Tag aberta
O medo se disfarça de prudência, a mentira se veste de verdade e a ignorância se fantasia de certeza.
A verdade incomoda porque arranca o conforto das ilusões, e poucos estão dispostos a viver sem almofadas para suas certezas.
Sou defensor do Movimento da Neurociência Aberta, algo invisível que só acontecerá na cabeça de alguns.
A arte e a cultura devem sair dos templos de pedras dos saberes eruditos. A arte e cultura brasileira deve ir para as ruas pela educação e cidadania, em uma linguagem mais popular e acessível pois pertence a toda nação comum brasileira que felizmente não é só composta de vários pernósticos falsos eruditos. A arte é do povo e a cultura nossa melhor tradição tudo que aprisiona elas, estará sempre na contra-mão da verdadeira liberdade, igualdade e democracia..
Carta Aberta
Àqueles que buscam profundidade nas palavras e sensibilidade na vida,
Este é um convite para olhar além da superfície, para perceber o que a vida e a morte têm a nos ensinar. Em meio à jornada de autodescoberta e expressão, encontrei um caminho onde as palavras não são apenas formadas, mas sentidas. Onde cada frase é uma dança entre o corpo e a alma, e cada pensamento se entrelaça com a essência do ser.
A fotografia, essa arte tão delicada, é a minha forma de traduzir o mundo. A sensibilidade da lente me permite revelar a alma do que é visto, tornando as pequenas coisas em preciosidades. Não se trata apenas de capturar uma imagem, mas de traduzir sentimentos, histórias e conexões invisíveis. Como fotógrafa, busco olhar através de novos olhos, e convido outros a verem a vida de uma maneira mais pura, mais intensa.
Em meus textos, procuro desvelar o oculto. A morte, por exemplo, é mais que o fim de uma jornada. Ela é a cortina que se abre para a eternidade, revelando aquilo que sempre esteve além de nossa compreensão. A vida, com suas complicações e acúmulos, nos leva a crer em muitas coisas. Mas, quando a morte chega, ela nos liberta de tudo o que não serve. E é nesse momento que podemos entender o verdadeiro peso do viver, da transição que nos leva do visível para o invisível, da carne para o espírito.
Tudo o que escrevo e fotografo reflete meu desejo de conectar. Conectar com o íntimo de cada ser, com os sentimentos mais profundos que muitas vezes preferimos esconder. Busco um encontro genuíno, onde as palavras e imagens não sejam apenas expressões de um ego, mas uma forma de tocar a alma. Afinal, o verdadeiro encontro vai além do superficial; é uma dança silenciosa entre quem somos e o que podemos compartilhar.
Meu propósito é claro: transmitir a essência daquilo que vejo, daquilo que sinto. Acredito que, ao fazer isso, posso ajudar outros a se encontrarem também, a verem a beleza do que está diante de nós. A fotografia e a palavra, quando bem utilizadas, podem transformar o simples em algo essencial, algo que toca profundamente.
E assim, sigo criando, escrevendo, fotografando e buscando a verdade nas entrelinhas da vida, da morte e do que reside em nós, em cada momento. Que possamos todos encontrar a nossa própria maneira de nos expressar, de nos conectar com o mundo e com os outros, de entender e de sentir. Pois, ao final, é isso que nos torna verdadeiramente vivos.
Com todo o meu ser,
Jorgeane Borges
Carta Aberta de Quem Decidiu Partir (E Ainda Está Aqui)
A quem importa,
Eu ainda estou aqui, mas não sei por quanto tempo. Já tomei minha decisão, embora o corpo continue presente. Sigo respirando, caminhando entre vocês, respondendo quando necessário, sorrindo quando esperado. Mas, por dentro, algo já se despediu faz tempo.
Não quero que sintam pena, não quero ouvir que vai passar, porque eu mesma já me disse isso incontáveis vezes. Não passou. Apenas aprendi a carregar o peso sem deixar transparecer tanto. Às vezes, ele fica insuportável.
Sei que muitos me amam, e é por eles que permaneci até agora. Mas amar não significa entender. E a solidão de não ser compreendido é um abismo que engole pouco a pouco.
Eu não busco atenção, não quero alarmar ninguém. Só quero que saibam que tentei. Que lutei cada dia como pude. Que se um dia eu não estiver mais, não foi por fraqueza, mas por exaustão.
Até lá, continuo. Não sei até quando. Apenas… continuo.
[JB]
Carta Aberta: Cansei, Lutei Até Meu Limite
A quem ainda se importa,
Eu lutei. Lutei com tudo o que tinha, com tudo o que restava de mim. Dia após dia, me levantei quando queria ficar no chão, sorri quando minha vontade era desmoronar, fui forte até quando a força me abandonou. Mas agora, cansei.
Cansei de fingir que estou bem para não incomodar, de carregar um peso que ninguém vê, de gritar sem que ninguém ouça. Cansei de ouvir que tudo é fase, que vai passar, que basta ter fé. Porque não é assim tão simples. Nunca foi.
Não peço que me entendam. Apenas que saibam que eu tentei. Tentei ser quem esperavam, tentei encontrar um lugar no mundo, tentei carregar minha dor sem transbordar. Mas há batalhas que não se vencem, há cansaços que não se curam com descanso.
Se eu partir, saibam que foi depois de uma longa guerra, não de um único dia ruim. Se eu ficar, saibam que estou além do limite, e só preciso que alguém perceba sem que eu precise explicar.
Cansei, mas ainda estou aqui. Até quando, não sei.
[JB]
É valioso ustentar a "mente aberta" para atingir a sabedoria. Não mantenha as idealizações e noções que você tem do mundo numa canastra. Permita-se provar distintos acessos e escutar convicções contrárias.
Entre os Sinais e o Silêncio...
Eu vi, mesmo quando você tentava esconder.
Os olhares rápidos, mas cheios de coisa não dita.
Os sorrisos que não eram só sorrisos — eram memórias disfarçadas de momento.
As brincadeiras, os "cotocos", os jeitos que só a gente tinha…
E mesmo sem dizer nada, você dizia tudo.
Eu percebi que você sabia de coisas sobre mim antes de eu mesmo saber.
E não foi por acaso.
Foi porque, de algum jeito, você ainda me acompanha — mesmo que seja por outros olhos, outras bocas, outras fofocas.
E é aí que mora a maior confusão:
Você ainda parece ligada, mas age como se não.
Você demonstra sem assumir.
Observa sem aparecer.
Fala de mim sem falar comigo.
E eu… eu aqui, tentando não criar mais expectativas.
Tentando me convencer que sentir ainda não é o mesmo que querer estar.
Que ter lembranças boas não significa que o presente é viável.
Mas vou te ser sincero: eu senti sua presença naquele rolê.
Não só física — mas emocional.
Você tava ali… entre os olhares e os silêncios.
E mesmo querendo parecer distante, você tava perto o bastante pra bagunçar tudo por dentro.
Mas eu cansei de viver nas entrelinhas.
Cansei de decifrar sinais enquanto você se esconde no orgulho.
Porque sentimento bonito não serve de nada quando vira incerteza.
Eu tô aprendendo, com dor e tudo, a seguir minha vida com ou sem suas mensagens ocultas.
Tô aprendendo a me colocar em primeiro lugar, mesmo gostando de você ainda.
E se um dia você quiser ser clara, verdadeira e inteira — talvez eu esteja aqui.
Mas até lá, eu vou cuidar de mim.
Porque ninguém merece viver esperando por quem só assiste sua vida por trás da cortina.
Um olhar
Quando o momento é vivido através de um olhar, as palavras se tornam apenas detalhes.
Em teu olhar me vejo, encontrei a porta aberta para a felicidade.
Enviem seus currículos!
Tenho uma vaga aberta para receber um amor exclusivo, impactante e decisivo.
Atenção para alguns detalhes e exigências no perfil da vaga:
_É necessário dedicação, tempo incondicional e prioridade com o coração ofertado.
_Também precisa ter vontade de ser feliz e fazer feliz, seja uma alma voluntariosa na qualificação em passar alegria, carinho e muito respeito. Seja esforçada nos olhares, saiba chamar a atenção no jeito de conversar e de passar confiança.
_Já o curso de primeiros socorros, como fazer respiração boca a boca, fazer massagem no peito e carregar pra cama, Opa! Pra maca! Deixa para praticar presencialmente e a partir da segunda fase do processo seletivo.
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Quem tem o hábito de deixar as portas do coração abertas corre um sério risco da felicidade entrar.