Tag cena
Hoje não fiz nenhum
Poema,
Nem sequer
Uma Cena,
Foi escrito,
Esse grito
Silenciado
Me mantenho
Calado, Frustrado,
Na mente um amaranhados
De versos perdidos.
Eu tentando fazer um
Verso perdido.
A beleza da dança habita na maestria em conjugar gestos e sensações com tamanha sensibilidade e qualidade que encanta e inspira quem vê.
O RETRATO
O cenário...a personagem...o retrato...
Expostos ao julgo impiedoso do olhar
Passíveis de rótulo, julgamento e escárnio
de quem nada tem a acrescentar...
Ah que bom seria, e não uma pena,
se quem "olha" conhecesse a alma retratada na cena.
Talvez o espanto do momento, se transformasse em doce encantamento...
Lene Torres
Belém-Pará-Brasil
2016
Comentário rolando que eu estou incomodando
Eu entrei na cena, sou revelação do ano
no vão do asfalto
uma flor, roubando a cena,
como um assalto.
o piche se entrega e racha
e a natureza assim se acha.
Olha como ela vem
Parece cena de um filme dos bons
Amor, esquece os outros edredons
E vem pro nosso lar
Seu lugar é onde quer que eu vá
Desde que o amor esteja lá
Preciso achar uma maneira de escapar
Deixar aquilo que me atormenta
Tudo que causa-me dor
Será que há uma forma plena de se fazer?
Ser só é mais fácil
Ninguém te falou?
Sou um ator
Com anseio para sair de cena
Ser só é mais fácil
Ninguém te falou?
Poupe-me o trabalho de sentir
Não há mérito
Sim, eu estou aqui
Ainda...
Deixei os fã louco esperando eu voltar
Dei a cena que eles queriam roubar
Ladrão de atenção, não dá pra evitar
Essa é minha vida, eu não posso mudar
Em cena, ação.
Convivo com histórias que protagonizei
Mas que não mais subirão aos palcos
Acabaram-se as sessões e só quem pagou, consumiu
E cheio de emoções se foi
Porque sou tão volátil que não me presto
Nem a ser imprestável por muito tempo
Faço o mal dizendo o bem
E me dispo inteiro para caber em uma peça
Afim de poder escrevê-la
Descobrindo quem fui
Enterrando o que senti
Desenhando quem sou
Já fiz, já revivi,
Guardo os pôsteres das exibições
Não me considero culpado
E também não sinto a dor do remorso
Já que sou mero ator das minhas vontades,
Das minhas repentinas e fluídas fases
Muito embora não as busco repetir
Agora quero o agora, quero ouvir aplausos que nunca soaram antes e dispensar os cochichos de reprovação
Quero adiante até quê
Um pouco depois de fecharem as cortinas e acenderem as luzes
Esteja eu novamente livre...
de volta pra mim.
... Então de repente me olhou com um olhar distante como se ela não estivesse ali. Não via outra forma, a não ser, esperar que ela voltasse.
Silenciando-me pude perceber que pouco importava o que eu dizia, ela realmente não estava ali para ouvir.
Talvez isso ocorreu muito mais vezes do que pude perceber, pois, muito de tudo que lhe dissera, parece ter sido esquecido, ou melhor, nunca fora escutado.
Às vezes, nessa parte que o vento levou, estaria o que não me condenasse a ser o dragão de seus poemas.
A vida é feita de ciclos. Cada um deles com o seu começo, meio e fim. Quando um capítulo acaba, logo vem outro. E outro. E mais outro. Alguns prometem lágrimas, outros, suspiros de felicidade. Mas sempre tem uma nova cena, uma nova fase e novas surpresas.
A ansiedade é representativo do sujeito que é o protagonista dessa cena de medo. De repente, uma certa alucinação surgiu em sua cabeça. A parte em coma representava uma ameaça limitada pelo medo e desejo do outro, e o rosto privatizado estava coberto de suor.
Me beije enquanto a nossa cerveja esquenta. Ame comigo enquanto o café que te levarei à cama, esfria. Me aprume com seu esquadro, enquanto redecora meu coração em pedaços. Porque os seus beijos têm sabor de futuro próximo. A textura macia dos seus lençóis brancos me envolvem ao seu corpo quente e aos seus olhos castanhos feito o fogo, como nuvens no cume de um vulcão.
Arquitete comigo espaços invisíveis, cenários de uma paixão tão visível que todos em volta se inspirem com a nossa conexão.
Dance comigo músicas inaudíveis, mas que as suas notas soem tão alto que vibrem as janelas dos prédios ao redor, sendo abafadas apenas pelas nossas risadas e suspiros de prazer.
Veja comigo o que ninguém mais vê, olhe através dos meus olhos... que eu sentirei através do seu peito o que a sua timidez cala, mas o encaixe dos nossos dedos revela.
Leia nas minhas páginas em branco o que nenhuma outra foi capaz de ler, que eu escreverei na sua pele arrepios. E nos seus dias, lindas histórias nunca antes contadas.
Eu não posso te prometer a imortalidade, seu peso em ouro, ou que todos os dias o céu esteja limpo e a luz das estrelas brilhem sobre o seu sorriso. Mas posso prometer toda criatividade de um coração inundado de sentimentos. E que, comigo, os seus dias nunca mais serão iguais.
Haverão dias nublados e haverão noites chuvosas, mas eu sempre serei o abrigo contra o frio, que você mesma projetou.
Tudo isso de uma vez, agora, nessa fração de hora que separa o Instante do Eterno. Tudo isso enquanto o seu café esfria. E nossos corações se esquentam.
- Demetrius Suirtemed (cineasta)
Eu devia ter previsto. O personagem mais desagradável sempre sai de cena. É um "quem matou". Se viu um, já viu todos.
Não sei se você sabe, mas a gente sabe, nossa vibe combina
E tu querendo ou não, virei uma cena desse filme da sua vida
A Arte sempre reverbera em quem a consome. Pode não ser imediatamente, mas em algum momento ela reverberá!
A qualidade do que somos está no caráter e no coração. A imagem é efêmera e pura falsidade. Tantas pessoas sorriem de modo vazio. Mais vale o lábio colado pela sinceridade do que o beijo do Judas. Aquilo que parece lealdade e dedicação em algumas pessoas é cena.
Que esse momento seja uma linda cena.
Quem sabe mesmo um filme de cinema.
Registrado em cada formoso e simples olhar.
De tanto observar acho que vou me embreagar.
Podem falar que de tão rápido é um exagero.
Todavia, quem pode medir algum sentimento.
Pois esse surge de um determinado momento.
Mesmo sendo incipiente vou sem desespero.
Porque a fotografia da retina fica guardado.
Ficando em uma mente de um insano sonhador.
Detalhando cada olhar, cada sorriso até o odor.
Nas minhas narinas sobem com belo cheiro.
Sensível demais diria Vercillo o cantor.
Posto quem sabe uma bela cena de amor.
Faça uma análise e responda: Quanto de você realmente está sobre o altar e quanto de encenação você tem apresentando no palco da vida?
Vivemos num país de eterna assombração; todo o dia assistimos a uma breve cena de um próximo capítulo.
Falam do boi olhando para a vaca, assim como falam da peça tendo visto apenas a cena. Essa é a mídia sensacionalista, alimentada por preposições de quem entende o outro, mal conhecendo a si próprio.