Tag bajulação
" A bajulação, enquanto manifestação insidiosa de subserviência, revela-se como uma distorção moral que adultera a verdade em favor do interesse pessoal. Neste cenário, a lisura e a franqueza são sacrificadas em troca de uma falsa aparência de estima, envenenando o campo das interações sociais. Corrompe, assim, tanto aquele que a oferece, despojando-se da sua dignidade, quanto aquele que a recebe, sendo ludibriado em seu juízo. Ao obscurecer o discernimento e a integridade, a bajulação mina os alicerces das relações humanas, erigindo barreiras à confiança genuína e ao respeito mútuo, valores imprescindíveis para a convivência virtuosa. "
Lisboa, 30 de Setembro de 2024
Ela é muito verdadeira com tudo que diz e tudo que vive. Se é amiga, creia, você realmente tem uma amiga para todos os momentos. Ela não gosta de falsidades, muito menos de bajulação! Ela gosta de pessoas que a admiram com o puro coração.
Alguns pássaros jamais voaram pelos céus da bajulação, se ego depender deles para se alimentar, vai morrer de inanição.
Não sendo grato pelas pequenas ajudas, gestos e nos detalhes, certamente se é apenas um bajulador e oportunista.
Desconfie de elogios eloquentes e bajulações, pois a falsidade é covarde e a inveja oportunista, podendo ser mais perigosa que o bote da cascavel mais venenosa.
E agora Narciso?
O jogo acabou
O fogo apagou
A lenha acabou
O gás acabou
O rio secou
O estrelismo ofuscou
O leite derramou
A máscara caiu
A maquiagem saiu
A farsa acabou
O circo acabou
Não tem mais público
O sonho do palhaço acabou
A bajulação terminou
As luzes apagaram
A boçalidade acabou
E agora você?
Está sem mulher
Está sem carinho
A farra terminou
Quer andar de helicóptero
Mas não tem piloto
Quer luzes dos holofotes
Mas as luzes queimaram
Quer mordomia que apraz
Mas tudo acabou
Quer vender seus sonhos
Os sonhadores acordaram
Não existe mais plateia
A base facial saiu
O narcisista se afogou
Sua imagem desabou
E agora Narciso?
“Se você estiver alcançado objetivos que lhe tornem uma pessoa de sucesso, cuidado, será bajulado, precisará saber lidar com esta nova situação na vida e ser humilde lhe dará sabedoria e equilíbrio; valorize os momentos de simplicidade pois estes serão realmente para você”
#bysissym
Para conseguir temporariamente um grupo de bajuladores, basta prometer como político em eleição o que não poderá cumprir.
Chega de apenas tentar agradar a Deus. Não é bajulação que Ele deseja; Ele quer que sejamos, genuinamente, agradáveis.
O bajulador mente, porque tem medo de perder e o que fala a verdade perde porque não tem coragem de bajular."
É uma tristeza funda, uma angústia que quase não se explica, ver quem se mede pelo que tem. Carregam, sem saber, o peso de títulos e bens que brilham por instantes, como o ouro que o tempo consome. Ignoram que a verdadeira luz não vem da ostentação, mas do silêncio profundo que habita na alma.
Lá no alto, os que se julgam poderosos deliciam-se na adulação dos que rastejam. É nesse louvor vazio que buscam o sentido da sua grandeza, um valor inchado por pobres de espírito que aspiram a ser como eles. Esses poderosos só existem pela bajulação; se os deixassem a falar sozinhos, não seriam mais que pavões, gritando por atenção, adornados por um brilho que nunca será verdadeiro.
E os que rastejam, sem coluna, vendem-se na busca de um lugar ao sol, dispostos a tudo para se elevarem e serem iguais aos que veneram. Perdem-se na sombra de uma ambição vazia, almejando um brilho que não lhes pertence, esquecendo-se de que a verdadeira grandeza não se mede em posses.
No fim, o que resta? A certeza de que o valor autêntico não se encontra em aplausos ou no eco oco de títulos. O tesouro real reside na essência, no caráter que se mantém erguido quando o silêncio envolve e a vaidade se dissolve. A dignidade não se curva ao ouro ou à adulação, mas ergue-se na simplicidade do ser.
E, se pararmos para refletir, perceberemos que a verdadeira sabedoria não se encontra na acumulação de riquezas ou reconhecimentos, mas na liberdade de ser fiel a si mesmo. Quando se vive com autenticidade, abrimos espaço para a verdadeira beleza da vida, que se revela nos gestos simples, nas conexões sinceras. A vida é uma arte, e a sabedoria está em saber viver cada instante com plena consciência de que somos mais do que o que possuímos; somos a soma dos nossos valores, das nossas escolhas e da luz que irradiamos no mundo.
Triste é quem se mede pelo que tem,
como se o ser se escondesse atrás de títulos e bens.
Essas coisas são sombras, não são luz,
brilham por instantes, como a espuma do mar
que logo se dissolve, deixando a areia nua.
Lá em cima, os que se acham importantes,
cobrem-se de aplausos, como quem se agasalha
num manto de palavras vãs,
sem perceber que a grandeza
não está no brilho, mas na essência.
E os que rastejam, sem coluna vertebral,
fazem de tudo por um lugar ao sol,
venderiam a alma por um pouco de reconhecimento,
esquecendo-se de que a verdadeira luz
vem do interior, não do que se ostenta.
No final, o que importa?
Não é o que se tem, mas o que se é.
A vida é simples, feita de pequenos gestos,
de momentos de paz, onde a vaidade se dissolve,
e a dignidade se ergue, firme,
sem precisar de aplausos ou bajulações.
A grandeza é um estado de espírito,
uma forma de estar no mundo,
um caminho sem adornos,
onde o verdadeiro valor
é apenas ser, simplesmente ser,
no silêncio que nos rodeia.
Sabe aquela mania de ficar bajulando, correndo atrás e fazendo declaração de amor pra pessoas que não gostam de mim? Nunca tive!
Grand Circo da Vida...
No grande circo dos espetáculos diários, existe uma trupe de artistas renomados que se destacam em um show de talentos bem específico: o malabarismo de egos. Nesse picadeiro vibrante, onde o riso é constante e a sinceridade é um número raro, os integrantes não medem esforços para conquistar o aplauso máximo do iludido Grande Maestro.
Os palhaços, com suas máscaras de simpatia, são mestres na arte de equilibrar elogios exagerados e informações picantes. Afinal, nesse espetáculo, quem não participa do teatro das fofocas fica para trás. A ascensão ao estrelato é garantida para aqueles que dominam a habilidade de puxar o tapete enquanto distribuem sorrisos.
O Grande Maestro, sempre atento aos cochichos do camarim, adora uma boa história. Suas reuniões são momentos de pura magia, onde ele, com uma piscadela sutil, reconhece os melhores contadores de causos. É um show à parte, onde todos fingem não perceber que os truques já foram revelados.
E assim, nesse circo brilhante, o espetáculo continua. Os sem talento para o picadeiro autêntico, encontram seu lugar entre acrobacias de falsidade e piruetas de conveniência, garantindo que a lona do circo nunca caia.
O lema é "sorria e acene". Porque, no final das contas, quem precisa de autenticidade quando se tem uma promessa baseada na bajulação? Então, vista seu melhor sorriso falso e prepare-se para o show, porque neste palco, a falsidade é a estrela principal!
Bravo, bravíssimo!
Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se...
Há na humanidade uma espécie peculiar de fragilidade disfarçada de força, indivíduos que, em sua incapacidade de criar, buscam parasitar o que outros constroem. Como aves de rapina desprovidas de garras ou presas, não enfrentam, não lutam, não se lançam ao risco de conquistar por mérito próprio. Em vez disso, rondam incansavelmente aqueles que brilham, aguardando o momento oportuno para se alimentar das migalhas de sua queda. São almas que não possuem voo próprio, mas que se movem em círculos, orbitando o talento alheio, como satélites de uma luz que não lhes pertence.
Essas pessoas habitam uma existência marcada por um vazio silencioso, um abismo interno que as impede de enxergar sua própria essência. A inveja as consome, mas não a inveja do ódio estridente; é uma inveja sutil, quase patética, que se expressa na bajulação, na falsidade, no sorriso forçado que tenta disfarçar a vergonha de sua própria insuficiência. Vivem da energia dos outros, como parasitas emocionais, e suas vidas se tornam uma farsa contínua, uma peça teatral onde o ego é o protagonista e a autenticidade, o grande ausente.
No fundo, são dignas de compaixão, mas não de piedade. A compaixão verdadeira exige distância, exige a força de compreender que o vazio que carregam é um reflexo de suas escolhas e de sua recusa em enfrentar a si mesmas. Como bem dizem as escrituras, devemos amar até mesmo aqueles que nos desejam o mal, pois o amor é o único antídoto contra as trevas que habitam o coração humano. Contudo, amar não significa compactuar. É necessário manter-se firme, ser luz sem permitir que essa luz seja sugada por quem não sabe, ou não quer, resplandecer por conta própria.
Essas pessoas são movidas por um ego frágil e inflado, uma máscara que esconde a profunda insatisfação consigo mesmas. Elas gritam para serem ouvidas, não porque têm algo a dizer, mas porque têm medo do silêncio que revelaria sua insignificância. São frágeis, não no sentido de merecerem cuidado, mas no sentido de que sua fragilidade as torna perigosas. Não sabem construir, mas sabem destruir; não sabem criar, mas sabem roubar; não sabem brilhar, mas sabem apagar.
E, ainda assim, o que fazer além de seguir no caminho do bem? Não é nossa tarefa julgá-las, tampouco é nossa obrigação salvá-las. Devemos manter o foco em nossa própria jornada, protegendo nossa luz, fortalecendo nossas raízes, e permitindo que a verdade, como um rio, flua de forma natural. Pois a verdade é implacável: aqueles que vivem da farsa cedo ou tarde serão engolidos por ela. E quando isso acontecer, não haverá nada, nem ninguém, para sustentar o castelo de cartas que construíram. Restará apenas o vazio que sempre esteve lá, esperando para consumi-los.
No fim, a queda dessas pessoas é inevitável, não porque alguém a deseje, mas porque é a consequência natural de uma vida construída sobre ilusão e sombra. Que elas encontrem, nesse momento, a coragem que lhes faltou para olhar para dentro. Que o vazio, ao invés de as destruir, as ensine. E que, enquanto isso, nós sigamos sendo luz, não para elas, mas para o mundo. Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se.