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Quando alguns nos olham como diferentes, não imaginam qual é a real diferença que temos. Nossa ousadia, comprometimento e vontade de mudar o mundo, se destaca dos que querem ser apenas iguais.
Nascer, crescer, orar, multiplicar, orar, envelhecer, orar, morrer.
Oh! Felicidade pronta!
Por que não me cabe?
Se assim será.
Que assim seja.
"Os poderosos pregam a moral da ordem e da obediência, que atende bem aos interesses de uma hierarquia, levando os dominados a sentirem a culpa do desacato. Os dominados pregam a moral da esmola, da chantagem emocional e da tentativa de fazer o poderosos sentirem culpa pelo poder. Seus medos se tornam os gritos revolucionários, as teorias de conspiração, os castigos eternos e seus vícios. Seu heroísmo e valentia não passam de tentativas de assalto; a exaltação do crime, da rebeldia e da fraqueza como virtude. Uma forma de dizer ao dominador: 'posso me sacrificar por algo, pois nada tenho'".
Peço encarecidamente que me violentem
Sem culpa ou remorso
Com ódio
Repulsa
E o senso inquestionável de poder
Quebrem meus dentes
Queimem minha pele e meus cabelos
Impeçam meus acessos
Sem drama
Com fazem com as mulheres e os cães
Ascendo por sobre a pele grossa
Tenho a dor arraigada ao sangue
Então atirem
E tirem o pouco que sobra
E não deixem de fazê-lo
Não permitam que não doa
Para que eu não ouse esquecer
Nem por um segundo miserável
Que não sou igual a vocês.
O rock deve falar de paraíso no inferno e de inferno no paraíso. É, essencialmente, uma antítese do sistema vigente.
O sistema anárquico era para ser o ideal, todos em busca de um bem comum, sem governanças ou autoridades, sem alienação politica, sem essa guerra politica entre esquerda ou direita todos vivendo para um propósito, a evolução humana. A evolução da sociedade deveria se passar em cima desse processo, mas pensar assim seria ingenuidade, enquanto tiver um que não coloque a igualdade a cima de outras coisas, enquanto tiver rico ou pobre, enquanto tiver avareza, enquanto tiver Inveja, enquanto tiver o bem e o mal haverá desordem. A evolução como sociedade se passou sempre com um governante e seus seguidores sempre foi assim, e sempre será.
Leis e sanções são necessárias principalmente nesse ponto em que chegamos como sociedade, tem que haver governança a utopia do anarquismo do libertarismo na sociedade hoje é ilusório.
O Estado geralmente se apresenta assim como qualquer monopólio econômico no capitalismo. Todos os impostos, salários, multas, gastos e prejuízos financeiros não saem do bolso de quem está na gerência dele mas sim dos seus consumidores compulsórios.
Por seu caráter parasitário, a elite necessita da classe mais baixa. Deve mantê-la sob controle, deve criar inimigos para culpar por seus erros, deve criar ameaças para expandir seu poder. Deve tratar o ser humano como mero objeto, apenas como meio para satisfazer seus desejos.
A existência e a perpetuação do Estado constituem contradições insuperáveis. Um Estado, que age por meio da centralização e violência, tende a destruir as bases de descentralização e cooperação que o tornam possível. Crises cíclicas são esperadas nesse tipo de dinâmica contraditória, devendo o Estado, então, ajustar suas forças de ação para tentar controlar as consequências do uso de seu poder.
A realidade na qual vivemos foi construída pelos detentores do poder, a fim de perpetuá-lo. A ilusão é profunda e multifacetada, tanto para membros da população geral quanto para os próprios indivíduos pertencentes ao Estado. O sistema de poder foi aprimorado ao longo dos milênios, tendo tomado para si diferentes aspectos da vida cotidiana e monopolizado tarefas e serviços que antes eram vistos como papel da família e da comunidade. Assim, lentamente infiltrando-se nos diferentes meandros da vida social e da realidade econômica existente, a classe dominante não apenas adquiriu nível de poder diferente em patamar que o restante da população; fez germinar um sistema estável de manutenção do poder adquirido, com capacidade de se retroalimentar e fortalecer continuamente a ilusão que o torna possível.
Há apenas nove refeições entre a humanidade e a anarquia.
Ser diplomático permite deixar, para o futuro, um espaço para manobras.
(Essa é a interpretação:
na horizontal para Maquiavel; e
na vertical para Hermes)
"A vida é uma peça musical, que não se deve transformar em anarquia, prolongar a semi-fusa e distorcer a melodia"
O controle social é mantido pela criminalização de atos e pensamentos não conformistas, Foucault em Vigiar e Punir já abordava tudo isso que me faz ser um eterno inconformado.
"Caserio, que nunca quis ser santo, abalou o império na França. Como profissão, fazia pão. No anarquismo, foi irmão, não dedo duro nem espião."
Reconheci primeiramente que nunca havíamos compreendido o sentido destas palavras tão vulgares e tão sagradas: Justiça, Igualdade, liberdade; que sobre cada uma dessas coisas as nossas ideias eram profundamente obscuras; e que, enfim, essa Ignorância é a única causa da pobreza que nos devora e de todas as calamidades que se abateram sobre a espécie humana.