não é o meio, não deveria ser. Cabe mais conhecer pessoas de confiança do que se relacionar com qualquer um.
Baseie suas relações na confiança e só então criara laços duradouros, não invente sinais nem fique procurando, mas não confie completamente em ninguém, no fim a verdade sempre aparece.
Para você que merece o ciúme do seu parceiro, porque você não é confiável: abstenha-se de relacionamentos que não pode manter e da responsabilidade do erro que poderia, e como deve, ser evitado.
O ciúme é um sentimento de medida,
tanto para o amor, quanto para a desconfiança,
você terá que ter a sensibilidade para identificar
em qual lado da balança ele pesa mais!
O ciúme é um sintoma da insegurança, não culpa do parceiro. Fantasias se tornam fantasmas apenas quando lhes damos poder para nos assombrar.
O amor não é mágico, químico ou astrológico,
tampouco une apenas seres predestinados. É a edificação mais autêntica da relação, que se descobre verdadeiro com interação, diálogo sincero, apoio e reconhecimento, sem desprezo, ironia ou humilhações.
Amor é cumplicidade e afeto sincero,
que não se desfaz quando a paixão acaba,
que não se extingue na dificuldade,
nem envelhece ao longo do tempo,
é a expressão do olhar e do sorriso
de quem tem um sonho comum.
O amor substantivo abstrato
não tem existência própria,
sem a conjugação do verbo amar,
porque exige ação e movimento,
mais ampla que o ‘eu tem amo’,
mais além do que o ‘eu também’.
O amor se constrói diariamente,
se nutre ao longo do tempo,
se expande com a intimidade,
e se mantém com o respeito,
o carinho e a dignidade.
A relação íntima
se torna completa,
com uma porção de amor
e uma pitada de desejo,
aí se juntam a fome e a sede,
que se saciam,
mas não se consomem.
Ciúme
Controle caótico
Incapacidade da tolerância
Um monstruso empoderamento
Egocentrismo cega
Desgasta o amor esgotável
De efeitos colaterais
Torna-se perda faltal.
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A inveja e o ciúme
se uniram pra dar a luz
a ingratidão,
e nesta ostentação
foi detectada a atuação
de um guardião do paraíso
que se perdeu...
mas veio um salvador
que por
amor morreu
e comprou os filhos de Adão,
salvando-os do pecado e da morte.
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"Baseado em Gênesis capítulo 3: 1-24"