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Primavera
Uma garota sentada em um velho balanço, de roupas de frio, pois o inverno castiga sua doce pele suave como um pêssego que ainda está a crescer naquele frio que assola o coração dela enquanto flocos de neve caem sobre seus cabelos.
Ela espera algo lindo, talvez espera que venha o clima que tanto ama e a luz que faltava nos dias dela, que se ausentava durante toda aquela terra branca e arvores quase seca.
Seu balanço de cordas, sussurram em seu ouvido com o vento o som do seu maior desejo escondido no seu coração, ela quer que nasçam flores em seus pés, ela quer ver pétalas voando por entre seus cabelos se emaranhando entre seus cachos dourados, ela precisa sentir o calor do sol aquecendo desde suas pálpebras fechadas enquanto estiver deitada sobre aquele gramado que tanto ama sentir o cheiro. Ela espera o frio ir embora, ela quase não agüenta mais, mas ela não o odeia, ela acredita nele, pois sabe que sem ele as flores jamais nasceriam.
Ela ama toda essa ordem, toda essa dança de sóis e luas nos céus onde as estrelas são a platéia dessa valsa, onde os dois bailam separados com a mesma musica chamada ‘’O tempo’’, essa dança jamais com um par.
Mas mesmo assim ela ama essa ambigüidade, ela agradece o sacrifício desse casal celeste, que nunca se juntarão pois sabe que essa garota jamais iria ver de novo o que tanto aguarda,o que tanto deseja sua doce e delicada primavera pois, com ela vem os pêssegos, e com eles aquele que ela tanto espera, esse fruto que ela tanto aguardou na verdade era um presente para alguém que viria com o tempo apenas pois, não tinha melhor presente para dar do que todo o tempo que ela esperou naquele balanço, apenas a prova de amor que ela tanto desejara demonstrar.
Mas ela sabe que aquilo um dia vai embora, o seu amor precisará partir, e com ele a primavera, como as flores que também irão, mas ela não chora, ela sorri, pois o que ela mais ama não é tudo que a primavera trás, mas sim tudo que a primavera deixa, as boas lembranças de abraços sob o sol erguido.Ela agradece a ultima lua da estação florida a nascer, e cumprimenta o novo sol do verão, que um dia depois de muito tempo se tornará outono seu irmão, e depois finalmente o mesmo inverno, onde na verdade começa tudo que ela mais ama, esperar e ver a primavera novamente a nascer.
Faça um balanço da sua vida, reveja os erros e acertos,
quantas metas alcançou e quantas deixou de alcançar
Reveja quantos abraços deu e quantos deixou de dar,
quanta pessoas ajudou e quantas deixou de ajudar,
quantos sorrisos deu e quantos deixou de dar,
quantas pessoas amou e quantas deixou de amar.
No final você pode achar que alcançou tudo,
mas na verdade nunca terá alcançado tudo
enquanto não souber amar.
No balanço do fim do dia, some tudo que foi bom, subtraia sonhos mortos, multiplique a esperança, e leve para o outro dia, apenas o que não pesar no coração.
Balanço perfeito autêntico
Equilibre o equilíbrio do balanço perfeito;
Encontre o balanço perfeito autêntico dentro de si;
Esperança, persistência e sabedoria;
Esse momento poucas vezes usado;
Esquecido em algum lugar;
E não utilizado por falta de vontade;
Entre em harmonia, procure na esperança;
Especial momento que se aparece raramente;
Então só a persistência encontra o momento;
Em geral a sabedoria mostra o raro momento;
E é em momentos onde não se acredita;
Englobe esperança, persistência e sabedoria;
Enche o coração de positivo;
Endureça o coração e jamais voltar;
Espere o momento, não importa o tempo;
E preciso acreditar;
Em falta de harmonia, esperança e sabedoria;
Endireita encontre e busque;
Equacione, se eleve;
Estilo perdido jamais esquecido;
Encontre o real sentido;
Era justo;
E no momento certo;
Encontre o real momento, não estreita a harmonia;
Elabora a persistência;
Estoque a esperança;
Este é o balanço perfeito autêntico;
Enfim pratique.
Balanço sem criança
Rede sem preguiça
Bandeirolas de roupas
Ferrugem na decomposição
Tapete verde em desuso
Camada de girassóis ao chão
São ipês amarelos da remissão
Um click que pára o tempo
Pára o espaço
Esboça a forma
A pintura que não borra
A doce magia da criação
Moldura nítida da memória
Em traços finos da emoção
Às vezes, as tempestades que nos assustam são apenas o sopro de Deus nos balançando, nos despertando e nos lembrando: 'Não temas, Eu estou contigo.'
