Superfície
Sentimentos Ignorados: Um Poema de Amor Silencioso
Superfície profunda, um mundo inexplorado,
Sentimentos ignorados, no olhar desvendado.
Palavras desviadas, gestos que machucam,
Fadiga do mundo, lamentos que me afundam.
Dor silenciosa, raízes profundas,
Tristezas entrelaçadas, danças em união.
Sem perceber, em suas mãos me entreguei,
Na ilusão de um amor que jamais alcancei.
Primavera ilusória, jardim em flor,
Amor que se resume em mais do que ardor.
Obstáculos enfrentados, força interior,
Silêncio que fala, distância que dói.
Sorriso alheio, luz que se apaga,
Solidão que me abraça, alma que se afoga.
Realidade sombria, invasão cruel,
Luz que se extingue, sonho que se desfaz.
Sofrimento e valor, felicidade e dor,
Memórias que guardam, um amor que não se dá.
Tolo confesso, ideias que voam,
Lugares a visitar, momentos que sonham.
Desejo oculto, perfil vasculhado,
Importância ansiada, amor ignorado.
Sonhos acordados, realidade ignorada,
Dor profunda, alma dilacerada.
Mas em meio à escuridão, um raio de esperança,
Um amor verdadeiro, uma nova chance.
Alguém que enxergue além da superfície,
Que valorize a alma e a sua essência.
Este poema é um grito do coração,
Um pedido de amor e compreensão.
Que seus sentimentos sejam valorizados,
E que a felicidade verdadeira seja alcançada.
Lembre-se, você é digno de amor,
De alguém que te veja por inteiro.
Não se entregue à solidão,
Busque a felicidade que te pertence por direito.
O mundo está cheio de pessoas maravilhosas,
Que te amarão pelo que você é.
Abra seu coração, acredite no amor,
E a vida te presenteará com um novo amanhecer.
Eu vou indo , observando , transitando entre a superfície e a profundidade de meus desejos , esperando resposta das procuras de minha ansiedade , projetando meu futuro nas imagens claras de meu presente, ensaiando um sorriso que declare toda minha alegria , e evitando um olhar que penetre , invada e revele toda minha solidão.
"A alma transparece o que traz nela, mas a superfície natural humana não permite ver, nem ao menos aos próprios olhos de quem a possui. Mas Deus tudo ver... Entenda: Se a Humanidade fosse assim em sua essência, nos seus pecados como assim o Diabo a acusa; Deus não a criaria e nem daria existência ao homem."
Pra mana Clau
Chove uma chuva delicada
e intermitente lá fora
Umedece toda a superfície exposta
E enche o ar com cheiro gostoso de terra úmida.
Ju Job_2021
As diferenças, os preconceitos,jamais estiveram
na superfície,mas sim,dentro de uma mente
retrógrada e inflexível.
O que você vê na superfície, está enraizado nas profundidades. Quanto mais profundo ele for, maior será a sua dor.
A esperança é como um calabouço. Você está lá em baixo trancafiado a cinco metros da superfície, sabe que é praticamente impossível chegar lá, mas também sabe que é a única saída que lhe resta, é preciso não enlouquecer e esperar...
"Há quem olhe apenas a superfície, que rotula sem se abrir para conhecer de verdade. Mas eu escolho gente sem medo da vida, que entende que conexões humanas nunca são um prejuízo—são sempre um aprendizado."
Branco no Preto
A pele recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Abaixo em continuidade com a derme está a hipoderme, que, embora tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas serve-lhe de suporte e união com os órgãos subjacentes.
Se somos majoritariamente mestiços, aqueles lugares do poder colonizador, podem ser preservados também como recordação dos que ameaçaram e exploraram nossos ancestrais. E quem não é mestiço na epiderme, vive a mestiçagem na experiência cotidiana de alimentação, vocabulário e outras práticas culturais.
Nosso patrimônio histórico vai além de fortalezas, engenhos, salões palacianos, embora devamos preservar, estudar, conhecer esses espaços para melhor entendermos sua importância nas relações sociais. Tal patrimônio, ampliado e contextualizado socialmente, será capaz de nos abranger na complexidade de nossas experiências.
Discutir a Imprensa periódica, que surgiu tão tardiamente em nosso país, é igualmente necessário em termos gerais da História Cultural, diante do caráter ainda mais tardio de uma indústria editorial no país voltada para a produção de livros, donde jornais e revistas ainda se constituírem, naquela época, em núcleos muito importantes de debate intelectual e artístico, além de político, é claro.
“A tranquilidade é a calmaria da superfície; a paz é a profundidade serena que resiste às tempestades.”
Quem vira vidraça, não consegue impedir que vejam a sujeira
na sua superfície.
A menos que mantenha-se
limpo e transparente.
SAUDADE AJOELHADA
Cá, sob este chão de superfície rude
de pouca chuva, seco, natal morada
meu eu, jaz pra sempre em plenitude
a causa da minha narrativa poetada
Fora-se-me nostálgico a cada parada
e, vãos, os sonhos da terna juventude
aqui, pelas calçadas, firme e devotada
lembranças, de um tempo de virtude
Repousa, cá, em paz sob este sertão
emoções, as recordações, do genuíno
sentimento... suspirados do coração!
E, cada sensação sentida, sussurrada
da alma, mescla com o dobre do sino
da Matriz, pondo a saudade ajoelhada...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03 abril, 2021, 13’58” – Araguari, MG
Os líderes medíocres só enxergam à superfície. Enquanto que os líderes excelentes enxergam e lideram na profundidade.
José Guaracir