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Infelizmente, para o inconsciente, a realidade não é tão simples: não é tão fácil separar o que se repete do que não se repete.
Eis o árduo caminho da análise!
Vez por outra é bom nos auto-analisarmos para apurarmos com honestidade o quanto de nós é apenas mais daquilo que insistentemente e paulatinamente criticamos no outro.
Analiso pessoas sim, não para julgá-las, mas para entendê-las, saber lidar com elas ou ajudá-las quando for possível.
Muitas vezes nós ficamos tão envolvidos analisando e dissecando todos os resultados possíveis que perdemos as oportunidades da vida.
O que aproxima é apenas uma névoa, uma sombra.
Antes de decidir, procure ter uma visão melhor.
Toque, veja se é real,
experimente antes de se apossar,
estude-o minunciosamente em cada detalhe,
não se preocupe com o tempo investido nessa análise. Não o classifique como tempo perdido.
Tempo perdemos quando mergulhamos de cabeça em algo ruim, irreal, sem futuro e que ainda nos fará mal.
(Van feller 01-2021)
Conhecer o nosso ser, através da análise diária das nossas ações e pensamentos, nos traz a clareza dos pontos fortes a serem utilizados, e das melhorias que precisamos realizar em busca do nosso aprendizado e evolução.
Não entendo como posso ser tão difícil de entender a mim mesmo, talvez buscar uma forma de conhecer é o que esteja faltando para que eu possa me libertar.
Merece uma análise crítica
O que é feito com má vontade não produz aprendizagem e muito menos realização e ando pensando sobre isso e muito mais. Nada pode justificar ações contra nenhum ser humano, está crescendo as demonstrações de racismo e intolerância e isso é inaceitável.
Ser autêntica quando a gente se apresenta como realmente é, sem disfarces ou máscaras não quer dizer ser arrogante, prepotente, se achar melhor do que os outros , isso tá longe de ser autenticidade.
Tendemos a ser muito compreensivos em relação a nossos próprios defeitos e falhas, e pouco compreensivos com as imperfeições dos outros, a gente quer ser perdoada, mas não quer perdoar.
A gente precisa ser amor na forma de se comportar, de rezar, de cumprimentar as pessoas, a maneira de agir, tudo com civilidade, devemos buscar a transcendência. Não julgar e sim ensinar.
Eu sempre me achei uma felizarda, apesar de errar muito, sou consciente dos passos que devo dar para frente e para trás, sei que o que é dado com consciência deve ser retribuído com consciência também.
Houve uma modificação em mim, em termos de relacionamento com as pessoas, de pensar mais em função do próximo, de entender que todas as verdades são meias-verdades.
Eu me abri sem medo à universalidade, cada um tem liberdade para concordar ou não com a opinião dos outros, mas precisa, também, fundamentar seu ponto de vista, sua discordância com amor e respeito.
Somos todos frutos de uma mesma família, temos sentimentos, qualidades, defeitos, somos imperfeitos que buscamos nos desenvolver, sem estimular o conformismo, a passividade, a imitação e a repetição do que os outros fazem.
Meu eu deve ser estimulado e não reprimido, somos diferentes mas não piores, muitas vezes pensamos de maneira não convencional e infringimos as regras que nos levam a felicidade.
A gente não se deixa levar pelos costumes do mundo, não podemos normalizar o erro, ele é apenas um dos caminhos para se chegar ao acerto. A escola não está afastada da vida, somos aprendizes o tempo todo.
Tendemos a esquecer o que aprendemos e não usamos, nossa memória reorganiza o que aprendemos e eu não quero prejulgar, mas não é sábio aprender para deixar na gaveta.
Precisamos saber o que fazer e o que não fazer quando comportamentos inapropriados ocorrem. E mais ainda precisamos saber dar as consequências corretas para comportamentos apropriados, e isso é fundamental.
Canalizar transcende a análise; é permitir-se fluir com a corrente, abrindo caminhos para o inexplorado.
"É um mergulho único sem bússola física, para um norte longe, sem certezas e com resultados antes nunca esperados."
Reflita, responda e avance melhorando o seu universo interior agora mesmo, afinal, muitas destas respostas poderão evitar sérios danos na nova história da humanidade:
Ter poder nos torna pessoas melhores? O poder dói?
Se cresce com o poder? É bom o poder? A quem se destina o poder?
Qual é o poder que você deseja hoje? Porque este poder é tão importante para você?
Devemos ter muito cuidado com o que desejamos, para não sermos devorados pelos nossos próprios desejos.
Saber enfrentar os fracassos, as perdas, os danos ou os prejuízos é uma das mais nobres gentilezas que o ser humano pode prestar a si mesmo.
Mas nem todos pensam ou agem desta maneira, até porque, para muitos é inadmissível aceitar esta realidade, principalmente quando testemunha a vitória ou o sucesso dos outros.
É neste momento que se inicia a relação comparativa, utilizando expressões do tipo: Todo mundo consegue menos eu! Olha aí, para ele deu certo, só pra mim que nada saí do lugar!
É hora de se aplicar o pensamento onde se afirma que a grama do vizinho é mais verde que a deles - um visível complexo de inferioridade.
Assim notamos que são poucas as pessoas que conseguem responder de forma madura a perda do emprego, a reprovação numa prova, o término de um relacionamento, a morte de um ente querido, etc.
Quando se trata das emoções, podemos afirmar que é um universo a parte que necessita de minuciosa compreensão e aceitação.
Por conta desta realidade, observamos que: Quem não sabe perder, perdeu.
É necessário revisar os nossos feitos, ou realizações no curso das nossas vidas - em outras palavras, onde errou para viver tais consequências?
Quais foram as motivações para tomar esta ou aquela decisão que rendeu tal efeito?
